PROFESSOR LANÇA LIVRO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO-OS BASTIDORES DA MAIOR OBRA HÍDRICA DA AMERICA LATINA

O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Francisco Jácome Sarmento, Doutor em Engenharia Civil, lança nesta sexta-feira (17), o livro “Transposição do Rio São Francisco – Os bastidores da maior obra hídrica da América Latina”. Publicado pela conceituada editora portuguesa Chiado Books, o livro será lançado em João Pessoa, Paraíba no hall da Reitoria da UFPB.

Narrado em primeira pessoa, da perspectiva privilegiada de quem coordenou os Estudos de Planejamento de Engenharia de Recursos Hídricos da Transposição nos governos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, o livro se constitui em um documento histórico testemunhal, não apenas da luta pela implantação do projeto nas três décadas que antecederam o início e desenrolar da obra física, mas, principalmente, das diferenças marcantes, percebidas pelo autor, de como o Nordeste brasileiro e suas peculiaridades, geográficas e humanas, foram trabalhadas pelos três presidentes da República. Nos referidos governos, o professor Sarmento também recebeu a missão de representar a esfera federal nos inúmeros eventos e debates que ocorreram no transcurso de décadas de polêmica em torno da Transposição do Rio São Francisco.

Ao contrário do que poderia se supor de um autor que ostenta os mais elevados títulos acadêmicos, o livro nada tem do tipicamente árido linguajar técnico. O conteúdo é extremamente acessível e didático, iniciando com explicações sobre o que é uma transposição de águas, esclarecendo porque a transposição do rio São Francisco se constitui na maior obra hídrica da América Latina e, sob certos critérios, se consagra como a maior obra hídrica das Américas, constando como uma dentre as cinco maiores do mundo.

No livro com quase 300 páginas, Sarmento comenta sobre os episódios mais relevantes que obstaram ou facilitaram a concretização do projeto até os dias atuais (2017), quando se deu a inauguração do Eixo Leste pelo presidente Temer e, sete dias depois, pelos ex-presidentes Lula e Dilma.

“O livro é uma homenagem aos engenheiros envolvidos com o projeto da Transposição, mas reconheço a impossibilidade de separar a competência técnica da Engenharia brasileira da vontade política em realizar essa gigantesca obra. Assim, abordo também a decisiva dedicação de personagens políticos brasileiros que, direta ou indiretamente, tiveram a ver com o empreendimento”, afirma Sarmento.

Entre os integrantes do meio artístico, o autor comenta sobre a determinação da cantora paraibana Elba Ramalho e dos atores globais Letícia Sabatella, Osmar Prado e Carlos Vereza, convertidos em ícones da luta impeditiva do projeto. Sarmento aborda ainda a divisão da Igreja Católica em torno da polêmica, que chegaria a demandar a intervenção do Vaticano, para interromper a greve de fome de um bispo da Bahia, em protesto contra o início das obras.

Não apenas pela qualidade da narrativa, mas, sobretudo, por se tratar de um registro histórico de alguém especializado que vivenciou os anos decisivos para um projeto de infraestrutura iniciado nos tempos do império, essa obra certamente passará a ser referência obrigatória para todos os interessados no assunto, além de fonte para se obter informações fidedignas da história do trato da União para com a região Nordeste do Brasil. 

E em seu último capítulo, o livro também aborda o futuro da Transposição, trazendo uma visão que não pode ser negligenciada pelos que hoje têm a responsabilidade de concluir e fazer funcionar essa obra portadora de futuro para 12 milhões de habitantes nos quatro Estados beneficiados pela interligação do Nordeste Setentrional com o Velho Chico.
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ONÇAS FORAM FLAGRADAS EM JACOBINA NO PROJETO FLORESTAL

Onças foram flagradas por algumas das 18 câmeras que estão instaladas no meio da mata em uma região próxima ao município de Jacobina, no norte da Bahia. Todos os pontos onde estão os equipamentos são cadastrados por GPS. 

Os animais são monitorados através do Projeto Floresta Legal, uma parceria entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e instituições que atuam na preservação da natureza, iniciado em agosto de 2017.

Por meio das imagens, é possível notar a circulação dos animais nos dias 8 e 12 de agosto deste ano, e que eles, aparentemente, estão em boas condições de saúde.

As câmeras registraram quatro imagens, mas segundo Pablo Almeida, promotor que representa o MP-BA no projeto, os pesquisadores estão analisando os vídeos para saber se quatro animais foram flagrados pelas câmeras ou se duas onças foram filmadas duas vezes. "Estão sendo analisadas a pelagem, entre outras características dos animais", disse Almeida.

O promotor afirmou, ainda que, além dele, os trabalhos estão sendo coordenados por Jorge Velloso, do Instituto Água Boa, e pelo professor Fábio Carvalho, pesquisador do Núcleo de Estudos e Cultura Necc/Uneb Jacobina.

"A fauna da região está sendo monitorada para que haja preservação. Se conseguimos ver predadores, animais como as onças, circulando pela região, é porque podemos considerar que o topo da cadeia alimentar ainda não sofreu com os impactos ambientais negativos", disse o promotor.

Pablo Almeida disse, ainda, que não há registro de animais que invadiram áreas residenciais em Jacobina e região. "A repercussão do projeto está sendo positiva, as pessoas estão manifestando felicidade em ver animais importantes na nossa região", concluiu Pablo.

A localização exata das câmeras e dos animais não são reveladas com o objetivo de manter o meio ambiente local intocado.

Quinze das 18 câmeras usadas no monitoramento da fauna foram resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta com um proprietário rural que realizou o corte de árvores sem autorização do órgão ambiental.

Nesse TAC, especificamente chamado de Termo de Compromisso Ambiental, assinado com o propritário rural, ele assumiu o compromisso de regularizar a propriedade dele, de replantar e preservar a área e doar as 15 câmeras para esse trabalho. As outras três câmeras foram doadas por dois proprietários de reservas particulares que desejaram contribuir para o projeto.

O projeto unificado do MP-BA com demais instituições e pesquisadores, visa, ainda, o fortalecimento das Reservas Particulres do Patrimônio Natural (RPPN), que são unidades de conservação de áreas privadas.

As RPPNs são instrumentos postos à disposição de pessoas com propriedades na região que podem contribuir para a preservação do meio ambiente e conservação da natureza, além da proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros. Com apoio do MP-BA, já foram pactuadas a criação de 22 RPPNs na região, em sete municípios.

"A motivação do projeto é para criar espaços protegidos, para que os animais circulem nesses corredores. Os proprietários que criam as reservas ficam isentos do Imposto Territorial Rural (ITR). Eles podem desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, obtendo ainda preferência na análise de concessão de crédito agrícola junto às instituições oficiais", explicou Almeida.

Nas RPPNs são permitidas atividades de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. O MP-BA informou que é possível a criação de RPPNs apenas em parcela das propriedades rurais. As áreas que estão sendo monitoradas vão ser convertidas em RPPNs.

Fonte: Projeto Floresta Legal)
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CANTOR E COMPOSITOR CHICO CESAR É PREMIADO NA CATEGORIA MELHOR ÁLBUM DA MÚSICA BRASILEIRA

O cantor e compositor paraibano Chico César venceu a 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira 2018 (PMB) na categoria melhor álbum de “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk” com o disco “Estado de Poesia - Ao Vivo”, lançado em CD e DVD em 2017 e produzido por Chico e Michi Ruzitschka. A cerimônia de premiação aconteceu na noite da quarta-feira (15) no Theatro Municipal do Rio De Janeiro.

Na categoria vencedora, Chico César concorreu com Gal Costa, com o disco “Estratosférica - Ao Vivo” e com os Novos Baianos, com o disco “Acabou Chorare - Novos Baianos se Encontram”. Chico César é o único representante paraibano na lista dos indicados ao PMB 2018.

Chico também concorreu ao prêmio de melhor cantor na categoria “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk”, mas o troféu ficou com Lulu Santos. Também competia nesta categoria o cantor pernambucano Almério.

Esta edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou o cantor Luiz Melodia, que morreu em agosto de 2017, aos 66 anos, vítima de um câncer.
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PONTE PRESIDENTE DUTRA 67 ANOS E A NECESSIDADE DE DISCUTIR A MANUTENÇÃO

O desabamento da ponte no Norte da Itália, ontem terça-feira (14), que resultou na morte de 35 pessoas, além de dezenas de feridos, reacende o debate sobre a manutenção correta desse tipo de estrutura viária.
Voce que trafega pela Ponte Presidente Dutra, entre Juazeiro da Bahia e Petrolina, Pernambuco já imaginou a quanto tempo foi realizado uma manuntenção?

Leitores questionam as autoridades sobre a ponte Presidente Dutra. Passa por manutenções? Não seria necessário passar por avaliações periodicamente, já que transita um grande número de carros todos os dias?” De acordo dados (enciclopedia livre) o tráfego diário de cerca de 30 mil veículos e extensão de  801 metros sobre o Rio São Francisco.

A redação deste Blog encontrou o trabalho do professor do colegiado Engenharia Civil, Anderson Henrique e David Alan, onde no ano passado, durante um evento no Recife, Conferência Nacional foi tratado uma DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA.

O trabalho mostra que "Todas as estruturas estão sujeitas a diversos níveis de degradação, e necessitam de manutenção e reparos ao longo de sua vida útil. A ponte presidente Dutra, cuja inauguração data de 1951, une os municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE, apresenta alguns sinais de que necessita passar por uma avaliação de sua estrutura, de forma a serem corrigidas algumas manifestações patológicas desenvolvidas ao longo dos 67 anos de sua construção". 

Na conferência também foi citado que "Recentemente, a Ponte passou por uma expansão, com acréscimo de duas faixas de rodagem. Função de sua idade, a ponte apresenta diversas manifestações patológicas em toda a sua extensão e vão desde a fundação ao tabuleiro (laje). 

O objetivo do trabalho consistiu na apresentação das manifestações patológicas observadas no trecho do rio São Francisco que apresenta a ponte como elemento de transição. Patologias como corrosão e armaduras expostas nas lajes do tabuleiro, ausência de tratamento de juntas nas partes antiga e nova da ponte, carbonatação e degradação no concreto dos elementos de fundação, mostrando a necessidade de manutenção corretiva na estrutura, que apesar de não se encontrar em atmosfera com maior agressividade, se encontra num estado de degradação que reduz sua vida útil.

A assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte-Dnit, em Brasilia disse que em 2011 foi realizado uma reforma no arte central e as periodicamente são realizadas vistorias.
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CRESCE ADEPTOS DA CULINÁRIA VEGETARIANA EM JUAZEIRO E PETROLINA

Todos os anos, mais de 70 bilhões de animais terrestres são abatidos para consumo no mundo. O número gigantesco, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, costuma chocar aqueles que se comovem com o sofrimento dos bichos e é esse, aliás, o principal motivo pelo qual mais de 16 milhões de brasileiros (8% da população do país) alegam ter se tornado vegetarianos ou veganos, de acordo com pesquisa do Ibope.

Em Juazeiro e Petrolina é visível o aumento deste percentual de pessoas que dizem ser adeptos da dieta sem carne ou que diminuíram o consumo de carne nas refeições.
Na busca da qualidade de vida uma das opções para se alimentar de forma saudável está no bairro Cohab Massangano, em Petrolina, trata-se da @levecomidadeverdade.

O empreendimento recente é formado por Rangel Gomes, Tiago Lima e Ana Maria, todos cozinheiros. A Leve oferece comida dentro do conceito de comida de verdade e isto proporciona também opção para os vegetarianos. O contato para pedidos de marmitas é 87988298124.

Rangel nasceu em Capim Grosso, Bahia, morou em Jacobina, é graduado em Letras e vai iniciar o curso de gastronomia.

"Você é o que come. Por isto meu interesse pela gastronomia é tão crescente a ponto de me dedicar a levar para as pessoas o que chamamos de comida de verdade", diz Rangel.

A leveza e a busca pela qualidade de vida foi determinante para a funcionária pública federal, Carol Martins, promover uma mudança de hábito no dia-a-dia. Nos últimos meses ela deixou de lado pratos com carne. "A mudança de hábito só trouxe mais qualidade de vida", conta Carol.

A ampliação dos serviços para o público vegano é um alento àqueles que optaram por esse estilo de vida. Que o digam as advogadas Fabiana Campos, de 31 anos, e Camila Pita, de 29. Depois de assistirem a documentários sobre o sofrimento dos animais, elas resolveram, há um ano e meio, excluir produtos de origem animal do cardápio.

O presidente da Sociedade Brasileira Vegetariana (SVB), Marly Winckler, afirma que não por acaso, crescem nas cidades os serviços para esse público.

Quem adota esse tipo de dieta costuma levantar ainda a bandeira contra o impacto da pecuária no meio ambiente: destruição de biomas, desperdício de água e emissão de gases. 

A consciência ambiental é mote, por exemplo, da campanha Segunda sem Carne, existente em 35 países, a exemplo da Inglaterra, onde o movimento é encabeçado pelo ex-­beatle Paul McCartney. Depois de conhecer a iniciativa, o arquiteto e urbanista Igor Hermont Vieira, resolveu aderir. No último mês, ele e a nutricionista Aline Cipriano, abriram mão de filés às segundas.

"O pouco que cada um faz torna-se muito", filosofa Aline.
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COMPOSITOR ONILDO ALMEIDA COMPLETA 90 ANOS, INSPIRA NOVAS GERAÇÕES E DIZ GANHEI O MUNDO SEM SAIR DE CARUARU

Nascido em Caruaru, no dia 13 de agosto de 1928, o compositor Onildo Almeida completa 90 anos de idade nesta segunda-feira e orgulha-se em dizer que é filho da Capital do Agreste. Músicas do caruaruense ganharam destaque e já foram tocadas em diversos países, como Inglaterra, Portugal, Espanha, Suécia, Itália, Estados Unidos, Rússia e até a antiga Tchecoslováquia. Sobre essa conquista, Onildo afirma: "Eu ganhei o mundo sem sair de Caruaru".

Filho de José Francisco de Almeida e Flora Camila de Almeida, Onildo teve o apoio dos pais para seguir no caminho da música. Ainda adolescente, o compositor fez parte de grupos musicais locais, mas foi ao ingressar no rádio que ganhou notoriedade.

Ao longo da vida, o artista sempre buscou entoar nos versos de suas composições o nome da cidade natal. Uma das maiores obras dele, se não a maior, "A Feira de Caruaru", fala desde coisas comuns às mais inusitadas que são vendidas no local até os dias atuais. Na entrada da feira, que é patrimônio cultural imaterial do Brasil desde 2007, há uma estátua em homenagem ao compositor.

A canção completou 61 anos em 21 de março deste ano. No aniversário de 60 anos da obra, Onildo falou ao G1 que a ideia de fazer uma música para homenagear a Feira de Caruaru surgiu após ele perceber que no local existiam produtos que não eram característicos de uma feira de rua.

"Me chamou atenção para algumas coisas. Principalmente o que não é de feira, como barraca de miudezas, anéis, bordados, fita, elástico. Feira é banana, laranja, manga, batata, doce... Tive a sorte de escolher a rima em 'u', mas eu encontrei poucas palavras com a terminação em u. No fim, consegui fazer", ressalta.

Foi na rádio em que trabalhava que Onildo conheceu e se tornou amigo de Gonzagão. O pernambucano de Exu foi um dos maiores divulgadores do trabalho do caruaruense. Luiz Gonzaga gravou "A Feira de Caruaru" em 1957. O LP teve 100 mil cópias vendidas em dois meses. A marca fez com que o Rei do Baião conquistasse o primeiro disco de ouro da carreira.

Mesmo quase 70 após o início da carreira, o caruaruense continua inspirando gerações de artistas do estado de Pernambuco. Um exemplo é o trio de forró pé-de-serra As Fulô, criado em 2009 e formado só por mulheres.

Ao G1, a cantora e sanfoneira Verônica, integrante do trio, contou de qual forma Onildo influenciou o grupo. "Como tabalhamos no repertório as raízes e a cultura caruaruense, nada melhor do que Onildo Almeida para expressar toda essa nossa musicalidade. Onildo fala de tudo que o Sertão, que o Agreste e que Caruaru têm", destaca.

"Hora do Adeus", última música escrita por Onildo especialmente para Luiz Gonzaga, faz parte do repertório do trio e a sanfoneira conta o porquê: "É uma música que retrata todo o valor, a grandeza e a humildade de Luiz Gonzaga. Assim como Onildo, Gonzaga foi muito generoso. Ele deixou um grande legado para nós".

Sobre "Hora do Adeus", o compositor já falou ao G1 que Gonzagão chorou ao ouvir a música pela primeira vez. Para Onildo Almeida, a canção é uma das principais obras dele porque conta a história de Gonzaga do começo.

De acordo com a zabumbeira do trio, Conceição Gadelha, a relação do grupo com o compositor vai além do universo artístico. "Onildo sempre nos recebeu na casa dele, cedeu músicas. Ele é um homem muito generoso", fala.

Fonte: Joalline Nascimento, Mavian Barbosa e Anderson Melo, G1 Caruaru e TV Asa Branca
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AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTIRÁ RISCOS DE OCUPAÇÃO IRREGULAR ÁS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) vai realizar três audiências públicas para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades e os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, fato que pode acarretar sérios danos caso haja elevação do nível das águas, provocando enchentes. A primeira delas ocorrerá em Propriá (SE), município localizado no Baixo São Francisco, no dia 31 de agosto, no Auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFS), Campus Propriá, às 10h.

De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a baixa vazão impede que as pessoas vejam a possibilidade de cheia como uma ameaça possível. “Como as pessoas não conseguem enxergar a possibilidade de cheias no São Francisco, devido ao período de longa estiagem, começa a haver a ocupação do solo e falta às Prefeituras esse trabalho de orientação”, afirma.

A audiência pública será realizada em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE/SE), Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Agência Nacional de Águas (ANA) e Municípios do Baixo São Francisco. O objetivo é apresentar à população as áreas inundáveis do rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.

Fonte: CHBSF
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