SECRETÁRIO DENUNCIOU RISCO DE DESTRUIÇÃO POR INCÊNDIO DO MUSEU NACIONAL HÁ 14 ANOS

O incêndio que atingiu e destruiu o Museu Nacional e entristeceu o mundo na noite deste domingo (2) era uma tragédia anunciada. Em 2004, o então secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer denunciou a situação precária em que se encontrava o edifício histórico. Ele já alertava para o risco de destruição por incêndio do museu.

À época, o secretário disse à Agência Brasil ter ficado impressionado com a situação das instalações elétricas que, segundo ele, já estavam em estado deplorável. "O museu vai pegar fogo. São fiações expostas, mal conservadas, alas com infiltrações, uma situação de total irresponsabilidade com o patrimônio histórico", afirmou o secretário.

Wagner Victer cobrou ao Conselho Estadual de Cultura, para que medidas urgentes fossem tomadas. O secretário defendia um esforço concentrado do Governo Federal e a liberação de verbas significativas para evitar que o museu fosse destruído por causa da falta de preservação.


O ex-diretor do museu, Sérgio Alex Azevedo, reconheceu que a situação elétrica do museu já era realmente bastante complicada. Disse que a crise já durava mais de 40 anos e havia se agravado a partir dos anos 1990 por causa do descaso e da demora de liberação de verbas. Segundo ele, em dezembro de 2003 foi feita uma vistoria que constatou que as instalações elétricas do prédio são inadequadas e que era urgente à implantação de um sistema de combate a incêndio.
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TAIRONE FEITOSA, A ALMA SERTANEJA E O ROTEIRO DE UMA LÉGUA TIRANA

Um dos nomes mais consagrados e inquietos do cinema brasileiro está em Petrolina. Trata-se de Tairone Feitosa.

Este ano, o roteirista Tairone Feitosa celebra 55 anos de carreira, iniciada no Recife, quando estreou na TV Jornal do Commércio. De lá para cá, teve passagens também pelo circo, teatro, rádio e, finalmente, o cinema.

Tairone é o responsável e assina o roteiro de filmes como Luzia Homem, Ele, o Boto, O Homem da Capa Preta e Veneno da Madrugada (filme dirigido por Ruy Guerra), Dança dos Bonecos, S. Brown o Último Heroi, todos referências para os cineastas brasileiros e internacionais.

Na trajetória de roteirista de O Homem da Capa Preta, o filme ganhou os Kikitos de Melhor Filme, Melhor Música, Melhor Ator (José Wilker) e Melhor Atriz (Marieta Severo) no Festival de Gramado de 1986. Ele trabalhou com diretores como Ruy Guerra, Walter Lima Jr, Fábio Barreto e Sérgio Rezende.

Durante uma de suas entrevistas (Revista Graciliano) ele declarou que "está e continua em busca de sua velha alma sertaneja”. Por opção, Tairone mora em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, cidade onde nasceu, mas a inquietude e imaginação talentosa determina que ele é um fiel cidadão livre pensador do mundo.

O roteirista Tairone Feitosa fez, há alguns anos, o caminho de volta de uma longa e produtiva temporada na região Sudeste e fixou-se em Delmiro Gouveia, cidade localizada a cerca de 300 km de Maceió e já na divisa com os estados de Sergipe e Bahia.

Tairone vem se dedicando ao ofício que sempre lhe garantiu o sustento: escrever. Dessa vez, o trabalho é o filme Légua Tirana. Em companhia do cineasta Marcos Carvalho, a alma de Tairone no momento está com o universo gonzagueano. Légua Tirana conta ainda com nomes, mestres do cinema, Sergio Sliveira, Diogo Fontes, Antonio Luiz Mendes Soares, Rubens Shinakai.

No elenco já confirmados os nomes de Claudia Ohana, Chico Diaz, Tonico Pereira, Luiz Carlos Vasconcelos. O Projeto Legua Tirana foi aprovado no VII edital de Fomento ao Audiovisual do Estado de Pernambuco-Funcultura.

Filho de artistas, Tairone possui uma habilidade rara com as palavras – tanto na escrita quanto na oralidade. Entre um café e andança pelas ruas de Petrolina percebemos a capacidade dele em contemplar a experiência humana e a paixão por histórias, sons, cores, sabores...

O filme Légua Tirana é um mergulho no universo de cores, ritmos e sonoridades de onde Luiz Gonzaga surgiu para revolucionar a música brasileira. O foco seguirá o fluxo de consciência do artista em seu aprendizado de vida infantil na jornada em busca do seu dom e do seu destino.

Foi em Exu-Pernambuco e adjacências que Luiz Gonzaga, ainda criança ao lado do pai, Januário, afamado tocador de 8 baixos, na região, aprendeu a ouvir o mundo escutando músicos, rezadeiras, romeiros, cegos de feira, retirantes e a natureza.

"Valendo-me de minha vasta experiência no ramo afirmo, sem falsa modéstia, que sou um pixote como nunca houve antes nem haverá outro depois de mim. Pixote convicto, no jogo como na vida. E gosto de ser assim", diz Tairone.

E assim é esperado o filme Legua Tirana, qual o povo aguarda o vento cantarino anunciando a Paz do Sertão.


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VIRGILIO SIQUEIRA: CÂNTICOS DE SOL E CHUVA, ABOIO, XOTE, BAIÃO, FORRÓ E BLUES

A seca, a chuva, a fauna e a flora da caatinga são o cenário sem limites para a história de um casal que vive a descrença e a fé  de uma história que se passa no Sertão. Depois de tantas reviravoltas provocadas pelas dificuldades, Benjamim e Carminda acabam sendo surpreendidos pela fartura e harmonia que só o inverno conseguiu multiplicar. 

Os dois dão a volta por cima de uma rotina conflituosa que ganha luz com o nascimento de gêmeos. Com muita poesia, a história de Cânticos de Sol e de Chuva, movimenta o primeiro auto de natal que se passa na caatinga.

A história de Cânticos de Sol e Chuva foi escrito em 2012. O autor é o poeta e compositor Virgílio Siqueira nascido em Santa Cruz da Venerada, Sertão do Araripe, onde passou a infância convivendo com as agruras da estiagem, o autor montou uma narrativa dinâmica que também carrega as belezas do Sertão. Atualmente, Virgílio mora em Petrolina, onde busca inspiração frente à abundância das águas do rio São Francisco.

Virgilio Siqueira é um dos mais talentosos poetas. Virgílio Siqueira também é compositor, e tem músicas gravadas por Fagner, Xangai, Vital Farias, Dominguinhos, Maciel Melo e Santana. De sua autoria, cantoria, aboio, xote, baião, forró, rock rural e blues com letras que remontam o cancioneiro nordestino. 

No livro O personagem masculino Bejamim, representa a seca, enquanto a companheira  Carminda,  a chuva e a fartura. “Esse auto de natal traduz todas as matizes da natureza humana e o ambiente da caatinga. O diferencial em relação a outros autos já escritos, é que neste, em vez de um filho, o casal ganha gêmeos. Aí uma terceira personagem chamada Maria Parteira entre em cena”, explica Virgílio.

Segundo o autor, que lançou seu primeiro livro na década de 90 e participou de coletâneas, o projeto Cânticos de Sol e de Chuva, povoa seu sentimento sertanejo há mais de vinte anos, mas só agora consegui transformá-lo em livro. 

“Sempre começava o processo de pesquisa, dava os primeiro passos da escrita, mas parava no meio. Ano passado, passei por momentos difíceis na vida e retomei o projeto fazendo pesquisas na região de Santa Cruz e Ouricuri, dando forma à narrativa dos poemas e das músicas”, conta Siqueira.

Cânticos de Sol e da Chuva ganha dinamismo poético, através da linguagem que o autor conduziu usando as formas do terceto, quadra, sextilha, décima, versos brancos e livres, além da poesia concreta. 

O desfecho da história se dá com o nascimento de Ivan e Aída, que para o pai Benjamim, representam, respectivamente, ternura e fibra/doçura. 

Fonte: Jornal do Commercio/2012

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EM TEMPO DE POUCOS RIOS, UMA ORAÇÃO PARA O RIO SÃO FRANCISCO

Às 18 horas, sempre guardo na correria da vida e do trabalho, a Oração da Hora do Anjo. Estes dias olhando o Rio São Francisco ouvindo as canções de Padre Zezinho lembrei da Oração do Rio São São Francisco em tempos de poucos Rios. Assim escutei do amigo Aderaldo Luciano. Assim reproduzo:

O Rio São Francisco não nasce na Serra da Canastra. Digo isso porque a correria estressante das ruas do Rio de Janeiro me oprime. Os olhos dessas crianças nuas me espetam e essa população de rua dormindo pelas calçadas me joga contra o muro. Esse Cristo economiza abraços e atende a poucos.

Só uma coisa me alenta hoje: a saudade do meu santo rio. O Rio São Francisco, o Velho Chico, Chiquinho. Escuto o murmurar de suas verdes águas: — Deixai vir a mim as criaturas... E assim foi feito. Falar de desrespeito e depredação tornou-se obsoleto. Denunciar matanças e desmatamentos resultou nulo. Orar e orar. Pedir ao santo do seu nome a sua oração.

Lá do Cristo Redentor da cidade de Pão de Açúcar, nas Alagoas, um moleque triste escutou a confissão das águas. Segundo ele, o Velho Chico dizia: “Ó, Senhor, criador das águas, benfeitor dos peixes, escultor de barrancas e protetor de homens fazei de mim bem mais que um instrumento de tua paz. Se paz não mais tenho faz-me levar um pouquinho aos que em mim confiam. Paz para as lavadeiras que, em Própria, choram a sua fome de pão. Que, em Brejo Grande, soltam lágrimas pelos filhos mortos no sul do país. Que, em Penedo, já perderam a fé de serem tratadas como gente sã.

Onde houver o ódio dos poderosos que eu leve o amor dos pequeninos. O amor dos que cavam a terra a plantam o aipim. Dos que cavam a terra e usam-na como cama e lençol para sempre. Dos que querem terra para suas mãos, para os seus grãos, para a sua sede. O amor que não é submisso, mas escravizado. O amor que tem coragem de um dia dizer não. Coragem diante das balas e das emboscadas, das más companhias e da solidão.

Onde houver a ofensa dos governos que eu leve o perdão dos aposentados e servidores públicos. O perdão, nunca a omissão. A luta, porque perdoar não requer calar. Perdoar não quer dizer parar. Como minhas águas, tantas e tantas vezes represadas, mas nunca paradas e que, quando em minha fúria, carregam muralhas, absorvem barreiras e escandalizam Três Marias, Xingó e Paulo Afonso.

Onde houver a discórdia dos que mandam que eu leve a união dos comandados. A suprema união dos que sonham com as mudanças, dos que querem quebrar hegemonias e oligarquias. A discórdia dos reis contra a união dos plebeus. Um povo unido é força de Deus, dizia o velho bendito e sejais bendito, Senhor. A união das águas, a união das lágrimas, a união do sangue e a união dos mesmos ideais.

Onde houver a dúvida dos que fraquejam, que eu leve a fé dos que constroem seu tempo. Na adversidade, meio ao deserto e ao clima árido, a fé dos que colhem uvas e mangas em minhas margens. Dos que colhem arroz em minhas várzeas, dos que criam peixes com minhas águas em açudes feitos. A fé dos xocós lá em Poço Redondo. A fé que cria cabras nos Escuriais. Dos que colhem cajus e criam gado em Barreiras e outros cafundós.

Onde houver o erro dos governantes que eu leve a verdade de Canudos. O bom senso dos conselheiros de encontro à insanidade dos totalitários. Os canhões abrindo fendas na cidade sitiada e a verdade expondo cada vez mais a ferida da loucura na caricatura da História. O confisco da poupança e o rombo na previdência. O fim da inflação e o pão escasso, o emprego rarefeito, a dignidade estuprada em cada lar de nordestinos.

Onde houver o desespero das crianças da Candelária que eu leve a esperança das mães de Acari. E aqui, Senhor, te peço com mais fé. A dor dos deserdados, dos que perderam seus pais, filhos ou irmãos, seja de fome, doença ou assassínio, inundai-os com as águas esmeraldas da justiça. A justiça da terra e dos céus. Pintai de verde o horizonte das famílias daqueles que foram jogados mortos em minhas águas. Eles não foram poucos.

Onde houver a tristeza dos solitários que eu leve a alegria das festas de São João. Solitário eu banho muitas terras e em todas, das Gerais, do Pernambuco, das Alagoas e do Sergipe, não há tristeza ao pé da fogueira, nas núpcias entre a concertina e o repente, entre a catira e o baião.. Das festas do Divino ao Maior São João do Mundo, deixai-me levar, Senhor, o sabor de minhas águas juninas e seus fogos de artifícios.

Onde houver as trevas da ignorância que eu leve a luz do conhecimento e da sabedoria. A escuridão dos homens dementes que teimam em querer ferir-me de morte seja massacrada pela luz de um futuro negro, sem água potável, sem terra e sem ar.. Dai-me esse poder, de entrar nas mentes e nos corações, de espraiar-me pelos mil recantos dos que querem mal à nossa casinha, nossa pequena Terra. O homem sábio seja sempre sábio e contamine os povos com ensinamentos de preservação.

Ó, Senhor, dai-me vocação para consolar os que se lamentam de má sorte. Fazei-me compreender porque tanto mal há nos corações. Sobretudo, Senhor, não autorizeis que eu deixe de ser o Rio São Francisco, que há tantos anos não foge do seu leito, espalha e espelha vida em abundância. Que, embora tenha dado, quase nada recebo, que perdoando sempre, continuo sendo morto enquanto todos pensam que serei eterno.”

Fonte: Professor Doutor em Ciencia da Literatura-Aderaldo Luciano
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ESPAÇO CULTURAL REBULIÇO E A COLHEITA ILUMINADA DOS CAMINHOS DOS LIVROS

O Sebo rebuliço, que nasceu de antigo anseio pessoal, saltou para o patamar de missão de vida e sempre se expande como sonho que se alimenta dos sonhos de cada um que se junta à causa ou que, temporariamente, por aqui planta e/ou colhe centelhas de luz que iluminarão o seu e outros caminhos na sua aventura de vida.

Logo aflorou, impresso pela filosofia de vida do mentor da atitude denominada Sebo Rebuliço, e dos velhos e novos amigos que ali se envolveram na dinâmica da poesia da arte de viver: A aptidão para espaço de espontânea efervescência artístico-cultural das mais variadas linguagens, em meio à convivência natural e irreverente entre artistas, leitores, figuras do povo, contadores de estórias, cultuadores da história e apreciadores da vida em geral; realizando a proposta poética antecipada no Rebuliço do nome.

Foi, o espaço, se tornando ponto aglutinador de artistas e ‘fuçadores’ em geral, natural e emblematicamente com predominância dos que cultuavam a arte, outros trabalhos e, sobretudo, a vida, com grandeza e idealismo.

...E foram aparecendo, não se sabe como nem de onde, ‘meninos’ e outros nem tanto; uns com fome de leitura e ou de escrever, outros com livros ou discos ‘encaminhados’ ou prontos pra serem vendidos; se configurando uma dinâmica informal de troca de experiências e de ajuda mútua; com um participando do projeto do outro; e tudo se tornando um só projeto: ler, criar, editar, gravar/prensar e depois evidenciar discos e livros.

Apesar da forte tendência para uma militância cultural independente de grupos ou instituições formais, não se resistiu à tentação de uma filiação em massa, dos que frequentavam o Sebo, na recém-criada secção da UBE (União Brasileira de Escritores) em Petrolina, com o fim de viabilizar a publicação dos livros dos ‘meninos’, que não tinham meios para tal; e a realização de outros projetos idealizados no rebuliço diário no Sebo e nos bares da cidade.

Já com a denominação de Espaço Cultural Rebuliço, funcionando num trailer, no Beco da Cultura e depois na Praça da 21; serviu de sede provisória da UBE, de espaço para eventos poético-musicais e ponto de partida para a publicação de livros de novos - e outros não tão novos - autores locais; incluindo as antologias “Poetas em Rebuliço”(2001) e “Prosadores em Rebuliço” (2003).

Como livraria alternativa, com aptidão/opção comercial de trabalhar quase que exclusivamente com a oferta de livros da própria comunidade, o Sebo Rebuliço nunca teve a pretensão de suprir, com eficiência mercantil, a demanda local, mas de fazer o papel de entreposto cultural, potencializando os recursos locais através da faina diária de um Livreiro/Poeta/Passarinho, que vive e se realiza disseminando, a cada contato pessoal, o encantamento pela leitura e pela essência filosófica da vida: Maurício Cordeiro Ferreira – Poeta e fundador do Sebo Rebuliço.

Vida longa à nau Rebuliço!
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JACKSON DO PANDEIRO QUE SE VIVO FOSSE COMPLETARIA HOJE 99 ANOS

O livro biográfico sobre Jackson do Pandeiro foi uma tarefa herculiana, laboriosa e de respeito travada pelos jornalistas Fernando Moura e Antonio Vicente. O primeiro, um paulista que chegou criança na Paraíba e o segundo paraibano. O trabalho levou 8 anos para chegar ao prelo e ser lançado em 2001 pela editora 34 .

Uma biografia nos estilo tradicional (Leia-se tradicional como obra com potencial de ser definitiva) com inicio, meio e fim da trajetória pessoal e profissional do ‘Rei do Ritmo’. 

O livro mostrar como a perseverança e luta contra todas as adversidades fizeram com quer um ‘matuto pobre – preto – feio de doer’ vencesse contra todas as estatísticas e probabilidades de marketing moderno. Sua trajetória foi degrau por degrau. Saiu de Alagoa Grande(Fugindo da Fome) para Campina Grande (Virou artista profissional) depois para João Pessoa (Amadureceu como profissional) e de Recife (Ganhou status de estrela do rádio na Rádio Jornal do Commércio) se tornou o primeiro artista nordestino a chegar no ‘Sul Maravilha – Rio de Janeiro’ com sucesso e não refugiado pela seca.

O livro conta que Jackson era mulherengo inveterado, ‘franqueza’ que provocou a perda da esposa e parceira profissional Almira Castilho. Mostra qual era relação profissional com os artistas da cena musical nordestina da época, o respeito mútuo com o rei do baião Luiz Gonzaga, mas nada de intimidades. 

Jackson do Pandeiro viveu e morreu com a mesma simplicidade do José Gomes Filho (Nome de batismo). Esse livro é extremamente valioso por sua responsabilidade e contribuição jornalística – histórica – memória musical brasileira. Com uma narrativa envolvente faz das mais de 400 páginas um deleite de uma boa leitura.
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MAIS DE TRÊS MILHÕES DE CRIANÇAS AINDA NÃO FORAM IMUNIZADAS CONTRA SARAMPO E POLIOMIELITE

Doze estados brasileiros registram índices abaixo da média nacional de cobertura vacinal na Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite e o Sarampo. Dados divulgados hoje (30) pelo Ministério da Saúde apontam que, até o momento, cerca de 72,9% das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos foram imunizadas. A campanha será encerrada amanhã (31).

De acordo com a pasta, mais de 3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas contra ambas as doenças. O Riode Janeiro registra os menores índices de cobertura, seguido pelo Distrito Federal, Roraima, Pará, Acre, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Apenas o Amapá atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo.

A orientação do ministério é que estados e municípios que estão com cobertura vacinal abaixo de 95% abram os postos de saúde no próximo sábado (1º). A pasta alertou que a organização da mobilização no fim de semana é de responsabilidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias municipais quais postos estarão abertos.
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