BAHIA: MST REALIZA PRIMEIRO CURSO DE COMUNICADORES POPULARES ONLINE

Na atual conjuntura em que o Brasil e o mundo estão passando de pandemia e isolamento social, as pessoas têm que se manter distantes em prova de cuidado e amor, para juntas e juntos vencer esse vírus. Assim, a realidade faz necessário se reinventar, usar da internet e suas plataformas de redes sociais sem esquecer da criatividade.

Entendendo todas essas nuances que o povo camponês passa e a necessidade básica de se posicionar frente à comunicação capitalista que a todo momento tenta tornar invisível os processos de luta da classe trabalhadora e, em especial, do MST, entende a necessidade de discutir a Comunicação Popular e preparar a população com a ideia de que todos sejam Comunicadores.

Partindo desse pressuposto, e tendo em vista a formação de novos sujeitos e sujeitas que possam contribuir com uma Comunicação Popular que dialogue a linguagem do povo e que dê visibilidade a produção desse próprio povo, o Coletivo de Comunicação do MST na Bahia construiu um Curso de Comunicação Popular com mais de 80 Militantes das dez grandes regiões da Bahia.

Rariele Rodrigues, da Coordenação Estadual do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia, defende que nesse momento a luta está dentro da casa de cada assentado e acampado pelo Brasil. Segundo ela, a comunicação tem a tarefa de não só informar o agora, mas de fazer com que a nossa pauta chegue às casas da população, e por isso essa formação é tão importante, “Podemos trazer mais pessoas para pensar, planejar e produzir materiais para formar e informar nesse momento é fundamental para fortalecer a luta por Reforma Agrária Popular no Brasil”, afirma Rodrigues.

“O mais importante neste processo é entender que, mesmo virtualmente, a mística do MST reacende a todo momento. Ver 80 pessoas dos dez cantos da Bahia empenhados em aprender e distribuir conhecimento é único, é um prazer poder dizer que sou parte desse Movimento e, através do Coletivo, poder dar vida, cor e construir juntos essa Comunicação Revolucionária que é a Comunicação Sem Terra”, conclui.

Para Wesley Lima, esse momento é fundamental que organizemos nossa base e nossos coletivos. “A comunicação está na centralidade da luta, é impossível pensar ou ousar lutar sem a ajuda e a contribuição da comunicação. Precisamos ter organicidade, e para ter organicidade temos que ter formação, e é isso que estamos fazendo aqui”.

Wesley Lima no 1° Seminário de Comunicação: O MST na batalha das ideias’, realizado em 2019 na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema. 

“A comunicação que almejamos parte muito dos ensinos de Paulo Freire sobre vínculo e diálogo; é impossível pensar uma Comunicação Popular sem esses vieses de estudo. Precisamos pensar que nossa comunicação é popular por que visibilizamos a classe trabalhadora, e a nossa luta é a partir da vivência da ação concreta do nosso povo. É por isso que a iniciativa do curso é o início desse vínculo e diálogo”, afirma Lima.

O jovem Pedro Torquette, da Regional Nordeste, deu seu depoimento sobre o curso. “Esse é meu primeiro contato mais abrangente com o Coletivo de Comunicação. Gostei do curso pelos temas que são propostos, será muito significativo para mim. Quero ajudar nessa construção e lutar contra todos os artifícios usados pela comunicação da direita. Apesar de ser a primeira aula, o curso se mostra de uma força e uma boniteza tamanha” conclui Torquette.

O curso vai até setembro e pretende trazer elementos centrais para uma primeira vista nesse mundo da Comunicação Popular, para todas e todos os jovens e adultos que se inscreveram e anseiam por fazer parte da disputa da luta das ideias e na (in)formação da classe trabalhadora. (Fonte: Coletivo de Comunicação do MST na Bahia)


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MARCADOS PARA MORRER: INVASORES SOBEM TOM DE AMEAÇA AO POVO PANKARARU

Sob constantes ameaças de invasores de suas terras, há tempos o povo Pankararu não sabe o que é viver em paz. Eles temem pela segurança da comunidade e reivindicam providências do governo federal. A cada novo caso de violência, lideranças acionam autoridades e indicam o risco iminente de confronto. No final de julho, uma placa instalada dentro do território demarcado acendeu um alerta: nela estavam expostos mais de 10 nomes de indígenas marcados para morrer.

O conflito tem raízes no processo de desintrusão da terra. Situada nos municípios de Jatobá, Petrolândia e Tacaratu, no sertão pernambucano, a demarcação da Terra Indígena Pankararu é uma luta que perpassou gerações. “Foram mais de 70 anos lutando na justiça por nosso território. Nós vencemos em todas as instâncias, mas existe um grupo de posseiros que não aceita a soberania da decisão judicial”, salienta um indígena que prefere não se identificar.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) acompanha a situação desde 1982. “Muitos dos posseiros que invadiram as terras indígenas moravam às margens do Rio São Francisco e foram vítimas da barragem de Itaparica. Nós do Cimi, junto a outras organizações, sempre trabalhamos para que os posseiros tivessem seus direitos assegurados, fossem indenizados e saíssem do território”, sustenta Ângelo Bueno, da equipe de Pernambuco do Cimi Nordeste.

E foi o que aconteceu: os invasores receberam indenização do Estado. No entanto, algumas famílias se recusaram a sair do território. A expulsão deste último grupo de invasores foi realizada em 2018 pela Polícia Federal. Os indígenas guardam o acontecimento com pesar. “Era para ser uma retirada de boa, mas eles não aceitaram de jeito nenhum. Foi muito feio e triste. Nós não queríamos isso. Na época, até divulgamos uma nota lamentando a truculência da polícia“, recorda outra indígena.

“A gente acorda e encontra nossas plantações destruídas, as frutíferas e árvores sagradas no chão. Eles deixam bilhetes nos amedrontando”, destaca liderança indígena.

De lá para cá, os Pankararu tem enfrentado um cotidiano que qualificam como “terrorismo psicológico”. Práticas como a derrubada de árvores, cortes de cercas e devastação de hortas têm sido comuns. “A gente acorda e encontra nossas plantações destruídas, as frutíferas e árvores sagradas no chão. Eles deixam bilhetes nos amedrontando. Já tivemos casas alvejadas com tiros nas nossas aldeias. É uma situação muito ruim. A gente não tá bem. A gente vive atormentado. Esperamos que a justiça seja feita e possamos, finalmente, ter sossego”, lamenta a indígena.

As lideranças receiam o derramamento de sangue. “Eles andam livremente pelos nossos territórios. E nós sabemos que ele têm armas de fogo. Uma hora isso vai explodir. Sempre que sofremos uma violência, registramos mais um Boletim de Ocorrência na polícia. Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação, cobrando a responsabilidade do governo federal na proteção das nossas terras e das nossas vidas”, sustenta um dos indígenas que teve seu nome grifado na placa.

No início de junho, à pedido do Pankararu, o procurador da República no município de Serra Talhada, André Estima de Souza Leite, assinou um despacho cobrando a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF) no caso. “A Funai precisa prestar assistência aos indígenas e fiscalizar o território. Ao Ibama cabe verificar o dano ambiental. E a PF tem o papel de apurar os crimes”, detalha Souza leite.

De acordo com o procurador, a PF instaurou um inquérito – que corre sob sigilo. “É preciso estar alerta aos sinais de violência, para que não se agravem. Eu sou sertanejo e conheço o histórico de disputas por terra na região, sei como é a questão de vingança, o uso de armas. Estamos acompanhando de perto o trabalho que a PF vem fazendo e cobrando as instituições responsáveis”, garante o procurador.

Ângelo reitera a urgência do caso, sob o risco de as ameaças de morte se efetivarem. “Já existem nove lideranças Pankararu no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos aqui em Pernambuco. Nós sempre lutamos para que os direitos dos posseiros também fossem assegurados e isso já aconteceu. Eles não podem mais ficar criando esta situação de violência e insegurança na região. Isso não pode continuar assim. Isso tem que acabar”. (POR NANDA BARRETO, DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI)

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PESQUISA APONTA QUE AUXÍLIO EMERGENCIAL MANTEVE ECONOMIA ATIVA EM MUNICÍPIOS MAIS POBRES

O BLOG NEY VITAL teve acesso ao estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE AUXÍLIO EMERGENCIAL: UMA ANÁLISE SOBRE FOCALIZAÇÃO E EFICÁCIA A NÍVEL MUNICIPAL é fruto dos trabalhos de Ecio de Farias Costa Ph.D. em Economia pela University of Georgia (EUA) e Marcelo Acioly dos Santos Freire Bacharel em Ciências Econômicas (UFRPE).  

Em meio à pandemia do COVID-19, milhões de brasileiros ficaram em condições econômicas ainda mais difíceis. Os setores de comércio e serviços empregam muitos trabalhadores informais e tiveram suas atividades temporariamente encerradas. Os pequenos prestadores de serviços, comerciantes e toda a mão de obra informal envolvida ficaram, inicialmente, à margem de programas que pudessem ser ofertados pelo Governo. 

A "invisibilidade" dessas pessoas se tornou mais evidente, quando não foi possível identificar possíveis beneficiários de um programa de assistência emergencial para atender prestadores de serviços e comerciantes que atuam na informalidade. Após muitas cobranças políticas e evidências de queda de renda em pesquisas estatísticas, o Governo Federal lançou um programa abrangente de auxílio emergencial para atender toda a população mais vulnerável.

O  Programa  de  Auxílio  Emergencial  (PAE)  foi  instituído  pela  Lei  13.982  em  abril  de  2020 (Imprensa Nacional, 2020a)  e procurou atender inicialmente,  com 3 parcelas iguais  de  R$600,00 (e R$ 1.200,00 para mulheres, chefes de família) pessoas que atendem determinadas características: Usuários do Bolsa Família; Usuários do Cadastro Único, que não contemplados pelo Bolsa Família; Solicitações por Aplicativo  das  pessoas que  não  tenham  vínculo  empregatício ou  se enquadrem  em pré-requisitos  que apontem a situação de vulnerabilidade. Posteriormente, o PAE recebeu uma extensão de prazo para mais R$1.200,00 em duas parcelas de R$600,00, para os meses de julho e agosto de 2020, através do Decreto 10.412 em junho de 2020 (Imprensa Nacional, 2020b)

Segundo um dos autores do estudo, as regiões Norte e Nordeste tiveram maior impacto com o recebimento do auxílio.

“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão. No estudo, a gente apresenta uma relação desses estados, onde tem [lugar] que o impacto sobre o PIB do estado chega a ser mais de 8% e, em nível de município, tem alguns que chega a ter impacto de 27%”, explicou o professor de economia da UFPE, Ecio Costa.

Ainda de acordo com o estudo, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor de recursos, em termos absolutos, quando comparado com o tamanho da sua economia e o impacto sobre o PIB, sua posição é de 25º. O estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 5% do seu PIB. “Os municípios das regiões Sul e Sudeste são os menos impactados relativamente analisando, ou seja, como percentual do PIB”, apontou Costa.

Para o pesquisador, o que mais chamou a atenção na pesquisa foi a eficácia e o foco da política. “A política vai diretamente na família dos municípios mais pobres das regiões mais pobres do Brasil e traz um impacto significativo para esses municípios, justamente pela forma como está sendo conduzida: não há intermediários, é uma transferência de recursos direta para essas pessoas que mais precisam, quer sejam cadastrados no Bolsa Família, Cadastro Único e também os informais. Então, traz realmente um impacto significativo tanto nas famílias mais pobres, como nos municípios que mais necessitam”, analisou.

Com relação à utilização do dinheiro, o professor diz que a verba tem sido utilizada de forma bem pulverizada. “Em geral, as famílias gastam com alimentação, vestuário, pagamento de contas, compra de itens para a casa, de forma que teremos isso bem pulverizado. São milhões de pessoas recebendo esses recursos distribuídos ao longo do país como um todo, fazendo com que tenham a liberdade para gastar como bem entender”, finalizou.

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FEIRA DE ORGÂNICOS DO VALE SERÁ REABERTA NA QUINTA-FEIRA (13 EM JUAZEIRO

A Feira de Orgânicos do Vale retornará o seu funcionamento normal na próxima quinta-feira (13), de acordo com o plano da reabertura do comércio, iniciada no dia 27 de julho em Juazeiro. Os critérios de funcionamentos continuam os mesmos: uso obrigatório de máscaras de proteção para clientes e comerciantes, distanciamento social (2m entre as pessoas) e higienização com o fornecimento de álcool em gel a todos que estiverem no local.

A Feira de Orgânicos localizada na área externa da Casa do Artesão, Orla 2 de Juazeiro, é um espaço dedicado à comercialização de frutas, verduras e hortaliças orgânicas com periodicidade semanal (todas as quintas-feiras, das 16h às 20h) e tem como objetivo disponibilizar aos agricultores da região um local para a venda de seus produtos, facilitando o acesso à população, além de incentivar os novos agricultores a adotar o sistema de cultivo na região

A secretária da ADEAP, Elayne Borges, falou da necessidade de todos seguirem as normas de segurança. “A equipe da ADEAP irá trabalhar para garantir a saúde dos comerciantes e usuários da feira. Fizemos a demarcação do espaço para que todos mantenham o distanciamento social, colocamos funcionários da secretaria para aplicar álcool em gel nas mãos de todos os clientes que adentrarem o espaço, além de exigirmos o uso de máscaras. Pedimos aos usuários e comerciantes, que respeitem as medidas de segurança, sejam fiscais uns dos outros evitando aglomeração e contribuindo para saúde da população”, disse.

Vale destacar, que o serviço delivery da feira de orgânicos continua a funcionar através dos telefones (74) 99102-1764, (74) 99919-6351. (Fonte: Lene Radina/ADEAP)

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CULTURA: PROJETO ASA BRANCA, EXU PERNAMBUCO É TEMA DE LIVE NESTA SEGUNDA-FEIRA (10)

O Cariri Garden Shopping, localizado em Juazeiro do Norte, Ceará, realiza nesta segunda-feira (10), uma Live  com o tema Resgatando a Cultura do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, às 16hs. A live conta com a parceria do Colégio Diocesano do Crato, Ceará, Grupo Lojas Neto Tintas (Petrolina, Juazeiro e Paulo Afonso, Bahia). A apresentação da live é do comunicador e publicitário Cícero Marcelino.

A transmissão será no instagran @caririgardenshoppingoficial e vai destacar os músicos do Projeto Asa Branca. O projeto ensina as crianças a tocar sanfona e é mantido pela Fundação Gonzagão, entidade criada em 2 de março de 2000 pelo então promotor de Justiça de Exu, Francisco Dirceu Barros, entre outros parceiros.

Durante a transmissão podem ser realizadas doações para contribuir com o trabalho do Projeto Asa Branca. Agência do Brasil: 1059-6 e conta corrente 18485-3 Fundação Gonzagão.

O projeto Asa Branca mantem viva a valorização do Pernambucano do Século e um  dos mais talentosos artistas da música brasileira, Luiz Gonzaga. 

A vice presidente da Fundação Gonzagão, a professora Aline Justino, diz que é sempre importante divulgar o legado de Luiz Gonzaga e Exu. "O projeto possui crianças e adolescentes que aprendem a tocar Sanfona, zabumba e triângulo, a santíssima trindade do forró ungida por Luiz Gonzaga em suas  andanças por este País e que revolucionou a música brasileira", conta Aline.

Aline revela que objetivo do Projeto Asa Branca é prestar atendimento a crianças e adolescentes, especialmente as carentes, utilizando a arte e a poesia de Luiz Gonzaga para sua promoção social.

Segundo Aline do ano 2000 até agora, mais de 800 crianças passaram pelo projeto, que inicialmente, além de música, oferecia oficinas de artesanato, dança e poesia. Algumas delas se destacam atualmente tocando sanfona e se apresentando em grupos regionais, “O importante é incentivar as crianças a valorizar a cultura gonzagueana e a promover o município de Exu”, enfatiza.

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MOVIMENTOS SOCIAIS REALIZAM NA TERÇA-FEIRA (11) ATO PELOS 100 MIL MORTOS PELA COVID-19 NO BRASIL

 Representantes, organizações e movimentos sociais de Petrolina, que acreditam na vida e repudiam o genocídio de brasileiros como a União Brasileira das Mulheres (UBM), movimentos sindicais, movimento Cores, Partido dos Trabalhadores, povos de terreiros, entre outros, promovem nesta terça-feira, dia 11 de agosto, o “Ato pelos 100 mil mortos pela COVID-19”, na Praça Maria Auxiliadora, Centro de Petrolina, às 16h.

O Ato tem o objetivo de denunciar as ações do governo que segundo as entidades tem ignorado e subestimado a pandemia, deixando o Ministério da Saúde a quase 90 dias sem um Ministro. Em meio a todo esse caos, 100 mil brasileiros perderam a vida e deixaram em seus entes queridos sentimentos de desesperança e tristeza, além do Brasil ter atualmente 3 milhões de casos de Covid-19 e 12,4 milhões de desempregados.

Desta forma, as instituições se unem para um ato simbólico pelos mortos, solidariedade a dor das famílias enlutadas e em defesa da democracia e pela garantia dos direitos que estão sendo desrespeitados.

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DOM PEDRO CASALDÁLIGA: ORAÇÃO A SÃO FRANCISCO

Compadre Francisco como vais de glória? E a comadre Clara e a irmandade toda? Nós, aqui na Terra, vamos mal vivendo, que a cobiça é grande e o amor pequeno.O Amor divino é mui pouco amado e é flor de uma noite o amor humano.

Metade do mundo definha de fome e a outra metade de medo da morte.A sábia loucura do santo Evangelho tem poucos alunos que a levem a sério. Senhora Pobreza, perfeita alegria, andam mais nos livros que nas nossas vidas...

Muitos tecnocratas e poucos poetas. Muitos doutrinários e menos profetas. Armas e aparelhos trustes e escritórios, planejam a história, manejam os povos.

A mãe natureza chora, poluída no ar e nas águas, nos céus e nas minas. Pássaros e flores morrem de amargura, e os lobos do espanto

ganharam as ruas. Murchou o estandarte da antiga arrogância. são de ódio e lucro as nossas cruzadas.

Sucedem-se as guerras e os tratados sobram; sangue por petróleo os impérios trocam.

O mundo é tão velho que, para ser novo, compadre Francisco, só fazendo outro…

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