Julio Lossio será submetido nesta quinta-feira 3, a cirurgia e escreve carta ao Povo de Petrolina


Antes de entrar numa sala de cirurgia para enfrentar uma maratona de dez horas para remoção de um coágulo de sangue do cérebro, o prefeito Julio Lossio (PMDB) escreveu e divulgou uma carta, direcionada à população petrolinense, onde ressalta, entre outras, a importância da educação infantil, porque, segundo ele, quando menos se esperar, “qualquer um de nós poderá estar nas mãos de uma delas”. 

A cirurgia de Lossio vai ser realizada exatamente uma semana após o gestor ter sido internado no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. O prefeito, que passou pelo mesmo problema há doze anos, tem sentido fortes dores de cabeça há algum tempo e, após exames realizados pela unidade de saúde paulista, foi constatada a necessidade de uma cirurgia devido AVC.

Leia a carta:
"Meu querido povo de Petrolina.
Minha vida foi forjada em grades batalhas. Desde muito cedo, aprendi a enfrentar os desafios e honrar as conquistas. Hoje, caminho para mais uma grande luta. Desta vez, minhas habilidades pessoais, minhas vontades, meus desejos e meus conhecimentos não serão o principal fator responsável pelo resultado. Agora, estou confiante e seguro nas mãos dos médicos e na vontade do nosso Pai Maior.

Diante do que tenho passado, só cresce em mim a certeza de que precisamos fortalecer, cada vez mais, o aprendizado de nossas crianças. Um dia, qualquer um de nós poderá estar nas mãos de uma delas. Assim, quanto mais as crianças forem bem formadas, mais seguros todos estaremos.
Venho agradecer a todas as orações vindas das mais variadas partes e dos mais variados credos religiosos. Nunca me senti tão querido e amado pelo meu povo, que tanto bem já me proporcionou, e pela minha família que me acompanha com o carinho de sempre.

Agradeço o apoio incondicional da minha esposa, dos meus filhos, da minha mãe, do meu irmão, dos meus amigos e demais familiares. Sentir tanto carinho nestas horas é confortante e faz-me crer que a vida, seja ela longa ou breve, vale a pena ser vivida intensamente. Estou feliz. Sou feliz. 

De tudo o que tenho vivenciado, duas coisas ainda me inconformam: uma criança sem escola e uma família sem teto. Esses que deveriam ser os pilares do nosso Estado. Das nossas lutas. Das nossas vidas.
Nossa Petrolina, contudo, é maior e mais importante do que cada um de nós individualmente, e é por isso que ela é tão forte.

Assim, peço licença ao meu povo para um período de ausência das atividades administrativas em nosso município. Preciso me afastar para cuidar da minha saúde, na esperança de que ficarei bem e de que logo estarei de volta. Com as bênçãos e a proteção de Deus.

Como cidadão e como manda a bíblia, estarei orando por nossos governantes. Esteja eu, onde estiver.

Que Deus continue nos abençoando nesta nossa caminhada.
Até breve.
Julio Lossio"

Fonte: FacebooK
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Prefeito de Petrolina fará cirurgia na quinta-feira 3



Na tarde desta terça-feira (1º), a família do prefeito de Petrolina Julio Lossio, confirmou a realização da cirurgia. O procedimento será realizado na manhã da quinta-feira 3, no Hospital de Beneficência Portuguesa em São Paulo, SP, pelo o médico Evandro Oliveira.

Segundo o filho do prefeito, Julio Lossio Filho, até o dia da cirurgia, estarão suspensas as visitas para que ele fique de repouso e evitar novos sangramentos.

Julio Lossio teve um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC) por má formação (MAV) e desde o dia 24 de junho está internado no Hospital de Beneficência Portuguesa, onde passou pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi submetido a exames de angiografia cerebral e tomografia computadorizada. 

Fonte: g1-Juliane Peixinho/Tv Grande Rio
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Futebol: Psicóloga é chamada para levantar o ânimo dos jogadores da Seleção Brasileira



O capitão Thiago Silva mostrou abalo emocional que sofreu na partida contra o Chile, sábado, em Belo Horizonte. Sentado sobre a bola momentos antes das cobranças de pênaltis, o zagueiro desabou em prantos, nervoso e sensível que estava, quando se esperava dele uma reação mais positiva diante dos companheiros, a exemplo do que fez Paulinho. O volante, que perdeu posição para Fernandinho após a fase de grupos da Copa, assumiu o papel do capitão e incentivou a todos numa roda no meio de campo do Mineirão. Nem Felipão ousou interromper sua fala naquele momento.

Thiago Silva faz uma excelente Copa, é um dos melhores zagueiros da competição, mas "perdeu" sua condição de líder diante dos brasileiros. Sua liderança a partir de agora passa a ser apenas técnica, a não ser que se mostre mais fortalecido emocionalmente até o fim da disputa. Ele será um dos primeiros da lista da psicóloga Regina Brandão, chamada às pressas para trabalhar mais um pouquinho a cabeça dos jogadores da seleção.

Felipão reuniu o elenco  para a primeira palestra sobre tudo o que aconteceu no Mineirão. E não foi pouco. Há muito trabalho entre a classificação diante do Chile e a partida de sexta-feira contra a Colômbia.

 O primeiro passo será baixar a adrenalina dos atletas, pedir mais controle emocional na hora do Hino Nacional, mas, sobretudo, em situações de jogo. A conclusão da comissão técnica é que esse sentimento à flor da pele de todos, representado no choro do capitão brasileiro, atrapalha o rendimento do time. Atrapalha a ponto de Felipão pedir socorro para Regina Brandão, que tem mapeado a condição psicológica de todos eles.

Fonte: Rádio Naccional Brasilia
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Jornal do Dia, de Aracaju: Raymundo Mello escreve sobre o compositor Rosil Cavalcanti

O escritor e pesquisador paraibano Rômulo Nóbrega, lança, no segundo semestre de 2014 (depois da Copa como ele diz), livro sobre a vida e a obra do talentoso compositor Rosil Cavalcanti, cantado em prosa e verso no Brasil inteiro através, principalmente, seus xotes e baiões magistralmente interpretados pelo grande cantor nordestino Jackson do Pandeiro, intérprete de gênero musical muito ligado e refletindo a ginga, a malícia e a alegria dessa área artística do Brasil com repercussão em todo o país. 

Há registro significativo de que cerca de 75% das músicas de sucesso do repertório de Jackson são de autoria de Rosil que, inteligentemente, aproveitando a sua maneira sui generis de cantar, dividiu com seu principal intérprete em uma parceria muito especial a autoria das canções.
  
Esse argumento é para situar a importância da obra de Rômulo, um incansável e meticuloso pesquisador, querendo sempre confirmação indiscutível de tudo que lhe era passado por parentes, amigos, jornalistas e admiradores de Rosil. São testemunhos documentados e confirmados e que não deixam dúvidas a seus futuros leitores. 

Rosil viveu em Sergipe, mais precisamente em Aracaju e Boquim, onde, por várias vezes, foi hóspede de minha família e onde se consolidou sua ligação, principalmente, com meu irmão João Mello, entre 1938 e 1941, período em que ele fez de tudo, trabalhou, amou, viveu seus dotes culturais e artísticos, foi atleta, jogador de futebol, remador do Cotinguiba Esporte Clube, associação na qual chegou a integrar a diretoria. 

Aqui em Sergipe, Rômulo manteve contatos com José Eugênio de Jesus, com João Mello, Murilo Mellins, Paulinho Corrêa, e outras pessoas indicadas mas, sobretudo, fez pesquisas muito significativas junto aos arquivos públicos e, em especial, ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, colhendo informes preciosos sobre Rosil em suas diversas áreas de atividade, então registradas através a imprensa escrita.

 Nos tempos atuais, sem dúvidas, pelo seu trabalho, seu desempenho cultural e artístico, Rosil seria, com muita honra para todos nós, cidadão de Aracaju.

 Um grupo de amigos se organiza para trazer Rômulo para o lançamento de seu trabalho também aqui em Aracaju, o que, sem dúvidas, deverá acontecer e será feita uma promoção para que os interessados participem. Só então teremos condições de registrar com mais profundidade o trabalho incansável de Rômulo que quer que todos saibam quem foi o autor de músicas alegres, nordestinas, brasileiras, que “convidou a comadre Sebastiana pra cantar e xaxar na Paraíba”.
 
E será tudo verdade!

Fonte: * Raymundo Mello é Pesquisador/Memorialista

Jornal do Dia, de Aracaju, edição de 13 de junho de 2014
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Onaldo Queiroga: Ou é Forró ou não é Forró?


O forró merece respeito. Representa a cultura de um povo chamado Nordeste. Não podemos sair por aí dizendo que o som dessas bandas de plástico é forró. A batida é diferente, a mensagem contida nas letras é totalmente diversa do que propõe o forró. 
 
O ritmo plástico, que agora também vem recebendo o título de estilizado, no palco se apresenta com muitas mulheres semi-nuas e com letras pobres. No São João, eu estava no terreiro do forró quando uma banda começou a anunciar no palco: “Amanhã é folga para quem não bicou. Eu quero ver. Levante o copo. Dá uma rodadinha. Só um golim e traga a cachaça, que ela libera. Você tá com medo de pedir um beijo pra ela. Gatinha mamadinha, levante o copo. Dá uma rodadinha. Só um golim”.

 Isso levou uns quatro minutos até que, em seguida, cantou: “É o chefe!”. Patrocina ousadia, e as novinhas se derretem / É o chefe / É o chefe / Considerado, respeitado, e com ele ninguém se mete / É o chefe, é o chefe/ Quando chega na balada, sempre chama atenção / Pelas roupas que ele usa, e a grossura do cordão / Deixa os playboys rasgar, sempre com muita fartura / Whisky com Redbull, a mais perfeita mistura / Trata todos com respeito, isso é já de costume / As novinhas ficam loucas com o cheiro do perfume / Gosta de ostentação e não tem problema algum / As novinhas ficam doidas pra andar de R1.”

Nessa hora, fogos de artifícios no palco e a multidão enlouquecida, a dançar, beber e repetindo o refrão: É o chefe, é o chefe. Meu Deus! Uma ostentação repassada de forma selvagem e impiedosa para aquele povo, que mais parecia o admirável gado novo do poeta Zé Ramalho. As autoridades devem respeitar os festejos juninos, festa de tradição e que não pode ser transformada em micaretas ou mesmo em inóspitos e rudes festivais de música.

Como conceber nos palcos do São João, as atrações principais serem figuras do mundo musical do plástico, sertanejo e do axé. Nada contra Bel Maques, Victor e Léo, César Menotti e Fabiano, Daniel, Asa de Águia e outros. Mas o fato é que São João é festa do forró, do xote, do xaxado e do baião. Cada um no seu lugar, no período próprio. O povo e os turistas querem ouvir forró! 

Em entrevista, Targino Gondim, foi questionado se o seu forró era o de “pé de serra”. Com um sorriso franco, respondeu: “Não. O meu forró é forró. Por que forró só existe um! Ou é forró, ou não é forró! ... 

Hoje em dia, nossa juventude, de tanto ouvir, acaba achando mesmo que "nós" fazemos o "pé de serra" e as bandas "fulano-de-tal do forró" é que fazem o forró. O que é isso, gente? Gosto do som de muitas dessas bandas. Mas estão longe do nosso forró! Não estou aqui querendo atacar ninguém, mas responder de uma vez por todas a essa pergunta e chamar a atenção do povo e dos meus companheiros : - O meu forró não é "pé de serra"! É simplesmente forró!” 

Fonte:* Onaldo Queiroga - Escritor, Pesquisador, Juiz-João Pessoa PB


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