Univasf suspende contratos administrativos, cobertura da TV Caatinga e divulgação de eventos

Conforme noticiado pelas mídias oficiais e repercutido na imprensa, no último dia 30 de abril as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), entre as quais a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) tiveram parte dos recursos de custeio e de capital bloqueados, medida que atinge diretamente a programação financeira relacionada ao pagamento de contratos com empresas de serviços terceirizados, em função da frustração da receita estipulada na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada para o atual exercício.

Embora este bloqueio, de acordo com o Ministério da Educação (MEC) seja em caráter preventivo, a Univasf assim como as demais Ifes tem buscado medidas de ajustes para garantir que as atividades finalísticas da instituição não sejam interrompidas em decorrência da política de contingenciamento do MEC, que neste ano de 2019 alcançou os maiores índices desde 2015, e com forte impacto em razão de sucessivos cortes de verbas durante todo este período, afetando a oferta de serviços administrativos e de infraestrutura que dão suporte às atividades de ensino, pesquisa, extensão e da assistência estudantil.

Frente a este cenário, compreende-se a necessidade dos ajustes que serão promovidos pelos diversos setores para que as atividades acadêmicas sejam preservadas em todos os campi e colegiados e com parâmetros de funcionamento em todas as áreas, com base em critérios que possibilitem a redução imediata das despesas programadas para o próximo semestre, até que o Governo Federal sinalize a liberação dos recursos, por ora bloqueados, e o efetivo compromisso da recomposição do orçamento da Univasf, como discriminado na LOA 2019.

Em razão dos reflexos decorrentes do bloqueio que atinge, em média, 30% a 37% do orçamento das principais rubricas orçamentárias, alguns serviços executados pela Univasf que dependem destes recursos foram reprogramados para evitar a paralisação de atividades essenciais ao funcionamento do conjunto da universidade, salas de aula, laboratórios e colegiados acadêmicos. Entre as medidas adotadas, o redimensionamento das equipes de trabalho das empresas terceirizadas em serviços de limpeza, vigilância, segurança, motoristas, recepcionistas, entre outros postos que ficarão vagos em virtude da suspensão dos respectivos contratos. 

A suspensão dos contratos administrativos é um procedimento previsto na legislação, configurando-se neste momento como a opção de menor impacto, uma vez que outros instrumentos legais como a supressão ou rescisão contratual, inviabilizariam a reocupação destes postos de trabalho sem a existência de novos processos licitatórios, o que também demandaria procedimentos mais burocráticos considerando, inclusive, a nossa perspectiva de que os contratos que ficarão suspensos por até 180 dias, a partir de julho próximo, possam ser reativados em um novo panorama econômico mais favorável e também com o acolhimento das nossas demandas pelo Ministério da Educação (MEC). Desde maio, a Univasf tem debatido com o MEC e, especificamente, com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), as dificuldades derivadas do bloqueio orçamentário, a dimensão e o alcance dos impactos em diversas áreas de atuação da universidade.

Importante destacar que a redução de mais de 100 postos de trabalho é uma medida que afeta não apenas ambientes organizacionais ou as rotinas administrativas; impacta a vida de centenas de pessoas com as quais convivemos, profissionais que se dedicam a nossa instituição e que, sem dúvida, são essenciais para que a universidade se desenvolva em ritmo compatível ao seu crescimento físico, dos cursos e campi e a manutenção de toda a infraestrutura necessária à instituição.

A decisão tomada neste momento, em caráter excepcional, e os critérios pelos quais as nossas equipes da Pró-reitoria de Gestão e Orçamento (Progest), Secretaria de Administração (Secad) e Prefeitura Universitária (PU) se pautaram, atestam o compromisso da Univasf e o empenho de todos os membros desta comunidade para administrar os impactos decorrentes do contingenciamento de recursos vivenciado nos últimos cinco anos e sobre um orçamento já insuficiente e desproporcional à composição das despesas, em função da elevação dos custos dos insumos neste período.

Neste sentido, destacamos que as medidas adotadas de modo mais imediato visam, primordialmente, garantir o funcionamento da universidade, tendo como principal foco as atividades-fim da universidade, o atendimento às atividades acadêmicas, às demandas nos colegiados. Com base neste planejamento, alguns setores foram mais afetados que outros, entre os quais, aqueles vinculados diretamente à Reitoria, pró-reitorias e secretarias, cujos serviços envolvam a execução de atividades administrativas e, consequentemente, a redução de postos de trabalho sem, contudo, inviabilizar o funcionamento da instituição, embora com menor capacidade de atendimento em virtude da essencialidade destes serviços.   

A fim de esclarecer possíveis dúvidas da comunidade acadêmica e externa, a Reitoria da Univasf realizará na próxima segunda-feira, 1º de julho, às 9h, reunião no auditório principal do Complexo Multieventos, no campus de Juazeiro (BA). 

O encontro integra uma agenda que tem mobilizado diversos setores da instituição. Na ocasião o reitor Julianeli Tolentino de Lima fará apresentação sobre as mudanças previstas durante o processo de negociações com o MEC para a recomposição do orçamento da Univasf. 

A apresentação terá como base relatórios setoriais sobre os impactos do bloqueio orçamentário, procedimentos de trabalho, prazos que serão adotados para dar sequência aos serviços em execução e respectivos trâmites.

Confira algumas medidas tomadas:

TV CAATINGA-Suspensão da cobertura e divulgação de eventos.
ASCOM- Ajustes nas atividades de cobertura jornalística e fotográfica dos eventos.

ASCOM- Ajustes nas atividades de cobertura jornalística e fotográfica dos eventos. 

Ajustes no horário de funcionamento das bibliotecas:
Campus Paulo Afonso: 8h às 17h
Campus Ciências Agrárias: 8h às 16h
Campus Petrolina – Sede: 8h às 20h (seg. a sex.) 8h às 12h (sábado)
Campus Juazeiro: 9h às 20h (seg. a sex.) *Não funcionará aos sábados.
Campus São Raimundo Nonato: 9h às 12h - 14h às 20h
Campus Senhor do Bonfim: a ser definido.

Campus Salgueiro: 8h às 18h *Não houve alteração de horário

Fonte: Univasf


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Famílias de Agricultores do Assentamento Aliança (PE) celebram a Festa da Colheita e Partilha do Milho

Famílias de agricultores do Assentamento Belo Horizonte, localizado no município de Aliança, Pernambuco celebram a Festa da Colheita e Partilha do Milho. O evento será realizado no domingo (30), das 9hs às 12 hs e terá como tema "Cuidar da Semente é cuidar da Vida".

No cancioneiro nordestino uma das interpretações mais belas de Luiz Gonzaga é a Festa do Milho, retratando "a determinação do trabalho e esperança da semente e termina na alegria dos festejos na época da colheita e partilha".

"O sertanejo festeja a grande festa do milho alegre igual a mamãe que ver voltar o seu filho. Em março queima o roçado a dezenove ele planta a terra já está molhada e ligeiro o milho levanta. Dá uma limpa em abril, em maio solta o pendão já todo embonecado prontinho para São João.

No dia de Santo Antônio já tem fogueira queimando, o milho já está maduro na palha vai se assando. No São João e São Pedro a festa de maior brilho porque pamonha e canjica completam a festa do milho. (Rosil Cavalcanti)

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UFPB será a primeira no país a conceder o título de doutor Honoris Causa ao músico Hermeto Pascoal

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será a primeira no país a conceder o título de Doutor Honoris Causa ao compositor, arranjador e multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal. Apesar de possuí-la no exterior, a condecoração por uma instituição brasileira é inédita.

O reconhecimento foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFPB. A data da outorga será definida em breve, pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior (Sods) e pelo Cerimonial da UFPB.

Para a coordenação do Programa de Pós-graduação em Música da UFPB, que propôs a concessão do título, tal iniciativa segue na mesma direção da recente criação do curso de Bacharelado em Música Popular Brasileira.

“Esta nova e ousada empreitada acadêmica, que possui contribuição direta do curso de etnomusicologia do Programa de Pós-graduação em Música, potencializará sobremaneira o trânsito, na UFPB, de alunos e professores interessados na cultura popular nordestina”, afirma no pedido de atribuição do título.

Para o professor do Departamento de Música da UFPB Valério da Costa, hoje é um dia de alegria para a música brasileira. “A concessão deste título ao Hermeto Pascoal coloca a UFPB na vanguarda do país nesse tipo de medida, sobretudo em um momento no qual a cultura e as universidades estão sob ataque.”

Um dossiê sobre o Hermeto foi produzido pelo pesquisador carioca Luiz Costa-Lima Neto, autor do principal livro sobre o Hermeto, intitulado “"The Experimental Music of Hermeto Pascoal and Group (1981-1993): Conception and Language", a fim de justificar a honraria.

Segundo Costa-Lima Neto, Hermeto Pascoal, 82 anos, já produziu mais de vinte discos autorais, incluindo cerca de 615 obras para as mais diversas formações musicais, como conjuntos de câmara, big bands e orquestras.

“Sempre aglutinando elementos sonoros provenientes dos gêneros erudito e popular, seu sistema musical singular é de difícil classificação. Para Hermeto Pascoal, tudo pode virar instrumento musical: um rangido de uma rede, as mãos esfregando a barba, o sopro em uma caneca de cerveja, os grunhidos de um porco ou uma aula de natação”, afirma o pesquisador.

O título de Doutor Honoris Causa é, segundo o regimento geral da UFPB, uma distinção conferida a eminentes personalidades que tenham contribuído para o progresso do país, ao honrá-lo em sua respectiva área de atuação.

Ascom/UFPB
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Uso irregular de celular preocupa autoridades do trânsito em Juazeiro e Petrolina, este ano já foram mais de mil multas

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco brasileiros admite usar o celular enquanto dirige. Dirigir usando o celular é considerada infração gravíssima. O descumprimento da norma representa perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran),afirma que  usar celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes. Digitar mensagem reduz muito o tempo de reação. As multas por usar celular ao volante, no entanto, seguem aumentando. De janeiro a março deste ano, foram 372,3 mil multas em todo o Brasil.

De acordo com a CSTT, existem três desdobramentos para infração com celular. Os dados de janeiro a maio de 2019 resultaram em 143 multas para motoristas que dirigiam segurando o telefone celular. Foram 73 multas ao dirigir o carro utilizando o celular e 72 multas com motoristas manuseando o celular.

Já em Petrolina, entre janeiro a junho deste ano, a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla) emitiu 767 multas para motoristas que utilizaram o celular irregularmente enquanto dirigiam pelas ruas da cidade. 
O gerente de educação de trânsito da Ammpla, Jilmar Barros, reforça que esta é uma prática perigosa, que pode resultar em acidentes graves.

A agente de trânsito e psicóloga Karina Gomes afirma que ficar atento nas ruas enquanto dirige é essencial, para preservação da sua vida e da vida de tantas outras pessoas. Ainda de acordo com Karina, infelizmente o que pode acarretar em um acidente, tendo até vítimas fatais é o fato de a maioria desses acidentes ser causado pela  falta de atenção ou uma distração,e  na maioria das vezes está o uso de um celular no transito.

"É notório o vício de toda a população em redes sociais. Mas é preciso saber dosar o uso, e ficar atento durante a ação de dirigir. É proibido, muito perigoso usar o celular enquanto se dirige", ressalta Karina. 

"É por isso, que a cada dia aumenta a fiscalização nas principais avenidas e os pontos mais movimentados da cidade e tambpem se realiza várias Campanhas Educativas para conscientizar os motoristas para não usar o celular enquanto dirige"", finalizou Karina.

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Servidores do Ibama acusam assédio moral coletivo e desmonte do orgão

Servidores do Ibama que atuam em seis Estados e no Distrito Federal enviaram representação ao Ministério Público Federal (DF) em que pedem que o órgão apure a conduta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Eles acusam o ministro de adotar práticas de "assédio moral coletivo". Procurado, Salles disse que preferia não comentar o caso. 

Nas representações, as regionais da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do Ibama (Asibama) pedem ao MPF que apure responsabilidades cível, penal e administrativa relacionadas ao ministro. 

As denúncias foram enviadas pelas associações de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Distrito Federal e Tocantins. 

Os servidores também acusam Salles de adotar políticas de "retrocesso ambiental" e de criar "entraves ao bom funcionamento dos órgãos". Nas representações, declaram que o ministro utiliza uma "conduta atentatória contra os princípios da administração pública federal". 

No Ibama e no ICMBio, funcionários afirmam que não podem mais se manifestar sem antes submeterem ao MMA. As áreas de comunicações dos dois órgãos foram desmontadas e centralizadas no ministério.

Segundo o procurador Nívio de Freitas Silva Filho, que coordena a 4ª Câmara, o MPF tem monitorado “a queda nas atividades fiscalizatórias, que vem sendo quantificada e qualificada com base no planejamento das ações previstas no exercício anterior para o ano em curso (2019), já tendo sido encaminhado para as unidades estaduais do Ministério Público Federal os dados respectivos, para adoção de medidas judiciais cabíveis”.

Fonte: Correio Braziliense

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PROGRAMA REVISTA COM ISABELLA ORNELLAS DESTACA IMPORTÂNCIA DO FORRÓ COMO PATRIMÔNIO DA CULTURA BRASILEIRA

Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade e da identidade do povo nordestino. Essa compreensão foi um dos temas tratados no Programa de Rádio REVISTA TROPICAL, transmitido pelo Tropical Sat FM 102.5, Juazeiro Bahia. O programa é apresentado pela jornalista Isabella Ornellas.

O jornalista Ney Vital durante o programa fez um balanço do andamento do Projeto que tramita no IPHAN onde está a proposta de tornar o forró Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira.

Ney Vital ressaltou a cadeia produtiva do forró que gera riquezas não só no período de festas juninas. "O forró gera renda o ano inteiro, porque é uma forma de cultura viva, presente no cotidiano das grandes, médias e pequenas cidades de todo o país. Ele é importante para a identidade de uma nação e imprescindível para a educação e a cultura", disse.

Em 2011, a Associação Cultural Balaio Nordeste encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Desde então, a associação vem realizando fóruns estaduais com objetivo de mobilizar os forrozeiros e promover espaços para o debate das questões pertinentes ao pedido.

Em contato com a redação do Blog, Rozania Macedo, presidente da Comissão Estadual do Forró na Bahia, cita que 417 municípios baianos se beneficiam economicamente com as festividades de São João.

"É preciso registrar o forró como patrimônio imaterial. Onde se planta e semeia uma cultura, se colhe o forró", comentou Rozania.
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Museu de Arte da Paraíba abre exposição sobre os 100 anos de Jackson do Pandeiro

Colorida, alegre, antiga e moderna, sensorial e lúdica, como só era o paraibano de Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro. O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, está com novas mostras em suas três salas, perfazendo a exposição “Jackson é Pop”. 

Agora, todos os espaços têm como norte a vida e a obra do Rei do Ritmo, alinhando-se à proposta do Conselho Universitário (Consuni), que instituiu 2019 como o Ano Cultural do artista. Em cartaz, inúmeras peças de propriedade dele ou que remetem à sua história pessoal e trajetória musical.

Na Sala 1, que abriga a seção de Artesanato e tem curadoria de Angelo Rafael, veem-se representações as mais variadas da criação jacksoniana. Mulheres em pano, cerâmica, madeira: são as “sebastianas”, as comadres que tanto marcaram as músicas do artista. 

O Açude de Bodocongó cantado por Zé Jack, também está lá, em uma foto datada de 1950 e noutra, atual. Além disso, há barcos, santos, tijolos [o pai de Jackson era oleiro], artigos juninos. Cada item disposto realça o quanto é amplo em referências e símbolos o universo perpassado por ele.

Audição das canções, documentos, correspondências, manuscritos, letras inéditas, o emblemático chapéu de couro, bem como a maior das insígnias, o pandeiro – que pertence ao acervo do MAPP – são alguns dos elementos da Sala 2, reservada à Música. A curadoria é do jornalista Fernando Moura.

Na parte de Cordel, uma grande linha do tempo traça os marcos da existência do artista, de 1919, quando nasceu, até sua morte em 1982. Períodos como o ano de 1953, em que ficou conhecido pelo sucesso “Sebastiana” e lançou seu primeiro disco, 1959, que concerne à gravação da lendária “Chiclete com Banana”, e 1963, quando revive suas memórias de Campina, com a gravação de “Forró de Zé Lagoa”, são destacados.

“Jackson do Pandeiro na Literatura de Cordel”, de Kydelmir Dantas, “100 Anos de Jackson”, de Ivaldo Batista e “Jackson do Pandeiro Centenário”, de El Górrion, figuram entre as publicações que podem ser encontradas na Sala 3, com a curadoria da professora Joseilda Diniz. No mesmo local também há um painel com uma cena do filme “Cala a boca, Etelvina”, produzido em 1959 e dirigido por Eurípedes Ramos, no qual aparecem Jackson e Almira Castilho, à época no auge da fama.

O centenário de Jackson se dá em agosto e o MAPP terá um evento dedicado à efeméride, mas a exposição começou este mês tendo em vista as comemorações juninas. Desde o início do ano, contudo, em toda a UEPB e igualmente por meio da Pró-Reitoria de Cultura (Procult), estão sendo realizadas iniciativas que celebram o talento do Rei do Ritmo.

De acordo com Fernando Moura, a ideia é que “Jackson é Pop” fique em cartaz até 2020, sendo que ganhará outras peças. “Ela será constantemente atualizada e aprimorada, dado que estamos tratando de uma obra de magnitude, cheia de detalhes”, explicou. 

Fernando acrescentou que o título da exposição, “Jackson é Pop”, vem tirar o artista do “gueto do Forró” e fazer jus a uma genialidade que significa o ápice da MPB. “Ele não cabe em um rótulo, em nenhuma limitação. Ele é o rei dos ritmos do nosso país. Jackson tem baião, xote, lapinha, maracatu, rancheiras, frevos, baiões, marchinhas, até rock e twist”, assinalou.

O pró-reitor adjunto da Procult, Chico Pereira, explanou que, para além dos diversos sons que dominava, Jackson foi um artista do povo, que gostava das pessoas e de ambientes cheios, como feiras, salões e quaisquer lugares onde tivesse contato com os fãs e com aqueles que o inspiravam. 

“Na exposição trabalhamos o contexto histórico vivido por ele e, igualmente, aspectos relacionados a sua vida mais particular. Nosso intento é alcançar e exibir o quão extraordinário e preciso foi Jackson, em sua tradução de todas as geografias musicais brasileiras”, apontou.

Ascom UEPB  Texto: Oziella Inocêncio. Fotos: Hugo Tabosa
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