FEIRA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA MOVIMENTA EVENTO BULE CULTURAL EM JUAZEIRO BAHIA


Música, poesia, apresentações artísticas e culturais estarão presentes nos corredores da Feira de Economia Solidária 100 edições, que vai acontecer nos dias 03 e 04 de junho, a partir das 16h, na Orla II de Juazeiro, dentro da programação do evento Bule Cultural, projeto realizado em homenagem ao músico Antônio Ribeiro da Conceição, o Bule Bule.   

A feira contará com cerca de 70 expositores e expositoras, atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF), projeto vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE). Doces, geleias, licores, queijos, artesanatos e confecções estarão entre os produtos que serão comercializados durante a feira.

O evento acontece dentro da programação do Bule Cultural, que seguirá durante os duas 02, 03, 04 e 05 de junho em Juazeiro, com recitais, shows gratuitos, e apresentações culturais, regionais e atividades de conscientização ambiental, com a distribuição de mudas nativas da caatinga.

"Durante o evento teremos atrações pela manhã, tarde e noite em lugares como o Centro de Cultura João Gilberto, Galpão do Armazém da Caatinga e na Orla de Juazeiro, onde será realizada a Feira de Economia Solidária e os pequenos empreendedores e empreendedoras vão estar participando tanto da feira, fortalecendo seus negócios, como de todo o movimento artístico do Bule Cultural", afirmou Maviael Melo.

A Feira de Economia Solidária 100 edições integra o edital 009/2019 do Governo do Estado da Bahia, por meio da SETRE, através do termo de colaboração com o Instituto de Integração e Formação Casa da Cidadania, com o CESOL-SSF, e conta com o apoio da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), da Prefeitura Municipal de Juazeiro e do Centro de Cultura João Gilberto. 

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O RIO SÃO FRANCISCO CONTA COM 168 AFLUENTES, SENDO 99 PERENES E 69 SÃO RIOS INTERMITENTES

Entrando na sua quinta edição, a Expedição Científica da Baixo São Francisco foi apresentada em uma palestra durante o Primeiro Salão de Turismo do Vale do São Francisco realizado na cidade de Petrolina, sertão de Pernambuco.

A Expedição do Baixo São Francisco criada com o objetivo de fazer um diagnóstico dos problemas da região, acontecerá pelo quinto ano consecutivo nos dias 03 a 12 de novembro. A ação, promovida pela Universidade Federal de Alagoas com apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, além de ampliar suas atividades, vai contar, este ano, com a participação da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o professor Emerson Soares, coordenador e idealizador da Expedição, a situação da bacia e de seus afluentes é crítica. “Nossa ideia não é só mostrar o problema, é também trazer soluções. Se não for assim, nossa contribuição fica só na informação e essa informação tem que ser aplicada. De todos os afluentes, os quinze maiores são os que mais contribuem e além, da contaminação, como é o caso do Rio das Velhas em Minas Gerais, eles têm enfrentado grandes períodos de escassez hídrica, ou seja, se eles secarem, o Rio São Francisco seca”, explicou o professor.

O Rio São Francisco conta com 168 rios afluentes, dos quais 99 são perenes e os demais 69 são rios intermitentes. Ele é responsável por atender os múltiplos usos que envolvem atividades de pesca, aquicultura, agricultura, irrigação, abastecimento, energia elétrica, função ecossistêmica, turismo, mineração e navegação.

 Com 35 linhas de pesquisa, a Expedição no baixo São Francisco vai contar, neste ano, com três barcos, um catamarã, e mais cinco lanchas de apoio, além de um barco-saúde que servirá para a realização de exames ginecológicos, dermatológicos, exames bioquímicos, saúde bucal e testagem de Covid. Além disso, entre outras ações, estão previstos o mapeamento de sítios arqueológicos submersos, reflorestamento de áreas marginais, novo programa de biomonitoramento do São Francisco (2022-2026) e também doação de notebooks, datashow, material escolar, jogos educativos, caixas de som, um microtrator, instalação de fossas agroecológicas e PEVs em escolas rurais.

Como resultados das últimas quatro Expedições, já acontece o monitoramento em tempo real do rio e ambiente marginal, mobilização em todas as cidades do baixo São Francisco, contribuição nas políticas públicas da região, conhecimento da vegetação, espécies da fauna nativa e políticas de defeso, entre outros.

Outro resultado obtido é a realização da Expedição Científica no Submédio São Francisco que acontecerá nos dias 14 a 20 de agosto, promovida pelas universidades da Bahia e de Pernambuco em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, através da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco. Seguindo o formato da Expedição do Baixo, na região do Submédio que concentra características diferentes e particulares, como por exemplo, não ter trechos longos de navegação, a ação acontecerá tanto por água quanto por terra.

O percurso foi dividido em quatro trechos que compreendem de Paulo Afonso até a jusante da usina hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Petrolândia. O segundo trecho será realizado entre Petrolândia e Barra do Tarrachil e os últimos dois trechos atenderão de Lagoa Grande a Petrolina-Juazeiro e Sobradinho. Serão atendidas oito cidades: em Pernambuco, as cidades de Jatobá, Itacuruba, Petrolina e Lagoa Grande, e na Bahia, Paulo Afonso, Glória, Rodelas e Juazeiro.

De acordo com a pesquisadora Thais Guimarães, integrante da equipe de coordenação da Expedição do Submédio São Francisco, o primeiro ano de evento será um desafio considerando o tamanho da região e sua dinâmica. “A região é maior, com pontos complexos, são muitos municípios, além de consideramos a geomorfologia fluvial do rio, sua dinâmica, que nesse trecho é diferente, tem os barramentos. Então, a gente vai trabalhar em trechos navegáveis e também por terra, onde não é possível o acesso por embarcações. São muitos profissionais envolvidos trabalhando em algo que a gente sabe que é necessário, é preciso a realização de uma expedição científica e estamos com uma expectativa muito grande”, afirmou. (Fonte: CHBSF)

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PALESTRA COM LUCIANA BALBINO DESTACA TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA DA COMUNIDADE DE CHÃ DE JARDIM, AREIA, PARAIBA


Após quatro dias de diversas atrações culturais, experiências gastronômicas e apresentações das riquezas da região, chegou ao fim, neste domingo (22), o 1° Salão de Turismo do Vale do São Francisco.

 Com uma grande aceitação, o evento, que este ano foi realizado em Petrolina, será sediado em Juazeiro no ano que vem. O anúncio foi feito pelo secretário de Cultura, Turismo e Esportes do município, Sérgio Fernandes.

A historiadora Luciana Balbino, nascida em Areia, Paraíba, consultora de turismo de base comunitária encerrou o ciclo de palestras aplaudida ao contar a trajetório de seu trabalho como educadora de adultos e jovens do campo vem mudando a realidade de comunidades de seu estado, a Paraíba. 

Um dos projetos foi a criação do Restaurante Rural Vó Maria, em Areia, que serve pratos de produtos cultivados na própria comunidade e que impacta cerca de 200 famílias. Na linha do turismo criativo também foram criados roteiros, trilhas e atrações, como piqueniques na mata e sessões de relaxamento.

O nome de Luciana é destaque entre as mulheres que têm ocupado espaços importantes na sociedade. No Dia Internacional da Mulher Rural, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995 com o intuito de elevar a consciência mundial sobre a importância dessa figura feminina como protagonista nas mudanças econômicas, sociais, ambientais e políticas, a Forbes divulgou a sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, com nomes que estão transformando diferentes segmentos do setor.

Na lista, a Forbes procurou selecionar representantes do movimento de mudança no campo. Por meio delas, o objetivo é homenagear as demais mulheres que atuam no agronegócio – mesmo que o trabalho seja realizado a partir das cidades.

Para chegar aos 100 nomes, a Forbes pesquisou, perguntou, buscou orientação de lideranças e também resgatou informações de reportagens especiais. 

São mulheres que se destacam em diferentes setores do agronegócio: elas estão presentes na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e, mais do que nunca, nas redes sociais.

HISTÓRIA: O êxodo rural é um processo intensificado na região do Nordeste, sobretudo, devido à estrutura latifundiária, do sistema de crédito agrícola, comercialização insuficiente, deficiente sistema educacional e da ineficiência das políticas públicas existente nesta localidade. Visando uma melhora social, econômica e ambiental na comunidade rural Chã de Jardim, no município de Areia/PB, a historiadora Luciana Balbino, juntamente, com a ADESCO (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade da Chã de Jardim) no qual a preside, cria o Restaurante Rural Vó Maria, mesmo sem terem as devidas condições financeiras na época, a fim de evitar os processos migratórios dos moradoresda comunidade em questão. 

O empreendimento foi inaugurado em 25 maio de 2013. Inicialmente existiam cerca de 80 lugares, passando para 200 vagas, mais anexo com 70 lugares. Sendo fonte de renda direta para 62 pessoas e indiretamente para 200.

Além de receber inúmeras premiações como Melhores Turismos da Paraíba, BRAZTOA de sustentabilidade, Selo Referência & Qualidade Empresarial da Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (ANCEC) prêmio referência nacional de gastronomia. Contudo, o Restaurante Vó Maria aquece de forma considerável a economia local, gerando emprego e renda para dezenas de habitantes da região. Colocando o município de Areia na roda gastronômica nacional, levando em conta as inúmeras premiações que o empreendimento conquistou ao logo de 6 anos de funcionamento.

Tudo começou quando um grupo de jovens decidiu reabrir a fábrica de polpas de frutas produzidas sem agrotóxicos, que estava fechada há 10 anos, e hoje, é sucesso de vendas. As frutas são fornecidas pelos agricultores locais que ganharam uma nova fonte de renda.

Vendo o quão bom era para a comunidade essa nova fonte de renda, surgiu à ideia de associar a fábrica de polpa de frutas, o artesanato local feito com a palha da bananeira, oficinas de artesanato, as trilhas ecológicas realizadas no Parque Estadual Mata do Pau Ferro, o piquenique na mata e o Restaurante Rural Vó Maria.

O Restaurante recebe este nome em homenagem a comida caseira da vó e em especial a vó da idealizadora, Luciana Balbino, que tem o nome Maria. 

Luciana, que também comanda o restaurante Vó Maria, conta que tudo começou com sua vontade de transformar a realidade de Chã de Jardim e continuar morando na comunidade. “Chegou o momento em que os jovens da comunidade tinham que decidir se iriam para São Paulo ou Rio de Janeiro ou se continuavam vivendo em Chã do Jardim. Foi aí que percebi que poderia contribuir com uma mudança positiva e que poderíamos utilizar o turismo como ferramenta de desenvolvimento”, declara a líder comunitária.

A empresária e historiadora ressaltou que tudo começou com a união dos membros da comunidade. “Fizemos tudo com coragem e determinação. Fomos aproveitando todas as possibilidades e talentos da região para criar um trabalho voltado para fomentar o turismo”, comenta.

A comunidade criou uma associação e decidiu investir na cultura, história, culinária e beleza de Chã do Jardim para gerar renda para a região. “Nosso objetivo era desenvolver a comunidade e fazer com quem nos visitasse deixasse dinheiro. Vimos a oportunidade de mostrar como somos capazes de transformar nossa realidade e fizemos isso através do turismo. Unimos forças e talentos com artesãos, cozinheiros e todos os jovens para que cada um desenvolvesse em conjunto suas atividades”, declarou Luciana.

A primeira ideia que Luciana e a comunidade tiveram foi criar um roteiro de trilhas nos cenários serranos e brejeiro de Chã de Jardim. A partir dessas trilhas, novas ideias surgiram e daí foi elaborado o piquenique no meio da mata, sessões de relaxamentos, oficinas de artesanato e vendas de bolos, beijus e frutas típicas da região paraibana.

Na comunidade diversos jovens trabalham ainda em uma fábrica de polpa de frutas. Algumas artesãs usam a folha de bananeira para fazer bolsas e carteiras.

Atualmente a empreendedora conta sua história em cursos e eventos e inspira muitas pessoas a empreenderem e seguir seus objetivos com garra e planejamento.

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IVETE SANGALO COMEMORA 50 ANOS COM SHOW NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

 A celebração dos 50 anos de Ivete Sangalo promete muitas emoções. A artista baiana retornará à sua cidade natal, Juazeiro, para fazer um show especial em 27 de maio, quando completará a nova idade.

Uma grande estrutura está sendo montada no município, com o palco às margens do Rio São Francisco, onde a apresentação acontecerá. De acordo com informações do portal Alô Alô Bahia, o acesso será gratuito, aberto ao público, e também haverá um camarote, que terá os ingressos vendidos.

“Voltar a Juazeiro, me conectar com uma força maior que me trouxe até aqui, com as memórias, os lugares, as pessoas, tudo que contribuiu para que eu descobrisse a artista que tem em mim! Vai ser maravilhoso dividir tudo isso com o povo brasileiro numa transmissão sensacional”, disse a artista.

A TV Globo transmitirá o show depois da novela Pantanal, com direção de gênero de Boninho e direção artística de Rodrigo Dourado.

Relembre a trajetória de Ivete:

Filha de Maria Ivete Dias de Sangalo e  Alsus Almeida de Sangalo, Ivete Sangalo nasceu em uma família de músicos na cidade de Juazeiro, onde passou parte de sua infância. Quando pequena, Ivete já acompanhava as músicas tocadas nas horas vagas por seu pai e sua irmã mais velha, Mônica, além de que costumava cantar no colégio onde estudava, e aproveitava os intervalos para tocar violão, o que fez adquirir logo cedo seu gosto pela música. Nos saraus familiares, encarregava-se da percussão.

Em 1991, trabalhou com backing vocal do cantor baiano Lui Muritiba, em suas viagens pelo interior do estado. Aos 18 anos, iniciou sua carreira musical tocando em barzinhos. Sua primeira apresentação foi em um barzinho em Ondina, bairro de Salvador, em agosto de 1992, levada por sua irmã Mônica que já cantava e tocava no lugar. Em seguida, realizou alguns shows em cidades do interior. 

Nesta época, em Juazeiro, Ivete e Erlemilson Miguel receberam um convite para abrir um show de Geraldo Azevedo. Ainda em 1992, chegou a forma uma banda de samba e funk. Em 1993, Ivete assume o comando da Banda Eva nos vocais e o grupo assina contrato com a Sony Music.

Em 1999, deixa o comando da Banda Eva e inicia uma carreira solo de sucesso. Hoje, aos 49 anos, é reconhecida como uma das maiores e mais completas cantoras do país.

Fonte: Reportagem originalmente publicada no site Alô Alô Bahia

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O MUNDO ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DE UMA CATÁSTROFE CLIMÁTICA, ADVERTE ONU

Relatório divulgado esta semana pela ONU mostra que indicadores de mudanças climáticas bateram recordes em 2021. O estudo, desenvolvido pela Organização Meteorológica Mundial, destaca piora em quatro deles: aumento das concentrações de gases do efeito estufa, da acidificação dos oceanos, além da elevação do nível do mar e das temperaturas. 

Com uma média global de quase 1,1 grau acima do nível pré-industrial, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que estamos cada vez mais próximos de uma catástrofe climática.

Para explicar essa situação, o professor Pedro Luiz Côrtes, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Ambiente e Energia (IEE) da USP, que alerta para o fato de as mudanças climáticas deixarem de ser uma possibilidade para o futuro, e sim uma realidade que se impõe cada vez mais. Para ele, exemplos não faltam para ilustrar a situação atual do planeta: “Os exemplos se mostram cada vez mais abundantes e cada vez com maior intensidade. A intensidade com a qual as mudanças climáticas vêm se impondo tem assustado”. 

Do ponto de vista geográfico, as mudanças climáticas são bem distribuídas. Para ilustrar isso, Côrtes relembra dos recordes de temperatura no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, em que tivemos os termômetros alcançando os 46°. Também, as chuvas em Petrópolis e em Angra dos Reis, mais recentemente, além dos períodos de severa estiagem complementam o quadro de alerta. 

Os eventos que ocorreram no Brasil e que vêm ocorrendo no mundo configuram uma situação de emergência. Na opinião de Côrtes, e do secretário-geral, são poucas as medidas efetivas, já que há um evidente fracasso humano no combate às mudanças climáticas. 

“Os esforços que têm sido empreendidos até agora não são suficientes e não têm sido suficientes para a gente tentar reduzir os impactos das mudanças climáticas em todo o mundo”, complementa o professor. (Fonte Jornal da USP)

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33 ANOS APÓS MORTE, LUIZ GONZAGA CONTINUA FENÔMENO NO STREAMING E NOVAS REDES SOCIAIS

Luiz Gonzaga foi um dos compositores mais prolíficos e celebrados do Brasil. Sua obra até hoje é revisitada por artistas de diferentes gerações e influencia a cultura nacional. Falecido no dia 2 de agosto de 1989, ele não teve chance de acompanhar muitas mudanças na indústria da música, como a criação das plataformas de streaming. Mas, em serviços como o Spotify, seu nome continua em alta, o que mostra um interesse continuado por seu trabalho.

Na plataforma, o pernambucano tem mais de 739 mil ouvintes mensais, um número robusto, inclusive se comparado a cantores contemporâneos.

Atualmente, sua música mais popular no streaming é O Xote das Meninas, com 6.554.718. Vem Morena, A Vida do Viajante, com participação de Gonzaguinha, Asa Branca e outra versão de O Xote das Meninas completam o topo das músicas mais procuradas pelos ouvintes.

Confira a seguir o top 10 das músicas mais escutadas de Gonzagão no Spotify:

1 - O Xote das Meninas 2 - Vem Morena 3 - A Vida do Viajante 4 - Asa Branca 5 - O Xote das Meninas - Ela Só Quer Só Pensa em Namorar 6 - Pagode Russo 7 - Asa Branca 8 - Respeita Januário/ Riacho do Navio/ Forró no Escuro (ao vivo) 9 - Casamento da Rosa/Nem se Despediu de Mim 10 - Numa Sala de Reboco

(Fonte: Márcio Bastos-JC On line)

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CIDADE DA INGLATERRA OFERECE COMIDA DE GRAÇA PARA SEUS MORADORES. HORTAS COMUNITÁRIAS OFERECEM PLANTAÇÃO

Em Todmorden, a pequena cidade na região de West Yorkshire, na Inglaterra, voluntários desenvolveram uma horta comunitária que oferece gratuitamente alimentos saudáveis a todos os moradores, bem como o cultivo e plantio.

A iniciativa é da moradora da região chamada Pamela Warhurst que, após uma palestra com o professor Tim Lang, sentiu-se motivada a tomar uma atitude de transformação. O professor, na palestra, havia mencionado que para salvar o planeta era necessário que cada um plantasse mais comida. A partir de então Warhurst começou elaborar uma ideia de construir uma horta comunitária na sua cidade. Junto a sua amiga, Mary Clear, passaram a plantar alguns vegetais no jardim, logo depois, colocaram uma placa com um dizer muito simples: “sirva-se”.

A novidade tomou conta da cidade com cerca de 17 mil habitantes. Em pouco tempo as pessoas começaram a refletir sobre suas práticas alimentares e seu consumo, e aos poucos novas iniciativas como essa se propagou pela cidade. Relata Mary ao Hypeness que “Quando começamos, não tínhamos ideia de onde nossos sonhos iriam nos levar. Isso prova que qualquer pessoa com energia e paixão pode contribuir para um mundo melhor”.

As hortas comunitárias estão distribuídas por toda a cidade em escolas, centros de saúde, casas e estações policiais. A facilidade da construção de hortas, bem como o cultivo e plantio contribuem para a proliferação e divulgação dessa prática comunitária, sustentável e coletiva.

A iniciativa, diante de sua projeção, recebeu o nome de “Incrivelmente Comestível Todmorden” – Incredible Edible Todmorden em inglês. O objetivo não se reduz apenas a distribuição gratuita de alimentos, mas também uma conscientização sobre o consumo de alimentos industrializados e seus impactos na natureza.

O trabalho voluntário gera uma outra dinâmica de relação entre os moradores da cidade. O objetivo em comum – construir hortas comunitárias – estabelece vínculos profundos tornando o ambiente da cidade mais agradável e um convívio pacífico e integrado. A repercussão do trabalho desenvolvido também fomenta uma sensação de realização para os moradores, como relatam alguns habitantes da região.

Outro dado interessante nesta iniciativa é que o trabalho se expandiu para outras áreas. Após o início dos trabalhos coletivos outras ações voltadas para a cidade passaram a acontecer como o uma revisitação sobre o histórico da cidade, bem como o histórico de Todmorden em relação a alimentação.

Essa prática com grande impacto, nos mostra uma saída para solucionar problemas ambientais e isso serve como exemplo de atitudes simples que transformam em larga escala condições antes imaginadas como irreversíveis.

A HORTA COMUNITÁRIA: No início do projeto a ideia era plantar algumas ervas e vegetais em seu jardim. Aos poucos outras hortas foram surgindo ao longo da cidade, assim como o plantio de frutas e legumes, sendo sempre uma iniciativa da população sem incentivo do poder privado e público. Tudo feito pelos moradores, para os próprios moradores.

Mantendo a originalidade do trabalho, qualquer um pode colher os alimentos que crescem nas inúmeras hortas, bem como plantar e ajudar no cultivo. Atualmente a própria comunidade oferece eventos e conferências para outras comunidades locais ampliando assim uma conscientização acerca do consumo sem grandes impactos ambientais.

Os eventos, que recebe cerca de mil visitantes, oferece também a degustação dos alimentos produzidos nas hortas, demonstrações de receitas de cozinha, workshops e atividades para as famílias e crianças.

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