Músico e professor Leonardo Fuks participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Petrolina

Petrolina vai sediar de 18 a 21 de outubro, a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e já conta com a presença do professor e músico Leonardo Fuks.

Leonardo Fuks,  criou uma orquestra em cima de bicicletas. No Brasil foi o primeiro doutor em Acústica Musical, o pesquisador carioca possui formação acadêmica em Acústica Musical e Engenharia, o que lhe permite dialogar constantemente entre conhecimentos práticos e teóricos, visando ao desenvolvimento instrumental e musical.  "Ciclofônica é a única orquestra de bicicletas do mundo. Criada em 1999 por Leonardo Fuks e colegas músicos-ciclistas. Música, esporte, urbanismo e lazer, estabelecendo uma nova proposta de escuta e produção de som".


Em meio as palestras, oficinas, minicursos e exposições que vão movimentar a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma atração promete educar pela acústica musical. É a mostra Sesc Prismas do Som-O som nutre o espírito que será apresentada gratuitamente de 18 a 21.

A mostra, que atende distintas faixas etárias e dialoga com várias disciplinas, entre elas, a física, matemática e biologia, se divide em 20 estações compactas de experimentação e demonstração. Em cada uma delas o visitante é apresentado a uma série de instrumentos incomuns, a exemplo de aerofones, cordofones, membranofones e eletrofones.

O resultado é uma verdadeira caixa de ressonância das experimentações, criações e improvisações sonoro-musicais do público, que desmistifica o som, o silêncio e o ruído, em meio a uma série de jogos e brincadeiras didáticas.
 

A Mostra, mexe com os sentidos, significados e singularidades musicais de cada um. “As estações expõem desde as reações do aparelho respiratório, perpassando por conceitos da física, que tratam de pressão arterial, por exemplo, até as emoções. As pessoas costumam ficar empolgadas, bem humoradas e até reflexivas, nunca indiferentes”.
 

Durante todos os dias, das 8h às 18h, o Ginásio do Sesc vai se transformar numa grande feira de exposições com livre acesso, onde os visitantes poderão conferir,  desde produtos orgânicos até uma exposição de abelhas, além de orientação nutricional, saúde holística e um museu de ciências. Outra atração que também deverá chamar a atenção do público é a Sala de Ciências, com mostra e inúmeros experimentos na área alimentar, orientações e degustações.

A 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma realização do Sesc Petrolina em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Durante o evento serão arrecadados alimentos para doação às instituições cadastradas no Banco de Alimentos do Sesc Petrolina, que atende 39 instituições sociais beneficiando cerca de 9 mil pessoas.


Programação completa: www.sescpe.com.br
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Brasil celebra 20 anos morte de Renato Russo

Ele estava em casa quando morreu. Era o começo da madrugada do dia 11 de outubro de 1996, quando Renato Russo não resistiu a complicações provocadas pelo vírus da Aids. O corpo pediu trégua e o país se despediu de um dos seus maiores ídolos. Acabava ali a jornada da maior banda da música nacional, a Legião Urbana. Vinte milhões de discos vendidos e, de fato, uma legião de fãs órfã.

Em vez de, mais uma vez, rememorarmos a trajetória do cantor e compositor, que saiu de Brasília e se transformou em um fenômeno nacional, talvez seja melhor abrir espaço para que os próprios legionários nos contem um pouco mais sobre a intrigante figura que foi Renato Russo. Duas décadas depois, ele ainda vende como poucos, ocupa as salas de cinema, rende peças de teatro e ganha ares messiânicos por parte dos fiéis seguidores da banda, que enxergam o grupo e, principalmente Renato, quase como uma religião.

Entre eles, talvez esteja o paulista Rogério Santos. “Eu conheci a banda em 1988, em um show no Ibirapuera”, conta. Foi o bastante para que Rogério inaugurasse um fã-clube dedicado ao grupo. Dedicação, inclusive, não faltou. Eles logos entraram em contato com a gravadora e estreitaram os laços. “A EMI começou a intermediar nossos contatos com a banda, até que o Renato nos conhece. Nosso primeiro encontro pessoal foi no show seguinte. Falamos sobre o fã-clube, que ele passou a reconhecer.”

A partir daí, Rogério manteve uma relação próxima com o cantor. Eles se falavam por telefone mensalmente e Hoje, Rogério ainda nutre o mesmo carinho por Renato. Falar da Legião sempre o motiva. E não à toa: Rogério é dono de um dos maiores acervos relacionados ao grupo, com mais de 450 fotos próprias, infinitos discos, apresentações gravadas e singles. Aos 47 anos, Rogério alterna o cotidiano entre duas funções. Como representante comercial, paga contas. Mas, nas horas vagas, ele ainda cuida da paixão maior, a Legião Urbana. O fã-clube ainda existe: Legião Urbana Infinito. Pode procurar.

Quem também teve a chance de manter uma relação ainda mais próxima com Renato Russo foi a carioca Cristina Valente, que trabalhou por anos como supervisora de imprensa na gravadora do grupo, a EMI. Ela participou, inclusive, do momento em que os meninos assinam o primeiro contrato. Dali em diante, Renato seria uma companhia constante.

Cristina pôde conhecer Renato na íntegra, e não somente o homem em cima do palco. “Conviver com Renato era meio difícil naquela época, porque ele bebia muito. Era punk, literalmente. Mas sempre tivemos muitas afinidades. Tanto que me elegeram para acompanhá-lo em programas de tevê e nas viagens promocionais”, recorda.

Ela teve a oportunidade de testemunhar um dos mais trágicos episódios da banda, principalmente na memória do brasiliense, o fatídico show de 1988 no Mané Garrincha, que gerou uma rebelião pela cidade. “Deu toda aquela confusão. Depois, no hotel, ele foi se encontrar com os jornalistas, entre eles Arthur Dapieve e Beatriz Coelho. Ainda espantado, ele disse que nunca mais faria show em Brasília”. Como se sabe, Renato cumpriu a palavra.

Ao falar do compositor e poeta, principalmente às vésperas do aniversário de morte, Cristina acaba por fazer um depoimento, que define bem quem era Renato Manfredini Júnior: “Doce, maluco e inteligente, acima de tudo. Todos enxergavam nele uma luz, um caminho. Quando penso em Renato, lembro de um menino gentil, amável, mas com uma personalidade forte. Um gigante do bem, que só se destruía. Ele era destrutivo sim.
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Aderaldo Luciano: Tempos do bom Forró e Suíte Nordestina

O IPHAN recebeu o pedido para transformar o Forró em Patrimônio Imaterial do Brasil. Mesmo que o órgão não consiga prosseguir, depois falarei sobre isso, independente de qualquer querer das elites, o forró é a música patrimonial do Brasil. E todos sabemos que o Brasil não é só samba, sertanejo, axé e funk. 

O Brasil é verdadeiramente uma grande sala de chão batido, uma sala de reboco, com folhas de eucalipto espalhadas e lá no canto da parede um trio tocando sanfona, triângulo e melê. Quem não souber o que é um melê, procure saber, forrozeiro não é.

A juventude forrozeira tem como base para seu gosto, geralmente, os acordes de Luiz Gonzaga, as sincopadas de Jackson, a genialidade de Dominguinhos e a leveza de Sivuca. De vez em quando adentram no universo dos trios e têm no Trio Nordestino a voz das vozes de Lindú; entram pelo swing de Os Três do Nordeste, com Parafuso rodopiando assustadoramente; entranham-se pelo Trio Mossoró, com a identidade mais sertaneja de João Mossoró; alguns distanciam-se um pouco mais no tempo e chegam ao Trio Nagô ou ao Trio Marayá.

Mas quero trazer para os amantes da arte forrozal quatro pilares para nossa sala. Não sei mais qual foi o ano no qual estreamos na Rádio Serrana de Araruna, ZYI 692, AM 590, aos domingos, entre 6 e 9 das manhãs paraibanas. Éramos três a escrever o Suíte Nordestina: Ney Vital Guedes, Pedro Freire e eu. Depois veio Ednaldo da Silva, o Dina. Procurávamos não ficar na mesmice e vivíamos a vasculhar as feiras do brejo em busca de discos de artistas anônimos e outros que não chegavam em nosso cidade. Os sebos de Campina Grande e João Pessoa eram vasculhados, visita a amigos da zona rural, era uma caçada épica. No repertório dos discos de vinil tocávamos não os carros chefes, mas músicas de boa qualidade escondidas nas 12 faixas tradicionais.

Nessas buscas encontramos o magnífico Azulão. A primeira canção do mestre de Caruaru que toquei no rádio foi Apanhadeira de Café, de Brito Lucena e Azulão. Uma marchinha que eu ouvia de Xuxu, um vizinho que, quando bebia, a cantava com uma emoção de doer o peito da gente. De Azulão a Jair Alves, cognominado O Barão do Baião, foi um pulo. 

Comprei o disco em Remígio e corri pra casa para ouvir. Chamou-me atenção o baião Aproveita a Maré, de Valdrido Silva e Humberto de Carvalho. Quando ouvi fiquei meio aéreo com um baião que não falava de seca, nem de amor perdido, mas do mar, das sereias e seus cantos. A eles, certa vez, juntou-se Assisão, que tempos depois viraria febre nas rádios com Eu Fiz Uma Fogueirinha. Mas Sebastião do Rojão foi quem surpreendeu-me com canções que iam entre o baião e o bolero, entre o rojão e a dor de cotovelo. Foram os quatro cavaleiros durante um bom tempo em minha radiola Aiko e nas ondas da Rádio Serrana, no Suíte Nordestina.
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Musical São Francisco de Assis movimentará católicos de Juazeiro Bahia

Os católicos de Juazeiro-Bahia, já vivem os preparativos para o musical “São Francisco de Assis, o irmão sempre alegre”, que acontecerá nos dias 13 e 14 de outubro, no Centro de Cultura João Gilberto, às 20h.

O musical é formado pela juventude católica do município e tem o objetivo de despertar nos jovens a importância do conhecimento da vida dos santos que se tornaram exemplos de vida para seguidores de várias partes do mundo, a exemplo de São Francisco de Assis, que segundo relatos, foi um jovem rico que descobriu a vocação de servir os pobres, segundo os ensinamentos da palavra de Deus.

A apresentação é composta por cenas divertidas e emocionantes com música ao vivo e mostra personagens que conviveram com o padroeiro dos pobres e do meio ambiente.

Os ingressos antecipados custam R$ 10 e estão à venda nas secretarias das Paróquias Santo Afonso (bairro Castelo Branco), Santo Antônio, Santa Terezinha (bairro Piranga) e Catedral (no Centro).
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Instituro Nacional de Estudos e Pesquisas e mostra abismo entre ensino privado e público

As notas do Enem 2015 por escola foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os arquivos reúnem as notas de 1.212.908 estudantes de 14.998 escolas do país que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio no ano passado. Os dados são divulgados anualmente pelo governo federal para fomentar o debate sobre a qualidade na educação.

É possível fazer recortes que levam em conta desde o porte da escola até a condição socioeconômica dos alunos, fatores que influenciam no desempenho acadêmico dos estudantes e que, portanto, devem ser considerados na hora de avaliar a situação de cada escola.

Entretanto, em uma análise que considera apenas a nota das provas objetivas (excluindo redação), os dados apontam um aumento do abismo que separa as escolas públicas e as privadas. Neste ano, das 100 escolas com maior nota média no Enem 2015, 97 são privadas. No universo de 1 mil escolas, somente 49 são da rede pública. No ano anterior, eram 93, e em 2013, 78.

Para Francisco Soares, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), e ex-presidente do Inep, a lista do "Enem simplesmente consagra as escolas que fazem seleção de seus alunos".

"Entre as melhores classificadas, um primeiro fato a considerar é que as privadas selecionam primeiro seus alunos pela renda e também pelo desempenho em provas. Esta seleção é frequentemente feita ao longo dos anos, convidando os estudantes mais fracos a saírem. As escolas públicas que estão nas melhores colocações são também aquelas que admitem seus alunos através de difíceis vestibulares", afirmou Francisco Soares.
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Brasileiros terão até o fim do ano três luas super cheias

O Observatório Astronômico de Lisboa (OAL) informou, em comunicado, que até o fim deste ano todas as luas cheias - que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro - serão superluas, fenômeno que ocorre quando o satélite natural parece estar maior do que o habitual.

No dia 16 de outubro, a lua vai parecer maior, não apenas devido à ocorrência de superlua, mas também porque estará mais próxima do horizonte, quando ocorre um efeito extra de ampliação.

De acordo com o OAL, é normal ver a lua cheia próxima da linha do horizonte muito maior do que quando se encontra mais alta no céu noturno. “Esse efeito não é ótico, mas apenas cerebral, ou seja, é o cérebro humano que cria a ‘imagem fictícia’ de uma lua enorme”, diz o comunicado.

As superluas são visíveis quando as luas cheias ocorrem próximas do perigeu, que é o ponto mais próximo que a lua atinge em relação à Terra. Segundo essa definição, a superlua pode ser frequente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho.
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Codevasf: peixamento marcará os 515 anos do Rio São Francisco

Para marcar a passagem de 515 anos do rio São Francisco, a 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) irá promover um peixamento simbólico às margens do Velho Chico, dentro do perímetro público de irrigação de Bebedouro, zona rural de Petrolina (PE).

Serão soltos 40 mil alevinos de piau e curimatã produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, unidade gerida pela Codevasf.

“Os peixamentos visam não apenas à revitalização do rio, mas também à sustentabilidade da atividade pesqueira com o aumento da abundância de peixes e a diminuição da pressão do esforço de pesca sobre algumas espécies mais visadas, além de adicionalmente possibilitar a recuperação de espécies de peixes em processo de extinção”, destaca o Diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, Inaldo Guerra.

“Os peixamentos também são uma importante forma de divulgar conceitos de educação ambiental com foco nos recursos pesqueiros e ictiofauna da bacia do São Francisco”, aponta.

O rio São Francisco banha pela margem esquerda o estado de Pernambuco desde o município de Petrolina até o município de Jatobá e Taracatu, onde o rio Moxotó separa aquele estado do de Alagoas, região de influência da barragem de Itaparica. Os principais afluentes na porção pernambucana do rio são Pontal, Garças, Brígida, Terra Nova, Pajeú e Moxotó. Sua extensão no estado é de cerca de 472 km.

O berço do São Francisco fica na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, em Minas Gerais. Da nascente, ele percorre cerca de 2.800 quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico, passando por cinco estados: além de Minas Gerais, o rio banha as terras de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

Todo o vale sanfranciscano ocupa uma área aproximada de 620 mil quilômetros quadrados, incluindo 505 municípios, com uma população de cerca de 18,2 milhões de pessoas.

Fonte: Assessoria Imprensa/Codevasf
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