Produção de flores movimentou mais de R$ 5 bilhões

A produção de flores no Brasil movimentou R$ 5,2 bilhões no ano passado, com aumento de 13% em relação a 2012, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele salientou que o valor se refere ao faturamento dos atacadistas e varejistas de flores. Para os produtores, a atividade gerou receita entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão.

 “O atacadista sempre dobra [o preço da produção]”. Observou, também, que sobre o valor é acrescida a parte do varejista, o que acaba resultando nos R$ 5,2 bilhões de faturamento em 2013.

São Paulo é o mais importante estado produtor, apresentando faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2013. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que movimentou R$ 576 milhões, com aumento de 23% em comparação ao valor registrado no ano anterior, de acordo com informação da Secretaria Estadual de Agricultura. O secretário Christino Áureo acredita que a expansão é resultado da profissionalização da atividade nos últimos anos, da diversificação da produção e da oferta de crédito para investimento e custeio.

O presidente do Ibraflor estimou que, em 2014, o crescimento do setor não mostrará grande incremento, devendo fechar com alta em torno de 8%. Isso resulta de vários fatores. Entre eles, citou o Dia Internacional da Mulher, que este ano cairá no sábado depois do carnaval. “Sábado não é um dia bom. Depois do carnaval, é pior ainda”, manifestou.

Fonte: Agência Brasil
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Organizador do "rolezinho do shopping" em Petrolina presta informações na delegacia

A blogueira Josélia Maria reproduziu nesta terça-feira, 21, na Rádio Cidade am 870, a confusão causada pelo estudante Yuri Sanderson, acusado de postar na rede social convite para um "rolezinho  no shopping Petrolina".

Yury já prestou esclarecimentos na Delegacia de Polícia Civil. De acordo com o delegado ele foi convidado a prestar informações por ser considerado o organizador do evento. Yuri Sanderson disse que desistirá do evento. O encontro foi marcado pelo  Facebook para acontecer no dia 1º de fevereiro.

“Por mim não acontece mais. Na verdade a intenção não era esta, a coisa ganhou proporções que eu não esperava e eu não vou querer me responsabilizar por eventuais problemas. Vou postar uma nota no Facebook explicando sobre isso”, disse Yuri em depoimento ao repórter Evanílson Barbosa, o ‘Cancãozinho’, da Petrolina FM.

Fonte: Rádio Cidade Am870/Petrolina FM/Rádio Jornal
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Facebook não é mesa de botequim


Uma semana após postar um comentário de sete linhas no Facebook, o professor universitário Ademir Ferraz voltou a utilizar a sua linha do tempo mais de 30 vezes para encampar vários papéis: de vítima, arrependido, mal interpretado, perseguido e, por fim, de possível candidato a deputado e arauto da bandeira heterossexual. Acusado de disseminar homofobia na rede, já tem contra ele 62 queixas na ouvidoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde ensina há mais de 30 anos. Uma sindicância foi aberta pela universidade para apurar tais denúncias.

Involuntariamente, foi como internauta que o docente reacendeu o debate sobre a utilização das mídias sociais como plataforma de opinião pessoal ao expressar em seu perfil, no dia 9 de janeiro, entre outros termos adjetivados, que tem “ódio a homo galinha”. Alvo de duros questionamentos, inclusive de seus próprios alunos, patinou entre várias respostas diferentes, sempre negando a titulação de preconceituoso. Não baixou a guarda e convocou virtualmente os heterossexuais a se unirem, ao mesmo tempo em que cogitou pedir perdão de joelhos a quem se sentiu ofendido.

O Diario ouviu profissionais de áreas tão diversas quanto a própria natureza da internet, mas todos convergem para a linha da cautela como princípio básico de qualquer manifestação de opinião on-line: “Nem em mesa de bar se pode dizer tudo o que se pensa e o que se deseja, pois a ausência de freios verbais pode provocar colisão com o ponto de vista do parceiro de conversa, o qual se usar do mesmo expediente iniciará um inevitável e desnecessário conflito”, pontua Antonio Carlos Xavier, professor de Linguística do Departamento de Letras da UFPE e estudioso dos chamados hipertextos (textos digitais que costumam surgir em blocos junto com outros formatos, como imagens, sons e efeitos gráficos).

Em coro, os entrevistados alertam para a falsa ideia de liberdade de expressão sem limites éticos e legais. Algo que ajudaria a explicar a multiplicação de casos polêmicos como o do professor no Brasil e mundo (ver quadro), muitos com implicação direta no trabalho através de demissões ou processos, mesmo que as postagens tenham conteúdo de natureza pessoal.

O jornalista Luiz Carlos Pinto, que no mestrado e doutorado em Sociologia pela UFPE se debruçou sobre as reações da sociedade civil contra ameaças de controle do trânsito de informações na rede, faz uma ressalva antes de registrar sua opinião: “O Facebook não é internet. São coisas diferentes. O Facebook não é público, não é democrático, não é gratuito, muito menos livre. É um negócio com regras privadas e que tem um dono”, diz ele, adicionando que o usuário da rede criada pelo programador americano Mark Zuckerberg paga pelo serviço com muito “tempo e atenção”.

A despeito do conteúdo, postagens como do professor, segundo Luiz Carlos Pinto, dificilmente teriam a mesma carga negativa de uma manifestação publicada numa plataforma tradicional da web. “A visibilidade foi maior porque foi postado em uma rede. Se fosse em um blog institucional da universidade, por exemplo, aquilo possivelmente não teria tanta repercussão”, diz o pesquisador, que disse estranhar o fato de um agente de ensino federal, pago com dinheiro público, contrarie a legislação e incite a intolerância. “A opinião dele dá a medida da cultura política, da cultura homofóbica, do nosso traço nacional. Sou a favor da liberdade de expressão, da mesma forma que defendo a responsabilidade pelos atos civis praticados por cada um”.

Perfil virtual não blinda o cidadão
O procurador de Justiça de Pernambuco José Lopes, que costuma estudar o debate jurídico envolvendo os delitos de internet, explica que os crimes contra a honra de terceiros, incluindo injúria, calúnia e difamação, só podem virar processo se alguém se sentir pessoalmente ofendido com uma postagem e mover voluntariamente uma ação. “O Ministério Público, com exceção do crime de racismo, não atua como titular da ação”, lembra Lopes, que defende a atualização das leis nacionais, com dispositivos específicos para a rede mundial: “Nós estamos mais de dez anos defasados em relação a países europeus. Ofensa à honra é subjetiva do indivíduo. Um bandido com mais de 600 crimes nas costas também tem sua honra. Isso não muda na internet”.

José Lopes lembra que o velho bom senso ainda é o melhor antídoto para evitar problemas: “Não existe pseudoanonimato quando se trata de crime na rede. O perfil virtual não blinda o cidadão que está por trás dele”. Antonio Xavier adota o mesmo tom e sugere que o usuário pense duas vezes antes de pulverizar um pitaco ou comentário: “A internet é sim um território livre, mas as pessoas não estão isentas das consequências que uma verborragia pode lhes trazer. É preciso refrear a língua, ponderar as palavras e pensar no mal-estar que certas coisas postadas podem causar”.

Em tempo: segundo a assessoria de comunicação de UFRPE, as queixas contra o Ademir Ferraz ainda estão em análise na ouvidoria da universidade. Elas serão apreciadas de acordo com a Lei do Servidor Público, que levará em conta apenas o conteúdo postado por ele na função de professor, e não na esfera privada.


Casos polêmicos envolvendo postagens nas mídias sociais
- A jornalista Micheline Borges, do Rio Grande do Norte, publicou em seu perfil que médicas cubanas tinham “cara de empregada doméstica”. Ela responde a um processo por danos morais movido pelo Sindicato das Domésticas de São Paulo.

- A estudante paulista Mayara Petruso, que nas redes sociais publicou que “nordestino não é gente”, foi processada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) por crime de racismo. No ano seguinte, a estudante gaúcha Sophia Fernandes também foi alvo de outra denúncia da OAB pelo mesmo motivo.

- Em um caso emblemático, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) causou polêmica ao postar no Twitter o comentário “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição”. Ele foi processado no STF por crime de preconceito e sua gestão na Comissão de Direitos Humanos da Câmara foi alvo de vários protestos.

- Justine Sacco, executiva de uma multinacional, foi demitida após postar um comentário no Twitter que provocou repercussão instantânea nas mídias sociais e na imprensa: “Indo para a África. Tomara que não pegue Aids. Brincadeira,
sou branca”.

- O cantor Ed Motta causou polêmica há três anos ao postar que “mulher feia tem que ser megacompetente (risos)”. Criticado, alegou que não sabia que seu perfil no Facebook estava aberto ao público e disse que não passou de “brincadeiras com amigos”.

- O promotor de Justiça de São Paulo Rogério Zagallo foi demitido da universidade privada onde ensinava no ano passado após postar no Facebook que a polícia poderia matar os manifestantes do Movimento Passe Livre, pois ele mesmo arquivaria os processos.

Fonte: Diário de Pernambuco


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Whatsapp anunciou que atingiu a marca de 430 milhões de usuários ativos nesta semana

O comunicador de texto e voz Whatsapp anunciou que atingiu a marca de 430 milhões de usuários ativos nesta semana. A empresa aproveitou para divulgar algumas marcas impressionantes: são 50 bilhões de mensagens trocadas por dia, o que supera o volume de SMS enviados e recebidos em todo o mundo.

A empresa parece ter conseguido sucesso em um plano de negócios que agrada usuários e mantém sustentabilidade do negócio. O CEO Jan Koum disse que não há previsão de incluir publicidade no serviço.

O anúncio foi feito durante a conferência DLD, que aconteceu em Munique, na Alemanha. O Whatsapp não terá comerciais nem serviços que desaparecem com o tempo, como jogos e fotos. “Nós queremos focar em mensagens. Se as pessoas querem jogar games, há diversos outros sites e ótimas empresas com o modelo de veiculação de publicidade”, disse Koum, citado pelo TechCrunch.

O Whatsapp tem uma cobrança anual de 1 dólar (cerca de R$ 2,50) após um ano de uso. Isso vale para todas as plataformas. Ainda segundo Koum, o importante agora não é a monetização, mas sim garantir que o aplicativo seja o preferido do usuário na hora de enviar mensagens.

Foram 30 milhões de contas ativadas apenas no último mês, o que dá para ter uma ideia da média de crescimento do app.
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Movimento Sem Terra completa 30 anos e acusa Governo de Esvaziamento

Sem força para organizar novos acampamentos de sem-terra e pressionar o governo para a criação de assentamentos, o grupo também sofre os impactos da política da presidente Dilma Rousseff, que só não desapropriou menos terras no período pós-democratização do que Fernando Collor em sua breve gestão.

Dilma também vem adotando medidas que tendem a enfraquecer a força do MST entre famílias já assentadas. Em dezembro, em meio a uma série de decretos para o setor, determinou que os recursos que o governo repassa às famílias assentadas para facilitar sua instalação nos lotes não passem mais por cooperativas. Serão entregues diretamente às famílias, o que enfraquece a capacidade de mobilização das cooperativas e, indiretamente, do MST, que controla boa parte delas.

Indicadores da redução da força do MST estão por toda parte. Um deles é o mais recente relatório da Ouvidoria Agrária Nacional, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ele mostra que número de invasões de terras em 2013 deve ser o mais baixo dos últimos dez anos.

O MST não é a única organização que organiza ocupações e acampamentos (a Ouvidoria registra a existência de quase quatro dezenas delas no País), mas é a principal. Responde por quase 60% de todo tipo de ação relacionada à reforma agrária.

Ainda de acordo com a Ouvidoria, o auge de sua capacidade mobilização ocorreu em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O ponto mais baixo foi 2002 - ano que os movimentos de sem-terra fizeram um recuo para favorecer a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos líderes do MST, o economista João Pedro Stédile aponta as razões para a redução das ações atualmente. “Elas se devem a uma conjugação de diversos fatores. Do lado do latifúndio, houve uma avalanche de capital que foi para agricultura atraído pelos preços das commodities, que dão elevados lucros e aumentaram o preço das terras. E com isso bloqueia a reforma agrária. Do lado dos trabalhadores os salários aumentaram nas cidades, e isso reforçou o êxodo rural. Há um bloqueio também no Judiciário e no Congresso.”

Quanto ao Executivo, diz: “O governo abandonou as desapropriações. E os trabalhadores acabam desanimando.” Para Stédile, tudo isso é conjuntural, uma vez que não se teria resolvido o problema dos sem-terra: “A retomada da luta com mais força, é a apenas uma questão de tempo.”
 / Foto: Reprodução do Facebook
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Crime: Rede Globo denuncia rede de pedofolia liderado por um prefeito

O Fantástico denuncia uma vergonha nacional: um lugar onde meninas de 9 a 15 anos sofrem abusos sexuais por parte de um grupo de pedófilos que seria liderado por um prefeito.

“Eu tinha 9 anos. E a minha mãe cozinhava no barco. Eu ficava lá brincando, enquanto minha mãe estava trabalhando. Ele me estuprou dentro do barco mesmo, entendeu. Eu fiquei muito apavorada, com vergonha, nunca consegui colocar isso para fora. Hoje em dia, ele quer a minha filha”, conta uma vítima.

“Ela tem 11 anos, então ele está destruindo a minha vida inteira, porque aconteceu comigo, aconteceu com o meu sangue e agora ele quer a minha filha. É monstruoso demais”.

Uma mulher conta e desenha a sua história. O caso acabou de chegar ao Ministério Público do Amazonas. Também chegaram outros depoimentos e vídeos.

As autoridades ficaram chocadas com as novas acusações feitas contra um velho conhecido deles, um político que há anos é alvo de graves denúncias de pedofilia.

O acusado pela Justiça de crimes sexuais contra menores é Adail Pinheiro. Adail vive na mesma cidade das vítimas. Ele é prefeito de Coari, uma cidade de 77 mil habitantes, às margens do Rio Solimões, no interior do Amazonas. Para chegar lá, é preciso enfrentar uma viagem de nove horas de lancha.

Coari é a segunda cidade com maior arrecadação do Amazonas. É também o segundo município com o maior PIB do estado. Uma empresa de petróleo instalada lá levou mais recursos para a região, mas boa parte da população não sente os reflexos disso.

Adail é do PRP, Partido Republicano Progressista, e está no terceiro mandato. Foi eleito pela primeira vez em 1999. Em 2008, chegou a patrocinar o desfile de carnaval de uma escola de samba do Rio de Janeiro. Os cariocas cantavam Coari.

E Coari, alguns meses depois, foi surpreendida por uma grande operação da Polícia Federal. A polícia acredita que nos últimos cinco anos foram desviados mais de R$ 49 milhões. Na época, os policiais também colheram indícios de que o prefeito Adail Pinheiro chefiava uma rede de exploração sexual que contava com servidores públicos para identificar e aliciar as vítimas.

Fonte: Tv Globo/Fantástico
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Cultura: primeira Orquestra Quilombola do Brasil é a primeira formada por afrodescendentes

 




A Orquestra Quilombola do Brasil é a primeira no país formada por afrodescendentes que moram em uma área remanescente de quilombo. Na comunidade do Curiaú, distante 12 quilômetros de Macapá, estudantes entre 8 e 17 anos da Escola Estadual José Bonifácio aprendem a tocar flauta doce, instrumentos de cordas, sopros, percussão sinfônica, além de caixas de batuque  do marabaixo, manifestação folclórica do Estado.

O maestro Marcos Loreto foi à Macapá, conhecer de perto a Orquestra Quilombola do Brasil e ficou encantado com o que viu. “Farei todos os esforços para tentar mostrar a nível internacional este tipo de orquestra, que é único”, afirmou.

A peculiaridade da formação da orquestra chamou a atenção do maestro, que mora há mais de 25 anos fora do país. Atualmente, ele é adido cultural da embaixada do Brasil na Noruega e desenvolve um projeto de intercâmbio com a orquestra do município de Pindoretama, no interior do estado do Ceará.

Inclusa no projeto Sistema de Bandas e Orquestras do Estado do Amapá – Escola Livre e Associação Educacional e Cultural Essência, a Orquestra Quilombola recebeu o prêmio Ano Dourado 2013, em março, como melhor projeto de inclusão social. O prêmio é idealizado pela Central Única das Favelas- Cufa.  A cerimônia aconteceu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ).

Coordenado pela associação Essência, o idealizador do projeto, maestro Elias Sampaio, conta que a participação na orquestra ajudou a melhorar o comportamento das crianças e adolescentes na escola. “Alguns alunos estão trabalhando com a gente há 6 meses e nós já vimos transformações radicais no comportamento, como a melhora na assiduidade escolar”, disse.

O projeto conta com 70 integrantes, alunos de 5ª a 8ª série, professores da escola, outros jovens da comunidade quilombola, além de monitores e o maestro amapaense, Elias Sampaio. O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos.

Everton da Paixão está no grupo desde o seu início, em 2012. Esperto e dedicado, diz que não se vê longe da orquestra e está sempre disposto a ajudar quem está começando a tocar um instrumento.”Eu sonho ser maestro e também monitor do projeto. Futuramente quero ensinar o que eu sei hoje para outras crianças e ajudar”.

A Orquestra recebe investimento de uma empresa de telefonia e apoio do Governo do Amapá.

Fonte:  Folha Sinfonica
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