ANO DE 2018, O ÁPICE DO MOVIMENTO DE DESCONSTRUÇÃO DA CULTURA NACIONAL

No ano de 2015 a página do São João no Nordeste viveu um dos mais deploráveis desrespeitos a sua cultura. Viveu uma certa vergonha, romanceada com pitadas fartas de decepção, que hoje perpassa todos nós que lidamos com cultura, no Nordeste, quando vem chegando o tempo do São João. Naquele ano, veio-nos a lamentável tragédia envolvendo a secretaria responsável pelas festas na valente cidade de Mossoró, terra dos meus ancestrais. A revelação do colunista César Santos, do Jornal De Fato, foi perturbadora em todos os sentidos: cultural, ético, histórico, sociológico e educacional, sem falar no político.

Quem não conhece o Trio Mossoró, quem ignora a história por trás de João Mossoró, Carlos André, Hermelinda, considere-se um ignorante completo em termos de história da música no Nordeste. A reunião desses três irmãos, os Batista, originou, por volta de 1950, o trio, cuja cidade de origem, batizou-o. Depois, já no Rio de Janeiro, Carlos André consegue juntar todos novamente e o trio se reorganiza e se consolida como um dos grupos de maior apelo regional, regando nossas raízes musicais.

Até 1972 o trio lançara pelo menos 10 discos, com músicas de nossa cepa mais verdadeira. Mas o motivo desse meu post atrevido é comentar, da maneira mais veemente possível, a falta de conhecimento que habita as secretarias de cultura e de turismo de nossas prefeituras, vivendo tão somente dos compadrios políticos e dos apadrinhamentos. Pois bem, o Trio Mossoró, patrimônio material e imaterial mossoroense, aquele que levou o nome da cidade a todos os recantos do país, em 40 anos de existência, foi convidado, naquele ano de 2015, a tocar na Cidade Junina, a praça da grande festa de São João, quando seria homenageado e lhe foi oferecido o "significante cachê" de 400 reais.

Carlos André, na época, confessou sua indignação e a notícia veio cair em nós que praticamos a luta cultural. Que acinte, lacuna no bom senso, confissão de alta ignorância, imensa falta de todos os atributos. Mossoró, terra de bravos, de resistentes, de formadores de opinião, berço de tantos nomes construtores de nossa brasilidade, viveu tão desabonador momento. Mas o pior viria depois: ciente do passo em falso, a secretária Izolda "corrigiu" o cachê para 10 mil. Caso no qual a emenda levou o soneto mal-ajambrado todo a ser condenado. Dinheiro não absolve o erro, a violência, a agressão moral contra o Trio e contra todos que militam na música. O Trio Mossoró recusou. VIVA O TRIO MOSSORÓ.

EM TEMPO: reeditei esse texto de olho nos desmandos contra a festa mais tradicional do nordeste. O que se viu no São João de 2018 foi o ápice, o auge, do movimento de desconstrução de nossa brasilidade. A despeito de todas as denúncias, de todos os comentários e testemunhos, a empreitada golpista avança sobre a cultura nacional com suas escopetas de fel e pólvora. Estamos na senda, no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, junto com o SESC e o IPHAN, buscando o registro do Forró de Raiz como patrimônio imaterial da cultura brasil-terráquea. Que sejamos a trincheira mais aguerrida, os santos guerreiros contra o dragão da maldade!

Fonte: Professor Aderaldo Luciano-doutor em Ciencia da Literarura
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LAMPIÃO E MARIA BONITA: 28 DE JULHO A NOITE DE SEUS DESEJOS

Aquela noite, 28 de julho, era a noite de seus desejos. Seus corpos se amariam como nunca. Seus olhos confessavam seu amor. Havia uma necessidade de abraçar mais forte, de se beijar mais quente, de sussurrar segredos. 

O suor os unia em complexa solução salgada. Seus fluidos se misturavam cumprindo seu destino. A lua, a noite, o silêncio no campo. A terra calava-se diante de tanta cumplicidade. Nus, abraçados, juraram amor eterno, enquanto seus dedos se entrelaçavam. 

A rusticidade de suas vidas nunca invalidara seus momentos de paixão.  O cactos, a poeira da caatinga, os bichos mais estranhos, a brisa inexistente, tudo reverenciava e abençoava sua união. Naquela noite, toda a alegria do mundo invadia-lhes a aura. Até que veio a manhã e adormeceram para sempre.

Fonte: Aderaldo Luciano-professor. Doutor em Ciência da Literatura
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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS 2018 ACONTECERÁ EM CARUARU

O Encontro Nacional dos Gonzagueanos é realizando anualmente em Caruaru, Pernambuco e este ano o evento ocorrerá no dia 10 de novembro. Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueana", sempre ocontece na segunda semana de novembro. O evento é realizado no Espaço Cultural Asa Branca do Agreste , coordenado pelo pesquisador e diretor Luiz Ferreira. O evento é  promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.

O coordenador do evento, o Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de agraciar personalidades que fizeram e continuam fazendo parte na história da vida e da arte do nosso eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

"Com a mesma coerência se faz presente também jornalistas, escritores e historiadores debatendo e pesquisando em especial, assim como são incentivados para lançamentos de livros de autoria dos mesmos escritores presentes", diz Luiz Ferreira. 

Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do Escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco. 
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MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO COMBATE POLUIÇÃO SONORA EM EXU, TERRA DE LUIZ GONZAGA

Depois de receber diversas denúncias a respeito de poluição sonora em vários locais do município de Exu, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da promotora de Justiça, Ana Cristina Barbosa Taffarel, expediu recomendação para que donos de estabelecimento, polícias e prefeitura municipal tome as providências necessárias para cessar o problema. 

A prefeitura municipal tem um prazo de 60 dias para comunicar ao MPPE as providências adotadas a respeito.

De acordo com as denúncias encaminhadas a promotoria de Justiça, bares, restaurantes e veículos particulares, em diversos locais da cidade estão provocando poluição sonora, perturbando o sossego e comprometendo a saúde dos munícipes, todos os dias, em diversos horários, inclusive na madrugada, nas proximidades de escolas, pousadas, hospitais e igrejas.

“Os cidadãos do município estão submetidos a uma situação intolerável, exigindo providências por parte das autoridades”, disse a promotora de Justiça no texto da recomendação.

É Contravenção Penal perturbar alguém, o trabalho, ou o sossego alheios, abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, ficando prevista pena de prisão simples, de 15 dias a três meses, ou multa.
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SERRA TALHADA CELEBRA OS 80 ANOS DE MORTE DE LAMPIÃO E MARIA BONITA

O “Tributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço”, promovido pela Fundação Cabras de Lampião, ocorrerá em Serra Talhada entre os dias 25 e 29 de julho. O evento, que recorda os 80 anos da morte de Lampião, o cangaceiro mais famoso, é gratuito e aberto ao público

No próximo dia 28 de julho, completam-se 80 anos da morte de Virgulino Ferreira – o cangaceiro Lampião. Para recordar a data histórica, a Fundação Cabras de Lampião promove o “Tributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço”, que tem início no próximo dia 25 de julho e segue até o dia 29 do mesmo mês, na Estação do Forró e no Museu do Cangaço, em Serra Talhada (PE), Sertão do Pajeú, terra onde Lampião nasceu. 

O evento vai reunir grupos musicais, folclóricos, violeiros repentistas, cantores, poetas, historiadores e pesquisadores do cangaço. Nele, também serão promovidos pontos de cultura e feira de artesanatos, tudo para celebrar a cultura de raiz. A proposta é integrar música, teatro, dança, fotografia, cultura popular, literatura, artesanato e gastronomia.

Será realizado o espetáculo “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião”. As atividades ocorrerão na Estação do Forró, na Área de Alimentação da Feira Livre, dentro das escolas, no Museu do Cangaço e no Sítio Passagem das Pedras – localidade onde nasceu Lampião, utilizando-se diversos espaços e palcos paralelos.

Massacre de Angico – A Morte de Lampião – Trata-se do maior espetáculo teatral ao ar livre dos sertões. Com 120 atores e técnicos, conta a história de Lampião, mesclando acontecimentos reais com o imaginário popular e o folclore.

 A proposta é fomentar as artes cênicas na região do sertão nordestino, bem como a geração de emprego e renda para as cidades circunvizinhas e incentivar o turismo e a cultura local. A fórmula é estimular o conhecimento da história, promovendo a autoestima, valorizando profissionais do teatro, envolvendo artistas e técnicos da região e do estado. A apresentação acontecerá em espaço aberto e não haverá venda de ingressos.

O projeto “Tributo a Virgolino – A Celebração do Cangaço” conta com o incentivo cultural do Funcultura; Fundarpe; Secretaria de Cultura de Serra Talhada e Governo de Pernambuco, e ainda com a Prefeitura Municipal e Secretaria de Cultura de Serra Talhada; Sesc/PE e comerciantes locais.

Obra sobre Lampião é lançada no Museu Cais do Sertão

O Cangaço se configura como um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino. Com duração de quase 80 anos, teve no Sertão do Pajeú um de seus principais cenários. Esse é o tema central da obra “ Lampião e o Sertão do Pajeú, do pesquisador e escritor, Anildomá Willans de Souza, que vai ser lançada no próximo sábado (14/07), às 15h, no Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo.

O evento vai ser marcado por uma verdadeira tarde do Cangaço. Na ocasião irão acontecer a exibição do curta metragem “Lampião e o Fogo da Serra Grande”, e uma roda de conversa com o escritor e pesquisador Anildomá Willians de Souza. Para fechar a tarde, haverá a apresentação do grupo de Xaxado Cabras de Lampião.
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ROSIL CAVALCANTI, AUTOR DE AQUARELA NORDESTINA E SEBASTIANA, 50 ANOS DE MORTE

Entre os autores de forró, cuja qualidade da obra , extrapolou os limites do regional, está Rosil Cavalcanti, falecido há 50 anos (10 de julho 1968), e que teve sua primeira composição gravada há seis décadas: Sebastiana, que também deflagrou a carreia fonográfica de Jackson do Pandeiro (no mesmo ano teve Meu cariri, gravada por Ademilde Fonseca). Na Paraíba, Rosil Cavalcanti, entre outras homenagens, é nome de rua em João pessoa e em Campina Grande.

No entanto, raramente é lembrado em seu estado natal, Pernambuco, onde nasceu, em 20 de dezembro de 1915, no engenho Zabelê, em Macaparana (é parente do ex-governador Joaquim Francisco). A bem da verdade, a carreira artística do compositor e radialista Rosil Cavalcanti desenvolveu-se entre a capital paraibana e Campina Grande, onde, em 1968, morreu em consequência de um infarto.

Pela qualidade e quantidade de composições que criou, gravadas por nomes que vão do citado Jackson do Pandeiro, a Gal Costa, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Carmélia Alves, Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho, Xuxa. A lista é extensa. Porém o mais constante intérprete da música de Rosil foi Jackson do Pandeiro.

A amizade dos dois remontava aos anos 40, quando criaram, na Rádio Tabajara, de João Pessoa, a dupla Café com Leite. Por esta época, Jackson já cantava Sebastiana, um coco de Rosil, que seria um dos seus momentos mais aplaudidos no auditório da Rádio Jornal do Commercio.

Funcionário público, Rosil Cavalcanti chegou em Campina Grande 70 anos atrás. Ali, na Rádio Borborema, apresentaria um programa que parava a cidade todas as noites, O Forró de Zé Lagoa. Além de apresentar cantores locais como Genival Lacerda, então conhecido como o Senador do Rojão (numa alusão ao senador carioca Carlos Lacerda), Marinês, ele tecia criticas a políticos, fazia denúncias, encarnava personagens.

Um programa de audiência tão grande, que muitos só o chamavam de Capitão Zé Lagoa. O tema do programa virou clássico do forró, gravado na Rozenblit por Genival Lacerda (em 1962), e, no ano seguinte, incorporado ao repertório de Jackson do Pandeiro.

Num tempo em que o forró era a música que se tocava no Nordeste no ano inteiro, compositores como ele podiam se dar ao luxo de viver numa cidade do interior, e ser gravado no “Sul”. Luiz Gonzaga, depois de Jackson, foi quem mais gravou Rosil Cavalcanti. Três LPs de Gonzagão têm títulos de composições de Rosil: Ô veio macho (1962), (Pisa no pilão) A festa do milho (1963), Aquarela nordestina (1989). A música do filho de Macaparana adaptou-se até ao tropicalismo. Um dos maoiores sucesso de Gal Costa em sua fase Tropicália, foi Sebastiana, gravada com Gilberto Gil, no LP Gal Costa(1969). 

Rosil Cavalcanti, pelo volume, qualidade e originalidade de sua obra, é um dos cinco mais importantes compositores que definiram o forró, termo que engloba os muitos ritmos da região nordestina. Está ao lado de Humberto Teixeira, Zé Dantas, Onildo Almeida,e Miguel Lima, no time de autores que através de Luiz Gonzaga, Marinês ou Jackson do Pandeiro, criaram um repertório básico para a música do Nordeste. Pode-se estranhar a inclusão do fluminense Miguel Lima neste time. Mas Lima tem cerca de 60 músicas na obra deLuiz Gonzaga (só ou em parceria com Lua).

Um rápido passeio pela música de Rosil Cavalcanti para lamentar o atual estágio do forró, onde se contam nos dedos, autores que não se limitam ao xote romântico. Em Rosil há desde o lúdico ao lírico: Na base da chinela, e Aquarela Nordestina.

 A primeira é um exemplo do forró malicioso. Chinelar, ou chinelada é um eufemismo nordestino, hoje pouco usado, para o ato sexual: “Jogaram no salão pimenta bem machucada/e o baile da Gabriela acabou na chinelada”.A segunda recorre à estiagem para cantar a paisagem da região: o Nordeste imenso, quando o sol calcina a terra/não se vê uma folha verde na baixa ou na serra/juriti não suspira, inhambú seu canto encerra/não se vê uma folha verde na baixa ou na serra”.

A obra de Rosil é um tratado sobre o Nordeste do seu tempo, em que, por exemplo, a polícia e o valentão eram mais temidos e respeitados do que prefeitos ou magistrados. Na antológica Cabo Tenório, o policial tem sua maneira de restabelecer a ordem: “...deu murro e bufete/ tomou canivete, peixeira e facão/os brabos correram quem ficou presente/gritava contente no meio do salão e dizia/cabo Tenório é o maior inspetor de quarteirão”. Por sua vez o valentão Severino Serrotão, do rojão Lei da compensação, termina encontrando um mais brabo do ele:, um tal Cabo Vaqueiro, que bota Serrotão pra correr: “De Campina ele mudou-se pra Euclides da Cunha/passou a ser chamado serrinha de aparar unha”.
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JUAZEIRO DO NORTE CELEBRA OS 84 ANOS DE MORTE DO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA

Fiéis de várias partes do Brasil, principalmente do Nordeste, visitarão o Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, para celebrar os 84 anos de morte de um dos maiores ícones religiosos do Brasil: Padre Cícero Romão Batista.

Padre Cícero ou “Padim Ciço”, como é popularmente chamado, faleceu aos 90 anos, no dia 20 de julho de 1934 e se tornou símbolo de luta e fé no Ceará.

Cícero Romão Batista nasceu no dia 24 de março de 1844, no Crato. Em seu sexto aniversário, Cícero começou a estudar e já com 12 anos, fez voto de castidade, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales. 

Entrou para o Seminário, em Fortaleza, aos 21 anos. Em 1871, aos 28, se mudou para a cidade Juazeiro do Norte, onde ficou até sua morte. O pároco ganhou a simpatia e apreço popular após realizar trabalhos de pastoral com pregações, aconselhamentos, confissões e visitas domiciliares.

Em 1889, um fato mudaria para sempre a história de clérigo. Ao dar a comunhão a beata Maria de Araújo, a hóstia se transformou em sangue na boca da fiel. O fato aconteceu outras vezes e o povo da cidade entendeu o ocorrido como um milagre, o que representaria o sangramento de Jesus Cristo. Após isso, a popularidade do padre cresceu e, assim, começaram as peregrinações à cidade.

A igreja rejeitava a ideia de milagre e enviou comissões de médicos para examinar o caso. Após uma segunda comissão não registrar sangramento da boca da beata, a igreja, então, concluiu que não houve milagre. A população, outros padre e o próprio Padre Cícero continuavam acreditando no milagre da hóstia, o que irritou o alto clero, que viu a insistência como desobediência à igreja. Um relatório foi enviado à Santa Sé, que suspendeu Padre Cícero de suas atividades, o acusando de manipulação da fé. A situação deu ainda mais visibilidade ao pároco.

Proibido de celebrar missas, Padre Cícero entrou na política por pedidos de amigos e da própria população para lutar pela emancipação política de Juazeiro do Norte. Em 1911, ano em que o povoado se tornou cidade, foi eleito o primeiro prefeito do novo município. Chegou a ser nomeado como vice-governador do Ceará, porém nunca ocupou o cargo. 

Até o mais temido cangaceiro, o “capitão” Virgulino Ferreira, mais conhecido como Lampião, declarou ter admiração e grande respeito pelo Padim Ciço.



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