Deputado Federal Gonzaga Patriota defende que águas do rio Tocantins devem ser usadas para abastecer municípios em situação de seca no Nordeste

Com a redução de águas em praticamente toda a Bacia do Rio São Francisco, agravada pela seca severa nas nascentes em Minas Gerais, o deputado federal Gonzaga Patriota é autor do Projeto para viabilizar a Transposição do Rio Tocantins, onde o objetivo é levar águas do Tocantins para garantir abastecimento para os municípios em situação de seca no Nordeste.  

O deputado federal Gonzaga Patriota e o ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, tem reunião na próxima segunda-feira 5. Em pauta o projeto de interligação das Bacias do Rio São Francisco e Tocantins. Gonzaga Patriota ressaltou que já existe cerca de R$ 600 milhões no Orçamento da União deste ano, oriundo de emenda nacional. 

Na avaliação de Gonzaga Patriota essa seria uma solução para resolver com mais rapidez o problema da seca no Nordeste. As novas águas aumentariam a vazão do rio São Francisco, cujos níveis estão baixos em decorrência de um longo período de estiagem.

De acordo com parlamentar o custo deste projeto de águas do Rio Tocantins para o Velho Chico será de aproximadamente R$ 2 bilhões.

A crise da falta de água é tão severa que mais de 200 municípios da Bacia do Rio São Francisco já decretaram situação de emergência e calamidade pública devido à seca. 

"A seca tornou urgente a discussão sobre o rio São Francisco. Com os eventos climáticos, a tendência é que o semiárido fique ainda mais seco, por isto nosso empenho em defender a viabilidade dessa transposição", finalizou Gonzaga Patriota.

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Aderaldo Luciano: História Crítica do Cordel Brasileiro

Durante os últimos 40 anos os estudos sobre o cordel brasileiro ficaram estáticos. As poucas tentativas de pensá-lo caíram no fácil caminho da repetição. Para muitos esse produto cultural vive paralisado na primeira metade do século XX, como um fóssil. Repetem-se os mesmos chavões nos quais ele foi sendo sepultado.

O professor, doutor em Ciência da Literatura aponta com o livro História Crítica do Cordel Brasileiro um caminho diferente para esses estudos. O autor, respaldado por vasta pesquisa, busca saída para os labirintos que lhe acompanharam desde a infância: terá realmente o cordel vindo de Portugal? Qual a verdadeira relação entre o cordel e o universo dos cantadores repentistas? É verdade que os cordéis sempre foram vendidos pendurados em um barbante, nas feiras livres? O cordel é poesia brasileira?

Aderaldo Luciano é doutor em Ciência da Literatura e este livro representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade Federal do Rio Janeiro. Procura responder as perguntas questionando as respostas corriqueiras e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação.

"O nosso objetivo maior é, depois desse trabalho embrionário, conduzir os estudos sobre o cordel, norteando-os por sua filiação ao todo poético brasileiro. O cordel é poesia e técnica. O encontro da técnica e da poesia, do engenho e da arte, fará brotar a obra prima do cordel", diz Aderaldo Luciano, ressaltando que não cabe mais a miopia, injustiça dos manuais de literatura brasileira não apresentarem Leandro Gomes de Barros, aos estudantes de letras, além de ignorar por completo sua obra.

 Os cordéis de Leandro Gomes de Barros viraram clássicos. Além de O Cachorro dos Mortos, Vida de Cancão de Fogo e seu Testamento, História da Donzela Theodora, Vida de Pedro Cem. Alguns deles temperaram a obra do dramaturgo e romancista Ariano Suassuna.

“A minha peça mais conhecida, o Auto da Compadecida, é fundamentado em três folhetos da literatura de cordel. O primeiro ato é baseado em um folheto chamado O Enterro do Cachorro", explicava Ariano Suassuna.

Aderaldo Luciano também escreveu O Auto de Zé Limeira (Confraria do Vento, 2008, poesia). Co-autor em Violência simbólica e estratégias de dominação: produção poética de autoria feminina em dois tempos (Editora da Palavra, 2010, ensaios) e Quem Conta um Conto – Estudos Sobre Contistas Brasileiras Estreantes Nos Anos 90 e 2000 (Tempo Brasileiro, 2009, ensaios) ambos organizados pela professora Dra. Helena Parente Cunha. Até 2008 foi um dos editores e colunistas da Revista Confraria on line.

Foi coordenador editorial da Editora Luzeiro LTDA, especializada em cordel. Coordena o projeto Roda de Cordel – Círculo de estudos sobre o cordel brasileiro, em São Paulo-SP, e Roda de Cordel – leituras, projeto de leitura de cordéis em escolas e comunidades rurais brasileiras. Como músico tem se dedicado a pesquisar a música formadora do Brasil profundo, notadamente a oriunda do nordeste brasileiro.

Pedidos: edicoes.adaga@gmail.com
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Dia Mundial do Meio Ambiente será comemorado no Sertão do São Francisco

O Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) inaugurará no próximo dia 05 de junho, às 14h no Museu de Fauna da Caatinga a exposição ‘Meu Ambiente que você respeita’ em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

A Organização das Nações Unidas (ONU), durante uma conferência sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo no ano de 1972, instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. A data visa uma conscientização mundial e faz mais um alerta sobre os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.
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Na enchente Rivânia Silva, 8 anos "salva" os livros e leitor questiona a falta de vontade política e descaso dos governantes com os mais pobres

Fonte:  Válter Rodrigues/ Blog Tenório Cavalcanti
A foto de uma menina de 8 anos sendo resgatada de uma enchente no interior de Pernambuco em uma jangada e agarrada a uma mochila está comovendo as redes sociais. Quando a enchente invadiu a casa da criança, Maria Rivânia Rogéria dos Ramos Silva, a avó recomendou que ela salvasse das águas o mais importante.

“Naquela hora a menina fechou os olhos e rezou pedindo proteção a Deus”. O relato foi feito por ela ao padre Jerônimo de Menezes, que a visitou.

A menina correu e colocou todos os seus livros dentro de uma mochila colorida, deixando para trás brinquedos e roupas. Ajoelhada na jangada, Rivânia aparece nas fotos abraçada com a mochila.

Criada pelos avós Maria Ivânia e Eraldo Luís, Rivânia mora no distrito de Várzea do Una, no município de São José da Coroa Grande, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Às margens do Rio Una, essa é uma das das 24 cidades do estado em situação de emergência devido às chuvas que estão caindo sobre o Nordeste.

"Fiquei realmente comovido. Também me sinto um educador, mesmo que meu conteúdo seja a fé cristã. Dei graças a Deus por saber que ainda há crianças que, embora tão sofridas, estão tão atentas ao mundo do estudo", contou Padre Jeronimo.

Segundo informações a família já voltou para a sua residência, mas está em situação precária. Nas redes sociais, várias pessoas elogiam a atitude da menina e ainda falam em ajuda: “Que Deus possa iluminar os caminhos dessa criança. Ela já é uma guerreira. E a lágrimas não para de cair . Aqui o cenário é desolador.”

Ainda assustada com a grande repercussão de seu ato, Rivânia trata com naturalidade sua paixão pelos livros. "Minha avó mandou eu pegar rápido as coisas mais importantes, e eu peguei a bolsa com meus cadernos e livros. Eu gosto de ler e quero ser professora quando crescer", confessou, afirmando que sua matéria preferida é matemática. A estudante esta matriculada na 3ª série do Fundamental I. "Meu futuro está dentro dos livros", completou Rivânia.

O leitor do Blog www.neyvital.com.br, Robert Ferreira,  questiona: "A última enchente na Mata Sul de Pernambuco foi em 2010. Em 2011 o então Ministro da Integração Nacional era Pernambucano, Fernando Bezerra Coelho, hoje senador. Politicamente faltou o que para a liberação dos recursos e a construção das barragens, necessárias para impedir ou amenizar mais uma tragédia como veio ocorrer?. Faltou Vontade política? Compromisso com o povo? Agora, com medidas emergenciais vão investir valores que daria para construir as barragens e vamos continuar sem as mesmas"...

Fonte: Foto: Válter Rodrigues/ Blog Tenório Cavalcanti
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É junho! Uma fogueira me fez lembrar de Dominguinhos

É junho! E hoje pela madrugada senti a presença de Dominguinhos! Sim! No balanço da rede despertei ouvindo "Seu Dominguinhos" cantando no Rádio.

Numa recente conversa com a cantora e compositora Anastácia, ela que é uma das parceiras mais talentosas de Dominguinhos disse que o sanfoneiro "deveria ser um Grande Espírito", tamanha a genialidade, humildade em criar melodias e arranjos.

Dizem que Dominguinhos criava melodias fácil e “Todas surgiram tão rápido, de forma tão mágica que pareciam psicografadas”, conta Alceu Valença, parceiro de Lava mágoas e Estrela somos nós, ambas de 1982.

O dom para a criação foi despertado por Anastácia, com quem Dominguinhos viveu junto durante 12 anos e assinou mais de 200 músicas. Ela conta que, certa vez, em Sergipe, durante uma turnê pelo Nordeste, Dominguinhos começou a tocar pela manhã e ela, mesmo de outro quarto, inspirou-se para escrever. Ainda no início de namoro, em 1969, fizeram De amor eu morrerei e Um mundo de amor.

“Era uma declaração de amor, sem perceber”, confessa. A partir de então, o gravador era item obrigatório. As melodias registradas em fitas cassete, algumas vezes, demoravam anos para ganhar letras, como no caso de Tantas palavras (1983), parceria com Chico Buarque. “O músico pernambucano já não se lembrava da fita e muito menos da melodia, quando se encontraram para terminar o trabalho”, conta o biógrafo Wagner Homem, no livro Histórias de canções. Mais de dez anos depois, a fita rendeu ainda Xote de navegação (1998).

Djavan não esperou tanto, mas demorou um ano para devolver Retrato da vida (1998). “Eu encontrei Dominguinhos e ele me perguntou: ‘Dja, se eu te mandar uma musiquinha, você faz uma letrinha?’ Ele me enviou oito! A primeira que eu ouvi já era maravilhosa”, recorda. As outras sete permanecem “brutas”.

Outro parceiro da música popular brasileira foi o baiano Gilberto Gil, fã declarado de Luiz Gonzaga, influência direta no início da carreira musical.

Antes de escrever com ele os clássicos Lamento sertanejo (1975) Abri a porta (1979), Gil gravou Só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia), a primeira composição de sucesso de seu Domingos, em 1974. “Quando Xodó tocou no rádio, Luiz Gonzaga disse ‘eita, Neném, tu és danado mesmo’. E chorou copiosamente”, recorda a prima, Maria Lafaete Gonzaga. Ela o viu chorar duas vezes. A segunda foi com o arranjo do Quinteto Violado para Asa branca.

Dominguinhos, aliás, chegou a ser conhecido como sexto membro do Quinteto Violado, durante turnê de A feira, no início da década de 1970. Nessa época, ele e Toinho Alves compuseram Sete meninas (1975), gravada também por Jackson do Pandeiro. Também na estrada, quando se encontrava com João Silva, sempre saía uma música. “Uma vez, eu vi uma moça beijando um retrato várias vezes. Achei que era um santo, mas era o namorado dela. Quando contei a Dominguinhos, ele perguntou ‘e a música já está pronta?’”. Não estava, mas virou Retrato redondinho, umas das mais de 20 parcerias da dupla.
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Chambinho do Acordeon diz que São João só é grande quando tem forró e Luiz Gonzaga batalhou muito por um movimento que se tornou mundial

Às vésperas do início do ciclo junino, forrozeiros de diversos estados denunciam a descaracterização do São João com a ausência de sanfoneiros nas grades de programação das festas organizadas pelas prefeituras no Nordeste. Munidos de cartazes com a frase-manifesto "Devolvam o nosso São João", músicos como Joquinha Gonzaga, Flávio Leandro, Chambinho do Acordeon, Marquinhos Café, Eugenio Cerqueira, Jorge de Altinho, Moreira Filho e Targino Gondim chamam a atenção, em suas redes sociais, para o espaço dedicado aos gêneros tradicionais em um dos principais festejos da cultura nordestina.

O sobrinho de Luiz e neto de Januário Joquinha Gonzaga, um dos herdeiros musicais do Rei do Baião, acredita que veteranos do forró sofrem com os "novos" arranjos das grades de programações dos festejos juninos nas principais cidades no Nordeste. "A gente que está vivo é que sofre as consequências. Eu estou pegando os dois lados do São João, aqueles que estão entrando agora até que não sofrem, porque se acostumam com o sistema. Pra gente que é antigo, fica complicado", declara Joquinha.

Sobre o futuro, o sanfoneiro não guarda muitas esperanças para os ritmos tradicionais do período junino: "Daqui a alguns anos, no São João, vai estar escrito apenas o título 'São João', mas, quando você vai para a grade... Aí, são só cantores internacionais e nacionais do Sul. E os sanfoneiros, que realmente são do São João, não vão participar". "Eu até imagino tio Gonzaga hoje, vivo, no meio da gente, o que ele estaria dizendo e fazendo com o que está acontecendo. No mínimo, ele já tinha desistido. Porque tem tem muita coisa que evoluiu, mas evoluiu pro lado errado", opina. "Ele gostava de respeitar o povão, seus fãs, e não admitia que as pessoas trabalhassem errado ou empresário com segundas intenções", lembra.

Os principais motivos para a perda de território nos festejos da época, acredita, são a falta de aporte e interesse dos setores públicos e as negociações com grandes empresas de entretenimento: "Eles é que estão montando esse esquema. Os empresários estão manipulando tudo, chegam nas prefeituras e compram o espaço todo. Botam quem eles querem, menos os sanfoneiros".

Foi do músico Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, intérprete do Rei do Baião no filme Gonzaga: De pai pra filho, a iniciativa da campanha "Devolva nosso São João". A ideia surgiu no ano passado, a partir de sua experiência no universo ficcional, enquanto interpretava o personagem Targino dos 120 baixos na novela Velho Chico. O músico da ficção, que saía do sertão para se apresentar em um vilarejo, se deparava com uma situação muito parecida com a enfrentada pelos sanfoneiros na realidade.

Na mesma época, foi se apresentar, na véspera de São João, na cidade de Feira de Santana-Bahia e se emocionou com o depoimento de um sanfoneiro local, J. Sobrinho. "Ele é um músico com uma articulação muito grande na região e me disse que, em 30 anos, seria a primeira vez que ficaria sem tocar no São João. Eu fiquei com isso na cabeça", revela Chambinho. O episódio inspirou o diretor a denunciar a descaracterização dos festejos juninos no enredo da novela.

Com uma agenda de 25 shows para o mês de junho, Chambinho diz que a maior preocupação é com a situação dos "pequenos" músicos. "Nosso objetivo é lutar por leis que protejam os sanfoneiros que dependem do período junino para investir na própria carreira, comprando uma sanfona melhorzinha, e até na vida mesmo", explica. "Veja, ainda assim estou fora das grades de grandes praças como Caruaru, Campina Grande e Mossoró. E não foi por falta de pedidos.

"Infelizmente, nós estamos tendo que procurar outros lugares, porque, onde eles ganham dinheiro, nós não temos espaço", critica Joquinha, afirmando que, para os sanfoneiros, as apresentações do mês de junho costumam ser como um 13º salário. "Já tem muito tempo que eu estou vendo isso e eu tenho a impressão de que não vai parar de piorar", emenda.

Outro fator, diretamente relacionado, que tem diminuído a presença dos músicos e ritmos tradicionais nas programações é a apropriação dos espaços públicos por empreendimentos privados, a exemplo da camarotização dos festejos. "A gente achava que ia melhorar, mas este ano está ainda pior. E os prefeitos ficam aí falando desculpas: 'está ruim, a grana tá difícil, então eu preferi vender o espaço'. E a gente pergunta 'quanto, prefeito?'diz  o neto de Januário.

A crítica de Joquinha recai principalmente sobre os grandes polos do ciclo, como as cidades de Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba. "Em Patos, no Sertão da Paraíba, tem até Luan Santana", aponta, sobre o sertanejo que se apresenta no dia 23 de junho. Chambinho do Acordeon, por outro lado, tem uma opinião mais amena do que a do herdeiro da família Gonzaga. "Eu não sou contra a presença de outros estilos. O São João é uma festa do povo e que cresceu muito, mas acho que exageraram na dose", pondera. "O sertanejo também é uma música do sertão de Goiás e do Tocantins. Eu, por exemplo, fui convidado para tocar em Barretos, mas vou tocar em um palco menor, dedicado a outros estilos, como a MPB e o samba. Aqui, no Nordeste, acontece o inverso, os artistas de fora comandam os palcos principais e, como opção, as prefeituras enxugam os cachês dos forrozeiros tradicionais e deslocam para espaços menores", emenda.

Questionado se essa não seria uma alternativa para atrair o público jovem, Joquinha é afiado na resposta: "E não tem outra época pra isso não? Tem o aniversário da cidade, a festa de padroeiro, o Natal... Por que não bota a gente para mostrar ao público jovem quem nós somos, já que eles não conhecem?", questiona. "Agora eles botam Safadão... que todo mundo está vendo na televisão. A gente não está sendo visto por ninguém", diz.

A convocatória nas redes sociais, explica Chambinho, é o início de uma ação que deve contar ainda com veiculação de um manifesto em vídeo e de projeto a nas prefeituras dos principais polos juninos. "A gente viu, por exemplo, o projeto Viva Dominguinhos receber cerca de 60 mil pessoas por noite, em uma iniciativa formada exclusivamente de forrozeiros. Então está descartada essa hipótese de que sanfoneiro não leva público", argumenta ele, que acaba de retornar de uma apresentação em Londres, Inglaterra, pelo projeto Brasil Junino, com nomes como Alceu Valença e Elba Ramalho.

"Eu estou querendo sair de porta em porta, na casa dos sertanejos lá do sul, pedir a eles para saírem de férias no mês de junho. Aí sim dá oportunidade de a gente tocar, porque eu quero ver os empresários contratarem alguém", gaita Joquinha. "Eu até achei engraçado, a gente com uma placa, igual a presidiário", continua. Entre as frases divulgadas pelos artistas na campanha, estão "Devolvam o nosso São João", "São João é do Nordeste" e "São João só é grande quando tem forró". "Luiz Gonzaga batalhou muito por um movimento que se tornou mundial. As coisas têm que acontecer daqui para lá, não o inverso", encerra Chambinho.

Fonte: Alef Pontes-Diário de Pernambuco
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Vereador Gabriel Menezes repudia o "jeitinho" de fura filas para realização de exames e consultas médicas em Petrolina

A fila para consultas e exames de saúde é resultado do aumento da procura de cidadãos aos serviços de saúde e infelizmente, existe uma prática em Petrolina que causa transtornos e prejuízo aos cidadãos: trata-se do "jeitinho" que alguns vereadores tem de beneficiar uma parcela do eleitorado.

Por este motivo o vereador Gabriel Menezes levou o debate para a Câmara de Petrolina e denunciou a pratica que prejudica a maioria dos cidadãos que sofrem nas filas de espera. "Isto é uma judiação, uma forma desleal para com os demais petrolinenses que penam em filas nos postos e hospitais públicos para conseguir uma consulta ou um exame por mais simples que seja", disse Gabriel.

“Não é justo uma pessoa comum, contribuinte como todas, esperar pela realização de um exame ou o resultado em média um, dois meses, porque vereadores assumiram essa prática de arrumar um jeito e furar a ordem de espera, conseguindo o mesmo procedimento em tempo ágil. Isso não pode acontecer. Essa prática está errada e vamos continuar a discutir isso sim”, frisou Gabriel.

De acordo com Gabriel Menezes o certo é acontecer investimento municipal para realizar um conjunto de ações continuadas  objetivando diminuir o tempo de espera nas filas por exames, consultas e cirurgias de especialidades.

“Saúde deveria ser prioridade para a gestão. Os petrolinenses precisam e merecem qualidade na saúde", finalizou Gabriel.
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