CHESF ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DA NÃO OCUPAÇÃO DE ÁREAS RIBEIRINHAS SITUADAS NA CALHA PRINCIPAL DO RIO SÃO FRANCISCO

De acordo com o comunicado, a defluência média diária da Usina Hidrelétrica de Sobradinho será reduzida para a faixa de 2.600 m³/s, tendo em vista a recuperação do armazenamento do reservatório Luiz Gonzaga para valor superior a 30% do seu volume útil.

Já a defluência média da UHE Xingó permanecerá na faixa de 2.300m³/s, podendo ser elevada para 2.900m³/s, a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN. A elevação ocorrerá de forma gradual e será comunicada através de SMS aos números cadastrados no sistema de informação da CHESF.

A CHESF destaca a importância da não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do Rio.

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PAPA LEMBRA URGENCIA DE PROMOVER UMA NOVA MENTALIDADE ECONÔMICA

O papa Francisco defendeu neste sábado (21) em um encontro virtual com jovens empresários de diversos países a "urgência" de se apostar em uma "nova mentalidade econômica" que permita ajudar os "negligenciados", os pobres e os excluídos.

Em uma mensagem em vídeo transmitida à tarde aos participantes do congresso, o pontífice argentino assegurou que: "O futuro é o momento especial em que nos sentimos convocados a reconhecer a urgência e a beleza do desafio que se apresenta. Um tempo que nos lembra que não estamos condenados a modelos econômicos (...) e na busca por políticas públicas afins que ignorem seu custo humano, social e ambiental".

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SÃO PAULO EXPOSIÇÃO CELEBRA ANIVERSÁRIO DO REI DO RITMO JACKSON DO PANDEIRO

A exposição "Jackson é Pop", que encantou visitantes do Museu de Arte Popular da Paraíba, em Campina Grande, acaba de chegar a São Paulo. Celebrando o centenário de Jackson do Pandeiro (1919-1982), a mostra fica até o dia 13 de dezembro no Centro Cultural Santo Amaro (zona sul de São Paulo) e tem entrada gratuita.

São exibidos discos, fotos, uma linha do tempo, manuscritos de músicas --incluindo algumas canções censuradas durante a ditadura no Brasil-- e, claro, um pandeiro usado pelo próprio Rei do Ritmo.

"Jackson falou sobre muitas coisas contemporâneas há 60 anos. Falou sobre transexualidade, igualdade de gênero e até corrupção no futebol já na década de 1960. Um artista muito vanguardista. A mostra é um encontro da obra de Jackson com seu povo", diz Sandrinho Dupan, pesquisador de cultura nordestina e um dos curadores da exposição, em entrevista ao Agora.

A curadoria também é assinada por Fernando Moura, biógrafo de Jackson. "Esse acervo faz parte de uma pesquisa que já dura 25 anos e é resultado desses anos de trabalho com família, amigos e pesquisadores. Divulgar Jackson é divulgar a cultura e a música brasileira. Ele é a essência disso", afirma Moura.

Com 435 músicas registradas oficialmente em 30 anos de carreira, Jackson do Pandeiro é dono de sucessos como "Cantiga do Sapo", "Meu Enxoval", "Sebastiana", "O Canto da Ema", "Cremilda" e "Chiclete com Banana".

Além da mostra, que oferece visitas guiadas, o evento conta com oficinas de cordel, pandeiro e dança. Para o encerramento da exposição, em 13 de dezembro, está previsto um show da pernambucana Anastácia. A Rainha do Forró promete cantar clássicos e contar sobre sua vivência com Jackson do Pandeiro.

"O Jackson, com seu balanço peculiar e sua sabedoria, é uma das principais referências da música nordestina e eu acho muito importante que vejam o seu legado", diz Anastácia.O uso de máscara é obrigatório e há álcool em gel disponível em vários pontos do espaço.

Serviço: 'Jackson é Pop - Centenário do Jackson do Pandeiro' 

De terça. a domingo., das 10h às 17h. No Centro Cultural Santo Amaro (av. João Dias, 822). 

Tel. (11) 95901-5155. 

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AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA EMITE AVISO DE CHUVA NO SERTÃO E ÁREA DA BAHIA

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso meteorológico que indica a possibilidade de chuva com intensidade moderada a forte no Sertão de Pernambuco, neste sábado (21).

A previsão também é válida para o Sertão do São Francisco, que inclui ainda uma área da Bahia.

Segundo a Apac, o motivo é a influência do sistema Vórtice Ciclônico de altos níveis, que causam nebulosidade e podem provocar chuvas em todo o Sertão.

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VEIA NORDESTINA GANHA O PRÊMIO LATINO: O MELHOR ÁLBUM DE MÚSICAS DE RAÍZES EM LÍNGUA PORTUGUESA

O Melhor Álbum de Músicas de Raízes em Língua Portuguesa Veia Nordestina, da cantora Mariana Aydar foi a vencedora do Grammy Latino da música. Aqui Está-se Sossegado - Camané & Mário Laginha. Acaso Casa Ao Vivo - Mariene De Castro e Almério. Targino Sem Limites DE Targino Gondim E Obatalá - uma Homenagem a Mãe Carmen - Grupo Ofa eram os concorrentes.

"Na veia nordestina, eu tenho a minha visão / Carrego emprestada a força do sertão...", é assim que a cantora e compositora paulistana, Mariana Aydar, resgata sua história com a música nordestina, tendo como protagonista o forró, recomeçando o que nunca teve fim.

Nessa paixão pulsa “Veia Nordestina” (Natura Musical), projeto que foi lançado ao longo de 2019 dividido por EPs que formam um disco, produzido por Marcio Arantes, e um minidocumentário dividido em quatro episódios que abordam temas do universo forrozeiro, dirigido por Dellani Lima e Joaquim Castro, parceiro de Mariana na direção do documentário Dominguinhos (2014).

O disco “Veia Nordestina" com 12 faixas que misturam ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto álbum de estúdio de Mariana e o primeiro dedicado integralmente à cultura nordestina.

Passando pelas festas populares brasileiras como o Carnaval e o São João, o disco traz experiências sensoriais que transportam quem ouve para o universo multicultural do nosso país, como acontece em "Se Pendura", "São João do Carneirinho" e "Forró do ET", essa com a participação da madrinha de Mariana no forró, Elba Ramalho. 

O disco apresenta músicas que mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas principais. Em "Triste, Louca ou Má", regravação da banda Francisco, El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú, para dividir os vocais e em "Condução", Mariana canta sobre a mulher que conduz na dança da vida. 

Questionar o público sobre o atual momento vivido no Brasil e no mundo, contestar o retrocesso que nos rodeia, dizer sim à diversidade em todas suas formas, tons e gêneros, também são temas presentes em Veia Nordestina em músicas como "Na Boca do Povo", na mistura envolvente de samba com forró. 

O sentimento mais transformado em música no mundo, a sofrência, está presente em vários momentos do disco. Ela aparece em músicas como "Represa", um xote chorado na regravação pop do clássico de Accioly Neto, "Espumas ao Vento", e em algumas mais animadas, que misturam o sofrer com o sorrir, como "Xilique", um forró sambeado da vertente de Jackson do Pandeiro, composta por Mariana em parceria com Jorge de Altinho e o arrocha "Venha Ver", de autoria de Anastácia, uma das maiores compositoras de forró do país, e Liane. 

Quero traduzir o meu forró, a minha maneira de ver o gênero reinventando, instigando, trazendo elementos contemporâneos, guitarras psicodélicas e a eletricidade da MPC sem perder a alma pé de serra do clássico power trio forrozeiro: zabumba, triângulo e sanfona”, explica Mariana. 

"Os temas deste projeto são muito de dentro do meu sertão, todo mundo tem o seu próprio sertão: suas tristezas, seus lamentos, suas questões. Onde quer que a gente esteja, não importa a região do Brasil e do mundo, a gente se encontra nesse sertão de dentro.", conclui Mariana. 

Veia Nordestina ressignifica esse sertão, da mulher independente que conduz na dança e na vida e para tratar as principais questões do mundo moderno, transformando a tristeza em alegria, como o forró sabe bem fazer.

O disco termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante "Para Dominguinhos", onde Mariana colocou em música tudo aquilo que queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade e gratidão. A elegante sanfona de Mestrinho dá o tom de despedida do disco.

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CHESF REALIZA SIMULADO DE SEGURANÇA NA BARRAGEM DE SOBRADINHO

Todas as usinas da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) instaladas na Bacia Hidrográfica do rio São Francisco realizaram, este ano, o Simulado de Abandono de Área com Cenário de Segurança de Barragem. Hoje (19), foi a vez da Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, promover o treinamento, que contou com cerca de 100 pessoas, entre empregados, trabalhadores de empresas contratadas e aquelas que atuam como acessantes na subestação local.

Além do público citado, como o empreendimento possui uma eclusa, operada pelo DNIT, e por passar uma rodovia estadual (BA-316) na crista da barragem, onde se localizam postos da Vigilância Sanitária e Polícia Militar, a Chesf envolveu e teve o apoio das equipes dessas instituições no simulado. O ponto de encontro externo para o cenário proposto foi na BA-210, em direção ao município de Sento Sé.

“Todos os que atuam nas áreas da Chesf passam por treinamentos de segurança e é fundamental que estejamos todos atentos, mesmo para os cenários mais improváveis. Trabalhamos com segurança e buscando sempre a excelência”, destacou o gerente do Departamento de Operação Regional de Sobradinho, Raniere Farias.

“Esse novo treinamento, contemplando agora o cenário de emergência em barragens, está sendo inserido na nossa rotina de procedimentos relacionados à Segurança de Barragens. Vem para nos qualificar e transmitir ainda mais segurança para as equipes que atuam na operação e manutenção da usina e as que se envolvem diretamente com a segurança de barragens”, declarou Herbert Pereira, gerente da Divisão de Manutenção Civil e Segurança de Barragens de Sobradinho.

As próximas usinas a realizarem os simulados serão Boa Esperança (PI), Funil (BA) e Pedra (BA), e todas acontecerão até o final deste mês de novembro. (*FONTE: Chesf - Foto: Carlos José)

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MARINGÁ: FESTIVAL AFRO-BRASILEIRO NESTA SEXTA (20) TEM PARTICIPAÇÃO DO CANTOR E COMPOSITOR CHICO CESAR

 Em Maringá, Paraná, o Festival Afro-brasileiro segue com programação até sábado, 21. A organização é da Secretaria Municipal de Cultura.

O evento começou no dia 16 de novembro e o tema é “Culturas negras importam”. Devido à Covid-19, tudo ocorre pela internet. A ação é gratuita. Nesta 12ª edição, a organização tem usado termos afros para definir as atividades. As mesas/rodas são chamadas de “xirê”.

Neste sexta-feira, 20, o cantor e compositor Chico César participa. Mais informações estão no site da prefeitura. O endereço é o maringa.pr.gov.br. A semana pode ser conferida no canal no Youtube da Secretaria Municipal de Cultura de Maringá.

O festival relaciona tradição, religião, cultura de rua, política, questões sociais, entre outros. Maringá tem uma ampla atuação e atividades envolvendo questões afros. Além dos órgãos municipais de diferentes secretarias, existem iniciativas como grupos de maracatu, Gerência de Igualdade Racial da OAB, ONGs, Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, coletivos, entre outros. 

"Nossa cultura e nossa arte pressupõe engajamento político e enfrentamento a todas as violências materiais e simbólicas. Nosso trabalho é ocupar a cidade com nossos corpos e crenças. Falar quem somos e determinar um espaço para nossa existência plena", considera a historiadora, produtora cultural e batuqueira, Laís Fialho, 28 anos. 

Ela é coordenadora do Maracatu Baque Mulher Maringá e Maracatu Roda do Encanto que formam o grupo Pé de Laranjeira e o Coletivo Yalodê-Bada. 

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