EXPOSIÇÃO RETRATA A MULTIPLICIDADE DO NORDESTE NO CENTRO DE SÃO PAULO

Na entrada da exposição À Nordeste, no quinto andar do Sesc 24 de maio, na capital paulista, uma coleção de carrancas recepciona o visitante e mantém os maus espíritos bem do lado de fora. A diversidade delas antecipam a variedade de peças expostas no salão e avisam: “Vós que entrais, abandonai toda ideia preconcebida”.

Em um circuito espiral, e, ao mesmo tempo, labiríntico, os sentidos do observador são conduzidos por uma profusão de estímulos visuais, auditivos, olfativos e táteis.

Especificamente, 343, número de obras expostas pelos 160 participantes, dos quais apenas 10 não são nordestinos, mas refletem o Nordeste em seus trabalhos. Dá para se encontrar e se perder à vontade pelas oito estações temáticas: Futuro, Insurgência, (De)colonialidade, Trabalho, Natureza, Cidade, Desejo e Linguagem.

“Contamos com a colaboração muito intensa de todos os artistas, instituições e emprestadores envolvidos. Cada um trouxe um repertório, que ampliou as abordagens possíveis. Há, claro, uma consciência política e estética de não reduzir a produção nordestina a determinado tipo de arte”, explica a pernambucana Clarissa Diniz, uma das curadoras da mostra, ao lado do cearense Bitu Cassundé e de Marcelo Campos, que se doutorou na Bahia e conviveu intensamente com a região.

Exceto pelo fato de virem ou se dirigirem a um Nordeste geográfico ou imaginário, as peças expostas não parecem ter muita relação. Mas o conjunto retrata justamente essa multiplicidade de olhares sobre o mesmo local. Por exemplo, ao lado do clássico quadro Retirantes, do paulista Cândido Portinari, se encontra o igualmente clássico Autorretrato na garrafa, do pernambucano Antônio Bandeira, apresentando um contraste radical entre a visão de um nativo e de um forasteiro.

Uma redoma de vidro protege capas de celular e canecas com estampas do recifense Romero Britto, em frente aos panos de prato com iconoclastia feminista da cantora também pernambucana Catarina Dee Jah. Em uma tela, ao lado, Alcione Alves narra, com as expressões originais “teile” e “zaga”, a coreografia de dois dançarinos no Marco Zero de Recife, enquanto outra exibe um stories de Instagram do coletivo de memes Saquinho de Lixo. Capas de disco da psicodelia nordestina, pôsteres de filmes, performances, esculturas de sucata, grafites, lambes, tudo isso compõe a mostra.

“Não houve uma enorme dificuldade em encontrar esses materiais. Eles estão em todo lugar. É só olhar em volta. Como somos nordestinos, a gente partiu da nossa própria experiência. É só olhar o nosso Instagram, prestar atenção na música que ouvimos ou no que vemos no shopping center. Não tem como não enxergar. A perspectiva canônica é que prefere não ver”, reflete Clarissa Diniz.

Mas por que realizar uma exposição dessas no centro de São Paulo? 

A curadora explica: “Primeiro, por uma razão prática, a viabilidade, pois o Sesc abraçou o projeto. Depois, São Paulo é o lugar com maior imigração nordestina, construído por essa mão de obra. É um centro em torno do qual se construiu e se reinventa o imaginário do Nordeste, em uma relação dialética, e onde processos de violência acabam eclodindo com muita força. Ano passado, com toda essa disputa eleitoral, a gente viu voltar uma discriminação muito forte. Por isso é importante trazer esse debate pra cá”.

SERVIÇO: Exposição À Nordeste
Sesc 24 de Maio (Rua 24 de Maio, 109 — São Paulo; 11 3350 6300). Até 25 de agosto. De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingo, das 9h às 18h. Entrada franca. Não recomendado para menores de 14 anos. 

Fonte: Correio Brazilienze

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EM DEFESA DA DEMOCRACIA E UNIVERSIDADE PÚBLICA ESTUDANTES DENUNCIAM RETROCESSO NA EDUCAÇÃO

Durante toda a terça-feira, as ruas do país foram tomadas por mobilizações em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência. Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores e ativistas dos movimentos populares denunciaram retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O terceiro “Tsunami da Educação” contou com atos nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. 

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pelo menos 211 municípios brasileiros registraram atos nesta terça. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país.

Em Petrolina, no Vale do São Francisco, a manhã foi de mobilização. Os estudantes se reuniram na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade, no Dia Nacional de Luta pela Educação e contra a Reforma da Previdência.

A data, definida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) em seu congresso no mês de julho e aderida por vários sindicatos em todo o país tem dois eixos de reivindicação. O primeiro é a defesa da educação, já que, até agora, o Ministro Abraham Weintraub fez um corte de seis bilhões de reais na verba do ensino superior e recentemente lançou o projeto Future-se, contestado por movimentos populares e especialistas em educação.

O segundo é a luta contra a Reforma da Previdência, já aprovada no primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados e que, agora, vai para o Senado.

Assim como nas últimas grandes jornadas de protesto, nos dia 15 e 30 de maio, o repúdio aos cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) e de tramitação da proposta de reforma da Previdência permanece. A novidade deste 13 de agosto é o protesto contra o projeto “Future-se”, que prevê a criação de um fundo de R$ 102 bilhões para atrair investimentos internacionais no ensino superior.

Fonte: Brasil de Fato
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PEDRO LUCAS O MENINO QUE CRIOU UM MUSEU PARA HOMENAGEAR LUIZ GONZAGA É DESTAQUE NO CINEMA INTERNACIONAL

Quando José Marcolino compôs a música Numa sala de reboco, os pais de Pedro Lucas Feitosa ainda nem se conheciam. Mais de cinco décadas após o lançamento, a canção precisou ser executada apenas uma vez para inspirar o menino então com 10 anos a homenagear o Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Decidido, a partir daquele momento, a divulgar a obra do artista, o cearense resolveu criar um espaço que denominou: Museu de Luiz Gonzaga. O Museu está montado na casa da bisavó de Pedro, o projeto se destaca entre as construções simples localizadas na rua Alto da Antena, em Dom Quintino, no Crato, Ceará. 

Atualmente com 14 anos, Pedro Lucas Feitosa lembra que o trabalho do sanfoneiro Luiz Gonzaga ele conheceu com ajuda de uma professora. "Cheguei na escola cantando Asa Branca, mas não sabia a letra toda. Minha professora me ajudou. Depois, minha tia me deu um MP3 com músicas dele, e eu gostei muito". Os amigos de turma parecem não ter compartilhado o mesmo interesse.

Apesar de a música Numa sala de reboco ter servido como inspiração, o menino faz questão de destacar que a vontade de criar um centro em memória do Rei do Baião nasceu caminhando pelo Museu do Gonzagão, em Exu, cidade natal do músico, Pedro começou a imaginar como seria se ele pudesse ter algo parecido na rua onde mora: "Não tinha nada daquele jeito por aqui".

Aos poucos, a ideia tem atraído doações. Hoje, o projeto soma mais de 100 objetos, entre sandálias de couro, discos de vinil, cordel e cuias. Na 'gerência", Kaio Everton, de 10 anos, primo de Pedro. Entre as pessoas que decidiram ajudar o cearense, está a professora universitária e pesquisadora Simone Ventura.

"Desde que conheci a história, me senti na obrigação de ajudar. Ele é uma criança do interior e não tem acesso a muitas coisas, mas, mesmo assim, decidiu fazer um museu com o que tinha. Decidi falar com meus alunos que tinham produzido um radiodocumentário sobre Luiz Gonzaga e eles autorizaram que eu enviasse para o Ceará", comenta.

Além da pernambucana, o sobrinho do Rei do Baião, Joquinha Gonzaga, também demonstrou interesse pela causa. Recentemente a reportagem do Blog Ney Vital visitou, Pedro Lucas, e compartilhou uma série de discos de vinil para "o jovem criador do museu Luiz Gonzaga, cuidar e preservar na caminhada". 

O trabalho de Pedro Lucas ganha o mundo. A história de Pedro Lucas é destaque no cinema internacional. O menino que fez um museu (The Boy who Made a Museum), documentário independente do jornalista Sérgio Utsch, gravado no Nordeste do Brasil, em 2016, foi premiado pela FPA (Foreign Press Association), a associação de correspondentes estrangeiros mais antiga do mundo, fundada em 1888.

O filme de Sérgio Utsch, que é mineiro e correspondente do SBT na Europa, foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas.

“O FPA Awards é chamado por aqui de Oscar do Jornalismo, mas nenhum título é tão valioso quanto os sorrisos e as referências que ouvimos sobre esse Brasil, valente e orgulhoso apresentado pelo Pedro Lucas”, escreveu Sérgio na sua página no Facebook.

 “O menino que fez um museu (…) é sobre sofrimento, preconceito, migração, mas, sobretudo, sobre a beleza do povo brasileiro. E o Pedro Lucas Feitosa, no alto dos seus 14 anos, nos conduz por esse universo com maestria.”

O documentário conta a história de Pedro Lucas Feitosa, garoto do Vale do Cariri Cearense, que se inspirou nas músicas de Luiz Gonzaga pra fundar um museu em homenagem ao cantor. É a história de um Brasil profundo, sofrido e bonito, que contada por Sérgio e colegas brasileiros e britânicos.

“Quando a gente mora longe, dá um orgulho danado quando alguém vem falar algo bacana sobre o Brasil”, escreveu Sérgio Utsch. “A história que a gente contou em alguns festivais por aí (Salve Mostra de Tiradentes, nosso início!) e em outros pelo mundo foi a de um menino do Vale do Cariri.”
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PEDRO POPOFF, 13 ANOS CRIA CORDELTECA NO INTERIOR DE SÃO PAULO

"Quero vê plantação de apaixonados pela cultura nordestina!", este é o sonho do paulista Pedro Popoff, de 13 anos. Conhecido pelo nome artístico de Pedro do Cordel, o garoto já faz projetos de "gente grande" para alcançar a sua meta.

O filme "Lampião, o Rei do Cangaço", de 1964, que conta a história de Virgulino Ferreira da Silva, líder de cangaceiros no Nordeste, foi uma das primeiras inspirações de Pedro Popoff, aos cinco anos. Desde então, ele começou a inventar rimas e a fazer perguntas e mais perguntas. Conheceu a música de Luiz Gonzaga e a literatura de cordel, divulgou a cultura nordestina em escolas e, agora, aos 13, resolveu criar uma biblioteca só com a linguagem do cordel.

A ideia da cordelteca surgiu há dois anos, já que Pedro começou a receber muitas doações de obras. Resolveu criar o espaço em Bauru (a 330 km de São Paulo), onde mora com os pais. 

Com o apoio de poetas e academias especializadas, inaugurou o espaço em abril deste ano, no quintal de casa. A cordelteca recebeu o nome de Gonçalo Ferreira da Silva, poeta de Ipu, no Ceará, um dos fundadores da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. 

Gonçalo é um dos incentivadores do menino. "É uma iniciativa espetacular. O Pedrinho tem se dedicado à divulgação da literatura de cordel por onde anda. Ele deixa um rastro de luz na história da cultura nacional", afirma o cordelista.

Em Bauru, ganhou o apelido de Pedro do Cordel. Ficou famoso por sempre usar chapéu nordestino, alpargatas e bornais típicos. Com os pais, criou o projeto Brincando de Cordel e passou a percorrer escolas e eventos para apresentar a cultura nordestina.

Ao mesmo tempo, reúne livretos. Já são cerca de 2.000 obras obtidas por meio de doações de diversos artistas.

"Esse país precisa de cultura. O estrangeiro é muito bom, mas a gente precisa conhecer nossas raízes", afirma o garoto.

Ele chegou a organizar uma campanha online de financiamento coletivo para reformar o espaço onde hoje funciona a cordelteca. Antes o lugar era escritório da mãe e precisava de reparos. Conseguiu arrecadar apenas 41% do valor total (R$ 2.600 de R$ 6.300), mas não desistiu. Pediu para os pais trocarem o presente de aniversário de 13 anos pela ajuda para a inauguração. 

Os familiares juntaram as economias, alguns empresários contribuíram e Pedro realizou o sonho. Além do acervo literário, a cordelteca tem objetos garimpados no Nordeste, uma coleção de chapéus e um gibão doado pelo poeta Chico Neto Vaqueiro, de Fortaleza (CE).

O adolescente Pedro Popoff, fã de cordéis Jaime Prado/Divulgação O adolescente Pedro Popoff, fã de cordéis      "Toda semana recebemos cordéis de dezenas de poetas", conta a empresária Carla Mota, mãe do adolescente. Segundo ela, são esses artistas que garantem o funcionamento do espaço.

No início, a paixão de Pedro surpreendeu a família. Ele é neto de imigrantes russos da Sibéria, tem pais roqueiros e não tinha nenhuma relação com o tema. "Ele brincava no tapete de casa com os bonequinhos, com sotaque nordestino. Também cantava no chuveiro canções sobre sagas sertanejas", lembra a mãe.

Intrigados, os pais chegaram a procurar ajuda de uma psicóloga e foram orientados a deixar o filho se expressar. Quando ele tinha oito anos, foi convidado por uma escola de Bauru para falar aos estudantes sobre o amor pelo Nordeste. Contou a trajetória de Lampião, falou sobre Luiz Gonzaga e aconselhou as crianças a conhecerem a história do Brasil.

Ele costuma dizer que nasceu com esse gosto e pergunta: "Como não gostar da cultura nordestina?"

"Eu pretendo continuar com a luta pela cultura, aprender bastante, fazer faculdade de comunicação e ser presidente do Brasil", conta. Um presidente que adora o Nordeste. 

A cordelteca fica na rua Treze de Maio, 12-45, na região central de Bauru. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; e aos sábados, das 9h às 13h. As visitas monitoradas precisam ser agendas pelo telefone (14) 99731-5676.

Fonte: Folha São Paulo
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS III JUAZEIRO REALIZA O 9º CURTA NA UNEB

A Universidade do Estado da Bahia, em Juazeiro, realiza a nona edição do 'Curta na Uneb', que vai acontecer no dia 26 de agosto. O evento, que é gratuito e aberto para a comunidade, é uma mostra de audiovisual com filmes de curta duração produzidos pelos estudantes do curso de Jornalismo em Multimeios da instituição. A programação começa a partir das 16h no auditório de multimídia do Departamento de Ciências Humanas e segue com a mostra às 18h, no Canto de Tudo.

O 'Curta na Uneb' é uma mostra de vídeos que se tornou tradição no Vale do São Francisco e, desde 2006, reúne alunos, professores e membros da comunidade no campus da instituição. Um momento em que a criatividade é destaque com conteúdos em diversas temáticas.

Este ano, o evento vai contar com a presença do cineasta Felipe Calheiros, diretor do curta-metragem 'Até Onde A Vista Alcança', que vai abordar o tema "Documentário e Direitos Humanos". A mostra também marca o lançamento do documentário 'Beradeiros', produzido pela jornalista e professora da Uneb Fabíola Moura.

Fonte: Ascom Uneb
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SOCIOEDUCANDOS DA FUNASE EM CARUARU AJUDARÃO A RESTAURAR LAR PARA CRIANÇAS

Batizada como Projeto Reconstrução de Olhares, a parceria entre a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) – Campus Caruaru vem proporcionando educação profissional para jovens em cumprimento de medidas de internação e de semiliberdade nas unidades socioeducativas situadas no município. Onze socioeducandos e um egresso da Funase estão participando dos cursos de Pedreiro e de Pintor de Obras. 

A novidade é que os alunos ajudarão na restauração da sede de um projeto social, o Lar da Criança Pobre Nossa Senhora do Carmo, no bairro do Salgado, em Caruaru. 

Os dois cursos estão sendo ofertados para a mesma turma, de forma integrada. Do grupo de socioeducandos, seis são da Casa de Semiliberdade (Casem) e cinco são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), unidades da Funase localizadas em Caruaru. As aulas estão acontecendo em horário integral, todas as terças, quartas e quintas-feiras. No primeiro encontro, foram abordados em sala de aula aspectos como relações de convivência durante os cursos e os primeiros conteúdos. Até outubro, os participantes estarão prontos para atuarem no mercado de trabalho, construindo novos projetos de vida e perspectivas de futuro.

“Eu gostei muito da primeira aula. Acho que o curso vai ajudar bastante na minha formação e com isso eu posso conseguir um emprego pra ajudar a minha família e construir o meu futuro. Espero aprender muito”, afirmou o socioeducando da Casem Caruaru M.G.S.S., de 17 anos. “Nossos adolescentes estão muito motivados com a formação ofertada. A junção dos dois cursos fez com que a atividade tenha um peso maior no currículo dos jovens. Eles passaram por uma entrevista e mostraram que são capazes de estudar e construir um futuro brilhante daqui para frente”, disse a coordenadora geral da Casem Caruaru, Anabel Brandão.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque, a formação integrada ajudará no processo de reinserção social. “O curso tem uma expansão maior. Antes, eles praticavam dentro do IFPE, agora eles vão prestar serviços dentro da comunidade. É uma troca de presentes. De um lado nós oferecemos qualificação e, do outro, eles recuperam um espaço muito importante para os moradores e para as crianças do bairro”, declarou.

Segundo o coordenador geral do Case Caruaru, Márcio Oliveira, o acolhimento dos jovens ajudou no envolvimento da atividade integrada. “O investimento realizado vem dando efeito. O número dos jovens inseridos foi crescente e satisfatório. A Funase vem valorizando sempre o acesso dos adolescentes na educação profissional. A junção de esforços entre várias instituições vai além da medida socioeducativa, atuando na qualificação dos participantes. Isso é muito importante para nós e para eles”, explicou.

Fonte: Site Funase

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FLÁVIO BAIÃO COMANDA TRIBUTO A LUIZ GONZAGA NESTA QUARTA (14) NO BOTECO CAROL MEIRA EM PETROLINA

O cantor compositor e sanfoneiro Flávio Baião, comanda o Tributo a Luiz Gonzaga, a partir das 19h de quarta-feira (14) de agosto em Petrolina. O evento é no Boteco Carol Meira, localizado no centro de Petrolina, na Rua Luiz Gonzaga, 67a (próximo a praça da Compesa). 

O Boteco Carol Meira é um dos estabelecimentos mais requisitados na região do Vale do São Francisco com serviços prestados à boemia de Juazeiro e Petrolina. Cerveja gelada e gastronomia danado de boa é o lema.

O lugar agrada as novas gerações, o point da alegria garantida da clientela. A Banda Xotesete4 participa do encontro que fará uma homenagem ao Rei do Baião.

Flávio Baião nasceu em Juazeiro, Bahia no ano de 1968, Flávio Marcelo Mendes da Silva, o Flávio Baião é a síntese de um seguidor do forró feito por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Dominguinhos. Ele é fiel ao valorizar o nome artístico que ganhou: Flávio Baião. 

Inspirado no tradicional chapéu de couro e sua simplicidade de ribeirinho nascido nas margens do Rio São Francisco Flávio é baião já gravou cinco Cds e 1 DVD. 

No chiado da sanfona, na batida da zabumba e no zunido do triângulo, esse músico segue difundido os autênticos ritmos nordestinos. Coco, baião, xote xaxado e arrasta- pé são as palavras de ordem desse grande cantor. Da sua voz ecoa melodias que revelam o jeito de ser e de viver do seu povo, suas músicas são marcadas pelo calor festivo presente no sertanejo; sendo o sol o maior dos holofotes a iluminar esse artista que, de tão apaixonado pela sanfona, adotou por sobrenome Baião.

Flávio conta que desde criança foi embalado pelas canções de Luiz Gonzaga, no vai e vem das quadrilhas juninas. "Minha mãe, dona Belinha é a responsável por tudo que faço em nome da cultura". 

Em 2015, o sanfoneiro, cantor e compositor Flávio Baião recebeu da Câmara de Vereadores de Juazeiro, a Comenda Doutor Pedro Borges Viana. 

A Comenda é uma forma de agradecer e homenagear pessoas que prestam relevantes serviços a comunidade. Flávio Baião atualmente além de inúmeros shows beneficentes é responsável por uma Escola de Música, que atende crianças e adolescentes no aprendizado da sanfona e outros instrumentos. Flávio Baião no ano de 2013 gravou o seu primeiro DVD-Feiras do Nordeste. 
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