INSS TEM MAIS DE 2 MILHÕES DE PEDIDOS DE BENEFÍCIOS NA FILA DE ESPERA

Mais de 2 milhões de brasileiros aguardam a aprovação de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A maior concentração é de pedidos de aposentadoria.

Do volume total, 1,4 milhão é de pedidos de aposentadorias – o equivalente a 74%. O restante são requisições de Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência –, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros.

Quando há atraso na análise do benefício, o governo tem prejuízo, porque precisa pagar os valores retroativos com correção monetária. Prejuízo para o INSS.

A desaceleração ocorre, segundo o INSS, porque o novo sistema do órgão com as mudanças aprovadas na reforma da Previdência ainda não está funcionando adequadamente.

O governo desenha uma espécie de força-tarefa para desafogar a fila de espera. Entre as alternativas avaliadas, está o remanejamento de servidores que cuidam de aposentadorias em outros ministérios para ajudar no trabalho.

Em último caso, o governo cogita a contratação de terceirizados para atuar no atendimento ao público nas agências do INSS. Com isso, funcionários do órgão ficariam liberados para trabalhar nas análises dos benefícios.

Técnicos avaliam que dois fatores degringolaram a situação: a fila de pedidos de benefícios herdada de 2018 e a demora do Dataprev no desenvolvimento do novo sistema com as regras da reforma.



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I FESTIVAL NACIONAL DE MÚSICA CANTA GONZAGÃO ACONTECE ENTRE OS DIAS 21 A 25 DE JANEIRO EM EXU, PERNAMBUCO

O 1º Festival Nacional Canta Gonzagão, nasce como reflexo da maior expressão cultural do Nordeste, a eterna musicalidade de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião, tendo como objetivo abrir importante espaço aos músicos, compositores e intérpretes da música popular brasileira no gênero forró e seus derivados, incentivar o interesse da população pela música como fonte de cultura e lazer.

O Festival Canta Gonzagão tem ainda com proposta promover intercâmbio cultural com os mais variados profissionais e gêneros musicais do país, revelar novos talentos e divulgar o universo de Luiz Gonzaga, seus parceiros e compositores, além da diversificada cultura de Exu, do sertão do Araripe, de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil. 

O evento é promovido pelo Produtor Cultural Francisco Robério Saraiva Fontes (Bibi Saraiva) em parceria com a ONG Parque Aza Branca (Museu Gonzagão – Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra), com apoio cultural da Associação Luiz Gonzaga dos Forrozeiros do Brasil.

Francisco Robério Saraiva Fontes (Bibi Saraiva) é pernambucano de Exu. Produtor Cultural, Crítico Musical, Escritor, Memorialista e Cineclubista. Secretário de Cultura, Turismo e Desportos do Município de Exu no período de 1993 a 1996; de 1997 a 1999 e de 2009 a 2012. Tem projetos aprovados no Funcultura, Funarte e Lei Rouanet. Atualmente é Presidente da ONG Araripe e Diretor do Museu Histórico Antonio Saraiva Albuquerque.

O primeiro Festival Nacional de Música 'Canta Gonzagão’  será realizado nos dias 21 e 25 de janeiro de 2020, no Parque Aza Branca.

O evento contará com a presença de Assisão, Joãozinho de Exu e participação especial de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.  O cantor Daniel Gonzaga estará no evento para ser homenageado e acompanhar pessoalmente as homenagens ao seu bisavô, Januário tocador de 8 Baixos,  ao avô Luiz Gonzaga e ao pai, Gonzaguinha.

O evento tem  incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 
DIA 21/01/20 – TERÇA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Sanfona
Facilitador: João Januário Maciel (Joquinha Gonzaga) – Cantor, compositor e Instrumentista (Sobrinho de Luiz Gonzaga).
- Às 14 Horas – Oficina de Fotografia
Facilitador: Atos Aurélio Santana Moreira (Lello Santana) – Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista e empresário do ramo da fotografia.
Local: Escola de Sanfona - Fundação Gonzagão.

DIA 22/01/20 – QUARTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Formação de Atores
Facilitadores: Francisco Reinaldo Vieira Gomes – Ator de Curtas e Longas Metragens (Exu/PE) e José Neto de Alencar Saraiva, Ator de Teatro e Novelas (Rio de Janeiro/RJ).
- Às 11 Horas – Lançamento do Projeto de Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Histórico da Vila de Tabocas.
Local: Escola São Sebastião – Vila de Tabocas.
- Às 14 Horas – Oficina de Dança
Facilitador: Wiharley da Silva Januário (Lalá Dance) – Dançarino, Produtor e Ativista Cultural.
Local: Colégio Municipal Bárbara de Alencar.

DIA 23/01/20 – QUINTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Palestras
Palestrantes: Escritor Wilson Seraine Filho (Teresina/Piauí) e o memorialista Reginaldo Silva (Canhotinho/Pernambuco).
- Entrega pela Câmara Municipal de Vereadores o Título de Cidadão Exuense ao Escritor Wilson Seraine Filho.
- Apresentação do grupo de Sanfoneiros do Projeto Asa Branca da Fundação Gonzagão
- Às 14 Horas - Culminância das Oficinas com entrega dos Diplomas aos participantes
Local: Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra – Parque Aza Branca.
DIA 24/01/20 – SEXTA-FEIRA
- Às 20 Horas – Roda Cultural com depósito de flores no túmulo de Luiz Gonzaga.
Depositante: Mestre Aprígio do Couro – Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Participação de artistas procedentes dos estados de Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Piauí, São Paulo, Ceará e Maranhão.
Local: Mausoléu do Gonzagão – Parque Aza Branca.

- Às 20h30 min – Abertura do Festival com os Produtores Francisco Robério Saraiva Fontes (Exu/PE), Soares Neto (Barbalha/CE) e o representante da FUNDARPE (Recife/PE).
- Apresentação do Violonista Marcus Vinícius da Orquestra Jovem Gonzagueana (Exu/PE).
- Às 21 Horas – Apresentação das Músicas Autorais que concorreram a premiação do Festival Canta Gonzagão. 
1 – Flôr do Sertão
Compositor: Clauco Luz – Brasília/DF
Intérprete: Vitória Andrade – Exu/PE

2 – Lagartos
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI

3 – Branca Flor do Cariri
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Zezinho do Exu – Exu /PE

4 – Eu e Você
Compositores:  Jaidete Varjão e Raimundinho do Acordeom – Petrolina/PE
Intérprete: Jaidete Martins Varjão – Petrolina/PE

5 – Liberdade de Pássaro
Compositores: Moreira da Paz, Cicéu e Conde Macedo – Juazeiro do Norte/CE
Intérprete: Moreira da Paz – Juazeiro do Norte/CE

6 – Te Quero
Compositor:  Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP
Intérprete: Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP

7 – Menino Passarinho
Compositores: Ivan Greg e Edneide Torres – Petrolina/PE
Intérprete: Ivan Greg – Petrolina/PE

8 – A Virgem da Rocha
Compositor: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE
Intérprete: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE

9 – Essa Cantiga é Pra Você Luiz
Compositor: Hélio Macedo da Silva – Exu/PE
Intérprete: Rony Macedo – Exu/PE

10 – Cantando Pra Luiz
Compositor: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE
Intérprete: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE

11 – Rosa Que Te Quero Rosa
Compositor: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE

12 – O Gonzagão
Compositor: Vanildo – Pombos/PE
Intérprete: Os Filhos de Vitôr - Pombos/PE

13 – Fiel de Serpente
Compositor: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP
Intérprete: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP

14 – Você Conhece Luiz
Compositor: Eduardo Gonçalves de Brito - Bom Jesus/PB
Intérprete: Laís Amaro – Bom Jesus/PB

15 – Já é Hora
Compositores: Juscelino Charles Jeronimo Modesto e Derlanio Ferreira de Sousa– Exu/PE
Intérprete: Juscelino Charles Jeronimo Modesto – Exu/PE

16 – Trovão
Compositor: João Gonzaga – Exu/PE
Intérprete: Eliel Leite – Ipubi/PE

17 – Sonho Estradeiro
Compositor: José Edson Mendes dos Santos– Rio Real/BA
Intérprete: Edson Guem Guem – Rio Real/BA

18 – O Eterno Rei do Baião
Compositores: Roberto Agra e Carlinho Agra – Parnamirim/PE
Intérprete: Carlos Henrique C. L. Agra – Parnamirim/PE

19 – Cantando o Baião
Compositor: Toinho Alves e Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Eduardo de Carvalho Alves – Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE

20 – Que Dirá Tesouro e Meio
Compositor: Junior Vieira – Recife/PE
Intérprete: Junior Vieira – Recife/PE

- Às 12 Horas – Apresentação do Grupo Seguidores do Rei
- Às 1 Hora – Apresentação Zezinho do Exu. Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Filho de Gonzaguinha).
- Às 2 Horas – Show com Jaidete Varjão e Banda – (Petrolina/PE). 

DIA 25/01/20 – SÁBADO
Às 20 horas –Execução da música Asa Branca e do Hino de Exu pelo Cantor Antônio Franco (Rato da Banda Shok) – Ouricuri/PE.
- Às 21 Horas – Apresentação das 10 Músicas Autorais classificadas para a fase Final do Festival Canta Gonzagão. 
- Às 12 Horas – Show com Joãozinho do Exu (Exu/PE). Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Rio de Janeiro/RJ). Filho de Gonzaguinha.
- Às 1h:30  – Show com Assissão.
- Às 2 Horas – Entrega da Premiação do Primeiro Festival Canta Gonzagão. 

Informações: 
site: www.festivalcantagonzagao.com 
E-mail: festivalcantagonzagao@gmail.com

WhatsApp: (87) 9 98249325 ou (88) 9 96180689
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BIBI SARAIVA DESTACA IMPORTÂNCIA DO I FESTIVAL NACIONAL DE MÚSICA CANTA GONZAGÃO EM EXU, PERNAMBUCO

O primeiro Festival Nacional de Música 'Canta Gonzagão’, em Exu, no Sertão de Pernambuco, vai reunir músicos, compositores e intérpretes de forró, xote e baião será realizado nos dias 21 e 25 de janeiro de 2020, no Parque Aza Branca.

O evento contará com a presença de Assisão, Joãozinho de Exu e participação especial de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha.  O cantor Daniel Gonzaga além de ser homenageado vai acompanhar pessoalmente todas as honras e valorização musical do seu bisavô, Januário tocador de 8 Baixos,  ao avô Luiz Gonzaga e ao pai, Gonzaguinha.

Um dos coordenadores do evento, o produtor cultural Bibi Saraiva destaca a importância do Primeiro Festival Nacional de Música Canta Gonzagão para a Exu e região do araripe e cariri cearense. "O evento conseguer movimentar a economia. Gera emprego e renda. O festival mantem viva a vida e obra de Luiz Gonzaga e incentiva novas gerações de sanfoneiros, cantores e novos compositores", analisa Bibi Saraiva.

Francisco Robério Saraiva Fontes (Bibi Saraiva) é pernambucano de Exu. Produtor Cultural, Crítico Musical, Escritor, Memorialista e Cineclubista. Secretário de Cultura, Turismo e Desportos do Município de Exu no período de 1993 a 1996; de 1997 a 1999 e de 2009 a 2012. Tem projetos aprovados no Funcultura, Funarte e Lei Rouanet. Atualmente é Presidente da ONG Araripe e Diretor do Museu Histórico Antonio Saraiva Albuquerque.

O evento tem  incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 
DIA 21/01/20 – TERÇA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Sanfona
Facilitador: João Januário Maciel (Joquinha Gonzaga) – Cantor, compositor e Instrumentista (Sobrinho de Luiz Gonzaga).
- Às 14 Horas – Oficina de Fotografia
Facilitador: Atos Aurélio Santana Moreira (Lello Santana) – Fotógrafo, Weber Design, Cerimonialista e empresário do ramo da fotografia.
Local: Escola de Sanfona - Fundação Gonzagão.

DIA 22/01/20 – QUARTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Oficina de Formação de Atores
Facilitadores: Francisco Reinaldo Vieira Gomes – Ator de Curtas e Longas Metragens (Exu/PE) e José Neto de Alencar Saraiva, Ator de Teatro e Novelas (Rio de Janeiro/RJ).
- Às 11 Horas – Lançamento do Projeto de Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Paisagístico e Histórico da Vila de Tabocas.
Local: Escola São Sebastião – Vila de Tabocas.
- Às 14 Horas – Oficina de Dança
Facilitador: Wiharley da Silva Januário (Lalá Dance) – Dançarino, Produtor e Ativista Cultural.
Local: Colégio Municipal Bárbara de Alencar.

DIA 23/01/20 – QUINTA-FEIRA
- Às 9 Horas – Palestras
Palestrantes: Escritor Wilson Seraine Filho (Teresina/Piauí) e o memorialista Reginaldo Silva (Canhotinho/Pernambuco).
- Entrega pela Câmara Municipal de Vereadores o Título de Cidadão Exuense ao Escritor Wilson Seraine Filho.
- Apresentação do grupo de Sanfoneiros do Projeto Asa Branca da Fundação Gonzagão
- Às 14 Horas - Culminância das Oficinas com entrega dos Diplomas aos participantes
Local: Ponto de Cultura Alegria Pé de Serra – Parque Aza Branca.
DIA 24/01/20 – SEXTA-FEIRA
- Às 20 Horas – Roda Cultural com depósito de flores no túmulo de Luiz Gonzaga.
Depositante: Mestre Aprígio do Couro – Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Participação de artistas procedentes dos estados de Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Piauí, São Paulo, Ceará e Maranhão.
Local: Mausoléu do Gonzagão – Parque Aza Branca.

- Às 20h30 min – Abertura do Festival com os Produtores Francisco Robério Saraiva Fontes (Exu/PE), Soares Neto (Barbalha/CE) e o representante da FUNDARPE (Recife/PE).
- Apresentação do Violonista Marcus Vinícius da Orquestra Jovem Gonzagueana (Exu/PE).
- Às 21 Horas – Apresentação das Músicas Autorais que concorreram a premiação do Festival Canta Gonzagão. 
1 – Flôr do Sertão
Compositor: Clauco Luz – Brasília/DF
Intérprete: Vitória Andrade – Exu/PE

2 – Lagartos
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI

3 – Branca Flor do Cariri
Compositor: Gilber Roney de Silva – Anísio de Abreu /PI
Intérprete: Zezinho do Exu – Exu /PE

4 – Eu e Você
Compositores:  Jaidete Varjão e Raimundinho do Acordeom – Petrolina/PE
Intérprete: Jaidete Martins Varjão – Petrolina/PE

5 – Liberdade de Pássaro
Compositores: Moreira da Paz, Cicéu e Conde Macedo – Juazeiro do Norte/CE
Intérprete: Moreira da Paz – Juazeiro do Norte/CE

6 – Te Quero
Compositor:  Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP
Intérprete: Raimundo Nonato Lima dos Santos – Nonato Santos– Macapá/AP

7 – Menino Passarinho
Compositores: Ivan Greg e Edneide Torres – Petrolina/PE
Intérprete: Ivan Greg – Petrolina/PE

8 – A Virgem da Rocha
Compositor: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE
Intérprete: João Ricardo Moura da Silva – João Natureza – Recife/PE

9 – Essa Cantiga é Pra Você Luiz
Compositor: Hélio Macedo da Silva – Exu/PE
Intérprete: Rony Macedo – Exu/PE

10 – Cantando Pra Luiz
Compositor: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE
Intérprete: Francisco Lopes da Silva – Thim Lopes – Barros/CE

11 – Rosa Que Te Quero Rosa
Compositor: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Demétrio Rangel Braga – Jaboatão dos Guararapes/PE

12 – O Gonzagão
Compositor: Vanildo – Pombos/PE
Intérprete: Os Filhos de Vitôr - Pombos/PE

13 – Fiel de Serpente
Compositor: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP
Intérprete: Delmo Biuford de Sousa– São Paulo/SP

14 – Você Conhece Luiz
Compositor: Eduardo Gonçalves de Brito - Bom Jesus/PB
Intérprete: Laís Amaro – Bom Jesus/PB

15 – Já é Hora
Compositores: Juscelino Charles Jeronimo Modesto e Derlanio Ferreira de Sousa– Exu/PE
Intérprete: Juscelino Charles Jeronimo Modesto – Exu/PE

16 – Trovão
Compositor: João Gonzaga – Exu/PE
Intérprete: Eliel Leite – Ipubi/PE

17 – Sonho Estradeiro
Compositor: José Edson Mendes dos Santos– Rio Real/BA
Intérprete: Edson Guem Guem – Rio Real/BA

18 – O Eterno Rei do Baião
Compositores: Roberto Agra e Carlinho Agra – Parnamirim/PE
Intérprete: Carlos Henrique C. L. Agra – Parnamirim/PE

19 – Cantando o Baião
Compositor: Toinho Alves e Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE
Intérprete: Eduardo de Carvalho Alves – Dudu Alves – Jaboatão dos Guararapes/PE

20 – Que Dirá Tesouro e Meio
Compositor: Junior Vieira – Recife/PE
Intérprete: Junior Vieira – Recife/PE

- Às 12 Horas – Apresentação do Grupo Seguidores do Rei
- Às 1 Hora – Apresentação Zezinho do Exu. Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Filho de Gonzaguinha).
- Às 2 Horas – Show com Jaidete Varjão e Banda – (Petrolina/PE). 

DIA 25/01/20 – SÁBADO
Às 20 horas –Execução da música Asa Branca e do Hino de Exu pelo Cantor Antônio Franco (Rato da Banda Shok) – Ouricuri/PE.
- Às 21 Horas – Apresentação das 10 Músicas Autorais classificadas para a fase Final do Festival Canta Gonzagão. 
- Às 12 Horas – Show com Joãozinho do Exu (Exu/PE). Participação Especial de Daniel Gonzaga. (Rio de Janeiro/RJ). Filho de Gonzaguinha.
- Às 1h:30  – Show com Assissão.
- Às 2 Horas – Entrega da Premiação do Primeiro Festival Canta Gonzagão. 

Informações: 
site: www.festivalcantagonzagao.com 
E-mail: festivalcantagonzagao@gmail.com

WhatsApp: (87) 9 98249325 ou (88) 9 96180689
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ESPETÁCULO TIETA ACONTECE NOS DIAS 18 E 19 DE JANEIRO, EM PETROLINA

O palco do Teatro Dona Amélia, no Sesc, centro de Petrolina, vai receber um dos mais conhecidos espetáculos baseado na obra de Jorge Amando, 'Tieta', que acontece nos dias 18 e 19 de janeiro às 20h. A atração conta com a direção de Alan Cleber e Ana Cecília Araújo, cenografia de Hertz Félix e Alzyr Saadehr na produção teatral que promete levar à plateia todo o carisma e pureza que a obra representa.

Com um elenco de peso, destaque para a atriz baiana Kátia Gonçalves, no papel principal, a trama criada pelo dramaturgo Jorge Amado, mostra uma Jovem de 17 anos e as aventuras amorosas que escandalizaram a população de Santana do Agreste o que motivou seu pai a expulsá-la de casa. Vinte e seis anos depois, Tieta retorna à Santana do Agreste com sua enteada. A presença de Tieta na cidade transforma por completo a pacata comunidade, ainda mais quando ela se envolve com o próprio sobrinho.

De acordo com a sinopse, todas as discussões trazidas pelas figuras em cena visam levar o espectador a uma reflexão sobre as renúncias de uma pessoa em nome dos sentimentos e novos desfechos que a vida pode proporcionar para uma mulher vivendo em uma cidade pequena. 

Para Alan Cleber, a montagem apresenta entretenimento, mas também questiona padrões e posturas, além de formular questões imprescindíveis para o entendimento da condição humana. "Vamos trazer um espetáculo inovador, no qual o público se sensibilize e emocionado questione seus valores", ressalta um dos diretores da atração. Informações: 87/ 98812 8298 (Fonte; Class Comunicação e Marketing)
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I EDIÇÃO EMOCIONALMENTE SAUDÁVEL ACONTECE NO DOMINGO 26 NO PARQUE JOSEPHA COELHO EM PETROLINA

Manhã de cuidados com a saúde mental e emocional: oevento acontecerá no dia 26 de janeiro, das 8h às 12h, na sede do Transforma Petrolina e também em outras áreas do Parque Municipal Josepha Coelho, e contará com mais de 100 profissionais de saúde para realização de atendimentos gratuitos a toda a população.

Dentre os profissionais, estarão disponíveis psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, especialista em ThetaHealing, Reiki, massoterapia, auriculoterapia, biomagnetismo, microfisioterapia, barras de access, medicina vibracional, meditação, entre outros. Os interessados em receber atendimento devem comparecer ao local e levar 1kg de alimento não perecível.

O Janeiro Branco é uma iniciativa do Instituto Eliana Sicsú, em parceria com o Transforma Petrolina, que visa conscientizar as pessoas da importância da saúde mental e emocional como um estado de equilíbrio. Essa campanha foi criada em 2014 e vem ganhando cada dia mais visibilidade, já que vários estudos indicam a relevância desse tipo de cuidado com a saúde com a crescente epidemia de depressão, ansiedade e outras doenças de caráter psicológico e emocional, atualmente conhecidas como o mal do século.

Para a psicanalista Eliana Sicsú "saúde mental não está somente ligada ausência de transtornos mentais, como muita gente pensa, significa também ter equilíbrio emocional para saber lidar com as instabilidades cotidianas, viver com propósito e evitar a insatisfação na vida pessoal, profissional e relacional".

Segundo a coordenadora do programa Transforma Petrolina, Lara Secchi Coelho, parcerias com profissionais como a Eliana Sicsú e a realização de campanhas voltadas para esse tema são de grande importância para que a população petrolinense adote mentalidade e hábitos mais saudáveis, em favor de um melhor convívio social.


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NO CENTENÁRIO DE JOÃO CABRAL, MORTE E VIDA SEVERINA COMPLETA 65 ANOS

No centenário do poeta, os versos célebres de Morte e vida severina completam 65 anos. O poema, publicado em 1955, é feito em redondilha maior (sete sílabas métricas) e acompanha a trajetória de um retirante que sai do Sertão para a cidade. O título já denuncia: a morte vem antes de vida, já que a tragédia iminente acompanha o protagonista desde o início. São vários encontros com ela, antes do sopro de esperança. O texto continua atemporal, servindo de adaptação para outros formatos de arte, ajudou a moldar a poesia e é um dos trabalhos com mais edições da literatura brasileira.

“Minha poesia procura ser não-lírica e não-subjetiva. É feita para despertar e não para embalar. Utilizo de preferência vocábulos concretos e não abstratos. Tenho a impressão que essas são as principais características que reconheço nela”, disse João Cabral, numa de suas últimas entrevistas, ao jornalista Gerson Camarotti. Isto estava lá em Morte e vida: um texto palpável, concreto, como se fosse feito para sentir aquela síntese e dureza das palavras.

Ele foi inicialmente encomendado pela escritora e dramaturga Maria Clara Machado. Por se tratar de uma peça em forma de poesia, dispensa certa hermeticidade comum a alguns trabalhos do poeta. Com o subtítulo Auto de Natal pernambucano, o poema evoca uma homenagem à literatura ibérica, principalmente os autos medievais. Antonio Carlos Secchin reitera as simbologias natalinas da obra. 

“Destaco que, por ser pernambucano, o Auto de Natal se despe da figuração tradicional, com os reis magos, a estrela guia, e passa a simbolizar a dura luta pela sobrevivência do homem nordestino, e por isso é um texto tão atual.”

Sua força o torna atemporal. Não à toa o texto é um dos mais publicados e maior sucesso editorial da poesia brasileira. Segundo o pesquisador, foram mais de cem edições. “É uma prova de que alta poesia e grande comunicabilidade podem andar juntas".

Fonte: Diário de Pernambuco-André Santa Rosa

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TODO MEL TEM SAL, NÃO DUVIDE: COISAS DO BREJO DA PARAÍBA

Moenda Engenho seu Aluisio
1.O engenho de Aluísio fica vizinho à antiga propriedade do Pe. Maia, em Areia, na Paraíba do Norte. Aluísio era um galego desses que encontramos pelo brejo, olho aceso, herói verdadeiro, terror dos meninos que, como eu, adentravam seu território sem pedir licença. Nós o respeitávamos como a uma entidade guardiã das matas e capoeiras. Seu engenho ainda está de pé e funciona sazonalmente.

A moenda está em dia, parecendo uma escultura da pós-modernidade. Essas rodas moveram o mundo brejeiro em certo tempo. Fizeram a vida girar, fizeram a vida voltar ao ponto de partida a cada volta. As tachas de ferro, da maior à menor, iam fervendo a garapa, o caldo da cana, até que, na última e menor delas, se formava o mel, o melado, grosso e escurecido, cheiroso e doce, mas carregado de suor.

Dessa tacha menor, o mel era levado para uma outra tacha, fria. Alguém de braço forte e ágil deveria trabalhá-lo com uma espátula, em giros rápidos, cobrindo e recobrindo, molhando a mesma espátula na água para não grudar. À medida que esfriava, o mel ia tomando uma textura mais pastosa. Antes de endurecer era deitado nas tábuas de rapadura, formas de madeira, onde, descansado, transformava-se em rapadura. Foi a rapadura nossa maior guloseima, nossa mais antiga paixão.

As noites foram sempre agitadas nos engenhos, o serão, as conversas de assombração, as visagens, os malassombros, todo o fio da “puxa” estava recheado dessas reinações. A noite foi mais forte e o breu mais agudo. Nascemos, nós do brejo, rodeados pela história dos engenhos, ladeados por engenhos fazendo história, acompanhados pela triste história de homens cujos suores adoçaram o fel de nossas vidas.

2. O sol fugidio suspirava arquejando, assassinado pela rotação da Terra, ilusão louca. Em sua falsa caminhada pelo céu, ele, o sol, entra pelas portas, janelas e corpos, vivos e idos, da casa grande e abandona-a ainda a pino, no zênite. Entra, mas não sai, visto que, em um segundo turno, entrará novamente, para desfazer-se em sombras logo mais às 18 horas.
Engenho Baixa Verde
Na cidade de Serraria, na Paraíba do Norte, vislumbramos a Baixa Verde. 

A estrada de barro vermelho e alaranjado, percorrida nos cavalos da motocicleta, é sempre declive, escorregando pelo flanco dos morros, demarcada por cercas de arame farpado em troncos de sabiá. A chuva deixou escrita sua letra em forma de vala curvilínea, sensual e traiçoeira.

Na primeira encruzilhada, a Casa Grande sorri amarelada pelo sol da História Colonial e suas nuanças. O fausto de suas linhas humilha a solitária senzala à frente. Mas seus dias de glória e poder decaíram como um todo, acompanhando os momentos decisivos do brejo. Lembro, com estremecimento, que meu pai comandou essas terras, capataz e feitor.

O engenho está calado e mudo, seus bois de carro perderam-se no canavial da ilusão, seus escravos foram alforriados pela morte, seus senhores obrigaram-se a escalar as paredes escorregadias do desengano. Linda Baixa Verde, bela arquitetura: qual guardião zelará por ti o resto da vida inteira? Enquanto estive em tua presença, ouvi muitos dos teus desabafos, compreendi teu silêncio e reverenciei tua longevidade.

3. No final da estrada que dá para Pilões, vindo das terras da antiga usina Santa Maria, à esquerda, inicia-se a estrada que terminará em Serraria. Estrada de barro, veredas bem marcadas. Também do lado esquerdo dessa estrada encontraremos dois engenhos de fogo morto, caldeira fria, mudas moendas, bagaceira livre. Um é o engenho Boa Fé. E mais adiante vemos apenas o que sobrou do antigo e opulento Poções.

Sua chaminé aponta para alguma constelação oculta no céu, pois até a lua se esquiva do seu bolorento olho. O tempo, pelo brejo paraibano, passou rápido, rasteiro e devastador. Ninguém se deu conta desse tempo réptil e muitos cultuam a ascensão, maldizendo a queda, o tombo ribanceira abaixo. O brejo é rico em histórias de assombração. O brejo é pródigo em histórias reais, moldadas pelo lodo, pelos fungos, pelo esquecimento. No Poções, a engrenagem sonha oxidada.

Quando as trevas desceram, os antigos engenhos de cana-de-açúcar e seus senhores tornaram-se o espectro esquálido do seu passado de poder, ouviu-se o grito da terra, cobrando seus domínios. Calaram-se as moendas, suas bocas engolidoras fecharam-se para sempre. Suas imensas tachas, onde se preparavam o mel e a rapadura, vomitaram o fogo das caldeiras sobre o dorso dos seus donos. Os agregados e trabalhadores alugados (cortadores de cana, cambiteiros, tangedores, carreiros) viram-se asfixiados na derrocada dos seus patrões.

O fogo-morto instalou-se geral. A capoeira invadiu as cumeeiras, a vida abandonou as vigas, o verme (eita, Augusto) operou meio às ruínas. Hoje, a roda da moenda reflete meditativa sua sobrevivência solitária. O bueiro, vestido de autoridade desautorizada, mantém-se como marco do que foi e nunca mais será. Os odores da garapa cozendo são tão fortes quanto o cheiro da “puxa”: mas resta apenas o almíscar do abandono sob o som da última lágrima do derradeiro senhor.

4. O casarão de José Rufino está lá, assentado à beira do precipício. Suas vetustas paredes, pestanas e ventosas, observam o vale de imensidão. Tenho certeza que vê os revoltosos de 1817, cansados, caminhando à margem do riacho, subindo até o início da Rua do Bonito. A senzala, o pátio, o tronco desaparecido, tudo carcomido pelo tempo. Se houve gritos, o chicote rasgando as carnes, ou se houve gemidos, os senhores se lambuzando no sexo violento, o chão de pedra e o éter acima os guardarão para sempre.
Areia Paraíba Casarão José Rufino

Mas esse Casarão nos fala loquazmente de severas lembranças. Um tempo de fausto e opulência, um tempo doce para os senhores, um tempo amaro para os sem nada. Sem nada pois suas vidas e até suas almas pertenciam aos primeiros. Parece, por pequenos indícios, que Areia, a Terra dos Bruxaxás, onde nasci, contraiu grande dívida secular, paga a cada dia com sangue e surpresas. Mas também parece que essa dívida não foi assinada pela raia miúda. As mãos do homem comum não assinaram o fatídico pacto.

Indiferente, como marco e marca desses tempos, o Casarão se assina carrancudo. Suas subdivisões, cômodos, escadas, assoalho, fogão, sótão, janelas e luminárias retiveram energias estranhas. Esse Casarão poderia ser mais alegre, ter mais vida, mais cor, mais canções. Adquiriu os ares e as faces de repartição pública. 

À noite, me disseram, um cavaleiro apeia a sua porta, bate três vezes com a aldrava, ninguém lhe abre a pesadíssima madeira. Decepcionado, monta novamente em seu cavalo paramentado e risca em desabalado trote em direção a Pilões de Dentro. Deixa um risco de fogo e fumaça. Os moradores o observam pelas frestas dos postigos. Quando ele some no mundo, vão dormir em paz com seus pesadelos. 

(Texto: professor doutor em Ciência da Literatura Aderaldo Luciano-Revista Kurumatá)

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