SECA: ESTÁ CHOVENDO MENOS DO QUE ERA ESPERADO DO MARANHÃO ATÉ A BAHIA, DIZ METEOROLOGISTA

Os indícios de que a seca está implacável é denunciada pela terra rachada. A falta d’água nos reservatórios e a previsão de poucas chuvas agravam o problema. O último mês foi ainda mais crítico. Monitoramento da Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que a seca moderada, nível intermediário do problema, aumentou 246% entre maio e junho. 

São mais de 328 mil pessoas vivendo em áreas extremas e severas, onde as intempéries do tempo são ainda mais duras. Nesta semana, reunião definirá decisões estratégicas, com referência à gestão de reservatórios de água para o abastecimento e para geração de energia.

Em todo o país, o número de cidades em estado de emergência ultrapassa 800. Nos próximos seis meses, as prefeituras podem pedir apoio ao governo federal para ações emergenciais. Em alguns locais, além do abastecimento de água potável por caminhão-pipa, houve distribuição de comida e famílias foram retiradas de áreas de risco.

O meteorologista Manoel Rangel, do Inmet, explica a tendência climática para a região. “Está chovendo menos do que era esperado. Do Maranhão até a Bahia, todo dia têm pancadas, mas são fracas. As precipitações estão e vão permanecer abaixo da média. Uma massa de ar seco que está predominando em 85% do país impede a formação de nuvens”, detalha. A situação pode degringolar ainda mais. “Ainda não está definido, mas existe a possibilidade.”
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CORDEL DO FOGO ENCANTADO FAZ SHOW NESTA QUARTA (01) NA ORLA DE PETROLINA

A arte vai tomar conta das cidades de Petrolina e Lagoa Grande, em Pernambuco, e de Juazeiro, na Bahia, durante o mês de agosto.  De 1º a 11 o Sesc Petrolina realiza a 14ª edição do Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco. A programação reúne mais de 100 artistas regionais e nacionais em shows musicais, espetáculos teatrais, dança, literatura, cinema e oficinas.  Consolidado como importante projeto multicultural do Vale do São Francisco, o Aldeia é o maior projeto de artes cênicas em circulação no país.

Após lançar o disco que marcou o retorno da banda aos palcos, Cordel do Fogo Encantado leva o show Viagem Ao Coração do Sol ao SESC Petrolina nesta quarta, 01 de agosto, dentro da programação Aldeia do Velho Chico. O evento será na orla Petrolina a partir das 21 horas.

Além das músicas do novo álbum, o grupo vai apresentar também alguns clássicos dos discos Cordel do Fogo Encantado (2001), O Palhaço do Circo Sem Futuro (2002) e Transfiguração (2006).

Conhecidos por sempre inovarem a cenografia, a luz do palco estará sob responsabilidade de Jathyles Miranda de Souza, que acompanha a banda desde o início.

"A minha escola é o teatro e no Cordel consegui por em prática muito da experiência que tenho, pois a banda permite esse processo criativo como se fosse uma peça. Então, quando chega o momento de montar a luz do palco, trabalhamos semelhante à uma peça, ou seja, nada é aleatório, tudo é marcado, discutido", conta o iluminador. E nos shows da nova turnê Gabriel Furtado foi convidado para fazer o video mapping e Isadora Gallas o figurino.

O quarto trabalho autoral da banda traz canções que ficaram guardadas durante a pausa e composições nascidas no reencontro de Lirinha (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafa Almeida (percussão e voz). 

São 13 faixas que seguem a tradição dos títulos duplos da literatura de cordel e que dialogam com os sentimentos humanos ao longo de uma história de cinco personagens, que percorrem caminhos, por vezes misteriosos e mágicos, em busca da filha do vento, chamada Liberdade. 

"A mística que envolve o Cordel se manteve suspensa durante esses oito anos. Inicialmente, éramos um grupo de teatro, o nome da banda era o título de um espetáculo. No nosso primeiro disco, contamos a história do Fogo Encantado. Depois falamos de um Palhaço de um Circo sem Futuro, uma metáfora da existência humana. E, por fim, na turnê do álbum Transfiguração, apresentamos um cenário que se recolhe para uma espécie de pausa, algo bem significativo para o momento em que se deu, mesmo não sendo planejado", conta o vocalista. 

Portanto, para a volta do grupo, serão apresentados elementos que prosseguem a essa narrativa do terceiro disco, "agora é momento de sair para o sol, florescer, caminhar em direção à luz, sair de dentro da terra, rasgar o casulo em busca da Liberdade", completa Lirinha.

CORDEL DO FOGO ENCANTADO NO SESC PETROLINA
 Festival Aldeia do Velho Chico
Local: Orla Petrolina
Data: quarta-feira, 01 de agosto de 2018
Horário: 21h
Ingressos: gratuito
Informações: (87) 3866- 7454
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II SIMPÓSIO DO BIOMA CAATINGA ACONTECE ENTRE OS DIAS 30 DE JULHO A 3 DE AGOSTO

Discutir assuntos relacionados a fauna, flora, micro-organismos e aspectos físicos do bioma Caatinga. Este é um dos propósitos do II Simpósio do Bioma Caatinga, que acontece entre os dias 30 de julho e 3 de agosto no Complexo Multieventos, localizado no Campus Juazeiro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). 

O evento é destinado a professores, estudantes, técnicos, gestores, pesquisadores, membros de órgãos governamentais e à sociedade em geral. 

O II Simpósio do Bioma Caatinga é organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido), com apoio da Univasf e de outras instituições da região como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e a Universidade de Pernambuco (UPE).

De acordo com a professora do curso de Zootecnia da Univasf, Adriana Mayumi de Melo, o II Sibic possibilitará um momento de discussão com a sociedade sobre o bioma e sua sustentabilidade. “O evento também pretende dar visibilidade às pesquisas e aproximar esses estudos das pessoas que fazem uso delas”, afirma. 

Ascom Univasf
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ENCONTRO DE FOLES E SANFONA PROMOVE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL

O Encontro de Foles e Sanfonas foi realizado pela Associação Balaio Nordeste – ABN em conjunto com a Secretaria de Cultura do Estado-SECULT e reuniu neste final de semana e sanfoneiros, com o intuito de promover a valorização da identidade musical nordestina. O encontro foi realizado em João Pessoa.

Durante o Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba aconteceu uma integração e troca de experiências entre os folistas e acordeonistas, músicos e estudantes de música, contribuindo para a democratização e acesso a estes instrumentos através de shows, oficinas, mesas redondas, debates e exibição de vídeos totalmente gratuitos.

A cada edição são homenageados ícones da música brasileira e internacional ligados à prática destes instrumentos. Os nomes que foram honrados durante o encontro este an: Severo do Acordeon e o Compositor Bastinho Calixto, ambos já foram parceiros de Jackson do Pandeiro.

Segundo Joana Alves, a partir dos anos de 1960 o fole e a sanfona perdem visibilidade no cenário musical brasileiro, por isso este projeto justifica-se enquanto possibilidade de incentivar tanto a sua prática, quanto os processos de ensino e aprendizagem destes, bem como de ampliar as discussões e o diálogo acerca deste fazer musical entre os participantes. Os instrumentos supracitados já foram muito populares no Brasil, e, mais especificamente na região Nordeste, contribuindo para a construção da identidade musical nordestina.

Joana enfatiza “Nesse sentido é que a ABN (Associação Balaio Nordeste) tendo como missão promover e incentivar ações e projetos de caráter formativo e informativo, que valorizem a nossa cultura, considera ser de extrema importância à realização de um evento capaz de evidenciar o valor do estudo destes instrumentos e difundir a sua prática como forma de salvaguardar o nosso patrimônio cultural”.

O fole e a sanfona são  instrumentos muito populares no Brasil, e, mais especificamente na região Nordeste, contribuindo para a construção da identidade musical nordestina.


Considerado pelos sanfoneiros como um dos instrumentos de mais difícil execução – pelo jogo de fole obrigatório – é ainda mais preocupante, já que sendo uma arte atualmente dominada por poucos, vem correndo sérios riscos de desaparecer. Por outro lado, este encontro, possibilitando ainda o intercâmbio entre músicos e pesquisadores nacionais e internacionais.
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MISSA DO CANGAÇO RELEMBRA OS 80 ANOS DE MORTE DE LAMPIÃO

A XXI Missa do Cangaço lembrou, ontem sábado (28), os 80 anos de morte de Lampião, Maria Bonita e cangaceiros, na Grota do Angico, em Poço Grande, em Sergipe, local onde o bando de Lampião foi emboscado. A celebração foi comandada pelo padre Agostinho dos Anjos, com a presença de Expedita, única filha do mais conhecido casal de cangaceiros. 

A missa encerrou o Seminário Sertão Cangaço, realizado em Piranhas, no Sertão de Alagoas, de onde partiu a volante que atacou o bando. Lá em Angico morreu um soldado, cuja cruz a família colocou no local, em 2012, e que até hoje provoca reações. O evento contou com palestras, exibições culturais de xaxado e encenações e foi concluído neste sábado, com a XXI Missa do Cangaço.

Para o historiador Wesckey Rodrigues, a XXI Missa do Cangaço se apresenta, de certa forma, como um momento de rememoração, mas também de ressignificação dos fatos ocorridos no amanhecer do dia 28 de julho de 1938. 

"Bom lembrar que nesse momento não só morreram 11 cangaceiros, tendo em vista que há um processo de criar uma ideia de herói, mas também nós temos o soldado Adrião (Pedro de Souza) que merece ser lembrado também, já que estamos num rito sacro. É importante esse processo de não só espetacularizar a morte, mas também de valorizar os outros indivíduos que morreram neste lugar", disse.


O padre Agostinho Justino dos Santos falou da satisfação de participar do evento religioso. "Satisfação muito grande porque admiro muito a cultura e, sobretudo, a região de Piranhas, Poço Redondo, sempre venho para os encontros culturais e aproveito e venho até aqui para a Grota de Angico para celebrar a missa em homenagem e sufrágio às almas de todos os nossos irmãos que tombaram aqui nesse local, na Grota de Angico", declarou.

Folha Pernambuco

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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS 2018 EM CARUARU

O Encontro Nacional dos Gonzagueanos é realizando anualmente em Caruaru, Pernambuco e este ano o evento ocorrerá no dia 10 de novembro. 

Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueana", sempre acontece na segunda semana de novembro. O evento é realizado no Espaço Cultural Asa Branca do Agreste , coordenado pelo pesquisador e diretor Luiz Ferreira. O evento é  promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.

O coordenador do evento, o Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de agradecer e valorizar personalidades que fizeram e continuam prestando serviço pela história da vida e da arte do eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

"Com a mesma coerência se faz presente também jornalistas, escritores e historiadores debatendo e pesquisando em especial, assim como são incentivados para lançamentos de livros de autoria dos escritores presentes", diz Luiz Ferreira. 

Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do Escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco. 
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MUDANÇAS E INFLUÊNCIAS DA ECLIPSE LUNAR, A MAIOR DO SÉCULO

“Essa Eclipse Lunar em Aquário é a maior do século e traz energias que influenciarão a todos, trazendo mudanças de atitudes profundas que têm como uma das suas principais características a quebra de padrões e uma visão sempre para além do senso comum, o que faz aquarianos terem uma dinâmica de vida sempre no sentido de seguir em frente sem marcar passo em sentimentos como arrependimento ou sofrimento ou lugares comuns e rotineiros.

Com a chegada deste poderoso evento celeste, em um contexto regido por Júpiter, ocorrerá a forte necessidade de sair de uma ilusória zona de conforto buscando abandonar o que é antigo e aparentemente certo e buscar novos rumos, atitudes e visão das coisas e pessoas.

Marte estará retrógrado neste período e o eclipse o deixará mais forte, o que sugere que as mudanças ocorrerão sim, mas de modo mais lento e gradual, de forma pensada e paciente com cautela nas ações e muita observação para se obter as respostas. O Sol estará em Leão o que fará ser forte o propósito de buscar o que desperta verdadeiro interesse na alma.

Os signos solares e ascendentes mais afetados serão Aquário, por conta de estar sempre buscando o que desperta verdadeiro interesse em sua alma; Áries por sua natureza associada ao movimento de expansão; Leão sempre buscando impor seus valores e neles acreditando piamente e Escorpião, cuja natureza flui como seu elemento Água ao sabor das emoções e as ondas que vem e vão mas sempre no mesmo sentido.

É um magnifíco Esbá (Os Esbás ou Esbaths são homenagens voltadas à Deusa em seu aspecto lunar. É celebrada na Wicca cada fase da Lua) e este é muito especial, pois teremos o maior eclipse do século com a Lua em Aquário, o que promete sacudir estruturas, reorientar desapegos, abandonar coisas do passado e dar um novo up na vida.

Este Esbá onde teremos a Lua de Sangue, por conta da coloração avermelhada que ocorre e todo o simbolismo astrológico que envolverá este fenômeno, merece um ritual especial e simples, com foco no elemento Ar ligado às nossas capacidades psíquicas, nosso olhar para o mundo e nossa capacidade criativa de se refazer como pessoa.

Fonte: Fernando Martins - Psicoterapeuta Holístico, Yogaterapeuta, Tarólogo e Astrólogo - E-mail: ofernando@globo.com – Site: http://ofernandomartins.com

Mariomar Teixeira é formada em Secretariado na UFPE com mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local na UFRPE.
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