Concurso: Universidade Federal do Vale do São Francisco oferece 47 vagas para técnico administrativo



A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está com  inscrições para 47 vagas de técnico administrativo em educação, sendo 30 no campus Petrolina/Juazeiro (BA) e quatro no Centro de Ciências Agrárias, em Petrolina. Os salários vão de R$ 2.039,89 a R$ 3.392,42.

Há vagas para assistente em administração, pedagogo, médico veterinário, assistente social, contador, economista, relações públicas, auditor, analista de tecnologia da informação, revisor de texto braille, tradutor e intérprete de linguagem de sinais, entre outros. Com taxa de R$ 50 para nível médio e R$ 70 para superior, as candidaturas podem ser feitas até o dia 27 deste mês. 

O concurso constará de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos, com data prevista para 4 de maio. O resultado final será divulgado dia 10 de junho. Mais informações no edital, no site da Univasf e através do telefone (87) 2101-6737, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
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Cresce número de brasileiros que leem pelo menos um livro por ano


Ainda em tempos de tecnologia, mídias audiovisuais e velocidade do cotidiano, a leitura é uma das principais atividades da população brasileira. Ao menos é o que aponta uma pesquisa da Fecomércio do Rio de Janeiro divulgada nesta semana. Segundo o estudo, a atividade cultural mais realizada em 2013 foi a de ler um livro, que 35% dos entrevistados disseram ter feito. Ir ao cinema ou conferir um show musical foram apontados por 28% e 22% da população, respectivamente.
A pesquisa foi feita em 70 cidades de todo o País, contemplando mil pessoas.
O crescimento de pessoas que leram um livro ao longo do ano cresceu em 5%. Segundo a pesquisa, o valor que o público está disposto a gastar em um livro é, em média, de R$ 26 – mesmo montante apontado para se gastar em entradas de shows, por exemplo. Um dos detalhes do mapeamento é que ver TV não está incluída entre as atividades culturais.
A televisão é o lazer preferido quem não se identifica com ações culturais (49% dos entrevistados), sendo citado por 52% da população. O levantamento ainda apontou que 59% das pessoas não leram nenhum livro em 2013.

No ano passado, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil apontou um cenário contrário, mostrando uma queda de 8% no total de brasileiros que declararam gostar de ler no seu tempo livre. A média de obras lidas por brasileiros também havia diminuído entre 2007 e 2011, caindo de 2,4 para 1,85 títulos por ano.

Fonte Jornal do Commercio

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"Seu Ademar e Dona Lurdes" vida e dedicação a memória do Rádio



Em Petrolina, Ademar Mariano de Freitas, 73 anos, é merecedor de um capítulo a parte no quesito guardar a história do Rádio e contribuir com o conhecimento das novas gerações.
"Seu Ademar", é de fato um historiador. É merecedor de todas atenções e de  uma publicação sobre sua paixão, conhecimento da história do Rádio. Explica-se: "Seu Ademar" é colecionador de Rádio. São mais de 50 aparelhos e cada um deles recebe depoimentos memorialísticos sobre ano, origem e o nome dos principais programas das emissoras de rádio.

A casa de "Seu Ademar", sem exagero podemos informar: é um Museu, Centro de Cultura Memória  do Rádio...
 
Os Rádios estão espalhados na casa de "Seu Ademar". Na sala, na cozinha e até no quarto.

"Já o conheci com Rádio. Casamos e hoje cada filho ganhou um desses rádios bem antigos para perpetuar o amor, a paixão pelo Rádio", revela Maria de Lurdes Lima Freitas, sorriso largo e amigável  ressaltando  que um dos programas mais apreciados são os da Madrugada da Globo, Rio de Janeiro, e os transmitidos na Rádio Nacional. São 50 anos casados, "uma sintonia perfeita de felicidade e muita comunicação".


Dona Lurdes Lima Freitas esta semana completou 70 anos de vida.
Muito organizado "Seu Ademar" possui até uma oficina para "cuidar", consertar os rádios quando necessário. Ele mesmo enfrenta a empreitada. Detalhe: todos os rádios  estão funcionando perfeitamente.

Na coleção é possível encontrar Rádios da década de 40 e 50 e lógico os mais modernos, sintonia em FM. Encontramos o ABC A Voz de Ouro, Transglobe-9 faixas, Semp,  Caravelle, Motoradio, Philco 8 faixas. Dezenas deles são a valvulas.

"Seu Ademar" possui pelo Rádio um sentimento de companheiro e amigo. Estabelece com os receptores uma oportunidade, vários presentes permanentes de recriar o ambiente mágico, imagético, cumplicidade e também demonstra carinho, fidelidade e agradecimento pelo maior veículo de comunicação, o Rádio.
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Maio: Fórum do Forró de Aracaju homenageia os compositores Antônio Barros e Ceceu



O XIII Fórum do Forró de Aracaju este ano vai homenagear os compositores Antonio Barros e Ceceu. O evento é mais uma parte da programação junina da Prefeitura de Aracaju e acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de maio.

A professora cearense Elba Braga Ramalho, autora da tese de doutorado  “Luiz Gonzaga e a síntese poética e musical do sertão”, elogia a realização do evento e o classifica como uma “importante iniciativa para promover e valorizar a cultura nordestina”.

“O Estado de Sergipe presta, com esse fórum, uma importante homenagem à cultura nordestina”, disse Elba.


A coordenação do evento ressalta que o Fórum do Forró já se firmou no cenário cultural de Aracaju.
 “Esse é o momento que temos de discutir o fortalecimento da cultura nordestina. E nessa época do ano, esse tema tem uma importância ainda maior”.



Criado pelo historiador Paulo Correia, o Fórum do Forró é um espaço representativo do ciclo junino na capital, onde ocorrem palestras, debates, mostras e exposições cujo principal tema é o forró. Participam dele estudiosos, compositores e cantores com obras reconhecidas no Brasil e no exterior. As atividades começam sempre às 19h. A participação é gratuita.
Fonte: Funcaju.
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Braulio Tavares, Elba Ramalho e o Caldeirão dos Mitos

“Conheci Bráulio Tavares nos estádios de futebol. Nos jogos do Treze Futebol Clube. “Conheci” é maneira de dizer. Nunca falei com ele, nunca fomos apresentados. Sequer numa única oportunidade o dirigi a palavra. Entretanto, alguém me apontou. Aquele é Bráulio Tavares.  Ia ao estádio com uma camisa do Treze, listrada de preto e branco na vertical. Passava o jogo super nervoso.

Ele parecia um sujeito diferente. Assistia aos jogos sozinho, sem companhia. Coisa estranha e difícil em um estádio. Geralmente, nós pobres mortais, sofredores de arquibancadas, no primeiro lance de grande emoção, mesmo que tenhamos ido só, já criamos afinidades e nos acumpliciamos com os nossos “irmãos de torcida” como se tivéssemos nascidos juntos. Bráulio não. Do início ao fim sofria, roia suas unhas desesperadamente, fumava, pulava e vibrava só. Observando-o a distancia, compreendia que aquele, para ele, era um momento que gostava de curtir consigo mesmo.

Depois Bráulio virou intelectual, escritor, compositor, diretor de teatro – “artista nacional”, como diria Luiz Gonzaga. O perdemos nas arquibancadas torcendo pelo nosso Galo, mas ganhamos o artista campinagrandense em escala nacional. Outro dia o assisti dizendo que era Trezeano e Flamenguista – como Jackson do Pandeiro. Esse também torceu pelo “Tricolor do Arruda”, quando de sua passagem por Recife.

Leio quase sempre a coluna de Bráulio Tavares no Jornal da Paraíba e gosto bastante. Inteligente e sagaz. Na realidade procuro saber onde ele escreveu e sobre o que, para lê-lo. Quase sempre me deleito com suas crônicas.

Destacaria, a titulo de curiosidade para os leitores, sua ótima passagem como o violeiro cego no “Parahyba Mulher Marcho” de Tizuka Yamazaki nos anos 80. Curto com a restrição necessária sua “brincadeira separatista” com outro gigante da poesia nordestina, Ivanildo Vilanova: “Nordeste Independente”.

No entanto, o que mais me marcou em sua obra, hoje gigantesca, é a música “Caldeirão dos Mitos” do disco de Elba Ramalho de 1980. Elba ainda tinha uma voz meio rabequeira parecida as das rezadeiras de novenas que se espalham pelo interior nordestino. Dizem os entendidos em música que a voz de Elba melhorou, ganhou entonação e não sei o que…. Não discuto que ela é dona de uma voz maravilhosa, que adoro.

Mas penso que se perdeu um pouco da “brejeirice” nordestina, do timbre meio cangaceiro, meio rezadeira. A voz meio gasguita da Elba do início dos anos 80 é, em minha opinião absolutamente leiga no assunto, perfeita para o conjunto daquela ópera musical. Ela completa a letra revolucionária, incendiária, repleta de Bráulio Tavares, de Ariano Suassuna, de Zédantas, Zé Marcolino, de Djacyr Menezes, até mesmo, talvez, principalmente, de Euclides da Cunha; e dos violeiros geniais do nosso sertão, juntando-se ao fole mágico e maravilhoso de Abdias.

Caldeirão dos Mitos deveria ser cantada e, infelizmente, necessariamente traduzida e explicada, para grande parte dessa juventude alienada, entupida por porcarias musicais, levada a consumir essa tragédia musical que tomou conta e tornou-se hegemônica no cenário nordestino.

Por esses dias assisti o “Pirulito da Ciência” de Tom Zé. Ótimo. Imperdível. Na versão que assisti há depoimentos e análises desse baiano arretado. Em algum momento ele diz algo mais ou menos assim: a melhor maneira de dominar economicamente uma região e/ou um país é através da cultura. A destruição da cultura de um povo é o passo definitivo para sua dominação. Não paro de pensar nisso.

De certo há interesses gananciosos e perniciosos em propagar essa tragédia cultural que comprime; que fecha os espaços para uma produção cultural de qualidade – que seja entretenimento e promoção cultural, educacional. Certamente os interesses obscuros que movem essa indústria de lixo cultural são conscientes do papel que cumprem.

Citando José Martí: Ser culto é a única condição de sermos livres.

Abaixo, a letra de Caldeirão dos Mitos. Escute-a na voz de Elba do disco “Capim do Vale” de 1980, (veja a delícia desse título de disco). Prestem atenção no fole de Abdias.”

Caldeirão dos Mitos – (1980)
(Bráulio Tavares)

Eu vi o céu à meia-noite
Se avermelhando num clarão
Como o incêndio anunciado
No Apocalipse de São João
Porém não era nada disso
Era um corisco, era um lampião.

Eu vi um risco nos espaços;
Era o revôo de um sanhaçu;
Eu vi o dia amanhecendo
No ronco do maracatu;
Não era a lança de São Jorge,
Era o espinho do mandacaru.

Vi um profeta conduzindo
Pros arraias as multidões
Pra construir um chão sagrado
Com espingardas e facões;
Não foi Moisés na Palestina,
Foi Conselheiro andando nos sertões.

Eu vi um som na escadaria
Do re-mi-fa-sol-la-si-do;
Não era o eco das trombetas
De Josué em Jericó;
Era um fole de oito-baixos
A toca numa noite de forró.

Vi um magrelo amarelado
Passando a perna no patrão;
Não foi ninguém na Inglaterra
Nem de Paris nem do Japão;
Era Pedro Malazarte, era João Grilo
E era Canção.

Eu vi um som ao meio-dia
No meio do chão do Ceará;
Não era o coro dos Arcanjos
Nem era a voz de Jeová:
Era uma cascavel, armando
O bote balançando maracá.

Fonte: Texto Professor Jonas Duarte
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Pesquisa revela que mortalidade por câncer de mama no Brasil teve aumento no interior

Fonte: Fabiana Cambricoli - O Estado de S. Paulo
 Em 30 anos, a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil teve um aumento até 18 vezes maior no interior do que nas capitais, mostra estudo inédito realizado pela Universidade Federal de Goiás e que será publicado na edição de abril do periódico científico internacional The Breast.

Os pesquisadores analisaram, por Estado e região, o número de óbitos pela doença entre 1980 e 2010 e verificaram que, enquanto boa parte das capitais teve redução ou um pequeno aumento da taxa no período, as demais cidades do Estado tiveram crescimento significativo nos seus índices.

Entre os 24 Estados que forneceram os dados, apenas metade teve alta da taxa de mortalidade nas capitais. Já nas demais regiões do Estado, o aumento foi registrado em 22 unidades da federação.

Enquanto entre as capitais o maior aumento foi de 107%, em Cuiabá (MT), no interior, o valor mais alto chegou a 1950%, no Estado do Maranhão.

"Quando fizemos a comparação dos dados das capitais com o restante do Estado, vimos que é muito díspar a atenção dada às capitais em relação ao interior. Isso indica falta de uma rede adequada de detecção e tratamento fora das grandes cidades", diz Ruffo de Freitas Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia e um dos coordenadores do estudo.

Ele afirma que é importante ampliar o acesso à mamografia no País, mas diz que só isso não é suficiente para diminuir o número de mortes pela doença. "É preciso qualidade no serviço de saúde e mais rapidez no início do tratamento. O SUS (Sistema Único de Saúde) recomenda que ele seja iniciado em 60 dias, mas há casos em que o prazo passa de 6 meses", diz.

Para a cirurgiã oncológica Maria do Socorro Maciel, responsável pelo núcleo de mastologia do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo indica também maior necessidade de prevenção no interior do País. "É preciso investigar quais fatores estão envolvidos com esse crescimento mais expressivo no interior, mas podemos dizer que o papel da educação e prevenção é importante", afirma ela. "A mulher precisa ser alertada de que deve fazer o exame regularmente pelo menos a partir dos 50 anos, e essa educação pode ser iniciada na escola", diz.

Prioridade. O Ministério da Saúde informou que prioriza a detecção precoce e o tratamento do câncer e afirmou que a rede pública vem aumentando o número de mamografias realizadas.
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Prazo para pagamento do IPVA prorrogado para até o dia 10

O site do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) está fora do ar desde a manhã desta sexta-feira (7). O site tem sido a única opção dos motoristas para imprimir boletos de IPVA, por conta da greve dos Correios. O prazo de pagamento, que era 7 de março, foi prorrogado para o dia 10 pela Secretaria da Fazenda.

Com a paralisação das entregas de correspondências, os boletos não chegam às casas. A recomendação do Detran aos motoristas é que imprimam a guia de pagamento. A alegação de atraso nos pagamentos por conta do não recebimento da correspondência não é aceita pelas empresas que recebem essas contas.

Fonte: Detran
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