Petrolina: Plano pretende reduzir de 50% para 11% risco de segurança hídrica, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse hoje (11), que o governo pretende, até 2035, reduzir de 50% para 11% o risco de segurança hídrica, quando é configurado a escassez de água para abastecimento, o uso econômico e de armazenagem, entre outros pontos. 

A ação faz parte do Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), produzido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Nacional de Águas (ANA), e que prevê investimentos de R$ 26,9 bilhões em 99 ações.

“Esse plano identifica 99 intervenções estruturantes hídricas que trarão segurança hídrica à Região Nordeste e a todos país. O plano é para atingir em 2035 um nível de segurança hídrica diferenciado. Com as ações reduziremos o grau de risco de 50% para apenas 11% em relação ao grau máximo e médio de risco”, explicou o ministro durante a cerimônia de lançamento do plano, em Petrolina (PE).

A maioria das ações ocorrerá na Região Nordeste, especialmente no semiárido, que sofre com a baixa quantidade de chuvas. De acordo com o ministro, dos R$ 26,9 bilhões de investimentos, a região receberá R$ 15,7 bilhões. As ações envolvem a construção de barragens, adutoras e a construção de canais.

Dados do plano mostram que, em dezembro de 2016, 132 cidades do Nordeste setentrional, com uma população de 1,5 milhão de habitantes, encontravam-se em colapso de abastecimento de água, e 812 municípios eram abastecidos por carros-pipa, gerando custos de mais de 1 bilhão de reais ao Governo Federal.

Há ações previstas nas outras regiões do país, que também passaram a manifestar desequilíbrio significativo entre oferta e demanda por água em anos recentes ou estiveram sujeitas a inundações decorrentes de chuvas intensas, aponta o plano.

Segundo o plano, as regiões consideradas mais críticas são aquelas com indicadores mais expressivos de dimensões humana e econômica. "Elas concentram 54,8 milhões de pessoas e têm potencial econômico de R$ 357 milhões por ano, projeção para 2035, sem as ações propostas pelo Plano", diz o ministério.

Fonte: Agencia Brasil
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Seca verde” no Vale do São Francisco afeta plantações, mas produz pasto para os animais

Chuvas em excesso, porém irregulares, no Nordeste, causam um fenômeno já bem conhecido, principalmente pelos agricultores da região. 

A “seca verde” é caracterizada por uma vegetação verde e florida, mas também pela escassez da produção. Na comunidade de Ponta da Serra, em Petrolina, a lavoura sofre com a estiagem, mas, por outro lado, o mato cresce e oferece o pasto para os animais.

Dados da Defesa Civil de Pernambuco apontam que cerca de 1 milhão e 600 mil pessoas são afetadas pela seca. Dessas, 700 mil estão no Sertão do estado. A agricultora Neuza Maria da Costa perdeu toda a plantação por causa da falta de chuvas. “Plantei milho, plantei feijão… Plantei na chuva, que a chuva boa foi mês de dezembro, só que não vingou, porque não teve mais chuva. Passou janeiro, fevereiro, março sem chover. Só agora que veio os pinguinhos, mas aqui foi muito fraca a chuva”, lamenta.

Enquanto a colheita na lavoura é prejudicada, a agropecuária é beneficiada. As cabras e ovelhas da agricultora Vânia Araújo se alimentam da pastagem em abundância. “Dá um alívio porque a gente não precisa gastar com ração nessa época do ano. Quando agente vê a chuva cair, já se anima, sabe que o mato vai crescer e vai pelo menos aliviar os gastos, porque eles [os animais] vão comer a pastagem que nasce”, afirma.

Apesar das chuvas fortes que o Sertão recebeu nos primeiros meses do ano, a água não foi suficiente para o desenvolvimento da agricultura. De acordo com o agrônomo Nélio Gurgel, o fenômeno da “seca verde” surge devido à má distribuição dessas chuvas.

“É seca pelo fato que a gente não está conseguindo produzir o feijão, o milho e a mandioca, que são culturas tradicionais de subsistência dos agricultores. É verde, porque está conseguindo produzir a forragem que é da própria caatinga, e essa forragem serve para a pecuária. A nossa região do sertão tem uma característica, são chuvas fortes num volume muito grande de uma só vez, e isso não facilita o desenvolvimento da cultura. A cultura precisa de água pouca, com uma certa constância", explica.

Fonte: G1 Foto: Reprodução TV Grande Rio
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Ex-prefeito de Petrolina destaca que é possível produzir mais alimentos e com uso de pouca água

O ex-prefeito de Petrolina Guilherme Coelho, durante participação no Programa da Rádio Jornal, destacou que é possível produzir mais alimentos, em menos espaço e com pouca água.

De acordo com Guilherme este é o grande desafio da agricultura. "Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação".

Muitos consideram que a escassez de água será o grande problema desse século. Secas que impõem racionamento em seu consumo não são coisas apenas do sertão brasileiro, mas também de locais ricos como a Califórnia. Como cerca de 70% do uso da água vai para a agricultura, isso pode significar alta no preço dos alimentos, algo temerário quando pensamos na quantidade de pessoas que vivem na pobreza no mundo.

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano.

Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. 

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Rádio Jornal Petrolina inaugura nova sede com a presença de Geraldo Freire e Ciro Bezerra

Com instalações mais modernas e confortáveis, a nova sede da Rádio Jornal Petrolina, foi inaugurada na manha desta quinta-feira (11). 

Para comemorar a inauguração da nova sede, uma programação especial está sendo veiculada durante todo o dia. A programação consta com a participação especial do comunicador Ciro Bezerra e Geraldo Freire.

O Debate em Rede, foi com o comunicador da maioria, Geraldo Freire. Participaram da conversa o ex-secretário de comuniciação de Juazeiro Bahia, Paulo César; o professor de meteorologia da Univasf Mário Miranda; e o agrônomo, político e produtor Guilherme Coelho.

Para celebrar o novo equipamento, a grade da emissora também está recheada de novidades.

Ao todo, serão 7h30 de programação local durante as manhãs da Rádio Jornal Petrolina, com participação de jornalistas Igor Maciel, Recife, e Romoaldo de Souza, de Brasília, para comentar notícias de Pernambuco e do Brasil.

Outro destaque é a chegada do locutor Daniel Campos, que comanda as duas novidades da emissora: os programas “Repercutindo” e Boa Tarde Notícias”.

A solenidade de inauguração contou com a presença do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, secretário de comunicação de Juazeiro, Pedro Alcantara Filho e outras autoridades locais. Além disso, o bispo Grancisco Canindé Palhano realizaou a cerimônia de abençoar a nova sede da rádio.
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Inscrições para o 2º Festival Sertanejo da Sanfona de Salgueiro estão abertas

As inscrições para o 2º Festival Sertanejo da Sanfona de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco estão abertas.  Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de abril. O evento será realizado entre os dias 1º de maio e 24 de junho.

O concurso conta com duas categorias, adulto, para pessoas acima de 18 anos, e mirim, para menores de 18 anos. Os músicos podem concorrer nas modalidades, sanfona tradicional e oito baixos.

Podem participar sanfoneiros profissionais ou amadores do município de Salgueiro. As inscrições estão sendo feitas na Casa da Cultura, que fica no centro da cidade. O resultado das inscrições será divulgado no dia 1º de maio, no site da prefeitura. Outras informações estão disponíveis no edital do concurso.

Para qualquer dúvida, entre em contato com a Coordenação Geral do 1º festival
sertanejo da sanfona na secretaria de cultura e esporte de salgueiro, no e-mail
cultura@salgueiro.pe.gov.br ou pelo telefone (87) 3871-1866, de segunda a sexta-feira, das 8h

às 13h00.
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Univasf realizará encontro para discutir o uso sustentável e o Potencial Biotecnológico da Caatinga

Discutir o uso sustentável de fitoterápicos, para fomento da preservação do bioma Caatinga. Com este objetivo, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizará o VII Workshop Potencial Biotecnológico da Caatinga. Com o tema “Diálogos Entre Conhecimento Tradicional e Científico na Busca do Desenvolvimento Sustentável”, o evento é aberto para toda comunidade, e acontecerá no dia 27 de abril, no Auditório da Biblioteca da Univasf, Campus Sede, Petrolina (PE).

O valor da taxa de inscrição é de R$20 e ela poderá ser realizada através do link.  Os interessados deverão enviar o comprovante de pagamento para o e-mail: biocienciascurso@gmail.com. As inscrições podem ser feitas até o dia do evento.

O VII Workshop Potencial Biotecnológico da Caatinga conta com o apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); do Núcleo de Bioprospecção da Caatinga do Instituto Nacional do Semiárido (INSA); da RedesFito (Polo Juá-Caatinga); da  Reserva da Biosfera da Caatinga;  do Projeto Bem Diverso, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); e do Ecolume – Socioeconômica Verde no Bioma Caatinga frente às Mudanças Climáticas. A programação é composta por mesas-redondas, e tem como objetivo promover ações em preservação da biodiversidade, através da união do conhecimento tradicional e científico.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf, Jackson Guedes, que faz parte da comissão organizadora, o workshop é uma oportunidade para discutir as práticas de sustentabilidade da biodiversidade em diversas funções de uso.  “Muitas plantas medicinais são utilizadas para consumo humano e animal, na produção de produtos artesanais e medicinais. O workshop busca planejar ações de preservação do bioma caatinga, abordando temáticas desde o conhecimento tradicional ao científico, e no arranjo produtivo local”, afirma.
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Mega-Sena acumula e prêmio estimado vai a R$ 45 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.141 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu na noite desta quarta-feira (10) em Botucatu. O prêmio acumulou e a estimativa da Caixa para o próximo concurso é R$ 45 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 10 - 11 - 17 – 19 - 37 - 41.

A quina registrou 117 apostas vencedoras, cada uma vai pagar a quantia de R$ 27,42 mil. A quadra teve 8.868 ganhadoras, cada apostador vai receber R$ 516,85.
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