MINISTÉRIO DA SEGURANÇA INICIA OPERAÇÕES PARA GARANTIR ELEIÇÕES

O Ministério da Segurança Pública deu início às operações de segurança e policiamento ostensivo para garantir as eleições. As atividades do Centro Integrado de Comando e Controle - em operação desde a Copa das Confederações -, da Secretaria Nacional de Seguranla Pública, foram abertas para atuar no período eleitoral em videoconferência conduzida pelo ministro Raul Jungmann, com profissionais de segurança das cinco regiões do país.
Participaram da videoconferência os coordenadores da operação nos estados do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

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RIO SÃO FRANCISCO RECEBE VERBAS PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

O Ministério do Meio Ambiente celebra nesta quinta-feira (4) os 517 anos da descoberta do rio São Francisco com uma boa notícia: a liberação de R$ 262,5 mil para a continuidade do projeto de recuperação de áreas degradadas do bioma Caatinga, incluindo a restauração de matas ciliares do São Francisco.

O projeto, coordenado pelo Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (Crad), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), teve início em 2016. Desde então, vêm realizando trabalhos no sentido de reflorestar este que é o único bioma integralmente brasileiro, com 4,5 mil espécies vegetais, mas com desafios importantes sobre as melhores técnicas de restauração de matas ciliares.


"Cuidar do rio São Francisco é cuidar de um dos recursos naturais mais importantes para o planeta, que é a água. E para ter água boa é preciso revitalizar o rio, fazer a recarga das nascentes, impedir o despejo de esgotos e recuperar as suas matas ciliares", disse o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte.


O professor José Alves de Siqueira, da Univasf - Campus de Ciências Agrárias, em Petrolina (PE), e coordenador científico do Crad, acompanha a recuperação das matas ciliares por meio do desenvolvimento de espécies típicas como jatobá, ingazeira e marizeiro, a partir do manejo dos locais invadidos pelas algarobas. 

Segundo ele, estima-se que a algaroba já invadiu cerca de 1 milhão de hectares da Caatinga. Durante os trabalhos, são identificados os melhores modelos para a recuperação das áreas ribeirinhas do Velho Chico. “Esse projeto é a forma mais barata de recuperação de matas ciliares com suporte científico. Sem o componente científico, não se teria esses resultados”, destaca o professor.

O apoio do MMA às ações do Crad – Bioma Caatinga tem como objetivo estabelecer trabalhos de campo, visando à manutenção e monitoramento dos modelos demonstrativos de recuperação de áreas degradadas no bioma, implementados na região do submédio São Francisco.

Os resultados dos trabalhos servem de exemplos a serem implantados na bacia do São Francisco. A parceria, iniciada em 2008, foi renovada por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), firmado no final de setembro, entre a Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA e a Univasf - campus Petrolina (PE). 

Além do apoio ao Crad, o MMA vem desenvolvendo um conjunto de ações para a revitalização do rio. Entre elas, o Macrozoneamento Ecológico-Econômico, que acaba de ser concluído; a aplicação de recursos do projeto de conversão de multas ambientais em projetos de recuperação de matas ciliares; e a criação de unidades de conservação na Caatinga baiana, que ajudam a proteger os recursos naturais da região de Caatinga do Velho Chico.

O estudo do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (MacroZEE BHSF) foi lançado em setembro. Sistematiza informações para o ordenamento territorial e sustentável da região, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais.


O MacroZEE BHSF representa um pacto pela bacia, visando a utilização de seus recursos naturais, seguindo o princípio da sustentabilidade. Em todas as fases do estudo, a participação da sociedade foi efetiva, tendo sido realizadas mais de dez oficinas regionais na região da bacia.

Ascom MMA
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RIO SÃO FRANCISCO SOFRE UMA DAS PIORES CRISES HIDRICAS DA HISTÓRIA



Antes chamado de Opará (rio-mar) pelos índios que habitavam suas margens, com a chegada de Américo Vespúcio, foi batizado de São Francisco, em homenagem ao dia do santo. 
No dia 04 de outubro comemora-se o aniversário do rio São Francisco. Enfrentando a maior crise hídrica de sua história, a situação do rio clama por uma reflexão. O que estamos fazendo com o Velho Chico?
 E o que podemos fazer por ele? Diante de uma escassez hídrica sem precedentes, é cada vez mais urgente pensar soluções para a sobrevivência do São Francisco.
*Texto: Ohana Padilha - CHBSF
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AQUECIMENTO GLOBAL CONTINUA PREOCUPANDO E ESPECIALISTAS ALERTAM SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Especialistas alertam que o próximo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) vai prever grande dificuldade para o planeta cumprir a meta de manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus centígrados (°C) até o fim deste século, como estabelece o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, durante a Conferência das Partes para o Clima, em 2015. Brasileiros que tiveram acesso a versões prévias do relatório estão preocupados.
Em nível global, o próximo IPCC, previsto para ser divulgado na próxima segunda-feira (08), mostra que há uma tendência de aumento das temperaturas e as consequências serão extremas se os países não acelerarem as medidas para cumprir os acordos internacionais de redução das emissões de carbono e de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.
“Uma das coisas que é colocada [no relatório] é que, para se chegar a 1,5°C, o nível de emissões negativas é extremamente elevado, como reflorestar uma extensão territorial do tamanho dos Estados Unidos. Evidentemente, o desafio de não ultrapassar 1,5°C é muito difícil de ser alcançado no estágio atual da tecnologia e da forma como está o desenvolvimento econômico no âmbito internacional. Mas, é um horizonte que tem que ser levado em conta”, comenta Alfredo Sirkis, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Os efeitos do aquecimento global já podem ser vistos e sentidos em diferentes aspectos em todas as regiões do país. Um dos aspectos mais marcantes é o aumento do calor em períodos do ano que costumavam ter temperaturas mais amenas, como foi percebido na chegada da primavera em setembro.
Na capital do país, por exemplo, os diagnósticos e projeções de meteorologistas sobre a variabilidade climática na região Centro-Oeste apontam que a temperatura segue em uma tendência crescente desde a década de 60.
Estudo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) sobre os índices de monitoramento e detecção da mudança climática para o Distrito Federal e entorno, mostra que a temperatura mínima média entre os anos de 1961 e 2012 apresentou aumentou de 1,85ºC ao longo da série histórica. Já a variação da temperatura máxima registrada foi 0,85% no período estudado até 2012.
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BAIRRO JARDIM AMAZONAS FESTEJA O DIA DO PADROEIRO SÃO FRANCISCO DE ASSIS

A festa do Novenário de São Francisco de Assis, santo padroeiro da paróquia do bairro Jardim Amazonas, em Petrolina, será nesta quinta-feira (04). As comemorações são realizadas na igreja do bairro. Esse ano, o tema da festa foi ‘Francisco Restaura Minha Igreja!’.

A programação de encerramento, nesta quinta, começará a partir das 05h, com uma alvorada festiva pelas ruas do bairro Jardim Amazonas. Às 09h, haverá a benção dos animais no pátio da igreja, e, às 12h, uma queima de fogos de artifício. Mais tarde, às 18h, será realizada uma procissão, que sairá da praça localizada na Rua 15 do bairro.

O Padre Antonio convida todos os cristão para as festividades. Na programação encerrando as atividades, às 19h30, o bispo da Diocese de Petrolina, Dom Francisco Canindé. 

São Francisco de Assis nasceu na Itália em 1182 e foi o fundador da Ordem dos Franciscanos, formada por homens que queriam viver de acordo com o Evangelho. O religioso foi canonizado pelo Papa Gregório IX e também é bastante conhecido pela proximidade com a natureza e com os animais.

Programação 05h: Alvorada festiva pelas ruas do bairro. 09h: Benção de animais no pátio da Igreja. 12h: Queima de fogos. 18h: Procissão – Saída da Praça da Rua 15. 19h30: Missa Solene.
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AGENCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PETROLINA COMEMORA OS 517 ANOS DO RIO SÃO FRANCISCO COM AÇÕES DE PRESERVAÇÃO

Em comemoração ao aniversário de 517 anos do Rio São Francisco, a Prefeitura de Petrolina irá realizar nesta quinta-feira (4), uma série de atividades de conscientização ambiental junto à população. A ação será realizada através da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), e vai mobilizar estudantes; instituições parceiras e voluntários em prol da preservação do Velho Chico.
As atividades acontecerão na Orla I, a partir das 8h. Os voluntários realizarão uma limpeza nas margens do Rio, seguida da soltura de 40 mil peixes doados pela CODEVASF. Ao longo da manhã, os participantes terão a oportunidade de conhecer mais detalhes sobre o Projeto Orla Nossa, desenvolvido pela prefeitura.
O diretor de Projetos Ambientais, Victor Flores destaca a importância do projeto para a defesa do Rio. "Essa iniciativa só é possível por conta do projeto Orla Nossa, que desde 2017 vem executando diversos trabalhos para a preservação do maior patrimônio da cidade. As ações incluem a retirada de alguns pontos de esgoto com a metodologia de oxigenação da água na qual é possível inserir no rio novos peixes sem maiores preocupações", pontua.
A atividade será aberta ao público e contará com o apoio da CODEVASF; Instituto Federal (IF-PE); Marinha; Exército Brasileiro; Aeronáutica e instituições privadas.
Fonte: PMP Fotos: Jonas Santos
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HOJE É O DIA NACIONAL DA ABELHA

O Dia da Abelha, nacionalmente celebrado em 3 de Outubro, deve nos lembrar da importância destes animais simpáticos e fundamentais para a nossa própria sobrevivência. No resto do mundo foi estabelecido o 20 de Maio como Dia das Abelhas por ser a data do nascimento de Anton Janša, esloveno nascido no século XVIII que foi pioneiro na criação e uso de técnicas modernas apicultura.

As abelhas são responsáveis pela polinização de mais de 70 das 100 espécies de vegetais que fornecem 90% dos alimentos para um planeta habitado por sete bilhões de pessoas, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), de Junho de 2014.

Nos últimos anos, estudos têm alertado sobre o desaparecimento das abelhas. Em um mundo sem abelhas, o homem não ficará apenas sem o mel e as flores. Ficará sem alimentos! A lista de frutas, vegetais e sementes que dependem das abelhas é longa: uva, limão, maçã, melão, cenoura, amêndoas, castanha-do-pará, entre outras.

Produtores de abelhas em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos, relatam perdas entre 30 e 50% em suas populações de abelhas em colmeias. Em algumas regiões da China, elas já não existem mais. No Brasil, segundo o professor Osmar Malaspina, da Universidade Estadual Paulista (Unesp, Rio Claro, SP), responsável pela coordenação de um grupo de pesquisa sobre o comportamento das abelhas, 30 mil colônias de abelhas foram perdidas só no estado de São Paulo de 2008 a 2017. Em Santa Catarina, foram 100 mil apenas em 2011. Estimativas apontam para perdas anuais de 40% de colmeias no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.

Mas quais são as razões para o desaparecimento delas? A mais reconhecida é o amplo uso de inseticidas “neonicotinoides”, defensivos agrícolas utilizados em todo o mundo, que atingem o sistemas nervoso e digestivo dos insetos, provocando desarranjos em seus sistemas de navegação. As abelhas morrem intoxicadas ou perdem o caminho de volta, deixando a colmeia vazia. Em casos mais graves, elas não conseguem se alimentar e morrem de fome.

Além de pesticidas, outros fatores, como eventos extremos causados por mudanças climáticas, o desmatamento seguido pela ocupação do solo por extensas monoculturas (milho e trigo) e técnicas para aumentar a produção de mel podem ser responsáveis pelo distúrbio do colapso de colônias (fenômeno conhecido como CCD em inglês).

Diante deste cenário dramático, o Parlamento Europeu baniu alguns desses inseticidas.  Chama nossa atenção o fato das produtoras dos neonicotinoides serem as mesmas empresas que dominam hoje o mercado de produção de sementes transgênicas.

Porém, um cálculo essencial precisa ser levado em conta: cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Além disso, é clara que a relação entre a diminuição das abelhas e a redução da produção de alimentos impactará radicalmente na lei da oferta e da procura, logo no aumento do preço dos alimentos.

No Brasil, está em andamento desde 23 de setembro de 2014, a Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). Um grupo de 75 pesquisadores de diversos países-membros do IPBES está fazendo uma avaliação global sobre polinizadores, polinização e produção de alimentos para identificar estudos necessários na área e, com isso, auxiliar os tomadores de decisão dos países a formular políticas públicas para a preservação da polinização e de outros serviços ecossistêmicos prestados por polinizadores.

Para quem é consumidor, ficam as dicas: mantenha-se informado, participe ativamente em fóruns de discussão sobre agrotóxicos e seus impactos sobre os polinizadores, se posicione quanto aos projetos de lei que vão mexer com nossa saúde e nosso bolso – e nunca se esqueça que somos totalmente dependentes do meio ambiente.

Ah! E no Vale do São Francisco o movimento já começou: em áreas de Caatinga, a Dra. Aline Andrade, vinculada ao Cemafauna/UNIVASF, em pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), tem demonstrado que abelhas da tribo Euglossini ou abelhas das orquídeas, são capazes de dispersar até 30 km entre fragmentos florestais, demonstrando que a manutenção dos corredores ecológicos (verdes) são fundamentais para conservação e manutenção da variabilidade genética das espécies vegetais distribuídas de forma dispersa na Caatinga.
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