Trio Sinhá Flor moderniza o forró pé-de-serra e homenageiam Luiz Gonzaga

Fui apresentado ao Trio Sinha Flor pelo pesquisador Higino Canuto. Daí em diante foi amor pela música e voz dessas três meninas nascidas em Belo Horizonte, mas que vivem em São Paulo, dão uma visão bem sofisticada ao autêntico forró pé-de-serra. 

As mineiras mesclam o ritmo baião com suavidade e profissionalismo e o melhor sem se afastar das raizes fincadas em Luiz Gonzaga. Não é muito comum vermos bandas femininas de forró, ainda mais que, além de tocar e cantar, ainda compõem suas letras. 

O Trio Sinhá Flor, formado por Carol Bahiense (triângulo, sanfona e voz), Cimara Fróis (sanfona e voz) e Talita del Collado (zabumba, violão, flautas, percussão e voz), residentes em São Paulo, levam a rica e tradicional cultura nordestina aos setes cantos do país, propondo uma nova formação do gênero, mostrando que zabumba, sanfona e triângulo também são instrumentos para as mulheres.

Além do forró, o trio mescla outros estilos e arranjos a suas composições, dando uma cara própria ao grupo, em um repertório que vai de Luiz Gonzaga à MPB moderna, além de buscar inspiração em grupos vocais e expoentes de outros gêneros, como Quatro Ases e Um Coringa, Demônios da Garoa, Trio Esperança e Quarteto em Cy, apresentando um forró com uma roupagem mais contemporânea, flertando com o jazz até.

As artistas têm uma performance única e peculiar no palco, nascida das experiências e conhecimentos pessoais de cada integrante, contribuindo para que cada apresentação seja única e especial, não apenas para dançar, mas também ao assistir.

As meninas têm três projetos realizados: “Uma Homenagem ao Rei do Baião”, “Histórias Cantadas do Sertão Brasileiro” e “Forró Floreado”, todos enfatizando a cultura brasileira.

Fonte: Patrícia Visconti, de O Barquinho Cultural

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Presidente da ONG Asa Branca e Conselheiro Cultural solicitam apoio do senador Humberto Costa para revitalizar Museu Luiz Gonzaga

O jornalista Ney Vital, membro do Conselho de Cultura do Parque Aza Branca (Museu Luiz Gonzaga-Exu-Pernambuco), esteve reunido em Petrolina com o senador Humberto Costa (PT) e a vereadora Cristina Costa (PT). Na oportunidade foi solicitado o empenho do senador para destinar uma Emenda para contribuir com a revitalização do Parque Aza Branca e comemoração do Dia Nacional do Sanfoneiro, data festejada no dia 13 de dezembro dia do aniversário de Luiz Gonzaga.

De acordo com Ney Vital, o prazo para apresentação de emendas ao orçamento de é uma opção viável neste momento. "A visita do ex-presidente a Exu, me fez em nome das centenas de associações e grupos de gonzagueanos espalhados pelo Nordeste dialogar e propor ao senador que através da ONG Asa Branca apresente um projeto cultural que poderá ser desenvolvido no Parque Asa Branca que necessita de uma revitalização. Os recursos das emendas ajudariam a reforçar também a implantação e modernização dos equipamentos culturais do Museu.

Ney Vital explica que Exu é proprietário do maior acervo simbólico da vida e da obra de Luiz Gonzaga e o Parque enfrenta uma situação de penúria para manter acesa a memória do músico. Com dificuldades para arcar com as despesas e sem manutenção, o espaço, construído pelo próprio Luiz Gonzaga na terra natal, corre o risco de fechar as portas. .

O presidente da ONG Parque Aza Branca, que desde 2000 administra o equipamento cultural, Junior Parente, disse que toda contribuição é bem vinda. "As únicas fontes de renda do museu, atualmente, são as vendas de ingressos e a comercialização de lembranças aos visitantes.

Uma das principais preocupações do presidente da ONG é a manutenção da estrutura física do parque, que conta com 3,7 hectares e abriga, além do museu dedicado à obra de Luiz Gonzaga, a casa que o músico construiu e morou em seus últimos anos e o mausoléu onde estão depositados os restos mortais dele e da família.

Desde 2009 que o Parque Aza Branca foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Pernambuco pela Fundarpe. A última reforma geral ocorreu no final de 2013, custeada pelo governo estadual.
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Lula visita em Exu, Museu Luiz Gonzaga e escuta os baiões de Joquinha Gonzaga e Flávio Leandro

Durante sua passagem pela terra do rei do Baião, Luiz Gonzaga, em Exu, no Sertão de Pernambo, ontem à tarde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,  conheceu o Parque Asa Branca-Museu Luiz Gonzaga. Usando um chapéu de couro e uma camisa com a imagem do músico, o líder petista exaltou a figura de Luiz Gonzaga durante a visita. O cantor e compositor Flávio Leandro foi um dos presentes ao encontro com Lula, juntamento com Joquinha Gonzaga.


O presidente da ONG Asa Branca, Junior Parente apresentou o parque a comitiva. A Lula comentou a lei que instituiu o Dia Nacional do Forró sancionada em 2005, durante seu mandato, a partir de um projeto de lei de 2001 da deputada federal Luiza Erundina. Lula foi recebido pelo sobrinho de Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Joquinha Gonzaga. Lula ainda destacou que seu Ministro da Cultura na época foi o cantor Gilberto Gil, que lhe confidenciava todo o respeito que tinha pela história de Luiz Gonzaga.

Para Lula, o sertão cantado por Luiz Gonzaga foi a mensagem maior que ele teve na vida e quando presidente buscou garantir para ao Nordeste estradas, o abastecimento de água por meio do Rio São Francisco ser mais eficiente e as pequenas cidades do sertão melhor preparadas para lidar com a seca. "É nesse cenário e por meio do povo nordestino que a música de Luiz Gonzaga ressoa para o mundo".


"Venho fazendo há algum tempo esse caminho do sertão. Percorri várias cidades semelhantes a Exu. Aqui no Museu Luiz Gonzaga eu pude renovar a certeza que a obra de Gonzaga continua refletindo esse espírito do Nordeste, do sertão. Ele criou essa prosa do nordestino", finalizou Lula.


Redação Blog com Foto: Diário de Pernambuco
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Cantor Genival Lacerda ganha título de Patrimônio Cultural da Paraíba

A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (29), o projeto que tornou o cantor e compositor Genival Lacerda Patrimônio Cultural da Paraíba. A proposta foi apresentada pela deputado estadual licenciado Tovar Correia Lima (PSDB). Foi levada em consideração, para a homenagem, a importância do artista para o Estado. O cantor, hoje com 86 anos, continua fazendo shows pelo Brasil afora. Ele contabiliza 70 discos gravados em 66 anos de carreira.

Para o autor da propositura, Tovar Correia Lima, por onde passa, Genival Lacerda leva o nome do nosso Estado, com todo o seu talento e irreverência. Nada mais justo que darmos uma homenagem em vida a esse grande artista que é um patrimônio do Estado da Paraíba”, afirmou Tovar. Genival Lacerda está com um novo trabalho no qual comemora a vitalidade da  carreira profissional, retratando toda a trajetória de sucessos.

O artista, ao longo da sua carreira, inspirou outros cantores. Nesta semana, a banda Pato Fu disponibilizou uma versão do clássico “Severina Xique-Xique”, de Genival Lacerda. A música estará no álbum “Música de Brinquedo 2” (Deck), que tem seu lançamento previsto para a próxima sexta-feira (1º). O álbum é parte de um projeto lançado pela banda há 7 anos, que se trata de uma releitura de clássicos nacionais e internacionais.
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Lucy Alves, uma mulher sanfoneira a serviço da valorização da cultura brasileira

Cantora, compositora, sanfoneira e atriz são muitos os títulos que podem ser dados à paraibana Lucy Alves. Natural de João Pessoa, a artista encantou o Brasil com a participação na segunda temporada do reality show The voice Brasil, em 2013, e depois com atuação na novela Velho Chico. 

Antes dos holofotes, já cantava há mais de década a força e o sotaque do povo nordestino, valorizando ritmos tradicionais como o baião, xaxado e o coco e mesclando com referências globais do pop e reggae. Recentemente participou da websérie Orquestra Sanfônica de Exu, projeto que homenageou o ícone maior Luiz Gonzaga na terra natal, ela reverencia os mestres e abre novas possibilidades para a sanfona na música brasileira. 

Na varanda da casa que pertenceu ao Rei do Baião, em Exu, Lucy recorda a presença de Gonzaga em sua memória afetiva: “Por causa da minha família, que foi muito responsável pelo meu gosto musical, comecei a escutar Luiz Gonzaga desde nova”. O interesse pela sanfona surgiu com a formação do grupo familiar Clã Brasil, no início dos anos 2000. Na formação, as irmãs Lucyane, Laryssa, Lizete e a mãe Maria José, além do pai, José Hilton, e dois amigos. “Aí, pensei ‘ah, então vou aprender sanfona’. Peguei o instrumento do meu tio emprestado e me apaixonei”. Com o grupo, gravou seis discos e dois DVDs, entre 2002 e 2015.

Surgiram as primeiras viagens e a oportunidade de conhecer os mestres da música. “Tive a oportunidade de conviver com Dominguinhos, Sivuca e Marinês. Ela fez parte da trupe, da dinastia do forró junto com Luiz Gonzaga”, comenta, sobre uma das principais referências musicais, com quem gravou um DVD (Clã Brasil ao vivo, de 2006). Entre mestres com quem conviveu, estão Pinto do Acordeon, Oswaldinho do Acordeon, Quinteto Violado, Marcos César e Alceu Valença - fez turnê nacional com ele no projeto Pixinguinha e se apresentou no Festival Internacional da Sanfona. 

Uma das poucas sanfoneiras nos palcos, ela tem esperança de ver o instrumento popularizado no futuro. “Ainda bem que esse número de mulheres vem crescendo. A sanfona já não é fácil para um homem em tudo: carregar, para manusear... É um instrumento pesado. Às vezes eu acho que isso assusta, mas a gente gosta, né?”. Ela acredita que, para a mulher, empunhar a sanfona no peito é mais do que simplesmente amor pela música. É um ato representativo: “Eu adoro tocar sanfona e a gente vem quebrando essa história. Acredito na mulher instrumentista, a mulher enquanto artista na sociedade e a sanfoneira”.

Fonte: Diário de Pernambuco-Alef Pontes
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Poeta Antonio Francisco poeta cidadão do mundo sabe usar a palavra para dizer com simplicidade as coisas mais difíceis


Conheci o poeta  Antonio Francisco,  nascido em Mossoró, Rio Grande do Norte, através do pesquisador musical Higino Canuto Neto. Merecidamente no início desta semana, Antônio Francisco foi o destaque em programa da rede Globo de Televisão.

O diretor da editora Queima Bucha, Gustavo Luz comenta que o poeta Antonio Francisco é um caso raro!



Antonio é simples, sempre de bom humor com a vida. Nos dias atuais, onde a ganancia humana não tem limite é uma Riqueza saber da existência de Antonio
Francisco. "Seu coração é de uma pureza rara, de uma bondade tão grande que é um pregador da Paz". 

Antonio Francisco é cidadão do mundo apaixonado pelas coisas simples e riqueza cultural presente em cada assunto que transoforma em poesia.  Há dois anos esteve em Juazeiro, Bahia, onde participou do Encontro Nacional de Agroecologia.

O poeta Antonio Francisco nasceu em Mossoró, filho de Francisco Petronilo de Melo e Pedra Teixeira de Melo. Graduado em História pela Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor.

Aos 46 anos começou a carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste. Muitos de seus poemas  são referências de estudos e pesquisas de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem. Antonio Francisco é atualmente tema de tese de mestrado e doutorados.

Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. Antonio Francisco sabe usar a palavra para dizer com simplicidade as coisas mais difíceis.

Antonio Francisco teve o livro 'Dez Cordeis num cordel só" indicado para o vestibular da Universidade do Rio Grande do Norte.

Um dos poemas mais comentados é Dose de Amor, que possui o tema da conscientização pela ecologia.


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Ouvintes de rádio em sintonia AM lamentam migração para a adaptação para FM

Desde fevereiro, as primeiras emissoras de rádio AM começaram a migrar para a frequência modulada, ou FM. Representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre outros, explicam que o processo de migração das rádios AM para FM ocorrerá em dois lotes e vai provocar a necessidade de adaptação também por parte dos ouvintes dessas rádios.

A extinção do serviço de radiodifusão local por onda média, onde estão as emissoras AM, foi determinada pelo Decreto 8.139/2013. O espectro de onda média regional e nacional continuará existindo, mas às emissoras locais foi dada a opção de migrar para a faixa FM. 

Isso vai gerar a necessidade de que os ouvintes comprem um novo aparelho de rádio. Questionado pelos conselheiros, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone Loureiro, explicou que a essas emissoras será dado um prazo de cinco anos durante o qual elas poderão transmitir seu conteúdo tanto na faixa AM quanto na de FM.

Loureiro explicou que a readequação dessas emissoras no espectro foi feita pela Anatel e que, das 1.781 emissoras locais que atuam na faixa AM, 1.300 pediram a migração para a FM. Ele explicou que 730 canais nas ondas FM já apresentam disponibilidade total para a imediata prestação de serviço.

O presidente executivo da Abert, Luís Roberto Antonik, explicou que, embora as ondas AM apresentem um grande alcance, possuem uma frequência muito baixa, o que as sujeita mais à interferência causada pelos equipamentos eletrônicos do mundo moderno. Além disso, a antena da rádio AM não consegue estar presente nos telefones móveis, por ser uma antena mais robusta. Ele ressaltou que, atualmente, 10% da audiência do rádio vêm de celulares e dispositivos móveis.

Se a solução parecia ser a digitalização do rádio, na prática os testes mostraram que isso ainda não é possível no mundo, devido ao alto custo. Por isso, a solução encontrada foi a de as emissoras AM migrarem para FM. No entanto, conforme explicou o secretário do Ministério das Comunicações, essa migração não impede uma futura digitalização do rádio.

Antonik afirmou que, segundo pesquisa da Abert, das 4.600 emissoras comerciais, 4.200 têm página na internet, mas apenas 1.400 emissoras possuem aplicativos nos dispositivos móveis.

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