FESTIVAL EDÉSIO SANTOS DA CANÇÃO CONFIRMA ATRAÇÕES: JOÃO SERENO, MACIEL MELO E OSWALDO MONTENEGRO

O Festival Edésio Santos da Canção, que acontecerá entre os dias 15 e 17 de dezembro, em Juazeiro, já tem suas atrações confirmadas. O evento, um marco histórico e cultural do município é uma realização da Prefeitura de Juazeiro através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE).

No primeiro dia de festival, será a juazeirense Andrezza Santos que fará um grande show. A cantora venceu a edição de 2018 com a melhor canção, 'Não Passarão' , além dos prêmios de 'Melhor Intérprete' e 'Júri Popular'.

Já no sábado (16), será a vez de João Sereno e Maciel Melo, com o show 'Amigos', unindo Bahia e Pernambuco numa gostosa mistura de ritmos.

A grande final, que acontece no domingo (17), será coroada pelo belíssimo show de Oswaldo Montenegro. O  cantor e compositor de canções como 'A lista' , 'Eu quero ser feliz agora' e do poema 'Metade' marcará mais um espetáculo que entrará para a história do festival Edésio Santos da Canção com um dos grandes nomes da MPB.

As inscrições seguem abertas até o dia 20 de novembro, através de banner disponível no site da prefeitura de Juazeiro.

Premiação-Entre as 12 canções escolhidas para a fase final, as três primeiras músicas colocadas, melhor intérprete, melhor canção local e o vencedor do Júri Popular receberão as seguintes premiações: 1º lugar, R$ 10,5 mil; 2º lugar, 8,5 mil; 3º lugar, R$ 6,5 mil; Melhor Música Local, R$ 3,5 mil; Melhor Intérprete, R$ 3,5 mil, Prêmio do Júri Popular, R$ 2,5 mil.

Fonte: Ascom Seculte PMJ

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DANDARA E ZUMBI DOS PALMARES, HERÓIS DO POVO NEGRO SÃO TEMAS DA CELEBRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA, EM FLORESTA, PERNAMBUCO

O evento Consciência Negra em Floresta, Pernambuco é realizada todo mês de novembro, por iniciativa do Instituto Cultural Raízes, que em 2009 idealizou a vivência deste momento e de 2010 em diante, transformou a celebração no maior evento de Cultura Afrobrasileira da região.

Na segunda-feira (20) com o tema Dandara e Zumbi Heróis do Povo Negro será realizada mais uma Celebração da Consciência Negra, com programação prevista para às 19hs concentração em frento ao Projeto Arte e Vida, ao lado da Igreja de São Francisco e ás 19h30 Cortejo Cultural pelas ruas do bairro do DNER.

DANDARA E ZUMBI: Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial brasileiro. Dandara era uma guerreira negra que dominava técnicas de capoeira e lutava ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas geradas por ataques ao quilombo.

O Quilombo dos Palmares ficava na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, em Alagoas. Resistiu por mais de um século e se tornou um importante símbolo da resistência do africano à escravatura.

Dandara além de participar dos embates físicos, ajudava na elaboração de estratégias para a resistência do quilombo. Também participava de atividades cotidianas, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.

20 de Novembro. Dia Nacional da Consciência Negra. Zumbi dos Palmares morreu em 20 de novembro de 1695, dessa forma, o dia da consciência negra é simbolizado pela data de morte do grande líder dos Palmares.

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ALCEU VALENÇA VENCE GRAMMY LATINO COM DISCO SENHORA ESTRADA. NO REPERTÓRIO NUMA SALA DE REBOCO, DO POETA ZÉ MARCOLINO

O terceiro álbum em voz e violão do cantor e compositor pernambucano Alceu Valença, “Senhora Estrada”, disponível nas plataformas digitais de música foi o vencedor do Grammy Latino 2022. 

Em “Senhora Estrada” – disco gravado no Estúdio Tambor, no Rio de Janeiro (março de 2021), com produção de Alceu Valença e Rafael Ramos - ele percorre referências idas do artista, permeadas pelo Agreste e pelo Sertão nordestino.

Em onze faixas, o xote, o baião, a toada e o rojão dão o tom, tendo como faixas de partida as clássicas “Pau de Arara” e “Sala de Reboco” (José Marcolino), duas das canções interpretadas por Luiz Gonzaga, que ganharam versões diferenciadas (e típicas) na voz de Alceu Valença.

“Pé de Rosa” e “Xote Delicado” chegam com o toque autoral do artista pernambucano, que segue nas releituras de “Depois do Amor” e “Flor de Tangerina”. “Vai Chover”, parceria com Herbert Azzul, também ganha notoriedade do álbum.

“Coração Bobo”, “Pelas Ruas Que Andei” e “Cabelo no Pente” são (re)inventadas por Alceu no disco, que é consumado pela toada originalmente feita para a trilha do filme “A Luneta do Tempo” (2015) - escrito e dirigido pelo próprio “Bicho Maluco Beleza” de Pernambuco.

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GRAMMY LATINO 2022 NESTA QUINTA (17) TEM TARGINO GONDIM, NILTON FREITAS, ROBERTO MALVEZZI CONCORRENDO PRÊMIO COM BELO CHICO

O Grammy Latino 2022 acontece nesta quinta-feira (17). No Brasil, a premiação será transmitida a partir das 22 horas (no horário de Brasília) pelo canal TNT. A cerimônia será realizada no Michelob ULTRA Arena no Mandalay Bay, em Las Vegas, nos EUA.

Ao todo, a premiação conta com 53 categorias. Além de ser indicado na categoria Gravação do Ano, "Envolver" também aparece na lista de concorrentes de Melhor Performance de Reggaeton.

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa tem o album "Belo Chico", com os cantores compositores Targino Gondim, Nilton Freittas, Roberto Malvezzi.

BELO CHICO: “Meu Rio de São Francisco, nesta grande turvação, vim te dar um gole d’água e pedir tua bênção!” Assim como no verso de Guimarães Rosa, adaptado por Dom Luís Cappio para um baião, temos um rio São Francisco de Bênçãos e de Turvações, um rio de grandeza peculiar, que encantou o escritor e que clama por um gole d´água, como eternizou Cappio.

São esses cenários de encantos e desencantos que o CD Belo Chico traz para o público a partir das fotografias e das vozes e acordes de Nilton Freittas, Targino Gondim e Roberto Malvezzi (Gogó). Toda essa riqueza será apresentada para o mundo, através do evento que será transmitido do Grammy 2022.

Essa é a segunda ocasião em que os autores do Belo Chico lançam um projeto em parceria. Em 2005, o trio lançou o projeto “Belo Sertão”, feito em parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, e outras entidades que promovem a Convivência com o Semiárido nessa região do Brasil. O Belo Sertão já incluía músicas referentes ao rio São Francisco, entretanto, os autores decidiram fazer um álbum semelhante àquele, desta vez, focado no rio São Francisco, para evidenciar a problemática pela qual passa o rio, seus potenciais e caminhos para sua preservação.

Assim nasce o Belo Chico, álbum que tem o propósito de navegar em todas as almas e corpos desse grande rio, percorrendo não apenas suas águas, mas também sua beleza, sua história, seus amores e seus problemas. O disco se propõe a ajudar a população e entes públicos a se animar, refletir, agir, caminhar e cantar na defesa da vida do Velho Chico, chamando atenção para a “preservação e consciência de uso da água do rio São Francisco (...) que é nossa veia principal, nossa artéria vital da vida dessa região e outras regiões que o rio passa”, afirma o cantor Nilton Freitas.

O rio São Francisco segue gerando muitas vidas, o que faz por natureza devido sua grandeza de 2.800 quilômetros de percurso e mais de 600 mil km2 de bacia hidrográfica, com muitas riquezas e belezas naturais, levando água a quem precisa. Por outro lado, o Velho Chico agoniza com a degradação ambiental, dentro e fora de sua bacia, que resultam em gradativa perda de volume e qualidade de suas águas e, consequentemente, perda de vitalidade. Considerando esse cenário, “através da música vamos trazer a proposta da revitalização do Rio São Francisco, que é uma coisa que os movimentos sociais defendem há muito tempo”, declara Roberto Malvezzi.

O Belo Chico é um convite a uma Convivência do ser humano em harmonia com o rio, que não se traduz apenas em leito, mas que depende do equilíbrio de toda a sua bacia hidrográfica, considerando seus potenciais e respeitando suas limitações, dialogando e contribuindo efetivamente para a promoção da Convivência com o Semiárido. “Acreditamos estar contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura e modo de vida mais justo  na bacia do rio São Francisco e no semiárido brasileiro”, indica André Rocha, colaborador do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada - Irpaa.

O projeto Belo Chico engloba um álbum com 13 músicas, com um encarte rico em fotografias, contextualização de cada uma das canções e um cartaz. Além do CD, o Belo Chico estará nas plataformas digitais. Segundo Targino Gongim, uma das inspirações para produzir o CD nasce “do ribeirinho que utiliza as águas do rio para sobreviver da forma mais digna, do ribeirinho que exprime o seu desejo através da arte, da música, da dança, forma de caminhar, do jeito, de enxergar a vida, de enxergar nele a sua existência”.

Nesse momento crucial que atravessa o São Francisco, o entendimento é de que todas as formas de luta se fazem necessárias. A arte, particularmente a música, precisa estar presente. Desse modo, o Belo Chico também pretende subsidiar atividades lúdicas, místicas, entretenimento, construção de saberes, políticas públicas de Convivência com o clima local, bens naturais, assim como ações diversas, de organizações e movimentos sociais que atuam na defesa, proteção e busca pela revitalização da bacia do rio São Francisco.

De autoria dos músicos Targino Gondim, Nilton Freitas e Roberto Malvezzi, o CD tem produção da Toca Pra Nós Dois e realização do Irpaa e da Articulação São Francisco Vivo, com apoio do Ministério da Cooperação Alemã, por intermediação da Cáritas Alemã.

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PROJETO NO SENADO INSTITUI O DIA NACIONAL DO NORDESTINO

O país pode passar a comemorar o Dia Nacional do Nordestino. Projeto de lei nesse sentido foi apresentado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA). O PL 2.755/2022 que institui a data comemorativa anual no dia 8 de outubro. A data escolhida é uma homenagem ao poeta, teatrólogo, músico e compositor Catulo da Paixão Cearense. Conhecido como o Poeta do Sertão, o maranhense Catulo nasceu em 8 de outubro de 1863 em São Luís. O projeto aguarda distribuição para as comissões permanentes do Senado.

Angelo Coronel explica que a homenagem é uma resposta à discriminação e às agressões que os nordestinos sofreram após o resultado das eleições presidenciais deste ano. “Os nordestinos, apesar das dificuldades e muitas vezes dos preconceitos, mostram resiliência se estabelecendo em várias regiões do país, contribuindo para o desenvolvimento e a diversidade, por isso também se justifica a criação de uma data nacional para celebrarmos o povo e a cultura nordestinos”, afirma o autor.

De acordo com o IBGE, a região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil, com cerca de 58 milhões de habitantes. O Nordeste abrange 18% do território nacional é constituído por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Uma lei municipal da cidade de São Paulo (Lei 14.952, de 2009) instituiu o Dia do Nordestino. Até 2019, a data foi celebrada em 8 de outubro na capital paulista. Mas, naquele ano, uma nova lei municipal (Lei 17.145, de 2019) alterou a homenagem para 2 de agosto. A data faz referência ao dia de morte do cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989). Conhecido como o Rei do Baião.

Fonte: Agência Senado

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GRUPO INVADE CENTRO DE FORMAÇÃO PAULO FREIRE DO MST-CARUARU E PICHA PARDES COM SIMBOLO NAZISTA E PALAVRAS MITO

Um grupo invadiu um centro de formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no último sábado (12), e pichou as paredes com símbolos nazistas e a palavra 'mito' em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Além da depredação, o grupo ainda incendiou a casa de uma das coordenadoras do projeto. O caso é investigado pela polícia.

Segundo a Polícia Civil, a casa da coordenadora, que mora próximo ao centro, foi arrombada e ateada fogo. A Polícia está investigando também a pichação de um símbolo nazista e a palavra 'mito', que foram encontrados em paredes de espaço coletivo.

Testemunhas que estavam próximas ao centro, conseguiram conter as chamas do local. A casa ficou parcialmente queimada. A Polícia Civil informou que vai continuar investigando o caso para encontrar os responsáveis pelos crimes.

De acordo com o artigo 65 da Lei 9.605/98, pichação é crime ambiental e de vandalismo. Quando cometido em algum patrimônio público, pode também ser classificado como crime de dano.

A pena estipulada para quem pratica este crime é detenção de três meses a um ano, além de multa para quem pichar edificação ou monumento público.

CONFIRA NA INTEGRA CARTA ABERTA DO MST:

Na  madrugada deste Sábado (12/11), o Centro de Formação Paulo Freire, localizado no assentamento Normandia, foi atacado por um grupo de bolsonaristas, inicialmente foram vistos quatro pessoas, com camisas amarelas, aproveitaram uma festa de vaquejada, com som extremante alto, que estava ocorrendo no Parque de Vaquejada Milanny, que se localiza na frente de nosso Assentamento. As três horas da manhã, os bolsonaristas invadiram o espaço do centro  e picharam vários espaços coletivos com o símbolo da suástica nazista e o nome MITO.

Além disso, os bolsonaristas arrombaram e incendiaram a casa de moradia da coordenadora do centro. Com o fogo, a militância que mantém o Centro, foram alertados e conseguiram ainda apagar o incêndio. A casa entretanto foi parcialmente queimada, principalmente as camas, telhados e os pertences.

Não é a primeira vez que o Centro de Formação Paulo Freire é atacado, em 2019, no primeiro ano do Governo de Bolsonaro, moveram uma ação de despejo contra nosso espaço que felizmente foi barrado por uma extensa rede de solidariedade vinda do Brasil e de outros lugares do mundo. Desde então o processo ficou parado, aguardando procedimento do INCRA que , em função da Pandemia ainda não foram realizadas. Esperamos resolver de forma definitivamente, tão logo o novo governo federal tome posse.

Lamentamos muito, ter que fazer este informe, já que saímos de uma jornada eleitoral polarizada e acirrada.  O Brasil e o povo brasileiro clamava por atitudes e empenho para resgatar a, democracia, os preceitos constitucionais do estado democrático de direito e uma postura enérgica contra a fome, contra a violência, contra o ódio e contra todo o tipo de preconceito. Os bolsonaristas foram derrotados nas eleições,  mas uma minoria, movida pela intolerância, preconceito e ódio de classe, de raça e gênero, não aceitaram os resultados da democracia e estão querendo nos impor um terceiro turno.

Felizmente desta vez, ninguém se feriu, os danos materiais a gente resolve, mas fica mais uma vez a lição, de que não podemos “baixar a guarda”. Temos que manter a alerta para proteger nossas estruturas e garantir a posse de Lula no primeiro de janeiro. Até lá, alerta máxima. Cuidar e proteger nossas estruturas e nossas lideranças, contra a ira do ódio e do preconceito e da intolerância, dos grupos fascistas.

Contra todo o tipo de ódio e intolerância, venceremos!

Abraços MST

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ROLANDO BOLDRIM, OS SERTÕES, A VIOLA E DEUS

O cantor, compositor e apresentador Rolando Boldrin – que morreu no dia 9 passado, aos 86 anos – foi uma forte inspiração para a criação, em 2004, do curso de graduação em Viola Caipira oferecido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. 

“Nós sempre acompanhamos o trabalho de divulgação da cultura caipira do Boldrin, e isso teve influência direta quando decidimos organizar o curso”, afirma o professor Rubens Russomanno Ricciardi, do Departamento de Música da FFCLRP.

Para Ricciardi, a atuação de Rolando Boldrin como apresentador de programas de televisão representou uma “renascença” da viola caipira no Brasil. 

Em programas como Som Brasil, transmitido pela Rede Globo de Televisão de 1981 a 1984, e Senhor Brasil, no ar desde 2005 até sua morte, Boldrin recebeu os mais diferentes artistas ligados à cultura caipira, de todas as regiões do País, ampliando a visibilidade dessa cultura. “Ele foi um dos protagonistas desse movimento e sempre nos influenciou muito”, destaca Ricciardi. 

O professor ressalta, porém, que o curso de Viola Caipira da FFCLRP é muito diferente do que o apresentador fazia. “Boldrin se preocupava em preservar uma cultura, era um conservador. Nós, na Universidade, vamos muito além da mera divulgação e preservação”, diz Ricciardi. “Nós integramos a viola caipira na orquestra, fazemos um trabalho experimental. Boldrin não era experimental”, acrescenta o professor, que é o maestro titular da USP Filarmônica, orquestra ligada à FFCLRP.

Mesmo não sendo experimental, Boldrin tinha originalidade. O compositor José Gustavo Julião de Camargo, maestro assistente da USP Filarmônica e apresentador do programa Revoredo, da Rádio USP – dedicado à viola caipira instrumental -, destaca a qualidade do cancioneiro de Rolando Boldrin, autor de 20 canções que abordam principalmente o ambiente campestre, a vida simples e o interior brasileiro. Entre essas canções estão Coração de Violeiro, Seresta, Minha Viola e Vide Vida Marvada, seu grande sucesso. “Não é um cancioneiro extenso, mas é de uma qualidade tremenda”, avalia Camargo. “As suas canções têm melodias que são quase faladas, diferentes das músicas típicas do interior, que são mais melódicas, mais cantadas.”

Nascido em 22 de outubro de 1936 na cidade de São Joaquim da Barra, no interior paulista, Rolando Boldrin começou sua carreira artística como ator. Entre 1960 e 1980, ele trabalhou em 37 novelas transmitidas pelas emissoras de televisão Record, Tupi, Excelsior e Bandeirantes, atuando ao lado de atores como Laura Cardoso, Irene Ravache e Lima Duarte. No cinema, teve participação em cinco filmes – dos quais o último foi O Filme da Minha Vida, de 2017, dirigido por Selton Mello. Entre 1963 e 2019, lançou 56 discos e CDs. Além de Som Brasil e Senhor Brasil, apresentou os programas Estação Brasil, na TV Gazeta (1995 e 1996), Empório Brasil, no SBT (1989-1990), e Empório Brasileiro, na Rede Bandeirantes (1984-1986).

Jornal da USP Texto: Roberto C. G. Castro

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