Apostador de Sobradinho na Bahia leva quase R$ 4 milhões em sorteio da Quina

Um apostador acertou as cinco dezenas do concurso 4.843 da Quina. O bilhete de Sobradinho (BA) vai render ao ganhador o prêmio de R$ 3.994.377,56. Os números sorteados nesta quarta-feira (5), em São Paulo, foram os seguintes: 52, 67, 71, 72 e 79. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no dia 6, é de R$ 600 mil.


Confira o rateio oficial:
Quina - 5 números acertados - 1 aposta ganhadora, R$ 3.994.377,56
Quadra - 4 números acertados - 78 apostas ganhadoras, R$ 6.929,64
Terno - 3 números acertados - 6168 apostas ganhadoras, R$ 131,77
Duque - 2 números acertados - 148837 apostas ganhadoras, R$ 3,00
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XIII Mostra de Extensão da Univasf acontecerá em São Raimundo Nonato e terá programação diversificada

O Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), sediará pela segunda vez a XIII Mostra de Extensão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). 

O evento terá como tema central “Extensão Universitária e Democracia” e irá reunir cerca de 400 estudantes de todos os campi da instituição, entre os dias 7 e 9 de dezembro. Com o intuito de proporcionar uma maior interação com a comunidade local, a programação da mostra é aberta à população e será realizada em vários pontos da cidade. 
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Morre em Petrolina o professor e compositor Anselmo Gomes

Morreu no início da noite desta terça-feira (04), o professor Anselmo Gomes Rodrigues. Professor Anselmo era um pesquisador da obra de Luiz Gonzaga e um defensor da cultural brasileira.

O velório acontece no Saf Petrolina, localizado na avenida 7 de setembro, sala 4. O sepultamento será às 16 horas, quarta-feira 5.

Anselmo lecionou na UPE, Campus Petrolina e na Escola Paul Harris. Exerceu a Advocacia em Petrolina e região do Vale do São Francisco. Foi um dos professores pioneiros em levar os alunos para o Cemitério Local, para ter aula de filosofia e mostrar a fragilidade do corpo humano. Também, fantasiado de mendigo deu aulas práticas em um shopping para levar os jovens alunos a refletirem sobre o preconceito.
Poeta, em essência pelas redes sociais, ele chegou escrever: Quando morre um poeta-pensador, o mundo fica gemendo de dor. Na verdade, todos nós iremos morrer; só não sabemos quando isso irá acontecer. Quando falece um escritor, ele deixa imenso legado de beleza, de amor”.

Anselmo também compôs uma dezena de músicas. Na voz do juiz sanfoneiro, Ednaldo Fonseca, teve gravada Saudades de Luiz Gonzaga. Já o cantor e sanfoneiro Targino Gondim, gravou a música Na Sombra do Juazeiro, forró que recebeu elogios do mestre Dominguinhos, durante as festividades de nascimento de Luiz Gonzaga, numa das festas em Exu, Pernambuco.

A música embala, encanta, vibra o sentimento. É um mistério que emudece. Targino Gondim e Anselmo Gomes foram contagiados no ritmo, melodia e harmonia e fizeram uma música mais brasileira, tipo exportação, materializando o real sentido da palavra cultura.

Na Sombra do Juazeiro é o desenho cósmico da natureza-homem-mulher, expressão no choro solitário de dor na união dos destinos. É o juazeiro simbolo de resistência.

Confiram letra música:
"No meu pé de serra na sombra do juazeiro eu passo o dia inteiro pra ver ela passar mas ela não vem e eu fico esperando sozinho, lamentando aguardando por meu bem/.
E toda quinta-feira lá tem arrasta pé, Vixe, como tem mulher e tanta brincadeira vai amanhecendo o dia e eu fico esperando sozinho, matutando mas não vem quem eu queria/.
Oh tanta malvadeza faça isso comigo não se tens tanta certeza que é teu meu coração na próxima quinta-feira passe logo bem cedinho estou louco por teus carinhos e pra dançar um forrozão"...



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Exu vive dias de festa em homenagem a Luiz Gonzaga

Serão diversas atrações gratuitas no Parque Aza Branca e também na praça de eventos Francisco de Miranda Parente. A programação do evento ainda conta com uma missa em ação de graças à sombra do pé de juazeiro, às 11hs, no domingo 16, Em Exu, Pernambuco.

O Viva Gonzagão 2018 entre os dias 13 a 16 festejará os 106 anos de nascimento do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga.
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Doutora da UFES fará palestra em Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar, em Juazeiro

O Vale do São Francisco recebe na próxima semana o IV Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (Cobeai). O evento acontecerá entre os dias 04 e 06 de dezembro, no Complexo Multieventos da Univasf campus Juazeiro. Com o tema “O Meio Ambiente como uma Problemática Social”, o evento contará com mesas redondas, minicursos, oficinas, visitas técnicas e apresentações de trabalhos.

A conferência de abertura será ministrada pela Dra Martha Tristão, professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudo em Educação Ambiental (NIPEEA) no Centro de Educação da UFES. Considerada uma referência nacional nas discussões sobre educação ambiental, Martha lançou em 2008 o livro “A Educação Ambiental na Formação de Professores: Redes de Saberes”.

Outro destaque na programação é a exposição científica “Ações do Projeto Escola Verde na região do Vale do São Francisco”, em que serão exibidos vídeos, dados e informações sobre as atividades desenvolvidas nas instituições da região na promoção à educação ambiental. A grade de Programação inclui também o VII Workshop de Educação Ambiental Interdisciplinar, que vai discutir ações socioambientais desenvolvidas em outros lugares do país.

Para quem tem interesse em participar do IV Cobeai será possível realizar inscrições presenciais no primeiro dia do evento. Outras informações e a programação completa no site, acesse:cobeai.escolaverde.org.
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Alceu Valença: das influências do avô violeiro às 'coisas nordestinas' nos Estados Unidos

Um dos maiores compositores da MPB e poeta, Alceu Valença, esteve presente no In Conversation aonde foram abordados tópicos relacionados à sua carreira artística e vida pessoal. Desde a sua infância, Alceu teve um forte contato com a cultura musical nordestina, além das influências de seu avô que era violeiro. Como estudante, Alceu optou pela área acadêmica de direito. No entanto, o artista resolveu mudar os mares e investir em sua carreira musical, que hoje já lhe rendeu diversos prêmios e discos.

Sem dúvidas Alceu Valença é uma personalidade que pode inspirar e fascinar muitas pessoas pela sua história e trajetória bem sucedida. No seguinte texto, podemos conhecer um pouco de sua admiração pela música e filosofia de vida. Na década de 1960, aos 19 anos de idade muito que inesperado, o músico teve a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar enquanto fazia sua graduação em direito. Alceu contou que por meio de uma poesia cativou aqueles em cargo da seleção.

“Era de várias perguntas, era uma prova e dentro dessa prova tinha coisa de economia, tinha coisa falando sobre talvez um pouco de geopolítica e tal e neste momento fizeram essa pergunta meio filosófica e eu respondi com uma poesia e depois de um tempo veio o resultado, chegaram aqui e disseram que nunca tinham visto alguém durante o tempo que esse programa tava sendo realizado ninguém tinha feito uma coisa tão maluca como aquela e o maluco era eu”, conta Alceu. 

Em sua chegada ao estrangeiro, o artista se viu engajado na sociedade americana, interagindo com diversos grupos culturais, convivendo com diferentes pessoas e conhecendo célebres figuras americanas. 

Na época, a emergente onda hippie dava forças para a criatividade na sociedade. O artista comenta momentos aonde ia em uma praça em Boston tocar canções: “eu pegava o violão, ia pra rua e tocava, aí os hippies enlouqueceram com aquela música que eu tava levando, que eu cantava, que eram músicas daqui, coisas nordestinas, daqui do Nordeste, de Pernambuco.” relembra Alceu. Em um desses dias, um jornalista que passava pelo local ficou surpreso ouvindo os novos ritmos de violão que saíam das cordas. 
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Luiz Gonzaga plantou a sanfona, zabumba e um triângulo e é imortal no registro de sua voz

O Nordeste continuaria existindo caso Luiz Gonzaga não tivesse aterrissado por lá há cem anos. Teria a mesma paisagem, os mesmos problemas. Seria o mesmo complexo de gentes e regiões. Comportaria os mesmos cenários de pedras e areias, plantas e rios, mares e florestas, caatingas e sertões.

 Mas faltaria muito para adornar-lhe a alma. Sem Gonzaga quase seríamos sonâmbulos. Ele, mais que ninguém, brindou-nos com uma moldura indelével, uma corrente sonora diferente, recheada de suspiros, ritmos coronários, estalidos metálicos. A isso resolveu chamar de BAIÃO.

Gonzaga plantou a sanfona entre nós, estampou a zabumba em nossos corpos, trancafiou-nos dentro de um triângulo e imortalizou-nos no registro de sua voz. Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

O seu peito abrigava o canto dolente e retotono dos vaqueiros mortos e a pabulagem dos boiadeiros vivos. As ladainhas e os benditos aninhavam-se por ali buscando eternidade. Viva Luiz Gonzaga do Nascimento!

Fonte: Professor Aderaldo Luciano Doutor em Ciencia da Literatura
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