Antonio Falcão conta história de Maria que iniciava os jovens na arte de amar cantarolando Luiz Gonzaga


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Música Brasileira: ano de 2013 foi marcado como "ano do adeus"

O ano de 2013 ficará na história da música popular brasileira em geral e na pernambucana, em particular, como o “ano do adeus”. Dominguinhos, Arlindo dos Oito Baixos, João Silva, Reginaldo Rossi, maestro José Menezes, Carlos Fernando, alguns dos nomes que faleceram este ano. Uma marca de 2013 que foi lembrada por quase todos os artistas ou produtores.

2013 foi um ano atípico nas perdas de nomes importantes a música, porém foi continuidade do ano anterior, com a música mais descartável possível dominando as paradas, numa insistência as gravadoras rádios e TV pelo fast-food musical que cada vez mais embota o gosto do consumidor. Mais uma vez na música pernambucana se produziu muito para que se ouvisse muito pouco.

As emissoras de rádio continuam ignorando a produção local, com raríssimas exceções. Mas, como acontecia nos brabos tempos da censura da ditadura, parece que todos têm o mesmo pensamento, dos versos de Vinicius de Moraes, para a melodia de Carlos Lyra, na Marcha da  quarta-feira de cinzas: "No entanto é preciso cantar, mais que nunca é preciso cantar".

Fonte: Jornal do Commercio
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O facebook está morto e sepultado para os adolescentes, diz estudos

Segundo um extenso estudo europeu, o Facebook está "morto e sepultado" para os adolescentes mais velhos, que estão migrando para Twitter, Instagram, WhatsApp e Snapchat.

Ao pesquisar o uso da rede social por pessoas entre 16 e 18 anos em oito países da União Europeia, o estudo Global Social Media Impact diz que, enquanto pais, mães e usuários mais velhos saturam o Facebook, os mais jovens vão para plataformas alternativas.
"O Facebook não está apenas em queda –está basicamente morto e enterrado", escreveu Daniel Miller, antropólogo que liderou a equipe da pesquisa e professor de cultura material na UCL.

Os adolescentes não se importam se os serviços alternativos são menos funcionais ou sofisticados, e eles também não estão cientes de como suas informações pessoais são usadas comercialmente ou vigiadas por serviços de segurança, concluiu a pesquisa.

"A maioria até se sente envergonhada por ser associada à rede. Antes os pais se preocupavam com os adolescentes se inscrevendo no Facebook, mas agora eles dizem que suas famílias querem que eles permaneçam lá, compartilhando coisas sobre suas vidas."

"Aparentemente o momento crucial em que um jovem decide sair do Facebook é quando sua mãe lhe envia uma solicitação de amizade", escreveu Miller. "Não é novidade que os mais novos se importam com estilo e status em relação a seus amigos, e o Facebook simplesmente não é mais tão legal."

Fonte: Folha São Paulo


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Chuvas no Sudeste é positivo para melhorar nível dos reservatórios do Nordeste

As fortes chuvas que castigam parte da Região Sudeste nas últimas semanas tiveram efeito positivo no nível dos reservatórios das hidrelétricas do Nordeste. De acordo com os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as usinas da região operavam com uma capacidade de armazenamento de 31,1% e expansão de 9,1 pontos porcentuais em relação ao patamar de 22% apurado em 26 de novembro. 

Os números do Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) mostram que, em um mês, o volume de água armazenado nos reservatórios da Bacia do São Francisco, a principal do Nordeste subiu 8,3 pontos porcentuais, de 21,3% para 29,6%. Na Bacia do Parnaíba, a evolução nesse período foi de 2,2 pontos, de 39,8% para 42%. 


No fim de novembro, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, havia reconhecido que a situação do Nordeste preocupava. Tanto que, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada no início de dezembro, o ONS recomendou ao governo que fosse mantido o alto nível de intercâmbio de energia para a região com o objetivo de tentar evitar a redução no nível dos reservatórios das hidrelétricas.
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Por que a Voz do Brasil se parece mais com Lucy






*Por Walter Santos-Jornalista PB

Para Badu (pai de Lucy), aniversariante do dia
Deixemos o bairrismo de lado para acatar a condição de Sam vencedor do “The Voice” dentro de um prisma técnico indiscutível pelo vibrato formidável que ele dispõe e, ainda, pela matreirice tática de escolher uma canção gospel capaz de mobilizar o universo imenso dos Evangélicos, afora o aspecto Pop Internacional comumente melhor adaptado para o estilo Global que a Rede Globo opta no seu entendimento de mercado universal.

Dito assim, e sem preconceitos, a noite final do “The Voice” premiou de fato a mais nova artista brasileira de amplitude técnica vocal, instrumental, conceitual e de brilho próprio chamada Lucy Alves.

Não por ser paraibana, nordestina, que fez muita gente se emocionar Brasil afora! Lucy Alves venceu a parada na versão mais legitima e brasileira porque sua performance vai além do efeito técnico vocal nas suas variações normais na altura de uma nota.

Sem que se aperceba, a rigor ela se mostrou completa enquanto estilo próprio de um País rico de talentos nas várias vertentes artísticas e, melhor de tudo, com identidade de uma nação brotada a partir de uma gente diferenciada, trabalhadora e com a sua natureza musical inconfundível, isto é, Lucy se impôs expondo o cancioneiro popular do Nordeste reforçada pelo encanto de um grupo musical familiar a lhe dar sustento de forma espetacular.

Durante toda a trajetória no “The Voice”, foi exatamente ela e, ainda, arrisco-me a pontuar Kristal, quem melhor mostrou personalidade no repertório, no domínio instrumental incomum, na natureza particular de uma silhueta humana diferenciada transbordando de uma meiguice e beleza típica da mulher brasileira, nordestina e paraibana dos novos tempos.

O bom de toda a história, como disse a ela, é que tudo só está apenas começando porque, de agora em diante, a estrada é longa e vai exigir equilíbrio, dedicação e serenidade para não fugir da trilha que ela construiu para si própria tendo a condição de ser a nova estrela da Música Brasileira, genuinamente paraibana.

Sem querer, ela se transformou no melhor presente de fim-de-ano, um bálsamo imenso de orgulho em nossa gente atenta e valorosa.

Como diz o refrão, obrigado por tudo, pois a luta continua.
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Presidente do Uruguai usa sandálias na posse do seu novo ministro da Economia

O presidente do Uruguai, José Mujica, compareceu a cerimônia de posse do seu novo ministro da Economia, Mario Bergara, usando sandálias.  O traje casual do presidente se destacou entre os demais presentes que vestiam terno e gravata.  O calor do Uruguai, acima dos 35°C, foi a justificativa para que Mujica optasse por sandálias e levantasse as calças quase na altura dos joelhos.  Segundo o jornal argentino 'Clarín', Mujica surpreendeu 'pelo pouco apelo ao protocolo'.

O uruguaio foi notícia neste ano por legalizar e regular a produção, venda e consumo de maconha no país, que também aprovou o casamento gay.  A revista 'The Economist' elegeu na semana passada o Uruguai como país do ano e elogiou o presidente, que tem uma franqueza 'incomum' para um político e viaja na classe econômica.

Fonte:  Folha de S.Paulo
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Lucy Alves é Clã Brasil

Analisar o grupo Clã Brasil é fugir da metáfora sem destrancar-nos da poesia. Realidade cristalina, as meninas que formam esse núcleo de sublime construção musical são ao mesmo tempo doces, amorosas e guerreiras. São flores que têm lá seus espinhos guardiões da sua compreensão musical: a defesa inegociável das legítimas tradições estéticas oriundas de mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros, Jacinto Silva, Gordurinha, Elino Julião, entre outros.

Levemos em conta também o fato de que o quarteto fantástico não caiu na pauta musical de pára-quedas. As quatro garotas são estudiosas, freqüentam os bancos acadêmicos e têm plena noção de teoria e prática na arte que escolheram por empunhar como suas espadas de peso justo. Não devemos ouvi-las com mas-mas e nem poréns. Devemo-las sagrar como realidade, conscientes de que é uma realidade que ainda evoluirá bastante, e que, excetuando mudança de ventos, será uma realidade nacional e, quiçá, internacional.

Jovens, sim, jovens. Mas não as tratemos como menininhas prodígios que merecem atenção apenas pela pouca idade. Poucos são os marmanjos que tocam como elas, hoje em dia.

Louvemo-las como grandes artistas desabrochadas e bafejadas pelo plenilúnio criativo. Elas sempre me emocionam. Seja no forró seja no chorinho o Clã Brasil é a fortuna musical que o Nordeste esperava para negar definitivamente as falsas bandas de forró. O diálogo musical aqui está em outro nível, as meninas catam inspiração nas nuvens alvas divinais. Não são mercenárias e nem se deslumbram. A música é Paixão e Sacerdócio para elas. E ninguém mais as represará. Porque, sem a menor dúvida, Deus está tocando com elas. E elas são tocadas por Deus.

Ricardo Anísio
Crítico musical, poeta e produtor
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