PROLIFERAÇÃO DE BARONESAS CONTINUA AMEAÇANDO A VIDA DO RIO SÃO FRANCISCO EM PETROLINA E PAULO AFONSO

A grande quantidade de baronesas às margens do Rio São Francisco está diretamente relacionada a qualidade das águas do Velho Chico. A proliferação de macrófitas, as chamadas baronesas além de Petrolina, Pernambuco, atinge a região de Paulo Afonso e Glória, municípios baianos. Ano passado a promotora do Ministério Público da Bahia (MPE/BA), Luciana Khoury, relatou sua preocupação com o problema, cujos impactos são sentidos na saúde pública e abastecimento humano.

Este ano de 2020, combater a proliferação das baronesas continua sendo um dos desafios dos órgãos públicos.  Segundo estudiosos Um dos motivos para a proliferação da baronesa está no lançamento de esgotos sem tratamento no rio.

A repórter Raíssa França realizou uma reportagem para a BBC News Brasil e denunciou o aumento da presença de plantas no rio que é fundamental para o Nordeste está surpreendendo e preocupando ambientalistas e pesquisadores da região. Isso porque elas têm dificultado a navegação, a pesca e o abastecimento de água. Recentemente o estado de Alagoas teve o abastecimento de água interrompido devido as plantas. A invasão das plantas aquáticas no Baixo São Francisco danificaram um equipamento da Companhia de Saneamento do Estado de Alagoas (Casal).

Além da proliferação de macrófitas, as chamadas baronesas, existe uma grande quantidade de espécies, em especial elódeas e aguapés (respectivamente dos gêneros elodea e eichhornia), ocorre basicamente por conta do despejo de esgoto e produtos químicos no rio.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmaram que não é possível saber exatamente quando essas plantas surgiram no rio, mas que elas se alastraram de forma surpreendente por conta da contaminação e da diminuição da vazão.

"Essas plantas já estão há bastante tempo no São Francisco, mas agora estão descontroladas", alerta o coordenador da Expedição do São Francisco e vice-coordenador do Comitê Científico de Bacias Hidrográficas do Nordeste, Emerson Soares.

Segundo ele, esse aumento é resultado do acúmulo de poluentes, fertilizantes, agrotóxicos e esgoto doméstico.

"Quando o ambiente está equilibrado, elas (as plantas) ocorrem em menor proporção e não causam problemas ao ecossistema. Inclusive elas são importantes na filtragem de nutrientes, servindo de alimento para várias espécies, atuando na fotossíntese e servindo também de abrigo para desova de espécies de peixes e crustáceos", explica.

"Mas em excesso elas trazem problemas para a água que será utilizada para abastecimento e matar a sede de animais, tornando-a imprópria para consumo", acrescenta.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, disse à BBC News Brasil que o órgão está tomando medidas para atenuar o problema.

Ele afirma que uma solução definitiva só será alcançada com a construção de redes de coleta e tratamento de esgoto das cidades ribeirinhas, além da recomposição das matas ciliares. Hoje, a maioria das cidades na beira do rio joga seus esgotos no rio sem tratamento.

O rio São Francisco é considerado fundamental para o Nordeste. Sem ele, milhões de pessoas ficariam sem fonte de abastecimento hídrico.

O Velho Chico, como é chamado, corta 507 municípios, de Minas Gerais a Alagoas. A área afetada pela proliferação das plantas é a região conhecida como baixo São Francisco, que vai de Paulo Afonso (BA) até a foz, em Alagoas, com um total 214 km de extensão.

Fonte: Raíssa França BBC News Brasil
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NAS ASAS DA ASA BRANCA-VIVA LUIZ GONZAGA. ALMA MUSICAL BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS

O Brasil inicia o ano 2020 e entra nas celebrações dos 31 anos da morte (02 de agosto) do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o rei do baião.  Lua, como também era conhecido, foi essencialmente um telúrico. Ele soube como ninguém cantar o Nordeste e seus problemas. Pernambucano, nordestino ou simplesmente brasileiro, Luiz Gonzaga encantou o Brasil com sua música, tornando-se um daqueles que melhor souberam interpretar sua alma.

Nos próximos dias entre 21 a 25 de janeiro de 2020 acontece em Exu, o I Festival Nacional de Música Canta Gonzagão. Mais uma oportunidade de o Brasil e o Nordeste em especial, valorizar a indústria criada por Luiz Gonzaga: a sanfona, o triângulo e zabumba. O evento mostra que Luiz Gonzaga vive e movimenta a economia da região, gerando emprego e renda, e outras oportunidades de crescimento.

Nascido em Exu, no alto sertão de Pernambuco, na chapada do Araripe, Luiz Gonzaaga ganhou o Brasil e o mundo, mas nunca se esqueceu de sua origem. Sua música, precursora da música popular brasileira, é algo que, embora não possa ser classificada como "de protesto", ou engajada, é, contudo, politicamente comprometida com a busca de solução para a questão regional nordestina, com o desafio de um desenvolvimento nacional mais homogêneo, mais orgânico e menos injusto, portanto.

Telúrico sem ser provinciano, Luiz Gonzaga sabia manter-se preso às circunstâncias regionais sem perder de vista o universal. Sua sensibilidade para com os problemas sociais, sobretudo nas músicas em parceria com Zé Dantas, era evidente: prenhe de inconformismo, denúncia do abandono a que ainda hoje está sujeito pelo menos um terço da população brasileira, mormente a que vive no chamado semi-árido.

Não estaria exagerando se dissesse que Luiz Gonzaga, embora não tivesse exercido atividade política ou partidária, foi um político na acepção ampla do termo. Política, bem o sabemos, é a realização de objetivos coletivos e não se efetua apenas por meio do exercício de cargos públicos, que ele nunca teve. Política é sobretudo ação a serviço da comunidade. Como afirma Alceu Amoroso Lima, é saber, virtude e arte do bem comum.

A presença de Luiz Gonzaga ocorreu também no resgate da música popular brasileira. O vigor de suas toadas e cantorias tonificou a nossa música, retirando-a do empobrecimento cultural em que se encontrava. Sua música teve um viés nacionalista, ou melhor, brasileiríssimo, que impediu que lavrasse um processo de perda de nossa identidade cultural. 

Não foi uma música apenas nordestina, mas genuinamente nacional, posto que de defesa de nossas tradições e evocação de nossos valores.

Luiz Gonzaga interpretou o sofrimento e também as poucas alegrias de sua gente em quase 600 canções, em ritmos até então desconhecidos, como o baião, o forró, o xaxado, as marchinhas juninas e tantos outros. Mas foi por meio de "Asa Branca" que Lua elevou à condição de epopéia a questão nordestina. Certa feita, Gilberto Freyre afirmou que o frevo "Vassourinhas" era nossa marselhesa. Poderíamos dizer, parafraseando Gilberto Freyre, que "Asa Branca" é o hino do Nordeste: o Nordeste na sua visão mais significativamente dramática, o Nordeste na aguda crise da seca.

Gilberto Amado disse a propósito da morte de sua mãe: "Apagou-se aquela luz no meio de todos nós". Para o Nordeste, e tenho certeza para todo o país, a morte de Luiz Gonzaga foi o apagar de um grande clarão. Mas com seu desaparecimento não cessou de florescer a mensagem que deixou, por meio da poesia, da música e da divulgação da cultura do Nordeste.

Em sua obra ele está vivo e vive no sertão, no pampa, na cidade grande, na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira, pois, como disse Fernando Pessoa, "quem, morrendo, deixa escrito um belo verso, deixou mais ricos os céus e a terra, e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente".

Fonte: Site Senador Marco Maciel foi vice-presidente da República. Foi governador do Estado de Pernambuco (1979-82), senador pelo PFL-PE (1982-94) e ministro da Educação (governo Sarney).
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HORTAS GANHAM ESPAÇO NAS CIDADES E SE TORNAM ALTERNATIVA DE ACESSO À COMIDA SAUDÁVEL

Em tempos de poucos olhares e muita visualização tablets, smartphones, inversão de valores morais, alimentos industrializados como enlatados e embutidos e as frutas, verduras e legumes contaminados por agrotóxicos, uma cena chama a atenção: em meio aos prédios o agricultor Reginaldo Andrade Coelho cuida do cultivo da terra na Horta Comunitária Sol Nascente, localizada no terreno da Escola Otacilio Nunes, em Petrolina, bairro Areia Branca.

Detalhe: todos os produtos são orgânicos. Segundo Reginaldo em entrevista ao blog Ney Vital, o projeto existe há mais de 30 anos a partir da percepção de que na região a agricultura tradicional foi perdendo destaque quando os empreendimentos imobiliários e hoteleiros começaram a expansão. Há 20 anos Reginaldo trabalha na horta que é assistida por cerca de 8 famílias. 

"Nossa maior alegria é saber que as frutas e legumes produzidos aqui ajudam a contribuir com uma vida de mais qualidade e outras pessoas que precisam de adquirir um equilíbrio nutricional", afirma Reginaldo.

Plantar e colher em varandas ou janelas de casa, no quintal ou no meio da cidade tem sido uma experiência transformadora em muitas comunidades. A agricultura no meio urbano é uma iniciativa incentivada para aproveitar áreas públicas, produzir alimentos orgânicos e aproximar as pessoas da terra. 

As hortas urbanas despertam cada vez mais curiosidade e interesse. Entre os atrativos de cultivar o próprio alimento está o de saber a procedência e garantir a qualidade do produto que vai para sua mesa. 

“As pessoas estão preocupadas em conferir de perto aquilo que consomem, querem também participar da produção, do manejo. É uma tendência em crescimento, inclusive em pequenos espaços, incluindo apartamentos”, comenta a bióloga Lenita Haber, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças.


E para quem não tem espaço no ambiente doméstico, as áreas públicas não ocupadas aparecem como solução para cultivar alimentos saudáveis, sem agroquímicos e mais baratos.
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TACYO CARVALHO E O COMPROMISSO COM O FORRÓ GONZAGUEANO

A inspiração artística é mais do que o exercício do pensamento, é conhecer, criar, exercitar, e expressar o fazer Artístico. A inspiração vai se aperfeiçoando, e se configurando na prática”. ”Não é o trem bala mas é o que cala a língua daquele  que só faz deboche do nosso sertão amado, querido, ferido e sofrido sem água no chão"...É a voz, palavras de Tácyo Carvalho que foi para o Rio de Janeiro na busca de  mostrar a cultura de um povo inspirado na fé e na esperança.

Ano passado o cantor e compositor Tacyo Carvalho foi homenageado com o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, ano 2019, uma iniciativa do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste. São os frutos de uma semente que brota trabalho.  Inicia o ano de 2020 apostando no projeto: Forró do Poeirão 2020, realizado em Ouricuri, Pernambuco na sua Sexta edição.

A história conta que no inicio da trajetória musical Tácyo foi orientado por Chiquinha Gonzaga, Zé Gonzaga e Severino Januário, irmãos do Luiz Gonzaga, entre outros sanfoneiros. 

Ele formou um grupo da nova geração dos Gonzagas e amigos, despontando em shows de forró, como um novo talento da classe forrozeira. Gravou seu primeiro disco “DO JEITO QUE O REI MANDOU”, um compacto duplo. Tornou-se também radialista apresentando o “FORRÓ DA CAPITAL”, na RÁDIO CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, divulgando diversos talentos como Luiz Gonzaga, com seu disco “Aí Têm”, como o seu próprio trabalho artístico, época em que as maiores divulgações em nosso Brasil, eram as músicas estrangeiras de grandes gravadoras multinacionais.

Tácyo despontou com o trabalho “VENTOS DO NORTE”, uma produção moderna e coerente com poesia Nordestina, música do cantor e compositor Djavan. Outra composição foi, sobre o “NORDESTE, DESOLAÇÃO E DOR”. Em outra faceta de sua trajetória com o Forró, foi a parceria: Luiz Gonzaga, João Silva, Pedro Cruz, Joquinha Gonzaga, Chiquinha Gonzaga. Essas parcerias,  deram inicio aos diversos  trabalhos do  cantor e compositor  pernambucano, gravando assim   diversas composições  em Vinil e CD.

Um interprete vigoroso com a dicção segura e agradável, ainda jovem, surpreendeu a todos com a sua autenticidade nordestina, deslanchando com diversas apresentações nas casas noturnas, no Rio de Janeiro e São Paulo, abrilhantando com a sua voz e autenticidade. 

Nessa trajetória artística, retornou para a sua Terra Natal, apontando nas paradas de sucesso das rádios locais e cidades próximas com a música “Patichuli”, que também foi regravada por outros artistas. Tácyo comenta: “Mesmo o forró sofrendo uma evolução pela eletrônica, defendo a música de raiz. Ritmo vai, ritmo vem, o meu compromisso sempre será com a cultura nordestina”.

Tácyo é integrante da classe Forrozeira, e responsável em valorizar a música de raiz da nossa cultura brasileira. O artista ressalta a importância de preservar a memória do povo sertanejo, que fazem como marco o “Forró, a sua vida“. É preciso se estender o movimento dos Forrozeiros autênticos, aqueles que falam a “Língua e Ritmo, Harmonia e Melodia”. 

"A minha escola foi no sítio dos Gonzagas, na Baixada Fluminense, aos domingos nos reuníamos informalmente para uma farra em família, amigos e admiradores da música nordestina, e “DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ”, como dizia o nosso “Rei do Baião” Luiz Gonzaga", relembra Tácyo.

Tácyo Carvalho traz na discografia músicas com grandes nomes de compositores como: Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, João Silva, Jorge Bodhar, Zé Mocó, Zé Marcolino, Joquinha Gonzaga, entre outros.

 O CD – “Tácyo Carvalho e Amigos”, uma coletânea com a participação especial de diversos destaques da música nordestina: “Toca Severino” (Chiquinha Gonzaga e Severino Januário), “Patichuli” (Tácyo Carvalho, canta Flavio Leandro), “Fama de Valente” (Tácyo Carvalho e Chiquinha Gonzaga, canta Chiquinha), “Chegou São João” (Tácyo Carvalho e Joquinha Gonzaga, canta Joquinha), “Moça” (Tácyo Carvalho e Oclécio Carvalho), entre outros nomes.

Detalhe: em um dos CDs conta com Luiz Gonzaga, falando sobre o dom artístico de Tácyo que a partir 13 anos de idade conviveu com a família de Chiquinha Gonzaga, sua mãe de criação, a irmã de Gonzagão, aprimorando ainda mais o seu dom artístico. Palavra do Rei do Baião: “Prossiga meu querido, você tem uma voz interessante, tem um jeito especial de falar, esse é Tácyo Carvalho, O GAROTÃO DE OURICURI”.

Arte Anunciado Saraiva Ritmo 
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IV EDIÇÃO DO ENCONTRO SABERES E PRÁTICAS DA CAATINGA ACONTECE ENTRE OS DIAS 17 A 26 EM EXU, PERNAMBUCO

A 4ª edição do Encontro Saberes e Práticas da Caatinga: Raizeiro(a)s, Benzedeiro(a)s e parteiras, na Chapada do Araripe, Pernambuco acontece entre os dias 17 a 26 de janeiro de 2020.

O evento será realizado em Exu, Pernambuco. O Encontro tem como objetivo promover a troca de saberes entre os raizeiros(as), benzedeiros(as) e parteiras da região da Chapada do Araripe contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional nos processos de cuidado e cura.

O Encontro de Saberes da Caatinga, tem como objetivo promover a troca de saberes entre os Raizeiros(as), Benzedeiros(as) e Parteiras da região da Chapada do Araripe contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional nos processos de cuidado e cura.  Segundo os organizadores o evento é uma atividade promovida com amor por diferentes instituições governamentais e não governamentais, movimentos sociais e voluntários para propagação dos saberes de cura.


O IV Encontro de Saberes da Caatinga, será realizado nos dias 17 a 26 de Janeiro de 2020 na Chácara Paraíso da Serra em Exu, Pernambuco. 
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NÃO É NÃO: CAMPANHA CONTRA ASSÉDIO NO CARNAVAL SE ESTENDE PARA MAIS CINCO ESTADOS

A campanha Não é Não contra o assédio no carnaval, criada em 2017 por um coletivo de mulheres vai chegar, este ano, a 15 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba e Espírito Santo, que participam pela primeira vez da ação. 

O coletivo distribui tatuagens temporárias com os dizeres Não é Não, faz palestras e rodas de conversa para conscientização sobre o tema. Em entrevista à Agência Brasil, a estilista Aisha Jacon, uma das criadoras da campanha, disse que o balanço da ação é positivo. “A gente vê uma adesão super expressiva e entende que o assunto tem de ser tratado. Há uma lacuna”, manifestou. 

Em 2017, foram distribuídas 4 mil tatuagens; no ano passado, esse número evoluiu para 186 mil. Para o carnaval de 2020, a meta é produzir 200 mil tatuagens. Aisha Jacob reconheceu, entretanto, que tudo vai depender da verba que for obtida por meio do financiamento coletivo, pelo site do coletivo. “É preciso que haja mais contribuições de pessoas físicas mesmo”.

Indagada sobre a reação masculina à campanha, Aisha disse que tem de tudo, ”desde apoio, homem que acha incrível e contribui (financeiramente), como tem aqueles que incomodam bastante”. Ela vê a campanha como um projeto de reeducação geral. “É fazer entender que assédio não é legal. É diferente de paquera. É um processo. Não vai ser do dia para a noite que a gente vai conseguir”.

Um dos projetos do coletivo que depende também de apoio financeiro para se expandir abrange a realização de palestras e rodas de conversa em escolas e universidades. Até o momento, as voluntárias do coletivo visitaram algumas escolas e faculdades em alguns estados. 

“É o lugar que a gente mais gosta de estar como projeto”. Aisha mencionou o retorno que o projeto teve em uma escola em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as alunas relataram terem sofrido uma situação de assédio, que levaram para a diretoria. “Elas conversaram com o menino e conseguiram fazer um movimento dentro da escola de forma diferente”.

No manifesto contra o assédio nos espaços públicos o coletivo de mulheres salienta: “O corpo é uma festa mas não é público! O corpo é nosso e não está disponível a quem queira. Não aceitamos nenhuma forma de assédio: seja visual, verbal ou física. Assédio não é elogio. Assédio é constrangimento. É violência! Defendemos nosso direito de ir e vir, de nos divertir, de trabalhar, de gozar, de se relacionar. De ser autêntica. Que todas as mulheres possam ser tudo aquilo que quiserem ser”.

O grupo se considera um escudo de proteção para as mulheres.  “Criamos juntas um escudo, uma barreira de proteção e conexão. Formamos uma rede de apoio entre mulheres. Mais do que um recado para os homens, uma afirmação feminina do nosso desejo: podemos e vamos dizer não! É por isso que tatuamos nos nossos corpos: Não é Não! Por todas as mulheres que tiveram seus corpos violados, que sentiram medo de andar na rua, que tiveram vergonha, que sendo vítimas, se sentiram culpadas. Por todas as meninas que já nasceram ou irão nascer. Para que todas possam viver em um mundo com mais equidade de direitos e oportunidades. Por todas essas mulheres repetimos: Não é Não”.
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OFICINAS DE FOTOGRAFIA LELLO SANTANA E DE SANFONA COM JOQUINHA GONZAGA MOVIMENTAM O I FESTIVAL NACIONAL DE MÚSICA CANTA GONZAGÃO

Lello Santana-Lampejo Comunicação e Marketing
O primeiro Festival Nacional de Música 'Canta Gonzagão’, em Exu, no Sertão de Pernambuco, vai reunir músicos, compositores e intérpretes de forró, xote e baião será realizado nos dias 21 e 25 de janeiro de 2020, no Parque Aza Branca.

Com abertura prevista para terça-feira 21, o Festival é contemplado a partir das 9hs com Oficina de Sanfona com a participação de João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga, cantor, compositor e Instrumentista (Sobrinho de Luiz Gonzaga).

Às 14 Horas acontece a Oficina de Fotografia. O facilitador é Lello Santana líder em mídias digitais. Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista, Lello Santana é empresário sócio da Lampejo Comunicação e Marketing. 

O evento contará ainda com os shows do cantor Assisão, Joãozinho de Exu e participação especial de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.  O cantor Daniel Gonzaga estará no evento e vai acompanhar pessoalmente as homenagens ao seu bisavô, Januário tocador de 8 Baixos,  ao avô Luiz Gonzaga e ao pai, Gonzaguinha.

O evento tem  incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 
DIA 21/01/20 – TERÇA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Sanfona
Facilitador: João Januário Maciel (Joquinha Gonzaga) – Cantor, compositor e Instrumentista (Sobrinho de Luiz Gonzaga).
- Às 14 Horas – Oficina de Fotografia
Facilitador: Atos Aurélio Santana Moreira (Lello Santana) – Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista e empresário do ramo da fotografia.
Local: Escola de Sanfona - Fundação Gonzagão.

DIA 22/01/20 – QUARTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Formação de Atores
Facilitadores: Francisco Reinaldo Vieira Gomes – Ator de Curtas e Longas Metragens (Exu/PE) e José Neto de Alencar Saraiva, Ator de Teatro e Novelas (Rio de Janeiro/RJ).
- Às 11 Horas – Lançamento do Projeto de Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Histórico da Vila de Tabocas.
Local: Escola São Sebastião – Vila de Tabocas.
- Às 14 Horas – Oficina de Dança
Facilitador: Wiharley da Silva Januário (Lalá Dance) – Dançarino, Produtor e Ativista Cultural.
Local: Colégio Municipal Bárbara de Alencar.

DIA 23/01/20 – QUINTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Palestras
Palestrantes: Escritor Wilson Seraine Filho (Teresina/Piauí) e o memorialista Reginaldo Silva (Canhotinho/Pernambuco).
- Entrega pela Câmara Municipal de Vereadores o Título de Cidadão Exuense ao Escritor Wilson Seraine Filho.
- Apresentação do grupo de Sanfoneiros do Projeto Asa Branca da Fundação Gonzagão
- Às 14 Horas - Culminância das Oficinas com entrega dos Diplomas aos participantes
Local: Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra – Parque Aza Branca.
DIA 24/01/20 – SEXTA-FEIRA
- Às 20 Horas – Roda Cultural com depósito de flores no túmulo de Luiz Gonzaga.
Depositante: Mestre Aprígio do Couro – Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Participação de artistas procedentes dos estados de Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Piauí, São Paulo, Ceará e Maranhão.
Local: Mausoléu do Gonzagão – Parque Aza Branca.

- Às 20h30 min – Abertura do Festival com os Produtores Francisco Robério Saraiva Fontes (Exu/PE), Soares Neto (Barbalha/CE) e o representante da FUNDARPE (Recife/PE).
- Apresentação do Violonista Marcus Vinícius da Orquestra Jovem Gonzagueana (Exu/PE).
- Às 21 Horas – Apresentação das Músicas Autorais que concorreram a premiação do Festival Canta Gonzagão. 
1 – Flôr do Sertão
Compositor: Clauco Luz – Brasília/DF
Intérprete: Vitória Andrade – Exu/PE

2 – Lagartos
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI

3 – Branca Flor do Cariri
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Zezinho do Exu – Exu /PE

4 – Eu e Você
Compositores:  Jaidete Varjão e Raimundinho do Acordeom – Petrolina/PE
Intérprete: Jaidete Martins Varjão – Petrolina/PE

5 – Liberdade de Pássaro
Compositores: Moreira da Paz, Cicéu e Conde Macedo – Juazeiro do Norte/CE
Intérprete: Moreira da Paz – Juazeiro do Norte/CE

6 – Te Quero
Compositor:  Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP
Intérprete: Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP

7 – Menino Passarinho
Compositores: Ivan Greg e Edneide Torres – Petrolina/PE
Intérprete: Ivan Greg – Petrolina/PE

8 – A Virgem da Rocha
Compositor: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE
Intérprete: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE

9 – Essa Cantiga é Pra Você Luiz
Compositor: Hélio Macedo da Silva – Exu/PE
Intérprete: Rony Macedo – Exu/PE

10 – Cantando Pra Luiz
Compositor: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE
Intérprete: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE

11 – Rosa Que Te Quero Rosa
Compositor: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE

12 – O Gonzagão
Compositor: Vanildo – Pombos/PE
Intérprete: Os Filhos de Vitôr - Pombos/PE

13 – Fiel de Serpente
Compositor: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP
Intérprete: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP

14 – Você Conhece Luiz
Compositor: Eduardo Gonçalves de Brito - Bom Jesus/PB
Intérprete: Laís Amaro – Bom Jesus/PB

15 – Já é Hora
Compositores: Juscelino Charles Jeronimo Modesto e Derlanio Ferreira de Sousa– Exu/PE
Intérprete: Juscelino Charles Jeronimo Modesto – Exu/PE

16 – Trovão
Compositor: João Gonzaga – Exu/PE
Intérprete: Eliel Leite – Ipubi/PE

17 – Sonho Estradeiro
Compositor: José Edson Mendes dos Santos– Rio Real/BA
Intérprete: Edson Guem Guem – Rio Real/BA

18 – O Eterno Rei do Baião
Compositores: Roberto Agra e Carlinho Agra – Parnamirim/PE
Intérprete: Carlos Henrique C. L. Agra – Parnamirim/PE

19 – Cantando o Baião
Compositor: Toinho Alves e Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Eduardo de Carvalho Alves – Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE

20 – Que Dirá Tesouro e Meio
Compositor: Junior Vieira – Recife/PE
Intérprete: Junior Vieira – Recife/PE

- Às 12 Horas – Apresentação do Grupo Seguidores do Rei
- Às 1 Hora – Apresentação Zezinho do Exu. Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Filho de Gonzaguinha).
- Às 2 Horas – Show com Jaidete Varjão e Banda – (Petrolina/PE). 

DIA 25/01/20 – SÁBADO
Às 20 horas –Execução da música Asa Branca e do Hino de Exu pelo Cantor Antônio Franco (Rato da Banda Shok) – Ouricuri/PE.
- Às 21 Horas – Apresentação das 10 Músicas Autorais classificadas para a fase Final do Festival Canta Gonzagão. 
- Às 12 Horas – Show com Joãozinho do Exu (Exu/PE). Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Rio de Janeiro/RJ). Filho de Gonzaguinha.
- Às 1h:30  – Show com Assissão.
- Às 2 Horas – Entrega da Premiação do Primeiro Festival Canta Gonzagão. 

Informações: 
site: www.festivalcantagonzagao.com 
E-mail: festivalcantagonzagao@gmail.com

WhatsApp: (87) 9 98249325 ou (88) 9 96180689

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