ANTONIO BARROS POETA BRASILEIRO

"Chora Nordeste neste baião em homenagem a teu irmão/ Chora comigo Nordeste chora comigo Sertão/ Chora o caboclo que veste roupa de couro gibão... Chora meu olho d'água chora meu pé de algodão. As folhas já estão se orvalhando saudade do nosso irmão Zé Dantas. As saudades são tantas  Por que você partiu...Chora também nosso baião chora por essa cruel separação...No meu canto  na minha voz vai o pranto, o  pranto de todos nós. Chora Nordeste...Saudade de Zé Dantas".

Homenagem a Zé Dantas. É um dos mais belos versos musicados da literatura brasileira. Sensibilidade de quem sabe ser grato e falar de amor fraterno. O autor é o paraibano universal Antonio Barros.

Estes dias tive a suprema alegria/emoção de compartilhar por algumas horas da presença de Antonio Barros. Antonio Barros que eu não conhecia pessoalmente, mas que foi responsável e isto falei pra ele, responsável, pelo cidadão, pesquisador, jornalista que sou atualmente. Imaginei o menino lá da Paraiba que ouvia o ídolo no pé do Rádio. Vivi 49 anos e o destino me proporcionou este encontro. Na maioria do tempo o ouvi. O brilho das palavras e lembranças faladas cantadas de um Toinho que conviveu e deu vida a centenas de músicas interpretadas por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Trio Mossoró, Dominguinhos, Ney Matogrosso e quase toas as estrelas da música brasileira.

As músicas de Antonio Barros embalou meu tempo criança através das ondas do Rádio. Adulto me fez pensar sobre o Nordeste e a importância de sua história. Eu ouvi certa vez um locutor dizendo que a música era  autoria de Antonio Barros. Logo fiquei a imaginar de onde viria tamanha grandeza humana para falar dos mistérios mais escondidos do ser humano, das paixões, desencontros, esperanças de uma chuva que está para chegar.

Hoje compreendi com a trajetória do tempo. Antonio Barros é um sopro de Deus, Poder Superior feito de Luz que deu de presente a este pedaço de terra, um Poeta. Poeta Antonio Barros.

Lembro que meu amigo Aderaldo Luciano numa carta endereçada ao cantador Beto Brito, relatou a certeza e vai colocar isso em um livro, "que Deus era um tocador de pife e foi soprando nele, num pife feito de taboca, que deu vida ao Homem com seu sopro fiel".

É por isto que todo dia às 18horas digo em prece: Antonio és um Sopro de Deus...Agradeço por tua existência e a cada letra, ritmo, melodia, harmonia que você alimentou por este Brasil afora. És alegria das Noites de São João, São Pedro e Santo Antonio. És luz. Antonio Barros fogueira luz acesa da grandeza da música que encanta almas e alimentas os seres humanos de Paz.
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ANTONIO BARROS E CECEU ESTRELAS DE OURO DO BAIÃO, XOTE, FORRÓ E XAXADO


Antônio Barros e Cecéu, são duas lendas vivas da música brasileira. Eles visitaram Juazeiro e Petrolina, em companhia de Flávio José, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro e Quinteto Sanfonico, gravaram participação no Programa da TV Caatinga-Univasf/TV Futura.

Quando era menino, em Queimadas, cidade onde nasceu, no interior da Paraíba, Antônio Barros se encantava com as músicas que conhecia por meio do serviço de alto-falante local. Costumava cantá-las no fundo do quintal de casa, com a cabeça dentro de uma lata para ouvir a própria voz. “Só que eu não tinha ideia que se fazia música. Pra mim, ela simplesmente existia, como existe o vento, a luz do sol…”, conta. Por isso, foi grande a surpresa quando, já adolescente, assistiu, encostado na porta do cabaré de Campina Grande, à apresentação de um cantor e, maravilhado, soube depois, pelo intérprete, que o samba cantado era composição do saxofonista do conjunto, “um careca, meio zarolho”.

“Rapaz, quer dizer que se faz música?!”, espantou-se. Ele se lembra até hoje dos versos: “Goiás, coração do meu Brasil/ Tem riquezas minerais dos sertões orientais/Goiás, suas ricas florestas têm madeira de lei, pau-brasil e outras mais…”. O jovem nem fazia ideia de que, tempos depois, seria ele mesmo o autor de alguns dos maiores sucessos da música brasileira.

Raras são as pessoas que nunca ouviram as composições de Antônio Barros, incluindo aquelas feitas em parceria com a esposa, Cecéu. A dupla é referência na hora de animar um arrasta-pé e de incentivar naturalmente a participação do público, que sempre canta junto com o casal. São mais de 700 músicas e 134 regravações de 1971 a 1995, constituindo um rico acervo de clássicos, já consagrados nacional e internacionalmente, na voz de diversos intérpretes.

Como diz Cecéu, o repertório passa pela tradição nordestina. ‘Bate coração’, ‘É proibido cochilar’, ‘Homem com H’. “São clássicos bastante conhecidos. E isso é o que realmente nos satisfaz, quando vemos o público cantando todas as músicas que são de raiz nordestina”, afirmou.

Antônio Barros tem muitas histórias para contar, que se confundem com o próprio caminho traçado pela música popular brasileira. Nos anos 1960, ele morou no Rio de Janeiro. Na época, tocou triângulo no regional de Luiz Gonzaga e também chegou a morar na casa do ‘Rei do Baião’, na Ilha do Governador.

Em 1970, numa das viagens no navio de cruzeiro ‘Ana Neri’ pelo litoral brasileiro, onde Antônio Barros trabalhava como contrabaixista, nasceu o sucesso ‘Procurando tu’. A música foi gravada pelo ‘Trio Nordestino’ e, depois de Antônio Barros deu a parceria de J.Luna – disc-jóquei baiano que ajudou a divulgar a canção no Nordeste – a composição fez sucesso e chegou a ser gravada por Ivon Curi e até Jackson do Pandeiro, entre outros músicos.

Foi também o ‘Trio Nordestino’ que gravou e divulgou outras músicas de Antônio Barros, como ‘Corte o bolo’, ‘Cuidado com as coisas’, ‘É madrugada’ e ‘Faz tempo não lhe vejo’. No ano de 1974, ‘Vou ver Luiza’, que é uma parceria com Lindolfo Barbosa, foi gravada por Bastinho Calixto, pela gravadora EMI.

O grupo ‘Os Três do Nordeste’, por sua vez, gravou composições de Antônio Barros. O trio lançou sucessos como ‘É proibido cochilar’, ‘Forró do poeirão’, ‘Forró de tamanco’ e ‘Homem com H’. Essa última foi composta para a novela ‘O bem amado’. No início da década de 80, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha gravaram ‘Estrela de ouro’, enquanto ‘Quebra pote’ foi entregue ao ‘Trio Mossoró’, e saiu pela gravadora Copacabana.

Na mesma década, Ney Matogrosso gravava ‘Homem com H’, que se tornou um dos grandes sucessos da época. Também é nesse período que Zé Piata interpretou, pela gravadora Copacabana, o forró ‘Procurando tu’.

Em 1981, o xote ‘Bate coração’, parceria entre Antônio Barros e Cecéu, foi gravado por Elba Ramalho, durante o Festival de Montreux, na Suíça. No ano seguinte, a música estourou como sucesso nacional. No decorrer da década, outras composições se tornaram conhecidas na voz de diversos intérpretes, a exemplo de ‘É madrugada’.

Antonio Barros diz que "Acredita muito na parte espiritual, Outro dia fiz uma música que diz assim, tipo um samba meio baião:
Quando eu chegar lá do outro lado
Quando eu chegar lá
Eu vou saber porque foi que eu nasci
Por que vivi aqui do lado de cá

Quando eu chegar lá do outro lado
Quando eu chegar lá
Eu vou saber porque foi que eu nasci
Por que vivi aqui do lado de cá

Por enquanto meu viver é um penar
É uma total desilusão
Eu faço tudo pra viver em harmonia
Eu só queria muita paz no coração

Mas eu nasci como todo mundo teve esse direito
Muita gente tem um coração no peito
Como o meu batendo até chegar o fim
Se é assim eu só vou saber quando chegar a hora
A hora da partida, quando eu for embora
Alguém do outro lado vai dizer pra mim

Quer dizer, tem vida do outro lado? É verdade? Eu quero saber como é".

"Eu sempre tive cuidado, os poemas que eu faço nas melodias. Esta eu fiz para Cecéu:

Tu és minha flor silvestre
Meu capuchinho de algodão
A escultura do mestre
Do mestre que fez Adão
Tu tens o dom da beleza
Da terra tu és o sal
Será que a natureza faz coisa igual?
Eu não duvido mas penso
Que igual a tu ninguém mais
Tu és um universo imenso
O berço da minha paz." 

Fonte: Syusk Santos-Campina Grande-Paraíba
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FESTIVAL VIVA DOMINGUINHOS ESTÁ COM SELEÇÃO DE CONVOCATÓRIA ABERTAS

O Viva Dominguinhos chega à 5ª edição este ano e a Secretaria de Turismo e Cultura de Garanhuns lançou a convocatória para a seleção de propostas que poderão compor a programação do evento. O documento foi publicado no Diário Oficial dos Municípios/AMUPE desta sexta-feira (16), as inscrições devem ser realizadas até o dia 02 de março presencialmente ou via Correios. O Viva Dominguinhos será realizado no período de 19 a 21 de abril de 2018.

O Viva Dominguinhos foi criado para homenagear José Domingos de Moraes, músico natural de Garanhuns. A convocatória define alguns detalhes para quem deseja submeter a inscrição e se apresentar no palco do evento. Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas que devem comprovar com fotos, CDs, filmagens, releases, matérias em jornais, declarações de órgãos públicos, associações comunitárias ou culturais entre outras documentações a atuação como artista, há pelo menos seis meses. 

Para a inscrição presencial, o proponente deve se dirigir, de segunda à sexta-feira, no horário das 8h30 às 14h, até à sede da Secretaria de Turismo e Cultura de Garanhuns, situada no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, na Praça Dom Moura, bairro São José. Para envio via Correios, basta encaminhar a documentação para este mesmo endereço, com postagem até às 17h do dia 02 de março. Não serão aceitas inscrições via fax, internet ou qualquer outra forma de encaminhamento. 

Após o período de inscrições, as propostas serão submetidas à avaliação por parte da Secretaria de Turismo e Cultura, com resultados divulgados no site institucional. O edital completo está disponível nos sites www.garanhuns.pe.gov.br e www.diariomunicipal.com.br/amupe.
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GREGÓRIO FILÓ MENEZES, POETA DAS BANDAS DE SÃO JOSÉ DE EGITO

Tem verso que é bonito. Tem verso que é bem feito. Tem verso que é bem feito e bonito.Gregório Filomeno de Menezes é mestre nesta terceira opção. Autodidata, compenetrado,leitor voraz, perfeccionista; lapida seu tesouro poético com o respeito e a dedicação que todos os poemas merecem ter.

Quem conhece sabe que ele abomina hipocrisia; prefere usar a franqueza, mesmo que contrarie o interlocutor. Ferrenho defensor da verdade, inclusive nas várias histórias engraçadas e interessantes vividas pelo nossso povo, e que ele narra com precisão e riqueza de detalhes.

Gregório  nasceu no dia 13 de fevereiro de 1944, no sítio Cachoeira, municipio de São José do Egito, Pernambuco, abraçando desde cedo, com sua alma inspirada, firme em sua trajetória andarilha, a defesa incondicional da conduta ética no pensamento político. Gregório é filho de um agricultor digno e poeta, José Filomeno e de Teresa Maria de Jesus.

Gregório viveu a infância no meio rural, e já na adolescência ganhava a vida negociando carvão com seu irmão Zuca, no então próspero povoado do Feliciano, município de Sertânia, Pernambuco, no vale do Moxotó.

Gregório ganhou a estrada, exercendo as atividades de representante comercial e algumas funções como servidor público. Mas sem se afastar muito, para estar sempre de volta ao Pajeú, seu chão natal, sua fonte, seu roteiro eterno. Nessa terra, nasceram, também, seus filhos; alguns destes, com a natural capacidade de versejar, convivem cotidianamente com a poesia de outros autores e escrevem seus próprios versos. Tem plena afinidade com o tema.

Gregório não apenas escreve: além de poeta valoroso, sabe explicar didaticamente todo o fenômeno poético que caracteriza e engrandece as regiões do Pajeú, em Pernambuco e do Cariri, Paraíba; lançando teorias, explicando as origens, citando os grandes nomes do passado e do presente.

"Em Gregório Filó, a gente vê
Uma digna e honrosa trajetória:
Coerente, senhor de sua história,
Incisivo ao mostrar tudo em que crer.
Militante do velho MDB,
Integrado onde tem sabedoria
Bom de farra, eleição, democracia,
Professor de assunto do repente
E agora nos tranz como um presente
Seu legado de bela poesia"

*Fonte: Mauricio Menezes-poeta e escritor

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ALMIR SATER E O DOM DE SER FELIZ SEMPRE TOCANDO EM DEFESA DA PAZ

Avesso às tecnologias, vestido com bota e chapéu, Almir Sater é um sujeito simples e por isso encanta por onde passa. Na verdade, não apenas devido a esse motivo. O talento para tocar viola faz do instrumentista um dos maiores nomes da música brasileira.

O trabalho de Almir Sater visa manter vivas as chamas da música sertaneja de raiz. “Sou assim mesmo. Caboclo nascido e criado em Mato Grosso, que conviveu com pessoas que sabem valorizar as coisas da terra e reconhecer a igualdade do ser humano, isso não pode mudar. Temos que melhorar a cada dia sendo sabedores que um ser humano não é mais que o outro por ter talento diferente ou mais dinheiro".

Almir Satter possui uma carreira reconhecida nacionalmente. Para ele, o sentimento que o move é a satisfação de ver que o público aprova seu jeito simples de ser, a sua música executada com carinho para os que apreciam a arte. “Prefiro que as pessoas escutem minha música de olhos fechados”, contou. Ele também não tem página oficial nas redes sociais nem na internet em geral. “Se eu fizer um site oficial, vou ter a responsabilidade de colocar conteúdo nele sempre e não quero isso”, justificou.

Um dos maiores sucesso da carreira de Almir Sater é a música “Tocando em Frente”, feita em parceria com o amigo Renato Teixeira. A canção, que tem como início “ando devagar porque já tive pressa”, é conhecida e admirada por muitos.

Quando fala da música, Almir se emociona e diz lembrar claramente do dia em que a composição foi feita. “Essa música foi pura inspiração. Certo dia, fui jantar na casa do Renato, em determinado momento, a esposa dele chamou a gente para jantar. Nesse intervalo, fizemos essa música. Não acredito em uma composição tão instantânea como aquela que a gente fez ali, naquele 

momento, e que se tornou uma música muito tocada. Sou muito feliz por isso”, revelou. “Acho que essa música veio como um presente pra gente poder cantar essa mensagem tão bonita. Acho que essa música foi psicografada mesmo”, completou, em entrevista para a TV Cultura.

A música "Tocando em frente" fala do aprendizado ao percorrer uma vida e que cada um tem o necessário pra poder ser feliz, de saber que é capaz de “compõe a sua história”, sabendo dos percalços da vida, de saber quando deve entrar e sair de cena.
A gente fica mais velho, mas com mais capacidade de ser feliz, ao ver e compreender o mundo e com isso tocar a vida em frente e ter o dom de ser feliz.
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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO


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NOS CAFUNDO DE BODOCÓ A SONORIDADE DA PALAVRA QUE REVELA MUNDOS

Cada arte emociona o ser humano de maneira diferente! Literatura, pintura e escultura nos prendem por um viés racional, já a música nos fisga pelo lado emocional. Ao ouvir música penetramos no mundo das emoções, viajamos sem fronteiras.

Fui a Bodocó, o homem que pesquisa é um lutador. Desbravador. Deve vestir a roupa do destemor e despir os pés para adentrar os caminhos, sentindo o chão que pisa...há anos eu precisava sentir a poeira dos caminhos de Bodocó. 

Bodocó. Desde menino a palavra Bodocó zumbe nos meus ouvidos. Na cidade, o sentimento invadia meus pensamentos, alma de menino cantador/jornalista: "Nas quebradas caem as folhas fazendo a decoração. Chora o vento quando passa nas galhas do aveloz. Chora o sapo sem lagoa todos em uma só voz. Chora toda a natureza na esperança, na incerteza de Jesus olhar pra nós...Nos cafundó de Bodocó, de Bodocó, de Bodocó. Nos cafundó de Bodocó, de Bodocó, de Bodocó"... 

Na companhia do amigo Flávio Leandro/Cissa/Emanuel, Jurandy da Feira, Miguel Alves Filho, Franci/Dorinha, no Rancho Febo, tive a felicidade de apreciar a sonoridade da palavra Bodocó.

A cidade é mencionada na canção "Coroné Antônio Bento", que integra o primeiro LP de Tim Maia, de 1970. A música conta a história do casamento da filha de um "coronel", que dispensa o sanfoneiro e chama um músico do Rio de Janeiro para animar a festa. A canção é de autoria de Luis Wanderley e João do Vale.

A cidade também consta na música Pau de Arara (Guio de Moraes)..."Quando eu vim do sertão, seu moço, do meu Bodocó, a malota era um saco e o cadeado era um nó, só trazia a coragem e a cara, viajando num pau de arara, eu penei, mas aqui cheguei".

E uma das mais belas ja citadas aqui: Nos Cafundó de Bodocó, de Jurandy da Feira. "Nas caatingas do meu chão se esconde a sorte cega/Não se vê e nem se pega por acaso ou precisão/ Mas eu sei que ela existe pois foi velha companheira do famoso Lampião".

Também ouvi atentamente o relato de Flávio Leandro quando mostrava uma análise, diálogo/pesquisa, a gênese de nossas raízes. Flávio aproxima nossos ancestrais ao termo, a cultura árabe. Lembrei que Elomar, em sua cantiga O Violeiro, canta “Deus fez os homens e os bichos tudo fôrro...”. De forria para fôrro, de fôrro para forró, celebração da liberdade, da quebra do jugo e dos grilhões. 

E  aqui registro, o magistral Emanuel, o Manu, filho de Flávio/Cissa, na batida do Pandeiro. Ritmo e talento.

Miguel Filho me levou a caminhar na história de Bodocó. Pedra Claranã. Capela São Vicente de Paulo e histórias que envolvem Bodocó e a família de Luiz Gonzaga.

Miguel Filho é o típico sertanejo. Humildade franciscana. Compositor da safra das palavras de qualidade.  Miguel é compositor parceiro de Flávio Leandro, nas músicas Utopia Sertaneja, uma das mais belas da literatura brasileira; e de Fuxico. Miguel tem músicas gravadas também com o Quinteto Violado, Pedras de Atiradeira e Experiências.

E assim a sonoridade Bodocó ganhou ainda mais beleza e sentido. Compreendi que existem palavras que são portas/janelas servem para revelar mundos e situações. Bodocó és encantamento de um janeiro de 2018. 
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