ESPECIALISTA FAZ PALESTRA EM PETROLINA E ANUNCIA FIM DA ESTIAGEM PROLONGADA NO NORDESTE

Nos próximos 10 anos, ao contrário do que diz a mídia sobre o aquecimento global produzido pelo homem, os controladores do clima (o sol e os oceanos) apontam para um resfriamento que deve durar até cerca de 2030, o que significa, entre outros fatores, o fim do ciclo da estiagem prolongada com a chegada de chuvas regulares no Nordeste.

Esta foi uma das boas novas anunciadas pelo professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Luiz Carlos Molion, durante palestra realizada na noite desta quarta-feira (24), em Petrolina – PE. Convidado pelo Sindicato dos Produtores Rurais do município, o PhD em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas fez um diagnóstico dos últimos 180 dias com relação a produção agrícola regional e apresentou as perspectivas para o inverno 2018/2019.

Considerado a maior autoridade em matéria de meteorologia da América Latina, o professor Molion falou também sobre o Rio São Francisco e fez um alerta: "a situação do rio está muito ruim em todos os aspectos". Depois de mostrar um mapa que fez comparando os anos de 1997 a 2016 com o período anterior, de 1978 a 1996, o cientista disparou.

"Tivemos uma redução da ordem de 150 milímetros por ano no chamado Alto São Francisco (que corresponde da nascente até Pirapora – MG), essa redução equivale a uma vazão de 500 metros cúbicos por segundo, o que quer dizer que há 30 anos o rio tinha uma vazão de 3.200 metros cúbicos por segundo, lá em Xingó, e hoje tá reduzida para 2.300", lamentou.

Depois de lembrar ainda que a 'usina de Xingó foi construída para ter 10 geradores, só instalaram seis e hoje só tem um funcionando', o professor concluiu a palestra falando sobre novos modelos de energia solar e do projeto de Transposição do Rio São Francisco, onde defendeu a integração das bacias do São Francisco e Tocantins.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, encerrou o encontro destacando a importância dos temas abordados e agradeceu as parcerias da Ubyfol e Agropodas. Na oportunidade também foi apresentado o novo site do Sindicato (SPR): www.sprpetrolina.com.br.

Fonte: Class e Marketing
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GARANTIR ACESSO À ÁGUA DE QUALIDADE É UM DOS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS GESTORES DO BRASIL

Garantir o acesso à água de qualidade a todos os brasileiros é um dos principais desafios para os próximos gestores do país. Culturalmente tratado como um bem infinito, a água é um dos recursos naturais que mais tem dado sinais de que não subsistirá por muito tempo às intervenções humanas no meio ambiente e às mudanças do clima.

Em várias regiões do país, já são sentidos diferentes impactos, como escassez, desaparecimento de nascentes e rios, aumento da poluição da água. Os especialistas alertam que os problemas podem se agravar se não forem tomadas medidas urgentes e se a sociedade não mudar sua percepção e comportamento em relação aos recursos naturais.

O Brasil tem 12 regiões hidrográficas que passam por diferentes desafios para manter sua disponibilidade e qualidade hídrica. Mapeamento do Ministério do Meio Ambiente mostra que, nas bacias que abrangem a Região Norte, o impacto vem principalmente da expansão da geração de energia hidrelétrica. Na Região Centro-Oeste, é a expansão da fronteira agrícola que mais desafia a conservação dos recursos hídricos. As regiões Sul e Nordeste enfrentam déficit hídrico e a Região Sudeste apresenta também o problema da poluição hídrica.

Em nível global, o desafio é conter o aumento da temperatura do clima, fator que gera ondas de calor e extremos de seca que afetam a disponibilidade de água. O relatório especial do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, divulgado recentemente, mostra que, se a temperatura global subir acima de 1,5°C, em todo o mundo mais de 350 milhões de pessoas ficarão expostas até 2050 a períodos severos de seca.

“As gerações mais antigas foram criadas com o mito do país riquíssimo em água, que água seria um problema crônico, histórico, só no Nordeste, no semiárido. Obviamente, desde 2013, na primeira crise que a gente teve, o apagão, que na verdade foi um “secão”, porque não foi resultado só de uma questão elétrica, ficou claro que o Sudeste e o Centro-Oeste têm problemas concretos, intensificados nos últimos dois anos, de disponibilidade de água”, destacou Ricardo Novaes, especialista em Recursos Hídricos do WWF-Brasil.

O pesquisador explica que a crise resulta também da falta de adequada gestão do uso da água, sobretudo em períodos de estiagem -  tendência que deve se manter tendo em vista o baixo índice de precipitação registrado no início desta primavera.

“Temos indicativos de que há um risco de, no próximo verão, ou talvez no outro ano, termos novamente um quadro muito complicado em São Paulo, talvez em todo o Sudeste. Os reservatórios estão com níveis abaixo do que estavam há dois anos,  antes da crise de 2014 e 15”, afirmou.

Depois da grave crise hídrica de 2015 que afetou a população de São Paulo, os moradores do Distrito Federal (DF) também passaram pelo primeiro racionamento nos últimos 30 anos devido à falta de água nas principais bacias que abastecem a região. Por mais de um ano, os moradores da capital do país tiveram que se adaptar a um rodízio de dias sem água devido ao esgotamento dos reservatórios das principais bacias que abastecem a cidade.

Na área rural, o governo do DF decretou estado de emergência agrícola. Na época, foi estimado um prejuízo de R$ 116 milhões com a redução de 70% na produção de milho, segundo estudo da Secretaria do Meio Ambiente do DF.

Os especialistas apontam que uma das principais causas para a crise hídrica é o uso inadequado do solo. No Centro-Oeste, por exemplo, estão concentradas as nascentes de rios importantes do país, devido a sua localização no Planalto Central. Conhecida como berço das águas, a região tem vegetação de Cerrado, bioma que ocupa mais de 20% do território e atualmente é um dos principais pontos de expansão da agropecuária, atividade que usa cerca de 70% da água consumida no país.

Como consequência do avanço da fronteira agrícola, o Cerrado já tem praticamente metade de sua área totalmente devastada. Os efeitos da ausência da vegetação nativa para proteger o solo já são percebidos principalmente na diminuição da vazão dos rios e na escassez de água para abastecimento urbano.

Segundo a coordenadora do programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo, que integra a Rede Cerrado, o desmatamento acelerado está impactando tanto a frequência de chuvas, que vem diminuindo nos últimos cinco anos na região, quanto na capacidade do solo de absorver e armazenar a água no subsolo e devolvê-la para os rios.

“A mudança do uso da terra tem alterado demais o ciclo da água e faz com que a gente tenha menos água nos rios, os rios muito assoreados e menor disponibilidade de chuva. Então, o ciclo da água está num pequeno colapso”, afirmou Isabel.

Projeções do Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC) apontam que nas próximas três décadas o bioma do Cerrado poderá ter aumento de 1°C na temperatura superficial com diminuição percentual entre 10% a 20% da chuva.

“A contribuição do Cerrado para as bacias hidrográficas importantes do Brasil, como São Francisco, Tocantins, por exemplo, vai diminuir muito, se esse processo de desmatamento continuar nesse nível”, completou.

A especialista lembra ainda que o desmatamento do Cerrado não afeta somente as comunidades locais, que já relatam dificuldades para plantar, mas também outras regiões. “Os biomas e ecossistemas brasileiros estão todos interligados. O desmatamento do Cerrado afeta a chuva que cai em São Paulo, o desmatamento na Amazônia afeta a chuva que cai aqui no Cerrado”, explica.

O desafio de garantir o funcionamento do ciclo hidrológico natural também tem impacto na manutenção dos aquíferos subterrâneos. Os pesquisadores lamentam que o assunto não tenha destaque no debate público e na agenda eleitoral e alertam que, para evitar a próxima crise, é necessário criar um modelo de gestão das águas subterrâneas.

Outro problema que leva à escassez de água é a estrutura precária de saneamento. Considerando as metas estabelecidas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Nações Unidas, do qual o Brasil é signatário, uma das principais preocupações com relação à água é garantir a universalização do saneamento.

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), mais de 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada no Brasil e o sistema de abastecimento de água potável gera 37% de perdas, em média. A falta de tratamento do esgoto compromete mais de 110 mil quilômetros dos rios brasileiros que recebem os dejetos.

A agência estima que, para regularizar a situação, seriam necessários pelo menos R$ 150 bilhões de investimentos em coleta e tratamento de esgotos até 2035.

“Um objetivo absolutamente fundamental, mas que vai exigir um nível de investimento, comprometimento de agentes públicos e desenvolvimento de tecnologias - e não estamos vendo energia sendo colocada pra atingir isso. E não adianta você investir em saneamento e ter de buscar água cada vez mais longe, por causa do desmatamento”, criticou Novaes.

Doutor em ecologia e autor de vários livros sobre educação ambiental, Genebaldo Freire destaca que todos estes problemas só serão resolvidos quando os governos e sociedade mudarem sua percepção sobre a importância dos recursos naturais para a sobrevivência humana.

“Nós estamos vivendo uma falha de percepção e temos algumas evidências objetivas que comprovam isso: nós dependemos de água pra tudo e qual é o nosso comportamento? Desperdício, consumismo, poluição e desmatamento, e isso tudo numa pressa danada, com uma população que cresce em 75 milhões de pessoas a cada ano no mundo”, constata.

Segundo o professor, não há lugar seguro no planeta e, além da falta de percepção, há uma absoluta falta de governança na gestão da água. O escritor também critica a indiferença e incapacidade da classe política em lidar com o tema da educação ambiental.

“A história dos problemas ambientais passa por essa falha de percepção por várias razões: conveniência, ignorância ou apatia. Todo o processo de educação ambiental hoje tem de estar obrigatoriamente centrado na ampliação da percepção, senão não vai mudar coisa alguma”, avalia Freire.

O professor ressalta que vários colapsos já estão ocorrendo devido à grande pressão da população mundial de sete bilhões de pessoas sobre os sistemas naturais, que estão assumindo “configurações diferentes das que nós estamos acostumados para neutralizar nossas ações”.

Para evitar o agravamento da situação, é necessária uma evolução do ponto de visto ético e moral e não somente científico e tecnológico. “A mudança do clima é a maior falha de mercado da espécie humana, porque é algo em que a inteligência estratégica de sobrevivência do ser humano não funcionou e continua errando de forma insistente. E qual a consequência disso? E você ter o crescimento de conflitos que já estão estabelecidos, como disputa por água, energia e espaço, aumento de refugiados”, comenta.

Fonte: Marcello Casal jr/Agência Brasil/Agência Brasi
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SHOW DE MILTON NASCIMENTO ENCERRA MOSTRA SESC CARIRI DE CULTURAS NO CRATO CEARÁ

Milton Nascimento canta a esperança em turnê Semente da Terra. Show encerra Mostra Sesc Cariri de Culturas, no Crato Ceará.

“E passo a passo, vai cumprindo a profecia. Do beato que dizia que o sertão ia alagar”, assim diz os poetas, Sá e Guarabira. E cumprindo esse presságio, que onda a onda, um mar de manifestações artísticas invadiu a região do Cariri com a Mostra Sesc Cariri de Culturas, idealizada pelo Sesc Ceará, que nesse ano chega a sua vigésima edição, consolidada como um dos maiores eventos culturais do Brasil.

Este ano o evento acontece entre os dias 16 a 20 de novembro, a programação especial celebra vinte edições de um dos maiores projetos de difusão das artes do Brasil. Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Flávio Leandro, Jorge de Altinho e Milton Nascimento estarão entre as atrações.

Dia 16, o Grande Encontro de Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, dá início à 20ª edição da Mostra Sesc Cariri de Culturas, às 20h, no Largo da Basílica em Juazeiro do Norte. 

O encerramento acontecerá no Dia Nacional da Consciência Negra, 20, e a apresentação será com Milton Nascimento, às 21h no Largo da RFFSA, no Crato, o show de sua nova turnê: Semente da Terra.

Durante mais de cinquenta anos de carreira, Milton incorporou causas sociais e ambientais em suas músicas. A canção TXAI, lançada em 1991, foi dedicadas às etnias indígenas e surgiu do encontro entre o cantor e uma tribo no Acre. No álbum Missa dos Quilombos (1982), há a crítica social ao racismo e exaltação à cultura negra. Os versos de Levantados do Chão, compostos em parceria com Chico Buarque em 1997, falam da luta dos trabalhadores rurais, e Pietá reverencia todas as mulheres. 

Todos estes ideais de justiça social se agrupam no show Semente da Terra. O cancioneiro de Milton está representado com sucessos de toda a sua carreira, como: Travessia; Encontros e Despedidas; O Cio da Terra; Além de Tudo; Coração de Estudante; Sentinela; Caçador De Mim; Nos Bailes da Vida; Clube Da Esquina 2; Maria Maria. 

Décadas após o início de sua jornada musical, o mineiro de Três Pontas guarda os sonhos humanitários, que persistem ao tempo e às adversidades. 

“A principal mensagem deste show é a esperança. Nosso objetivo é de levar um pouco de esperança em todo lugar por onde passamos”, diz Milton Nascimento.

São mais de 300 ações gratuitas, distribuídas em 26 cidades da região do Cariri cearense, com expectativa de 300 mil pessoas de público. A programação completa está em www.mostracariri.com.br
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A PREVISÃO DE CHUVAS NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO É ANIMADORA

A previsão quanto ao registro de chuvas na bacia do Rio São Francisco é animadora. A informação foi passada durante a reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) para analisar as condições hidrológicas da bacia do chamado rio da integração nacional.

Está prevista a chegada de uma frente fria para os próximos dias na região do Alto São Francisco, em Minas Gerais, o que deverá dar grande contribuição para os índices pluviométricos da bacia.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou a informação de fortes chuvas no reservatório de Sobradinho, na Bahia. O resultado desses fenômenos é a previsão de 92 milímetros de chuvas nos próximos dias no território mineiro e de uma elevação da defluência em Sobradinho.

A defluência no reservatório de Três Marias está em 295 m³/s e deverá ser alterada para 305 m³/s a partir do dia 19 de novembro. De acordo com a apresentação do ONS, o reservatório mineiro está com 36% de seu volume útil e 42% em Sobradinho, na Bahia.

O diretor técnico da Agência Peixe Vivo, delegatária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Alberto Simon, considerou possível atingir os volumes esperados para atendimento à resolução até o próximo mês de abril. 

“Saímos muito bem nesse gerenciamento da crise dos reservatórios. A perspectiva das chuvas até o final do ano não permite acreditar no cenário pior. É possível que se chegue aos volumes máximos previstos, de 40% em Sobradinho e 60% em Três Marias. Precisamos de uma visão otimista e também é necessário discutir condicionantes para as retiradas de água dos reservatórios”, avaliou Simon.

A reunião que analisa as condições hidrológicas da bacia do São Francisco acontece quinzenalmente, na sede da ANA e é transmitida para os estados inseridos na bacia do Velho Chico. Dela, participam os diversos entes ligados às questões do rio, a exemplo de usuários, poder público, Ministério Público, entre outros. As reuniões acontecem sempre às 10h, no horário de Brasília. A próxima reunião acontece no dia 5 de novembro.

Fonte: CHBSF

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MOTORISTA ESTÁ MENOS ATENTO ÀS LEIS DE TRÂNSITO, DIZ ESTUDO DA PRF

Um estudo da Polícia Rodoviária Federal sobre acidentes nas estradas detectou um aumento do desrespeito às leis de trânsito.

A falta de atenção é a maior causa de acidentes nas rodovias federais. O excesso de velocidade também está sempre entre os principais motivos. Tem sempre motoristas acelerando mais do que deviam.

Mas, em 2018, a desobediência às normas de trânsito virou uma grande preocupação. Desde 2016, é obrigatório acender os faróis baixos nas estradas, mas tem em motorista que se esquece. Ignorar a faixa contínua, que indica que é proibido ultrapassar, é comum nas rodovias de mão dupla.

Em uma estrada duplicada e cheia de curvas, como a Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, o desrespeito é outro. A carreta ocupa uma faixa e o acostamento ao mesmo tempo. Para os mais apressados, o acostamento vira pista. A seta existe para avisar quando um veículo vai mudar de faixa. Muita gente não usa.

“Você fica irritado e tal, mas não pode fazer nada. Brigar eu não vou. Mas uma hora esse cara vai se matar ou vai matar alguém”, diz o supervisor de elétrica Rubens Sousa Delova.

Os motoristas infratores podem achar esses atos inofensivos. Mas eles aumentam bastante o perigo. De janeiro a setembro de 2018, a desobediência às normas de trânsito foi a segunda maior causa de acidentes e ela matou 515 pessoas que viajavam pelo país.

“A gente vê que de cada dez acidentes, nove são provocados pelo fator humano. Ou seja, 90% dos acidentes são provocados por ação de um dos envolvidos. Esse grande índice de desobediência às regras de trânsito se devem, principalmente, por uma falha na educação de trânsito”, explica Ricardo de Paula, porta-voz da Prefeitura de São Paulo.

Uma cena muito comum nas rodovias é a de motoristas usando o celular. É possível demonstrar ao volante os riscos que aparecem pela frente quando o motorista desobedece às normas de trânsito. O simulador é o mesmo equipamento usado na formação dos novos condutores. E olha, pode ter certeza que mesmo sendo uma máquina, o motorista se assusta quando comete os erros.

Durante a viagem virtual, o equipamento avisa o motorista se ele se esqueceu de dar seta ou de ligar os faróis na estrada. Ajuda na educação.

“Ela passa a entender, ela sabe o perigo. E ela sabe como se comportar. Então essa é uma grande vantagem da parte da educação”, diz Sheila Vivian, especialista em simulador de direção e diretora de produtos da Pró-Simuladora.

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MUSEU DO SERTÃO DE PETROLINA GANHA ESPAÇO VIRTUAL DE VISITAÇÃO

Além de ser um dos equipamentos que contam a história dos petrolinenses e do homem sertanejo, o Museu do Sertão está entre os mais antigos pontos de cultura de Petrolina. E para quem não pode ir até o memorial, o equipamento ganhou um espaço virtual e pode ser visitado também pelo site https://www.valetourvirtual.com/museudosertao/.

Entre as mais de mais de três mil peças que podem ser vistas, estão as alas: Acervo Arqueológico; Fauna e Flora; Casa Sertaneja; Jardim Sertanejo; Cultura e Economia; Petrolina Ontem; Religiosa; e Galeria dos Prefeitos. Além de espaços sobre personalidades petrolinenses, como o mágico Marcos Hione, que fez sucesso no Brasil e no mundo.

O Museu do Sertão foi inaugurado no dia 27 de outubro de 1973, pelo então prefeito de Petrolina, Geraldo Coelho. O espaço tem entrada livre e funciona das terças-feiras aos sábados, das 9h às 17h e aos domingos de 9h às 14h, na rua Esmelinda Brandão, Centro, Petrolina (PE). Os agendamentos para grupos podem ser feitos através do email museudosertaopetrolina@gmail.com , pelo WhatsApp (87) 9 8803-0335 ou pelos telefones (87) 3862-1943 / (87) 3862-1534.

Fonte: Ascom PMP
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ZECRINHA, O MÚSICO DE SENHOR DO BONFIM E OS ESTALOS MUSICAIS



José Batista da Silva Sobrinho, nasceu em Senhor do Bonfim, Estado da Bahia, em 02/02/51. É conhecido no meio artístico, Zecrinha Batista.

Influenciado pela música de raíz, cresceu ouvindo Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Beatles, Bach, Mozart, Beethoven, Tom Jobim, Nelson Gonçalves, João Gilberto, Orlando Dias, Marinês entre outros. 

Ele conta que com a mistura "Nâo houve indigestão, houve, sim, um tremendo estalo"! Percebeu que respirava e transpirava normalmente rock, chula, xaxado, baião, xote, côco, afoxé e outros gingados. Uma mistura de sanfona, flauta, pífano, zabumbas, triângulo, pandeiro, viola, agogô.

Por isto foi despertando em si o seu senso musical. Sua primeira apresentação como instrumentista aconteceu em festival estudantil de sua cidade no ano de 1965. Ponto de partida para sua formação de diversos conjuntos de bailes.

Já como guitarrista, tocou em diversos grupos até 1973. Ganhando festivais regionais, dedicou-se a compor músicas e a se apresentar em casas noturnas de shows. Em 1974 foi morar no Rio de Janeiro e mais tarde, participou na cidade de Osasco, em São Paulo, do festival regional. Retornou a Salvador em 1976, onde radicou-se até 1982.

Depois, numa volta ao Rio de Janeiro, passou dois anos tocando nas noites cariocas. Voltou para Salvador em 1984, participando do extinto Projeto Pixinguinha, como instrumentista na banda de Alcyvando Luz, ao lado de estrelas como Elizete Cardoso, Maria Alcina, Ataulfo Alves Júnior e Moreira da Silva. Em 1993 apresentou-se com o show Bicho da Seda na programação paralela do Festival de Inverno de Ouro Preto (MG).

Na discografia inclui dois LPs (Cavaleiro Azul, em 1986; e Bicho da Seda, em 1992) e quatro CDs (Janela de Trem, em 1997, Tecendo Cantos, em 2002, Aurora Instrumental, em 2003, e Coletânea, em 2004). Nos últimos anos, produziu os CDs de vários novos intérpretes de suas músicas, a exemplo de Binha Campello (Pensando em Você), Glória da Paz (Palavras Medidas) e Vanni (À Flor da Pele).

Aconteceu que Zecrinha nasceu nordestino, lá pelo norte da Bahia, onde cresceu feito árvore de raízes profundas, abriu os olhos e a boca para o mundo e na sequência, realiza-se, feito pedra rolante, bruxo discreto, autodidata trabalhando com presteza as suas composições.

Em 2013, iniciou o seu disco intitulado `` Água Filtrada´´ com 13 faixas, composições próprias, incluindo Rosa Amarela, Maneca, Zeca de Oselina e Novela das seis.

Zecrinha também gravou os CDs, Perfil de Cantos, Aió de Bugigangas, Água Filtrada e este ano de 2018, Ararinha Azul.

Algumas das músicas Zecrinha compôs em parceria com nomes como Nilton Freitas, Manuca Almeida, João Energia, Kaka Bahia, Cardan Dantas, Marcio Salgado, Gilberto Lima, Lúcia Prisco, Miguel Araujo, Mário Jambeiro, Neto Bala e Waldizio.

Várias das composições foram gravadas por outros cantores, exemplo, Ubiratan Ferraz, Wilson Aragão, Nilton Freitas, Claudio Barris, Renan Mendes, Débora, Glória da Paz, Binha Campello, Zeu Lobo, Vanni, Miguel Araujo, Eliude, Welligton Miranda, Cicinho de Assis, Marcus Canudos, Farias, Xisto, Clarissa Torres, entre outros.

Zecrinha é um artista sempre em busco do novo. É um estalo de talento. 


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