Vencedor do Cine PE 2016 em quatro categorias, o documentário Danado de bom chega a Petrolina nesta terça-feira, 4 de julho, às 19hs no Teatro do Sesc. O filme dirigido por Deby Brennand mostra a trajetória de João Silva, parceiro constante de Luiz Gonzaga e um dos principais compositores brasileiros.
O filme Danado de Bom foi o ganhador dos prêmios de Melhor Filme, Fotografia, Montagem e Edição de Som, o longa conta com a participação de músicos como Domiguinhos, Elba Ramalho, Gilberto Gil e Alcione em uma viagem com o compositor João Silva, em retorno à sua terra natal, Arcoverde, no Sertão pernambucano.
Nascido em Arcoverde, menino solitário criado pelo pai depois que a mãe foi embora, João Silva descobriu cedo a paixão pelos ritmos nordestinos, como o baião, o xote e o forró. Ainda garoto, decidiu ir para o Rio de Janeiro, para conhecer o ídolo Luiz Gonzaga. Os dois, que a princípio se estranharam, acabaram tornando-se não só grandes amigos, mas parceiros em muitos sucessos, como “Doutor do Baião”, “Nem se despediu de mim” e “Pagode Russo”.
Durante a jornada, João Silva relembra sua infância de menino andarilho e semianalfabeto até se tornar compositor de sucessos nacionais como Pagode russo, Nem se despediu de mim e Danado de bom, passando a ser um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga. Falecido em 2013, Mestre João Silva recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco no ano do centenário do Rei do Baião, 2012.
Para Deby, a importância do filme está em se tratar de um artista que o Brasil “conhece sem conhecer”. “É um recorte importante para o cinema e para a música nacional valorizar um artista que compôs mais de mil músicas ao longo da vida, e que sabia como ninguém captar o sentimento do povo sertanejo transformando em letras belíssimas suas dores, suas alegrias, seu cotidiano”, conta.
“Muitas pessoas conhecem as músicas de forró dos grandes intérpretes, mas desconhecem de onde vem a letra. Os que conhecem a música “Pagode Russo”, por exemplo, acham que a música e a letra são do Luiz Gonzaga”, completa a diretora.
Danado de bom também será lançado em circuito não comercial em outras cidades, em parceria com cineclubes, universidades, escolas, centros culturais e outros espaços. O documentário está disponível para qualquer pessoa ou instituição que queira organizar uma exibição coletiva em seu espaço durante o período de lançamento, ou em outras datas, por meio da plataforma de distribuição alternativa Taturana Mobilização Social, bastando o exibidor proponente se cadastrar e agendar a sessão.
João Silva nasceu em 16 de agosto de 1935 em Arcoverde, Pernambuco, aos 17 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. É considerado um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga a partir dos anos 1960. Também trabalhou com João do Vale, Dominguinhos, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Zé Mocó, Pedro Cruz, Sebastião Rodrigues e outros.
Entre seus principais sucessos estão A mulher do sanfoneiro, Danado de bom, Pagode russo, Nem se despediu de mim, Meu Araripe, Uma pra mim outra pra tu e Pra não morrer de tristeza, que já teve cerca de 40 gravações. Como produtor, produziu discos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro entre outros. Atuou também como arranjador. Foi homenageado no São João de Arcoverde e do Recife, recebendo ainda o título de cidadão recifense.
O filme Danado de Bom foi o ganhador dos prêmios de Melhor Filme, Fotografia, Montagem e Edição de Som, o longa conta com a participação de músicos como Domiguinhos, Elba Ramalho, Gilberto Gil e Alcione em uma viagem com o compositor João Silva, em retorno à sua terra natal, Arcoverde, no Sertão pernambucano.
Nascido em Arcoverde, menino solitário criado pelo pai depois que a mãe foi embora, João Silva descobriu cedo a paixão pelos ritmos nordestinos, como o baião, o xote e o forró. Ainda garoto, decidiu ir para o Rio de Janeiro, para conhecer o ídolo Luiz Gonzaga. Os dois, que a princípio se estranharam, acabaram tornando-se não só grandes amigos, mas parceiros em muitos sucessos, como “Doutor do Baião”, “Nem se despediu de mim” e “Pagode Russo”.
Durante a jornada, João Silva relembra sua infância de menino andarilho e semianalfabeto até se tornar compositor de sucessos nacionais como Pagode russo, Nem se despediu de mim e Danado de bom, passando a ser um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga. Falecido em 2013, Mestre João Silva recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco no ano do centenário do Rei do Baião, 2012.
Para Deby, a importância do filme está em se tratar de um artista que o Brasil “conhece sem conhecer”. “É um recorte importante para o cinema e para a música nacional valorizar um artista que compôs mais de mil músicas ao longo da vida, e que sabia como ninguém captar o sentimento do povo sertanejo transformando em letras belíssimas suas dores, suas alegrias, seu cotidiano”, conta.
“Muitas pessoas conhecem as músicas de forró dos grandes intérpretes, mas desconhecem de onde vem a letra. Os que conhecem a música “Pagode Russo”, por exemplo, acham que a música e a letra são do Luiz Gonzaga”, completa a diretora.
Danado de bom também será lançado em circuito não comercial em outras cidades, em parceria com cineclubes, universidades, escolas, centros culturais e outros espaços. O documentário está disponível para qualquer pessoa ou instituição que queira organizar uma exibição coletiva em seu espaço durante o período de lançamento, ou em outras datas, por meio da plataforma de distribuição alternativa Taturana Mobilização Social, bastando o exibidor proponente se cadastrar e agendar a sessão.
João Silva nasceu em 16 de agosto de 1935 em Arcoverde, Pernambuco, aos 17 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. É considerado um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga a partir dos anos 1960. Também trabalhou com João do Vale, Dominguinhos, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Zé Mocó, Pedro Cruz, Sebastião Rodrigues e outros.
Entre seus principais sucessos estão A mulher do sanfoneiro, Danado de bom, Pagode russo, Nem se despediu de mim, Meu Araripe, Uma pra mim outra pra tu e Pra não morrer de tristeza, que já teve cerca de 40 gravações. Como produtor, produziu discos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro entre outros. Atuou também como arranjador. Foi homenageado no São João de Arcoverde e do Recife, recebendo ainda o título de cidadão recifense.