Evento na Univasf discutiu ações de promoção à agricultura orgânica e agroecológica em Pernambuco

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) sediou, o ‘Encontro Territorial do Sertão do São Francisco’, que aconteceu no Campus Sede, em Petrolina (PE). 

A iniciativa teve como objetivo envolver agricultores orgânicos e agroecológicos da região para divulgar ações que estão sendo promovidas no estado de Pernambuco e contribuir para fortalecer a agricultura de base agroecológica e orgânica. Estiveram presentes produtores rurais, representantes de associações, estudantes, professores, técnicos, engenheiros agrônomos e membros do projeto de extensão da Univasf Sertão Agroecológico.

A presidente da Associação dos Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf-PE/BA), Alzira Sant’Ana, participou do encontro e destacou a trajetória das primeiras produções orgânicas na região, as dificuldades e a importância da associação.

Para Alzira, o encontro possibilitou um momento de fortalecimento da agricultura orgânica e agroecológica na região. “A discussão sobre o funcionamento do CPOrg é importante e esclarece questões sobre a regulamentação do orgânico no estado. O evento também é uma oportunidade de interação com outros agricultores. É uma maneira da gente se atualizar sobre as a discussões mais recentes”, pontuou. A Aprovasf é composta por 26 associados dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Juazeiro, Casa Nova e Jaguarari.

O engenheiro agrônomo Flávio Almeida integra a equipe técnica da Chapada, uma Organização Não-Governamental (ONG) com sede em Araripina, que trabalha com agroecologia na região do Araripe (PE). Ele esteve no encontro com o intuito de adquirir conhecimentos em relação à certificação na região. 

“A ideia de participar é maximizar os conhecimentos, esclarecer dúvidas sobre a certificação e dialogar com as instituições presentes aqui. Gostei do evento e vou levar uma bagagem de conhecimento para casa e assim passar para outros técnicos e aos poucos melhorar o mercado orgânico e a comercialização”, disse.

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Chesf inicia estudo com painéis solares em reservatório de Sobradinho

Além dos múltiplus usos já tradicionais, como abastecimento urbano, geração hidrelétrica, irrigação, navegação, lazer e piscicultura, as águas verdes do Rio São Francisco agora também abrigam uma Usina Solar Fotovoltaica Flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica. A planta piloto de painéis solares foi instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, e deve entrar em operação em dezembro.
Esse sistema de geração concentrada de energia fotovoltaica em usinas utilizando a área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até então, ele só havia sido instalado no solo. Segundo a Chesf, o objetivo é avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para que ele possa participar de leilões de venda de energia e ser reproduzido em outros reservatórios ou até mesmo em rios.

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf)
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) - Saulo Cruz/MME
“Isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazônia e regiões do Centro-Oeste, por exemplo. Estamos criando uma oportunidade”, explicou o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione, contando que, quando o projeto estiver concluído, a usina flutuante terá capacidade de abastecer 20 mil casas populares.
A plataforma flutuante já instalada em Sobradinho tem 7,3 mil módulos de placas solares, área total de 10 mil metros quadrados e capacidade de gerar 1 megawatt-pico (MWp). Outros 4 MWp deverão ser instalados em 2019. Quando o projeto estiver concluído, com 5MWp, a usina flutuante deverá contar com 35 mil módulos e 50 mil metros quadrados de área sobre o reservatório de Sobradinho. O investimento total da Chesf é R$ 56 milhões.
Para comparação, o reservatório de Sobradinho tem uma superfície de espelho d'água de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma usina capaz de gerar 1,05 mil MW. Mas, atualmente, por causa da baixa vazão, a usina está gerando em torno de 180 MW.

Energia limpa e mais barata

Ontem (28), o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, visitou a usina flutuante e disse que o modelo centralizado do setor energético brasileiro precisa ser repensado pois não beneficia o consumidor. Ele defendeu a diversificação da matriz energética, aproveitando as potencialidades de cada região. “No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, disse, explicando que no Centro-Oeste, por exemplo, o biocombustível é muito mais barato que outras áreas.
Para o ministro, havendo viabilidade, é preciso criar condições para que o potencial produtivo da fonte de energia fotovoltaica possa ser desenvolvido no país, com equipamentos produzidos no Brasil e a custos mais baratos. “Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”.
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Operação fiscaliza danos ambientais na Bacia do Rio São Francisco

As cidades do Noroeste de Minas Gerais estão recebendo desde a última segunda-feira (26), a equipe de combate a danos ambientais que faz parte do programa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), para averiguar o estado do ecossistema no Médio São Francisco. Oito cidades serão fiscalizadas até o dia 30 deste mês.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e outros 13 órgãos públicos federais e estaduais participam da ação. A fiscalização tem a finalidade de garantir a preservação do meio ambiente e a saúde da população, serão repassadas orientações aos moradores locais e as eventuais irregularidades encontradas podem levar à autuação dos responsáveis.

“O foco principal da FPI é tanto a preservação do meio ambiente, dando atenção à fauna e à flora, quanto à saúde da população dos municípios que decorrem da bacia. Temos ainda uma preocupação com a segurança alimentar e outros danos que podem ser causados à população”, explica o procurador da República Sérgio de Almeida Cipriano, responsável pela Coordenação-Geral da FPI-Minas.

A atuação das equipes de fiscalização alcança diversas áreas: fauna, recursos hídricos e agricultura, extração mineral, inspeção sanitária e saneamento básico com o objetivo de assegurar a preservação do meio ambiente, conscientização e a saúde da população.

De acordo com o Ministério Público, nos últimos anos, o uso desordenado da água e o desmatamento afetaram o clima, as condições hídricas e a própria fauna da região. Os municípios da região alvo da FPI caracterizam-se pela exploração agrícola em larga escala, em especial lavouras de feijão, algodão e soja. 

Nos primeiros dias da fiscalização, os agentes e policiais identificaram uma área de 128 hectares desmatados. A técnica ilegal utilizada no local foi o uso de correntes fixadas em dois tratores, que percorrem o mesmo percurso paralelamente, arrancando a vegetação e matando toda a vida animal existente no local.

Duas equipes estão fazendo visitas a escolas públicas dos municípios para o desenvolvimento de ações para mais de 1.800 alunos do ensino fundamental, com palestras e apresentação de teatro de marionetes, em que serão lembradas as consequências do desperdício de água, da produção excessiva de lixo e do despejo de esgoto sem tratamento direto nos rios, com o intuito de fomentar entre os mais jovens uma cultura de preservação e convivência mais harmônica com o meio ambiente.

“Também estamos fazendo ações preventivas nas escolas para conscientizar jovens e crianças. Estamos visitando colégios da região e ministrando palestras sobre educação ambiental, salientando a importância do rio e da proteção animal”, conta o procurador da República.
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III ENCONTRO SABERES E PRÁTICAS DA CAATINGA SERÁ REALIZADO EM EXU EM JANEIRO 2019

Acontecerá nos dias 18 a 27 de janeiro de 2019, a 3ª edição do Encontro Saberes e Práticas da Caatinga: Raizeiro(a)s, Benzedeiro(a)s e parteiras, na Chapada do Araripe, Pernambuco.

O encontro será realizado em Exu, Pernambuco. O Encontro tem como objetivo promover a troca de saberes entre os raizeiros(as), benzedeiros(as) e parteiras da região da Chapada do Araripe contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional nos processos de cuidado e cura.

As inscrições para o evento serão realizadas até o dia 10 de dezembro de 2018. Poderão ser realizadas pessoalmente nos seguintes locais: Sindicato de Trabalhadores Rurais do Exu, ONG Caatinga - Ouricuri, Budega Cultural no Exu e ACB no Crato Ceará. 

As pessoas interessadas em realizar a inscrição online deverão preencher o formulário com seus dados pessoais e indicar posteriormente a modalidade de participação no evento, atentando-se para o valor a ser pago via depósito, na conta: Banco do Brasil; Conta: Ana Vartan Ribeiro de Alencar Ulisses; Agência: 1059-6; Conta Poupança: 12.791-4; Variação 01. 

O comprovante de depósito deverá ser enviado por email (saberesdacaatinga@gmail.com), até o dia 10 de dezembro de 2018.

Serão ofertadas oficinas sobre Quiropraxia, Bioenergética, Argiloterapia, Shiatsu, Introdução a cosméticos naturais, Agrofloresta Sintrópica, Essências do feminino (Aromaterapia na saúde da mulher), Saponificação, Meditação, Extração de óleos, Enema, Primeiros socorros com óleos essenciais, Extração de óleos, Alimentação viva e Biocontrução. 


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FEIJOADA DO JOQUINHA MARCARÁ OS FESTEJOS DOS 106 ANOS DE LUIZ GONZAGA NO SÁBADO 15

A tradicional Feijoada do Joquinha. Os Gonzagueanos que participarão das festividades dos 106 anos do nascimento de luiz Gonzaga, o Rei do Baião, em Exu, Pernambuco, terão um encontro a partir das 11hs do sábado 15 dezembro, na Fundação  Vovô Januário, localizado na avenida Edmundo Dantas 620. Trata-se da 6º Feijoada do Joquinha, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário. 

A entrada custará R$30 com direito a uma camisa. Para adquirir a camisa fone contato: 87 996464011. 

Este ano o evento contará com a participação da Banda Fulo de Mandacaru. Todos os anos Joquinha e Família reúnem os amigos Flávio Leandro, Tácyo Carvalho, Djesus, Cosmo Bezerra, Fábio Carneirinho, Ana Paula Nogueira entre vários sanfoneiros e cantores da região.

Além da tradição da feijoada o encontro é marcado pelo som da sanfona, triângulo e zabumba. Os fãs clubes de Caicó,  Paus dos Ferros (RN), Santa Cruz do Capibaribe, Grupo Gonzagão de Juazeiro, Bahia, Gonzagueanos de Petrolina e Juazeiro, Senhor do Bonfim, Caruaru, Sanharaó e a  Tropa Gonzaguiana, Belo Jardim, Garanhuns, Gravatá, já confirmaram presença.

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. A festa de aniversário de Luiz Gonzaga acontecerá entre os dias 14 e 16 de dezembro em Exu.

A feijoada nasceu da necessidade de um lugar para marcar o encontro dos fãs, pesquisadores e admiradores de Luiz Gonzaga que chegam de todos os lugares do Brasil para festejar a data de aniversário de Luiz Gonzaga.

"Sempre estou contando histórias, músicas de meu tio, músicas minhas, dos meus colegas. Valorizo a tradição que representa o que existe de melhor na música brasileira. É o forró, o xote, o baião e é assim que eu faço sempre, não fujo disso. Eu procuro sempre conversar com o público que tem uma admiração à minha família, Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Daniel Gonzaga, Gonzaguinha. Esse é o meu estilo musical, o encontro que faço para o povo", diz Joquinha.

João Januário Maciel-Joquinha Gonzaga, nasceu em 01 de abril de 1952. Joquinha nome artístico dado pelo Rei do Baião. Joquinha é filho de Muniz, segundo Luiz Gonzaga irmã que herdou o dom de rezar muito.

Joquinha aos 12 anos ganhou uma sanfona de oito baixos, pé de bode viajou o Nordeste ao lado de Luiz Gonzaga. Ganhou gosto pelo instrumento e hoje é puxador de Sanfona, 120 baixos.
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Sindicato dos Músicos de Pernambuco cobra do Governo do Estado cachês referente ao São João e Carnaval

O Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco (Sindimupe) divulgou uma nota de repúdio contra os atrasos nos pagamentos dos cachês de artistas pernambucanos. Segundo o documento, o Governo do Estado deve mais de R$ 1 milhão correspondente às apresentações realizadas no Carnaval deste ano. O débito estende-se ainda ao São João e outros eventos que contam com o apoio governamental. 

"Os artistas reclamam que não são recebidos pelo governador, os órgãos competentes não se posicionam sobre a previsão para quitação dos cachês em atraso. Questionam-se também os critérios adotados para pagamentos, uma vez que apenas alguns privilegiados conseguiram receber do Estado alguma coisa", afirma a nota, que cobra uma solução definitiva para o problema. A Secretaria de Cultura (Secult-PE) não se manifestou até o fechamento desta edição. 

Em julho, o grupo de artistas Coletivo Pernambuco já havia denunciado os atrasos referentes ao Carnaval. Segundo o cantor e compositor Sergio Andrade, que integra o coletivo, a situação não mudou.

"Tentamos reuniões com o Governo do Estado, Ministério Público e Tribunal de Contas, mas continua do mesmo jeito. Infelizmente, essa é uma situação recorrente e que prejudica muito a vida do artista. Precisamos desse dinheiro para pagarmos técnicos, músicos e continuarmos trabalhando", diz o músico. O grupo pretende reunir-se ainda nesta semana para discutir, entre outros assuntos, a realização de uma manifestação em repúdio à falta dos pagamentos.

Além da divulgação da nota de repúdio, o Sindimupe planeja uma manifestação. 

"Estamos programando um 'Show do calote', em frente ao Palácio do Campo das Princesas. Não temos data ainda, mas o objetivo é chamar atenção para esse absurdo", afirma Eduardo de Matos, presidente do sindicato. Ainda de acordo com ele, os órgãos responsáveis pelas contratações foram procurados várias vezes pelo sindicato. "Enviamos o último ofício para a Secult e a Fundarpe há cerca de um mês, sem resposta alguma sobre o pagamento", conta.
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Rio São Francisco: Agência Nacional de Águas libera captação de água a partir de 1º de dezembro para os usuários

Após pouco mais de cinco meses de restrição para captar água do rio São Francisco e afluentes federais, os usuários poderão voltar a utilizar a água normalmente a partir do dia 1º de dezembro. A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu extinguir o chamado Dia do Rio devido à melhora nas condições da bacia e na capacidade dos reservatórios da região. A medida tem vigência até o dia 30 deste mês e não será prorrogada.

De acordo com a ANA, os usuários poderão voltar a captar a água do São Francisco de acordo com a sua outorga. Ou seja, os usuários regularizados vão poder usar o volume de água que é autorizado pela ANA. 

Ainda segundo o órgão regulador, no dia 25 de novembro o Reservatório Equivalente da Bacia do Rio São Francisco acumulava 28,29% nos reservatórios de Três Marias (MG), Sobradinho (BA) e Itaparica (BA/PE). Na mesma data do ano passado, o volume útil, aquele disponível para utilização, era de apenas 4,52% no Reservatório Equivalente, que é o somatório das três represas. Além disso, a perspectiva de boas chuvas justificam a extinção da medida.

Adotado para preservar os volumes acumulados nos reservatórios, o Dia do Rio previa a restrição quinzenal para usuários, como irrigantes, indústrias e mineradoras. Esses usuários não poderiam captar a água na primeira e na terceira quarta-feira de cada mês. A exceção da medida era para abastecimento humano e para matar a sede de animais.

O Dia do Rio foi estabelecido pela Resolução nº 1.043, de 19 de junho de 2017. Inicialmente vigente até 30 de novembro do ano passado, a medida foi prorrogada pela primeira vez até 30 de abril de 2018. Devido à criticidade da situação da bacia do São Francisco, a medida foi prorrogada mais algumas vezes até chegar ao prazo final de 30 de novembro deste ano.
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