MACIEL MELO: O BRASIL QUE SONHAMOS ESTÁ NA CABEÇA DE PAULO FREIRE, NOS LIVROS DE GUIMARAES ROSA E NAS ORAÇÕES DE DOM HELDER CÂMARA

Brasil, onde estás?

Não vês que o teu povo clama? Não ouves a voz dos que proclamam o direito de ir e vir? A cor púrpura te sangra, te cega, te entontece, te mata e não vês as veias abertas da América, te sugando todo o sangue.

Enquanto isso, a vida se adianta, o país se atrasa, e o povo segue sua sina cigana, tirando as pedras do caminho, sem direito a se deitar em berço esplêndido, nem acordar ao som do mar, à luz de um céu profundo. Segue desafiando em seu peito a própria morte; vendo a fome bater à sua porta, esmolando migalhas de respeito, lealdade e cidadania.

O Brasil que sonhamos não está na gulodice dos meliantes de gravatas que se esbaldam no sarcasmo de sua prepotência. Não está na arrogância dos patrões escravocratas, que continuam discriminando e agindo como se não tivesse havido a abolição. Não está nas vidas severinas afogadas nas águas do açude de Cocorobó, nem no açoite das chibatas dos Capitães do Mato. Não está nas lápides geladas da tortura, no descaso, nas agruras, na falsa cegueira de quem não quer ver.

O Brasil que sonhamos está onde o verde louro de sua flâmula aflora o fruto posto à mesa, e a fauna engorda nos pastos sobre a terra dividida. Está no direito de ir e vir, está nos versos de Joaquim Osório Duque Estrada; está em O Guarani de Antônio Carlos Gomes, nos folhetos de cordel, na sanfona de Luiz Gonzaga, nas violas encantadas dos menestréis, dos cantadores violeiros. Está no sabor do extrato do grão do café torrado no caco e coado de manhã cedinho, alimentando os filhos pretos, de mães pretas, de pais pretos, para irem à labuta do dia a dia.

O Brasil que sonhamos está na cabeça de Paulo Freire, no Auto da Compadecida, está entre Deus e o Diabo Na Terra do Sol, está nos livros de Guimaraes Rosa, nos grandes sertões, nas orações de Dom Helder Câmara. Não está no presente, nem no futuro próximo.

O Brasil que sonhamos está em todos nós, mas, hoje, à mercê dos deuses, que na realidade é apenas um.

Fonte: Maciel Melo*Cantor e compositor
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OS ESTUDOS PARA INSTALAR A USINA NUCLEAR NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO TEM INTERESSES ECONÔMICOS E DEIXAM DE LADO AS POLÍTICAS PÚBLICAS, ACUSA SOCIÓLOGA

A comunidade científica fez, hoje, no auditório do Espaço Ciência, as suas considerações sobre a hipótese de construção de uma usina nuclear em Itacuruba, no Sertão de Pernambuco. Promovido pela Academia Pernambucana de Ciências (APC), com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI), o evento reuniu especialistas e representantes da sociedade civil para discutir de maneira técnicas os impactos positivos e negativos da possibilidade.

O secretário Aluísio Lessa destacou a importância de trazer a público a opinião dos cientistas. “Não se tem oficialmente uma decisão, apenas a intenção do Governo Federal em investir US$ 30 bilhões em seis plantas, sendo Itacuruba uma delas. Diante disso, precisamos debater com a comunidade científica e a sociedade civil para chegar a um denominador comum e saber se é ou não viável para Pernambuco ter um empreendimento deste tipo”, ressaltou.

Para o conselheiro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, Carlos Henrique Mariz, as consequências da instalação de uma usina são amplamente favoráveis. “Estudos criteriosos selecionaram Itacuruba como local provável para a instalação de uma usina nuclear e nós somos a favor disso. O risco de acidente nuclear é mínimo. Estamos na terceira geração dessas usinas, não existe a ameaça eminente de poluição ou de evacuação da população”, comentou.

O professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Heitor Scalambrini enumerou as razões que o fazem ser contrário à hipótese. “Sou contra por vários fatores. É uma energia cara e isso vai incidir na conta do consumidor; todo o processo de construção do combustível nuclear tem emissão de gases do efeito estufa; a sociedade não está sendo consultada neste processo; e como vamos deixar para as gerações futuras o lixo atômico sem saber como armazená-lo de forma definitiva?”, declarou.

Na ótica do ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o desenvolvimento econômico e social que pode ser gerado para a região precisa ser levado em consideração. "Possivelmente, os profissionais que irão trabalhar na usina nem brasileiros serão. Mas a população de Itacaruba vai ter oportunidades que nunca antes tiveram. Desprezar o investimento de 20 bilhões de reais no Sertão de Pernambuco é um erro histórico", disse.

A professora de sociologia da Universidade de Pernambuco, Vânia Fialho, defendeu o impacto negativo que a usina pode trazer ao povo de Itacuruba.

 "Esse projeto tem como vetor o vazio demográfico da região. As pesquisas de viabilidade estão sendo conduzidas por empresas privadas, que têm seus próprios interesses e deixam de lado as políticas públicas. Além disso, tem que se levar em consideração a estrutura da cidade e condição de vida da população diante deste empreendimento. E todos os segmentos da sociedade precisam ser ouvidos. Em Paulo Afonso, por exemplo, os povos tradicionais vêm sendo impactados desde a implantação da usina da Chesf. Os danos foram graves", salientou.

O presidente da APC, José Aleixo, comemorou o resultado do evento e falou que serão promovidas novas rodadas da iniciativa.

 “Não queremos ser contra ou a favor, apenas trazer o embasamento científico para a discussão. Para se construir uma usina nuclear existem aspectos positivos e negativos, que estão ligados à economia, a sociedade, o meio ambiente, a ciência e tecnologia. Trouxemos à sociedade a visão técnico-científica destes pontos. Este foi o primeiro debate e é possível que façamos outros mais, inclusive na região de Itacuruba, onde a população parte interessada”, concluiu.
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DESCASO PÚBLICO: "LAGOA DE SANGUE E RESTOS DE ANIMAIS, PODRIDÃO E MAU CHEIRO ATORMENTAM MORADORES DE JUAZEIRO

Esgoto a céu aberto, mau cheiro e o risco de doenças, são algumas das reclamações dos moradores do Bairro São Geraldo e Tabuleiro, em Juazeiro, Bahia. Eles denunciam sobre um forte mau cheiro que tem atingido a população e pedem ajuda para descobrir o que está causando o odor. 

Indignados com a situação, os moradores pedem que os órgãos públicos  responsáveis tomem as medidas necessárias para que o "o sofrimento e os riscos de doenças com a podridão e  o mau cheiro constante que atinge a localidade tenha um fim".

Uma das moradoras disse que "causa repulsa a podridão no local". Ela aponta que a podridão "é causada por uma lagoa vizinha a Estação de Tratamento do SAEE  localizada entre o bairro Tabuleiro e São Geraldo. O mais triste é sabermos que pagamos taxa de esgoto e saneamento e caro".

Os moradores da localidade acusam o Matadouro como um dos causadores dos problemas da poluição. Numa das fotos enviadas a reportagem do Blog Ney Vital eles chamam a "Lagoa do Sangue". Conforme relato de leitores do Blog , o mau cheiro ocorre há vários dias, principalmente agora, talvez devido a forte calor.

No mês passado a jornalista Jacira Felix, postou nas redes sociais e repercutiu o assunto no Programa de Rádio Viva Bem, transmitido na Petrolina FM durante a Blitz da Saúde.

"Sangue parado em uma lagoa ao lado do matadouro de Juazeiro-Bahia. Do outro lado está a lagoa de estabilização do município. Tudo isso no bairro Tabuleiro, as margens da BA 210. A população que não aguenta mais conviver o odor que chega em suas casas por conta dessa LAGOA DE SANGUE. Isso mesmo, uma lagoa de sangue, uma espécie de reservatório dos resíduos provenientes do matadouro de Juazeiro. Um absurdo e que segundo os moradores um problema antigo", reportou Jacira Felix.

NOTA DA SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia):
“Conforme contato anterior, esclarecemos que a competência é do órgão municipal da Vigilância Sanitária”.
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NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE PREFEITURA JUAZEIRO: “Não é de responsabilidade da Vigilância Sanitária do município e sim da Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia) que é responsável tanto pelo matadouro quanto pelos dejetos”.

NOTA DO SAAE:
“O setor de Engenharia do Serviço de Água e Saneamento Ambiental – SAAE/Juazeiro esclarece que as lagoas de tratamento do Matadouro são de responsabilidade da empresa. Explica também que, com a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do SAAE foram construídas também novas lagoas para o matadouro que deverão adotar o mesmo sistema de tratamento. Esse sistema biológico utilizado pelo SAAE, é um dos mais eficientes no tratamento de esgoto com todo o processo de estabilização sendo acompanhado diariamente pela equipe de engenharia do SAAE. “Estamos concluindo as 20 estações elevatórias, as ligações condominiais e os emissários que, juntamente com a ampliação da ETE, já concluída, deixará Juazeiro com 96% de cobertura sanitária”, complementa a engenheira Louise Chiochetta”.

Foto: Jacira Felix-jornalista
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ACADEMIA PERNAMBUCANA DE CIÊNCIAS PROMOVE DEBATE SOBRE A INSTALAÇÃO DE UMA USINA NUCLEAR EM ITACURUBA, PE, NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

A Academia Pernambucana de Ciências (APC), com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI), promove, nesta sexta-feira 6, das 9h as 13h, no Espaço Ciência, um debate sobre os prós e contras da possibilidade de instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, no Sertão do Estado.

As palestras serão encabeçadas pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil e professor de Física da UFPE Sérgio Rezende; a professora da UPE, Vânia Fialho; o professor aposentado da UFPE Heitor Scalambrini; e o conselheiro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, Carlos Henrique da Costa Mariz. O evento é aberto ao público.

Com a atribuição de ouvir a comunidade científica, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, destacou que o evento é importante para aprofundar a discussão sobre o tema de maneira concreta. “Os cientistas são profundos conhecedores em condições de dar um contexto mais técnico sobre esta possibilidade. É essencial que a academia esteja envolvida e opine antes de qualquer tomada de decisão por parte do Poder Público”, comentou.

Na ótica do presidente da APC, José Aleixo, o debate vai trazer conhecimento científico ao tema e oferecer esclarecimento para a população. “Temos observado os fatos sobre a possibilidade de instalação de uma usina nuclear e é notório que há muita opinião sem conhecimento científico. O debate vem para esclarecer à sociedade pernambucana os pontos positivos e negativos. Os especialistas vão abordar, dentre outras questões, os aspectos tecnológicos, econômicos, ambientais e sociais dos procedimentos que envolvem a construção de uma usina nuclear”, declarou.
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A SANFONA DE 8 BAIXOS NA PESQUISA DE LEO RUGERO

A ONG Balaio Nordeste em convênio com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico promoveu a cerimônia de encerramento do projeto Mapeamento do Fole de Oito Baixos, na Associação Comercial da Paraíba, localizada na rua Maciel Pinheiro, no centro de João Pessoa, Paraíba. 

O evento contou com a presença dos tocadores de sanfona de oito baixos Luizinho Calixto, Geraldo Correia, João Calixto, Ademar Correia, Seu Dera dos 8 Baixos, Abdias de Novo, Carlinhos dos 8 Baixos, Abel Fidélis, Cidinho dos 8 Baixos, entre outros. No evento, foi exibido o documentário Com respeito aos Oito Baixos e a exposição com fotos de Guy Joseph.

Este é um dos resultados da pesquisa desenvolvida por Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero), mestre em etnomusicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ, sob orientação do prof. José Alberto Salgado. Seu trabalho pioneiro sobre a sanfona de oito baixos no Brasil foi contemplada, em 2012, com os prêmios “Centenário de Luiz Gonzaga 2012” e “Produção Critica em Música”, ambos pela FUNARTE, para realização de um filme documentário e um livro sobre a tradição nordestina da sanfona de oito baixos. Como o autor resume em sua dissertação,

A sanfona de 8 baixos é um instrumento muito presente na prática musical nordestina, sobretudo entre comunidades da zona rural e periferia urbana. Amplamente difundido nesta região, este tipo de acordeom de botões está intrinsecamente relacionado à música praticada nos bailes rurais, através de um repertório predominantemente instrumental, onde se estabelece o desafio e a rivalidade entre os praticantes. 

A consolidação de um segmento fonográfico voltado para a música nordestina na década de 1950 insere novos aspectos a esta prática musical. Nesta passagem, deflagram-se conflitos entre oralidade e assinatura, a tradição que tende ao anonimato e a arte centrada na assinatura individual. Este trabalho parte de uma perspectiva etnográfica, desenvolvendo-se como fruto do aprendizado do pesquisador em seu convívio com Zé Calixto, um dos expoentes da sanfona de 8 baixos no âmbito fonográfico e radiofônico. 

Traduz reflexões em torno da rede de sustentação desta prática musical, através de uma leitura crítica de algumas das principais questões suscitadas durante a aproximação com o objeto de pesquisa. Mediante a escassez de documentos escritos sobre o tema, é um trabalho eminentemente etnográfico, no qual a pesquisa de campo e o acervo fonográfico são as principais ferramentas do pesquisador.

Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero) nasceu em Santo André, São Paulo, em dezembro de 1971. Chegou ao Rio de Janeiro com a família em 1974, quando ainda não contava quatro anos de idade.

A música guiou seus passos desde cedo e na infância seus primeiros instrumentos foram o violão e o orgão elétrico.

Sua carreira artística tem sido identificada pela pesquisa musicológica associada à criação, o que se reflete em sua atividade profissional como etnomusicólogo, compositor, arranjador, educador, produtor cinematográfico e multiinstrumentista (violino, viola clássica, acordeon, sanfona de oito baixos, violão, piano, viola caipira e percussão).

Ao longo de sua carreira artística, tem participado como instrumentista e arranjador em produções fonográficas. Como compositor, tem sido responsável por trilhas sonoras originais para teatro, televisão e filmes documentários.

Desde 2009, coordena o blog Sanfona de Oito Baixos, maior referência sobre o acordeon diatônico brasileiro na Internet.

Fonte: PPGM-UFRJ/Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ. Composição, Etnografia, História, Música em Debate, Práticas Interpretativas, Processos Criativos, Rodas para pensar Tags: Centenário de Luiz Gonzaga 2012, Etnografia, Etnomusicologia, FUNARTE, Guy Joseph, João Pessoa, José Alberto Salgado, Léo Rugero, Leonardo Rugero, Musicologia, Paraíba, Sanfona de Oito Baixos
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CANTOR E COMPOSITOR FLÁVIO LEANDRO RECEBE O TÍTULO DE CIDADÃO DO CRATO, CEARÁ NA QUINTA-FEIRA 12

Alô Crato-CE! Que orgulho enorme ser oficializado filho desta terra onde fiz meu curso de Técnico em Agropecuária, onde tive minha iniciação musical, onde morei por 8 anos e onde nasceu meu neto. Fico feliz. Muitooooo!

O poeta, cantor e compositor pernambucano Flávio Leandro recebe na quinta-feira 12, o título de Cidadão do Crato, Ceará, o músico afirma estar lisonjeado com a homenagem e com mais responsabilidade por representar a cultura cearense e brasileira, agora, como cidadão do Crato.

Natural de Bodocó, Pernambuco, Flávio Leandro aos 13 anos começou a compor música. Um marco no início de sua carreira foi a primeira participação em um festival, em 1985, o “Sementes da Terra”, se apresentando com canções de sua autoria. Foi vocalista na Banda Raio de Laser, em 1992, mas seu primeiro CD “Travessuras”, foi lançado em 1997. Lançou em 2000 o CD Brasilidade, que mescla forrós pé-de-serra e logo um novo projeto, em 2001, dessa vez de forma acústica. Pela sua caminhada na música, ele emplacou várias músicas de diversos artistas como, Elba Ramalho, Flávio José, Jorge de Altinho, entre outros.

Uma das músicas mais regravadas e que é um dos sucessos de Flávio Leandro é de Mala e Cuia. Este Titulo de Cidadão do Crato, Ceará represeta um dos mais valiosos símbolos da trajetória da vida e obra do Poeta Cantador, afinal foi o Crato uma das referências do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga tinha grande amizade pelo Crato, Ceará. Quem atesta é o historiador e radialista Huberto Cabral, cratense e um dos estudiosos, guardião da memória da região do Cariri. Segundo Cabral, Luiz Gonzaga, ao deixar sua terra natal e fugir para Fortaleza, passou pelo Crato, pegou um trem na estação com destino à Fortaleza, onde serviu no quartel do 23º BC.

Quando menino, seu pai Januário vinha sempre que podia para o Crato onde comercializava seus produtos na feira, principalmente farinha. “O pai de Luiz Gonzaga estava sempre no Crato vendendo a farinha dele, fez amizades aqui e sempre que vinha trazia Luiz Gonzaga e seu irmão”, afirma. Foi nessa época, segundo o jornalista que Luiz Gonzaga certamente aprendeu a gostar do Crato.

Luiz Gonzaga participou de alguns momentos marcantes da História do Crato. Em 1946, por exemplo, ele retorna ao Crato para animar e tocar em leilões da festa de São Francisco. Maçon que era teve vários trabalhos filantrópicos desenvolvidos a favor do bem estar do povo.

Em 1950 Luiz Gonzaga e o Cego Aderaldo do Crato participam da inauguração da TV Tupi, primeira emissora de televisão da América Latina.

Em 1951 Luiz Gonzaga esteve presente à inauguração da Rádio Araripe, primeira emissora de rádio do Interior do Ceará, junto com o pai, Januário, e o irmão, Zé Gonzaga.

No ano de 1959, Luiz Gonzaga participou da inauguração da Rádio Emissora Educadora do Crato, atendendo convite do jornalista Pedro Gonçalves Norões, grande amigo do Rei do Baião.

Luiz Gonzaga participou das festas do centenário do Crato realizando show na Praça da Sé. Em 1974 recebeu o título de cidadão cratense outorgado pela Câmara Municipal em iniciativa do vereador Ivan Veloso.

Em 1987 na Expocrato o presidente da Comissão Gestora, Francisco Henrique Costa, promoveu grande show folclórico na história da exposição numa homenagem a quatro heróis do ciclo do Jumento.

"Pela primeira vez e única vez reuniram-se no palco Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré, Padre Antonio Vieira e José Clementino que foram saudados pelo violeiro Pedro bandeira". revela Huberto Cabral.

Todavia o próprio Luiz Gonzaga dizia que o mais importante acontecimento foi a instalação da Universidade do Cariri-Urca. Durante o lançamento da Universidade Luiz Gonzaga anunciou a criação da Fundação Vovo Januário, que beneficiou os estudantes de Exu com transporte gratuito, entre Exu e Crato.

O jornalista Antonio Vicelmo diz que vários amigos e compositores nascido na região do cariri foram parceiros musicais de Luiz Gonzaga. Zé Clementino de Varzea Alegre. Hildelito Parente, Patativa do Assaré, Jose Jathai, que é o compositores de Eu vou pro Crato.
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LIVRO SOBRE O LEGADO POLÍTICO DO EX-DEPUTADO OSVALDO COELHO SERÁ LANÇADO NESTA QUINTA-FEIRA 5, EM PETROLINA

O livro 'Perfil Parlamentar' de Osvaldo Coelho será lançado nesta quinta-feira (05) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A obra apresenta o legado político do ex-parlamentar em 391 páginas. O lançamento será realizado a partir das 19h, no Solar 840, localizado na rua José Rabelo Padilha, número 840, Petrolina antiga, Centro.

A obra poderá ser adquirida com a doação de um brinquedo novo. O historiador e autor do livro, Ricardo José Rodrigues, irá autografar os exemplares no evento. O registro é uma homenagem da Câmara Federal ao ex-parlamentar, que morreu em novembro de 2015. O livro já foi lançado em Recife e Brasília.

Durante quatro décadas, Osvaldo Coelho dedicou-se a defender as demandas do Nordeste, em especial do Sertão, na Câmara, com ações voltadas para a irrigação, desenvolvimento sustentável e a educação da região. Ele também implementou o projeto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O ex-deputado também conseguiu aprovar a emenda para destinar 50% das verbas federais para educação, focando no ensino básico. Foi essa emenda a precursora do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Fonte: G1 Petrolina
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