GOVERNO DE PERNAMBUCO DIZ QUE FOI PROCURADO PARA DEBATER INSTALAÇÃO DE UMA USINA NUCLEAR NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

A instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, no Sertão de Pernambuco, tem sido alvo de debates que envolvem o Governo Federal e representantes do Poder Legislativo pernambucano. Nesta quarta-feira (6), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em entrevista à imprensa na abertura da Conferência Brasileira de Mudanças do Clima (CBMC), no Recife, afirmou que foi procurado por representantes do Governo Federal para debater o assunto.

Segundo Câmara, a implantação de uma usina nuclear “é um assunto que exige uma ampla discussão”. “A Constituição do Estado de Pernambuco proíbe a instalação de usinas nucleares. Não basta vir ao Estado apresentar um PowerPoint e dizer que a questão está resolvida. Eles [o Governo Federal] precisam mostrar como será feito, mostrar os impactos e o que pretendem. Precisamos discutir esse assunto com um olhar a longo prazo”, afirmou o governador.

Os debates sobre as matrizes energéticas devem ser um dos focos da discussão da CBMC, que teve início na manhã desta quarta, no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana. Em dezembro, o Governo Federal deve lançar um novo Plano Nacional de Energia até 2050.
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CAMPANHA DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUE PROMOVE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA É TEMA DE ENCONTRO EM JUAZEIRO, BAHIA


A cidade de Juazeiro, Bahia vai receber nesta quinta-feira 7, o Encontro sobre Educação Inclusiva promovido pelo Ministério Público do Estado da Bahia- 11ª Promotoria de Juazeiro.


As palestras acontecerão nesta quinta-feira dia 07 de novembro de 2019 no auditório da UNEB das 8h às 12horas. Você que é educador da rede pública estadual ou da rede privada compareça.

As inscrições serão realizadas  no local do evento. A campanha “Educação Inclusiva – Todas as Escolas São Para Todos os Alunos” do Ministério Público Estadual busca garantir o direito de todos, em especial dos estudantes com deficiências, à educação, ao incentivar o acesso, a participação, a permanência e o aprendizado destes alunos no ambiente escolar. 

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TELEFONE PÚBLICO (ORELHÃO) QUE ERA COBERTO COM RÉPLICA DO CHAPÉU DE LUIZ GONZAGA FOI RETIRADO DO PARQUE ASA BRANCA NESTA QUARTA 6

Foto: Arquivo jornalista Ney Vital - 1999
Telefone público que era coberto com uma réplica do chapéu de Luiz Gonzaga foi retirado do local nesta quarta (6).

Moradores de Exu, no Sertão de Pernambuco, reclamaram nesta quarta-feira (06) da retirada de um orelhão do Parque Aza Branca. O telefone público tinha o formato do tradicional chapéu de couro usado pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e já fazia parte das atrações do parque.

Apesar dos protestos da população, a empresa responsável pelo telefone mandou retirar o equipamento.

 A foto que ilustra a reportagem é de arquivo pessoal do jornalista Ney Vital, data de 1999, nela consta o compositor e cantor Targino Gondim, Flavio Baião, Toinho da Onça (Santa Cruz Capibaribe, Pernambuco) e João Luiz, na época Bloco dos Amigos de Gonzagão. O local sempre foi uma referência dentro do Parque. 


O local do orelhão fica ao lado do Museu Gonzagão e há mais de 20 anos representava um dos símbolos do imaginário presente na vida e obra do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.


O presidente da ONG Parque Asa Branca, Junior Parente, falou que foi surpreendido com a ação da empresa de telefonia Oi, responsável pelo serviço na localidade. Segundo ele, funcionários chegaram no parque para a retirada do telefone público alegando que a cidade precisaria apenas de dois daquele tipo, um em frente à delegacia e outro no hospital. A réplica do chapéu de Gonzaga foi levada junto e, de acordo com os trabalhadores, será deixada em um depósito. 

A escultura que adornava o ‘orelhão’, como são comumente chamado esses aparelhos públicos de telefone, foi instalada na cidade no ano de 1989 e atraia os turistas que passavam pelo local. 

“As pessoas gostam demais de bater foto lá. Atualmente clicar. Eu liguei para a minha mãe, na hora, e pedi que ela falasse com os funcionários pedindo para deixar a cobertura lá porque ela tem muita importância pro Parque Asa Branca, mas eles disseram que tinham recebido ordem de deixar só dois orelhões na cidade”, disse o presidente da ONG. 


A empresa Oi não se pronunciou acerca do ocorrido até o fechamento desta matéria. De acordo com Junior Parente, a ONG Parque Asa Branca vai procurar as medidas cabíveis para que o prejuízo no local possa ser contornado. “A gente vai fazer alguns movimentos nas redes sociais e imprensa e vou tentar ver se cabe algum tipo de ação judicial”. 

Pelas redes sociais a professora e uma das administradoras do Parque Aza Branca protesto: "O Museu do Gonzagão foi hoje, surpreendido pela retirada de um orelhão/ chapéu que fora doado pelo Governo do Estado de Pernambuco, na data da sua inauguração, há 30 anos. Sem atender aos apelos das pessoas presentes, o funcionário da OI disse apenas que estava cumprindo ordem e levou o equipamento. Fazemos um apelo às autoridades , se houver algumas que se interessem pelo caso, que interfiram nessa decisão. O orelhão chapéu é lindo e muito significativo para o museu, mesmo sem funcionar; é considerado parte do acervo de Luiz Gonzaga".


O Ministério Público Federal (MPF) realizou ano passado uma audiência pública para discutir a preservação e promoção do patrimônio cultural deixado por Luiz Gonzaga no Parque Aza Branca, no município de Exu. No parque, fundado pelo próprio músico, está instalado o Museu do Gonzagão, principal ponto turístico da cidade.


O objetivo foi acompanhar a situação do patrimônio cultural do músico, que morreu em 2 de agosto de 1989.


No final da tarde o telefone público (orelhão) foi devolvido ao Parque Asa Branca.
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EXTREMA POBREZA E DESIGUALDADE CRESCEM NO BRASIL, REVELA PESQUISA DO IBGE

A leve recuperação econômica observada nos últimos dois anos no Brasil não se refletiu de forma igual entre os diversos segmentos sociais. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) cresceu 1,1% em 2017 e 2018, após as quedas de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, o rendimento dos 10% mais ricos da população subiu 4,1% em 2018 e o rendimento dos 40% mais pobres caiu 0,8%, na comparação com 2017.

Com isso, o índice que mede a razão entre os 10% que ganham mais e os 40% que ganham menos, que vinha caindo até 2015, quando atingiu 12, voltou a crescer e chegou a 13 em 2018. Ou seja, os 10% da população com os maiores rendimentos ganham, em média, 13 vezes mais do que os 40% da população com os menores rendimentos.

É o que mostra a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, divulgada hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo analisa as condições de vida da população brasileira.

O levantamento começou a ser feito em 1999, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), e, desde 2012, passou a utilizar os dados da Pnad Contínua, ou seja, uma nova metodologia e, portanto, uma nova série histórica. Os dados divulgados hoje são referentes a 2018 e utilizam também outras informações, como a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e o Sistema de Contas Nacionais.

Segundo o IBGE, o aumento da desigualdade é reflexo da falta de ganho real no salário mínimo ocorrida em 2018, além da informalidade e da subutilização no mercado de trabalho, que atingem níveis recordes atualmente, com 41,4% das pessoas ocupadas nessa condição, de acordo com o gerente dos Indicadores Sociais do IBGE, André Simões.

Fonte: Agencia Brasil

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RÁDIO CIDADE: PROGRAMA CONEXÃO CÉU COMPLETA 18 ANOS EVANGELIZANDO

O Programa Conexão Céu é produzido  pela 2º Igreja Evangélica Congregacional de Juazeiro, Bahia. Iniciado em 2001 na Rádio Juazeiro Am completa este mês  a sua maioridade: 18 anos ininterruptos.

O programa atualmente é exibido na Rádio Cidade AM 870 e tem o compromisso de transmitir as Boas Novas do Evangelho abordando temas contemporâneos de uma forma que a essência seja mantida, mas que alcance a todos os ouvintes. Durante o programa é usado os recursos permitidos pela tecnologia e o ouvinte também assiste lives que são transmitidas.

O professor Gilson Barbosa, um dos produtores do Programa Conexão Céu e técnico de áudio da Rádio Cidade, avalia que o rádio e as novas tecnologias tem um dever de "levar um projeto de evangelização para os ouvintes e provocar a cultura da paz entre os ouvintes e irmãos".

No próximo dia 30, a partir das 15hs o programa terá a palavra, músicas e sorteio para festejar os 18 anos do programa e será transmitido através de live (programaconexaoceu). A equipe do Conexão Céu é composta por Gilberto Inácio, Gilson Barboza, Sandra Souza, Lorenna Rosa, Vinícius, Ariadne, Teobaldo e supervisão do Pastor Washington Daniel.

"Nossa gratidão primeira a Deus pela existência do programa de rádio e a cada membro que passou pela equipe e os que hoje mantem o objetivo desde 2001. Agradecemos a liderança da 2 Igreja Evangélica Congregacional de Juazeiro Bahia pela confiança. Nosso agradecimento ao público  e a todos que divulgam este projeto de evangelização", finalizou Gilson. 
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JOVEM MÚSICO DE JUAZEIRO(BA) TIAGO VALENTIM, ESTREIA COM EP E LANÇA MÚSICAS AUTORAIS NAS PLATAFORMAS DIGITAIS

Um garoto tímido, reservado e de poucas palavras. Tiago Valentim, 19 anos, em vez e de passar horas  nas páginas das redes sociais, prefere otimizar seu tempo com música. 

Procura apagar a solidão das horas com criatividade, dedilhando as cordas de seu violão, buscando ideias de harmonias para fazer nascer suas canções autorais.  O sonho de conquistar seu espaço como cantor e compositor começa a ganhar força na trajetória desse jovem que sozinho passou a tocar violão aos 14 anos.

Quando se viu dominando o instrumento, de cara compôs a sua primeira canção pop rock, intitulada  'Sonhos', cuja a letra faz um desabafo sobre as dificuldades em realizar alguns de seus anseios. Desde então, ele não parou mais de compor e já soma mais de 20 canções autorais. A carreira de músico oficialmente entra em cena agora com o lançamento ainda este ano de seu primeiro EP, intitulado Noites em Claro.  De sua safra de compositor tirou da gaveta  'Deixa', um pop rock moderno que escreveu aos 16 anos, além de 'Estrela', com levada pop e sertaneja, 'Insônia', 'Daquele Jeito' e 'Fogo', todas com linguagem pop. " O trabalho foi todo produzido e gravado no estúdio Carbono 14 em Juazeiro. Agora vamos tornar público nas plataformas digitais e entre amigos.

Embora esteja na fase de transição da juventude, suas composições costumam falar de amor, romance e liberdade, com a experiência de um letrista em estado de maturidade."Sou muito à flor da pele. Sinto as coisas em uma intensidade que eu acredito que a maioria das pessoas não sintam", afirma.

Por um lado, Tiago reconhece que não tem um estilo definido, mas assume sua preferência em trilhar nas inspirações ecléticas. Suas referências vão desde os clássicos do rock como Elvis Presley ao pop de Ed Sheeran. Pela falta de recursos financeiros, tudo o que o jovem aprendeu na área musical foi de forma autodidata: tocar, cantar e compor. Essas habilidades levaram-no a ganhar, em maio deste ano, o primeiro lugar no 'Check in Voice', uma competição de música realizada em um bar e petiscaria de Juazeiro, como se fosse uma simulação do programa The Voice, da Rede Globo.

Na primeira etapa do evento havia 42 pessoas, dessas, somente 12 foram selecionadas para a segunda fase. No total, foram quatro etapas. Valentim venceu todas e ganhou a competição ao interpretar na final, a canção 'João de Barro', composição de Leandro Léo e Rafael Portugal. "Foi aí que eu percebi  que, podia levar meu trabalho ao público sem me importar com críticas. Toda arte está sujeita a elogios e críticas, o que se tornam construtivas", diz Tiago que utilizou a premiação de R$ 1 mil para custear parte do  EP.

Entre os apoios que recebeu para tocar seu projeto, o mais importante e de todas as horas  foi o de seu pai Ozemar Ferreira. "Diria que de todas as pessoas no mundo ele é o que mais acredita em mim, talvez até mais do que eu", brinca. Na última sexta-feira, Tiago deu a largada a sua estreia lançando uma música de cada vez nas plataformas digitais e começou a dar entrevistas em rádios da região.

Fonte: Professor e jornalista Emanuel Andrade
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NOTICIA RUIM FAZ MAL PARA SAÚDE PSICOLÓGICA, DIZ JORNALISTA FUNDADO DE SITE SÓ NOTÍCIA BOA

Cansado de noticiar violência, mortes, corrupção e catástrofes e depois de passar por uma doença no estômago, o jornalista Rinaldo de Oliveira resolveu dar um basta nas “bad news’ e resolveu apostar em um jornalismo positivo que valorizasse as "good news”. Há oito anos, ao lado da esposa também jornalista, ele criou um portal de notícias para valorizar a positividade na rede. “Brincam comigo dizendo que sou o jornalista que trocou a notícia ruim pela notícia boa. Eu adoro essa máxima”, afirma com bom humor.

O portal do qual ele é editor e fundador, o "Só Notícia Boa" já ganhou o mundo. Com 2 milhões de acessos por mês, é lido em 120 países. Além do Brasil que tem 90% das pageviews, Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Japão também revelam o gosto pelas notícias boas. “A gente tem que levar esperança para as pessoas por meio da informação, do jornalismo”, diz com entusiasmo. E completa: “O que a gente faz é levar informação positiva para inspirar, para melhorar, para fazer com que as pessoas comecem bem o dia”.

Com 30 anos de profissão investidos no jornalismo de rádio e TV, Rinaldo abandonou a bancada do jornal local da Band em Brasília. Ele relembra o que deixou para trás para investir no sonho de fazer jornalismo positivo. 

“Quando você apresenta um telejornal durante meia hora, você olha para a uma câmera e fala: assassinato. Olha para a outra câmera e diz: morreu. Era meia hora falando de coisa ruim. Aí eu tive um problema de estômago. Fui parar no médico. E o médico me disse que o meu problema não era físico, eu estava somatizando”, diz o jornalista, apontando o dedo indicador para a sua cabeça.

“Era o trabalho. A notícia ruim me fazia mal”, conclui citando uma pesquisa norte-americana que mostra que a notícia ruim faz mal para a saúde psicológica.

Para Rinaldo, tipos de cobertura que envolvem grandes tragédias, podem causar impacto na esperança das pessoas. “Tira a esperança, dá medo. Eu não ouvia falar, há 30 anos, de depressão, síndrome do pânico, tanto suicídio... Eu acho que isso pode estar ligado ao seu hábito, ao que você está consumindo no dia a dia de notícia”.

Para ele a notícia boa “está no sangue das pessoas”. “Houve uma pesquisa, há um tempo, que a gente deu do Facebook (redes sociais), dizendo que o que as pessoas mais gostam de compartilhar é coisa boa, é notícia boa”. Para ele, o mau hábito ao consumir informações pode estar ligado à falta de melhores opções. “Por mais que a gente diga que as pessoas gostam de coisa ruim, que esses programas sangrentos dão audiência... (Eu digo) Alto lá! É porque as pessoas estão acostumadas e não têm alternativa. Por isso elas assistem isso”.

Com a proposta de trilhar um caminho oposto ao das pautas amargas e contribuir para a formação de cidadãos melhores, gentis, solidários e altruístas, os bons resultados vêm surgindo. Só no Instagram, o portal vem ganhando de 500 a mil novos seguidores por dia, segundo Rinaldo. 

“De tantas coisas ruins que as pessoas veem, elas ficam achando que é o fim do mundo, que ninguém presta mais, que ninguém mais é bom, que ninguém mais ajuda. E não. A gente mostra exatamente o contrário, que tem muita gente boa e muita coisa legal acontecendo neste mundo que não aparece na grande mídia. E por quê? Aí é outra discussão”, pondera Rinaldo. “Mas a gente foca nisso. Então, a gente só fala do bem”.

Há algum tempo, Rinaldo tinha muita dificuldade para achar notícias boas. Atualmente sua maior dificuldade é fazer uma triagem do material que recebe. “Tem a questão da veracidade, porque muita coisa que você encontra na rede social é mentira, ou aconteceu há muitos anos. Então, a gente faz a triagem e depois da triagem vai checar para escrever”.

Em tempos de efervescência nas redes sociais, Rinaldo é cauteloso. “A gente tá vivendo um momento em que as pessoas estão se informando pelo Facebook, pelo Instagram, pelo WhatsApp”. E faz um alerta: “Essa história de fake news é muito perigosa. As pessoas não podem perder o foco e o próprio jornalista também não, de que a gente é muito importante. Porque a informação com credibilidade é da gente. Porque a gente aprendeu a fazer noticiário dessa forma”.

Fonte: Agencia Brasil
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