UNEB EM SENHOR DO BONFIM ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O ENCONTRO ACADÊMICO DE BIODIVERSIDADE VEGETAL

O Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, através do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg/ UNEB), realiza a segunda edição do Encontro Acadêmico de Biodiversidade Vegetal (ENABVeg) entre os dias 10 e 13 de novembro. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 3 de novembro. 

O II ENABVeg, edição comemorativa aos 10 anos do PPGBVeg, tem como objetivo integrar docentes, discentes, egressos, convidados e participantes interessados na Botânica, através da socialização e divulgação do conhecimento científico gerado pelas pesquisas desenvolvidas na região semiárida da Bahia e outros estados nordestinos. 

O Encontro conta com palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos que serão transmitidos pelo canal do ENABVeg no YouTube; além de oficinas e minicursos que acontecerão através do Google Meet. A programação inclui temáticas da área da Botânica ligadas a Taxonomia Vegetal, Palinologia, Interação planta-animal, Citogenética, Micologia, entre outras. 

A coordenadora do PPGBVeg, Marileide Saba, ressalta que a ideia do Encontro é "promover a integração, fortalecer os vínculos e ampliar a visibilidade do programa, expondo a contribuição do PPGBVeg nos seus 10 anos de existência para o conhecimento da biodiversidade vegetal no Semiárido nordestino".
O evento é gratuito e conta com certificação de 20 horas para participação no evento, 4 horas por minicurso e 2 horas por oficina.  

As inscrições podem ser feitas através do link: http://sge.uneb.br/inicio/detalhe/2638. 
Se inscreva no canal do ENABVEG UNEB no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCAQ0xe_VPDzmPKALtFxC1qQ. 

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SANFONA 8 BAIXOS DE LUTO: MORRE SANFONEIRO GERALDO CORREIA EM CAMPINA GRANDE, PARAÍBA

Na manhã deste domingo (13) morreu em Campina Grande, um dos dos mais talentosos sanfoneiros de 8 Baixos de todos os tempos, o músico Geraldo Bispo Antero, conhecido como Geraldo Correia, 90 anos. Ele e Zé Calixto foram dois virtuosos no instrumento e contemporâneo do paraibano Jackson do Pandeiro.

Geraldo começou a tocar  sanfona de oito baixos aos 12 anos de idade pegando o instrumento do irmão Severino. Ganhou o nome artístico em 1954, quando ao se apresentar na Rádio Clube de Pernambuco, esqueceu a correia do instrumento em casa e passou a ser chamado em forma de brincadeira de Geraldo da Correia.

Começou a tocar na feira de sua cidade natal ainda criança, e logo enturmou-se com os músicos locais como  trompetistta Porfírio Costa que integrou a Orquestra Tabajara, e com quem aprendeu a tocar choro. Em Campina Grande foi companheiro de boemia de artistas como Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda e Rosil Cavalcanti, entre outros. Chegou a acompanhar a cantora Marinês, em começo de carreira, em apresentações na Rádio Cariri.

Em 1954, passou a tocar acordeom na Rádio Clube de Pernambuco. Depois de passar algum tempo entre Recife e Campina Grande, recebeu uma carta do compositor Antonio Barros e foi para o Rio de Janeiro. Em 1964, contando com a ajuda entre outros, de Genival Lacerda, gravou pelo selo Polydor, da gravadora Philips, seu primeiro LP, intitulado “Um baixinho e seus oito baixos”, com produção de João Melo e um repertório instrumental com composições de sua autoria, como “Forrobodó”, “Castigando o fole”, “Saudades do meu baião”, “Lembrança do meu sertão” e “Adeus Campina Grande”. 

No Rio de Janeiro conviveu com grandes nomes da música instrumental: fez serenatas com Abel Ferreira, tocou na casa do trombonista Raul de Barros e conheceu o maestro Moacyr Santos.

Em 1965, também pela Polydor lançou o LP “A volta do baixinho”, que contou com as participações dos instrumentistas Meira e Dino Sete Cordas, que apresentou choros, arrasta-pés e rojões, além de duas valsas “Saudade de Nena” e “Zé Pretinho no forró”, parcerias com o paraibano Manoel Serafim. Em 1973, lançou pelo selo Tropicana/CBS o LP “Forró em Cajazeira”

Em 2014, o mestre dos 8 Baixos, Geraldo Correia foi homenageado no Encontro de Sanfoneiros do Recife no Teatro de Santa Isabel. 

Em 2018, Geraldo Correia foi homenageado no 2º Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos, em Campina Grande. Entre as homenagens esteve Zé Calixto e toda a família dos Calixto, além dos sanfoneiros Manoel Tambor e Cabral.

O Encontro almejou, ainda, difundir e aliar a música da sanfona e do fole de oito baixos aos eventos culturais em toda região da Paraíba, destacando-as como das mais importantes atividades culturais do Brasil.


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JACKSON DO PANDEIRO, 101 ANOS E O QUE CANTARIA HOJE O MESTRE DO RITMO

A história vitoriosa de Jackson do Pandeiro é a confirmação da força da arte, em meio às intempéries enfrentadas pelo povo brasileiro. Nascido numa família pobre, em 1919, em Alagoa Grande (PB), o menino José Gomes Filho, descendente de indígenas e negros, aprendeu a cantar com sua mãe, que sustentava os três filhos lavando roupa para fora e entoando coco. Ao passar fome após a perda do pai, ele e a família migraram a pé para João Pessoa. O próximo destino seria o Recife, onde o já talentoso rapaz despontou. Na capital pernambucana, ao gravar Micróbio do frevo, modificou a forma de interpretar o gênero.

 Em 1949, quando definitivamente ganhou o nome artístico, era apontado como “o maior cantor de sambas do norte do país”. Promoveu uma revolução na forma de cantar a música brasileira, criando uma espécie de escola imaterial, sendo um caso raro de artista nordestino que venceu no Sudeste antes mesmo de chegar lá.

No dia 31 de agosto, serão marcados os 100 anos de nascimento desse artista genial. Para celebrar a data, publicamos, nesta edição da Continente, uma HQ inédita, com roteiro da jornalista Débora Nascimento e desenhos do ilustrador Celso Hartkopf – que também assina um brinde especial aos leitores, um pôster de Jackson cercado por alguns dos incontáveis artistas brasileiros que influenciou.

Um dos sucessos do repertório jacksoniano, Chiclete com banana falava da resistência da música brasileira em meio aos americanismos que aportavam no país, nos anos 1950. Hoje, diante de um cenário hostil à cultura no Brasil, o que cantaria Jackson? Podemos imaginar, mas não veremos o presidente da República, que mal falou da morte de João Gilberto, celebrar o centenário do artista paraibano, falecido em 1982.

Não é difícil chegar a essa conclusão: nas eleições de 2018, Bolsonaro não tinha sequer um programa de governo para a cultura e, desde a posse, assistimos ao início de seu desmonte: da extinção do MinC ao destino incerto da Ancine, Desmonte a dimensão da palavra desmonte, cujo significado passa por derrubada, desmantelo, desnorteamento. No ano (2019) em que o cinema ganha prêmios em Cannes, como pode uma paralisia ser imposta ao setor? “É o país da contradição”, como cantou Lenine, em Jack Soul Brasileiro. (Revista Continente)

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MACIEL MELO ANTENADO COM O FORRÓ

Apontado como um dos mais expressivos herdeiros do legado poético-musical de Gonzagão, Maciel Melo, cuja carreira artística começou em 1982, sempre acreditou na vocação universalista e atemporal do forró (que não é apenas um ritmo, mas uma espécie de balaio musical que abriga o baião, o xote, o coco e outros ritmos). Por isso tem vibrado como as cordas do seu violão com a crescente receptividade internacional desse tipo de música, comprovada não apenas no recente e bem-sucedido show de Nova York, mas através de vários fatos ocorridos nos últimos anos.

Antenada com as novidades no campo da música, na esfera regional, nacional e internacional, a obra de Maciel tem, no entanto, como marca principal o “cheiro de bode”, como observou o jornalista e crítico musical José Teles, parodiando uma frase de Gonzagão a respeito das composições de Zé Dantas. Num estilo um pouco mais lírico, o poeta Jessier Quirino compartilha da opinião do jornalista sobre o trabalho de seu parceiro de várias criações: “Sua música, com especial encanto, é um verdadeiro repositório das tradições matutas, sertanejas e nordestinas”.

Essa ligação artístico-umbilical está bem presente em Caboclo sonhador, por muitos considerada um clássico da música nordestina. Composto em 1982, quando Maciel residia em São Paulo, o xote – que nos anos 1990 se tornaria grande sucesso nas vozes de Flávio José e de Fagner – expressa em seus versos uma mistura de plataforma artística e profissão de fé baseada nos valores culturais, sociais e históricos do mundo de origem do autor: “Sou um caboclo sonhador,/ Meu senhor, viu?/ Não queira mudar meu verso./ Se é assim não tem conversa/ E meu regresso para o brejo/ Diminui a minha reza./ Um coração tão sertanejo/ Vejam como anda plangente o meu olhar/ Mergulhado nos becos do meu passado/ Perdido na imensidão desse lugar”.

Nascido em 26 de maio de 1962, na sertaneja Iguaraci, a 363 quilômetros do Recife, Maciel, como ele mesmo diz, cresceu “ouvindo os cantadores de folhetos nas feiras”. A região pernambucana onde fica sua cidade natal, o Vale do Pajeú, é um famoso reduto de poetas populares e repentistas, como Rogaciano Leite, Sebastião Dias, Antônio Marinho e os irmãos Otacílio, Dimas e Lourival Batista (Louro do Pajeú), além de ser vizinha de uma área da Paraíba de onde também vieram à luz célebres improvisadores de versos, a exemplo de Pinto do Monteiro.

Se o ambiente externo era propício ao desenvolvimento de um letrista, a casa do futuro compositor constituía um permanente estímulo à vocação musical. O seu pai, Heleno Louro, conhecido como Mestre Louro, era barbeiro e pedreiro, mas ganhou fama como consertador de foles de oito baixos e, principalmente, como sanfoneiro. Ainda criança, Maciel costumava acompanhá-lo nas festas para as quais era contratado para animar. 

“Às vezes, eu tocava triângulo, mas depois de certas horas o que eu fazia mesmo era dormir perto de onde ele estava tocando”, relembra o artista, que, ainda em Iguaraci, onde morou até os 16 anos, participou de uma banda marcial. Embora exercesse apenas a atividade de costureira, Dona Lourdes, a mãe, também tem sua parcela de influência na musicalidade de Maciel, como ele mesmo reconhece: “Vez por outra me pego assoviando melodias que não sei de onde vieram, mas tenho a impressão de que são antigas cantorias feitas para ninar menino chorão”.

O permanente contato com a música, acordado e dormindo, concorreu para deixar bem desperto o talento de Maciel Melo, um fecundo compositor que passeia com naturalidade pelas várias vertentes do forró e, com um espírito de repentista, consegue transformar em mote quase todos os assuntos e imagens. Como o poeta cearense Patativa do Assaré, talvez ele seja um dos que podem dizer: “Pra todo canto que olho,/ vejo um verso se bulindo”. Somada à quantidade, a qualidade das canções que começou a produzir, sistematicamente, a partir da década de 1980, logo chamaria a atenção de muitos cantores e do público.

O seu primeiro grande sucesso como compositor foi Que nem vem-vem (“Quebrei no dente/ Um taco da literatura/ Tô na história, tô e sei/ Que sou motivo pra falar”). Ainda hoje presença obrigatória em qualquer festa regada a forró que se preze, a música foi gravada em 1991 por Flávio José e, em seguida, por Elba Ramalho. Outros artistas que gravaram composições de Maciel foram: Sivuca, Marinês, Petrúcio Amorim, Amelinha, Renato Teixeira e Xangai.

Velho companheiro de shows e gravações, Xangai foi um dos participantes do primeiro disco de Maciel Melo, Desafio das léguas, de 1987, composto em parceria com o poeta pernambucano Virgílio Siqueira. Outros que participaram foram Vital Farias, Dércio Marques, Dominguinhos e o violonista francês Frederic Victor, inaugurando uma característica comum a quase todas as produções fonográficas de Maciel: a participação de renomados artistas, aos quais devem ser acrescentados os nomes de Naná Vasconcelos e Mestre Salustiano.

Colecionador de prêmios, presente em trilhas sonoras de filmes e telenovelas, Maciel tem, entre os maiores reconhecimentos e homenagens que já recebeu, uma placa afixada na entrada de Iguaraci, com os seguintes dizeres: “Esta é terra de Maciel Melo”. Será que é emocionante para uma pessoa sentir-se no coração de um lugar que, mesmo distante, nunca saiu de seu próprio coração e arte? 

GILSON OLIVEIRA, jornalista.

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UNIVASF E UNEB LANÇAM E-BOOK SOBRE AGROECOLOGIA E TERRITORIALIDADES NA SEGUNDA (14)

Quais os desafios enfrentados para se pensar, neste início da década de 2020, uma agricultura capaz de emancipar os territórios, onde se desenvolvem não só frutos, mas também vidas? Este é um dos questionamentos levantados no e-book “Agroecologia e Territorialidades: Do Estado da Arte aos Desafios do Século XXI”, elaborado em parceria pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb). 

O livro foi produzido por meio do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), em nível de Doutorado Profissional, e é a primeira obra literária vinculada ao curso a ser publicada. O lançamento do e-book, na próxima segunda-feira (14), marcará a abertura das atividades do semestre 2020.3 do PPGADT.

O e-book reúne trabalhos produzidos pelos doutorandos da primeira turma do PPGADT, na disciplina de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, ministrada pelos professores Lucia Marisy, da Univasf, e Jairton Fraga, da Uneb. Os docentes são os responsáveis pela organização do material, junto com o professor do Colegiado de Ciências Sociais da Univasf Alexandre Reis, além de outros professores e alunos do Programa, que é também parceiro da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). 

Os interessados poderão acessá-lo gratuitamente na plataforma Pergamun e na aba de Produções Bibliográficas do site do PPGADT. A obra apresenta 22 artigos, distribuídos em três partes: “História e Visões de Mundo: do cultivo da terra às cidades inteligentes”, “Agricultura e Agroecologia” e “Paisagens Agrícolas, Produção e Territorialidade”.

As reflexões destacadas no livro abordam, entre outras coisas, tópicos sobre o desenvolvimento de tecnologias que valorizem a autonomia dos agricultores familiares, a priorização das variedades crioulas, adaptadas regionalmente, e a realização de um manejo menos predatório, além dos obstáculos e possibilidades para a implementação da agroecologia na região do Vale do São Francisco. Além disso, os conhecimentos aplicados nos artigos do e-book são embasados em princípios que destacam a importância de ouvir as vozes da comunidade na construção de políticas públicas e saberes acadêmicos, bem como de valorizar os conhecimentos dos agricultores na construção de relações socioeconômicas que dirigem o desenvolvimento das pessoas e do território.

Segundo o professor Jairton Fraga, o e-book reúne esforços das instituições envolvidas para evidenciar a importância que a agroecologia, a agricultura orgânica e o desenvolvimento territorial têm para o território do semiárido, destacando a diversidade das realidades sociais e entendendo o papel da universidade na construção de uma sociedade mais justa. Estas reflexões fazem parte dos assuntos destacados pelos docentes da disciplina de Agroecologia e Desenvolvimento Territorial durante as aulas, levando aos alunos e ao livro determinados princípios. 

“O professor Jairton e eu acreditamos que é possível produzir de forma limpa, sustentável e com justiça social. O território deve ser espaço de vida, construção de identidades e de desconstruções pela liberdade de escolhas. Estas são as concepções sobre Desenvolvimento Sustentável que tivemos na disciplina”, conclui a professora Lucia Marisy.


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I SEMINÁRIO POTÊNCIAS DO DIÁLOGO ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

Acontecerá virtualmente nos dias 10, 17 e 24 de outubro de 2020, sábados – o I Seminário Potências do Diálogo. Tal evento surge a partir do encontro entre Laboratório de Estudos e Práticas em Pesquisa-formação (UNIVASF), Comunidade Reinventado a Educação (CORE) e o Núcleo de Cuidado (UFRGS).

Esse encontro, que surgiu na expansão virtual, tem proporcionado trocas e diálogos potentes, de aproximação amorosa e implicada com a Educação, seja no campo originário, seja nos campos de possibilidade que a Educação proporciona.

Para o nosso I seminário, considerando o contexto de pandemia e suas repercussões, propomos o tema: Rotas entre Educação e Cuidado em tempos de Pandemia.

 A programação geral do I Seminário Potências do Diálogo está disponível na página @leppfsertao no aplicativo Instagram e contará com as reflexões mediadas por pesquisadores dos grupos organizadores, assim como de convidados da UNIVASF, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Poderão participar professores das redes públicas e privadas, profissionais da educação, saúde e assistência social, estudantes de licenciaturas e bacharelados e todos os que se afinam ao diálogo do cuidado através das interfaces entre educação e saúde. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 10 de outubro, podendo ser realizada através do link: https://www.sympla.com.br/i-seminario-potencias-do-dialogo__969322


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POTENCIALIDADES DO UMBU É TEMA DE SEMINÁRIO ONLINE


A Embrapa promoverá nesta sexta-feira (11/09), das 10h às 11h30, o Webinar 'Umbu e suas Potencialidades' com o objetivo de difundir conhecimentos e informações sobre o umbuzeiro, uma das espécies frutíferas nativas mais importantes do Semiárido Nordestino. O evento será transmitido pelo canal Youtube da Embrapa, com acesso pelo link: https://bit.ly/3bFZBx2

O Seminário online contará com a participação dos pesquisadores da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) Visêldo de Oliveira e Maria Auxiliadora Coelho, que apresentarão as palestras: 'Recursos genéticos de umbuzeiro' e 'Qualidade, compostos bioativos e prevenção a perdas pós-colheita do umbu', respectivamente. O Webinar também trará a experiência do produtor Dilermano Fonseca sobre a introdução do umbu gigante na região sudoeste da Bahia.

A transmissão compõe a programação do Web Seminário: Produção e Valorização do Umbu e outras Spondias no Nordeste, evento organizado pela Embrapa, em parceria com a EMPAER, Sociedade Brasileira de Fruticultura e Universidade Federal da Paraíba, por meio do Centro de Ciência Agrárias.

A produção do umbu ainda é basicamente extrativista, sendo coletado e beneficiado principalmente por cooperativas de agricultores familiares no Nordeste. Essa realidade pode mudar com a ajuda da pesquisa da Embrapa, que registrou, em 2019, as primeiras cultivares de umbuzeiro do País. Foram quatro novos materiais registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): BRS 48, BRS 52, BRS 55 e BRS 68.

As cultivares possuem características que atendem a demandas da cadeia produtiva, tanto para o consumo como fruta fresca quanto para o processamento nas agroindústrias de doces, geleias, sucos, picolés, sorvetes, compotas e bebidas artesanais. Este é um passo importante para o estabelecimento futuro de um sistema de produção comercial do umbuzeiro.

Serviço Evento: Webinar 'Umbu e suas Potencialidades'. Data: 11/09/2020. Horário: 10h

Canal: Youtube Embrapa - https://bit.ly/3bFZBx2

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