JULIANA ARINI: A ESPECIALIZAÇÃO DE JORNALISTAS EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS É CRUCIAL

Existe uma necessidade latente em formar jornalistas especializados em mudanças climáticas. A ideia é defendida pela jornalista, fotógrafa e documentarista especializada na cobertura de temas socioambientais Juliana Arini. “A especialização dos jornalistas em mudanças climáticas é crucial porque é uma realidade cada vez mais presente no nosso cotidiano”, afirmou a profissional, que é colaboradora do Infoamazonia, National Geographic Brasil e O Eco.

Juliana participou da Mesa Desafios Ambientais do Brasil, realizada na tarde da última quarta-feira (28/09). O evento faz parte do V Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (GPJA-UFRGS). A programação contou ainda com a participação de Fernando Aristimunho, integrante do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa e pecuarista familiar. A mediação foi do jornalista e professor Roberto Villar Belmonte.

A fala de Juliana faz contraponto a uma triste realidade do Brasil: o meio ambiente não é uma pauta constante dentro das grandes mídias tradicionais. “Esse é um tema muito reativo e que incomoda por que passa por interesses econômicos e políticos”, disse. No entanto, as mudanças climáticas são uma realidade urgente e que precisa ser pautada dentro das redações.

 “Como eles vão fazer isso sem jornalistas especializados é o grande desafio”, lamentou Juliana. Mas existe uma pequena luz no fim do túnel, que é o surgimento de veículos segmentados independentes. Para a jornalista, que mora no Mato Grosso, nesses casos, o desafio é conseguir furar a bolha.

 Juliana defende que o discurso jornalístico precisa ser mais carregado de emoção e não somente dados: “Eu estou em um estado onde tem 10 cabeças de boi por habitante e as pessoas estão indo à fila do osso. É esse discurso que as pessoas precisam ouvir”. Fernando Aristimunho concorda com Juliana ao dizer que o grande desafio do Jornalismo Ambiental no Brasil é alcançar os rincões do país. Inclusive, esse é um dos temas apresentados pela Coalizão pelo Pampa, que defende, entre outras pautas, a implementação de políticas públicas de comunicação sobre os campos nativos do bioma. 

Além de uma imprensa especializada sobre questões ambientais, a Coalizão também requer a efetivação dos processos de regularização dos territórios tradicionais, cumprimento e regulamentação da legislação ambiental vigente na proteção do bioma Pampa e a valorização das cadeias produtivas dos ecossistemas. Essas medidas decorrem da questão agrária preocupante na região. Em 2018, existiam apenas 33,6% de área de vegetação no bioma, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados também mostram que 125 mil hectares do bioma foram transformados em lavouras entre 2012 e 2018.

"A produção agrícola não respeita o zoneamento e vem avançando em áreas da vegetação campestre nativa", explicou Aristimunho. Ele também relembrou que recentemente a “lei dos agrotóxicos” do Rio Grande do Sul, Lei 7747/1982 pioneira no Brasil, foi flexibilizada pelo Pacote do Veneno, como ficou conhecido o Projeto de Lei 260/2020, sancionado em 27 de julho do ano passado.

Atualmente, há pelo menos cinco projetos de lei que alteram as regras de proteção de territórios, favorecendo a formação de latifúndios em terras públicas e minando a reforma agrária. E boa parte do Congresso Nacional não tem compromisso com o meio ambiente. "Quem comanda a Amazônia é o agronegócio", disse Juliana Arini.

Segundo a jornalista, quem assumir os governos em 2023 vai herdar demandas ambientais enormes e um orçamento apertado. “Nós estamos vivendo os maiores desafios ambientais de todos os tempos - economia, mudanças climáticas e produção de alimentos - porque todos os problemas foram agravados e todas as soluções foram descontinuadas”, afirmou.

O V ENPJA, realizado pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (UFRGS/CNPq) e pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS), contou com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS, do Curso de Jornalismo da UFSM/FW e do Curso de Jornalismo da UniRitter. As gravações de todas as mesas estão disponíveis no canal do GPJA no YouTube.

* Danielly Oliveira é estudante de Jornalismo da UniRitter e teve a supervisão do seu professor e jornalista responsável Roberto Villar Belmonte

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RIO SÃO FRANCISCO DE CORPO E ALMA É TEMA DO PROJETO BATE PAPO NESTA SEXTA-FEIRA (30)

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Ecologia Espiritual: Integrando Natureza Humanidades e Espiritualidade promove nesta sexta-feira (30), às 17h30, o bate papo com autores (as), com a doutora Sofia Oliveira de Barros Correia.será transmitido pela plataforma teams.

O tema do encontro é Rio São Francisco de Corpo e Alma-Gestão das águas do Submédio São Francisco as múltiplas vozes do Rio. O bate papo será transmitido pela plataforma teams.

A coordenação é da professoras doutora Elis Santana e Iva Cavalcante.

A professora Sofia Oliveira é doutora em Desenvolvimento e Meio ambiente, pela UFPE e UFS, com tese intitulada "Territorialidade discursiva e acesso à água na Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco".

Sofia atualmente, desenvolve trabalho autônomo a partir de princípios e conceitos da Educação Ambiental e do Yoga Integral, atende como Terapeuta da Medicina Chinesa, também se dedicando a palestras e cursos de formação na área ambiental alinhada às Terapias Integrativas.

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EXU PERNAMBUCO E A FUTURA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL LUIZ GONZAGA. A PEDAGOGIA DA ESPERANÇA

Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona, Rei do Baião despertou a consciência de gerações para as questões sociais. Foi defensor além da cultura, um visionário em relação ao ensino público, pois sempre sonhou e trabalhou para que a sua Exu, Pernambuco, terra onde nasceu, fosse lugar de ensino, pesquisa e extensão.

Luiz Gonzaga em uma de suas composições disse: crianças e adolescentes, o lugar deles é na sala de aula. Luiz Gonzaga sabia da importancia do ensino de qualidade e, principalmente, da qualificação profissional para os estudantes e as inúmeras possibilidades que a educação é capaz de construir.

Este sonho de Luiz Gonzaga, em parte em breve  será realizado com a futura inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE), que inclusive, será mais uma homenago ao Reio do Baião, portanto a Escola Técnica Estadual Luiz Gonzaga, obra em andamento, vai garantir o futuro aos jovens sertanejos da região do Araripe.

O novo prédio do equipamento terá, aproximadamente, 5,5 mil metros quadrados (m²). O investimento com recurso do Tesouro Estadual e da União, via Fundo Estadual de Desenvolvimento da Educação (FNDE), beneficirá 1.300 estudantes das cidades ao redor de Exu, que se tornará um ponto de referência no setor educacional da região.

A nova escola faz parte do programa Brasil Profissionalizado. A estrutura contará com 12 salas de aula, seis laboratórios básicos, auditório, biblioteca, refeitório, área de convivência, quadra poliesportiva coberta e dois laboratórios para qualificações específicas.

Todos os pesquisadores de Luiz Gonzaga, revelam que Uma característica que marcou o comportamento de Luiz Gonzaga, foi a preocupação dele com a condição socioeconômica da população mais carente. Ele ia a Brasília reivindicar melhorias na área da educação,  saúde, da infraestrutura entre outras e conseguiu levar progresso neste sentido a localidades do Nordeste. 

Nos shows , fazia questão de se apresentar para o público que não tinha dinheiro para comprar ingressos. “Canto para o meu povo”, dizia Luiz Gonzaga.

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ECOLOGIA ESPIRITUAL: INTEGRANDO NATUREZA, HUMANIDADES E ESPIRITUALIDADES

Ecologia espiritual: Integrando natureza, humanidades e espiritualidades. O presente livro é uma ação e organização de membros do grupo de pesquisa “Ecologia Espiritual: integrando Natureza, Humanidades e Espiritualidades”, da Universidade Estadual de Feira de Santana, cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP), ligado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O livro tem por organizadores os professores Dr. Eraldo Medeiros Costa Neto (UEFS) e Dra. Elis Rejane Santana da Silva (UNEB, Campus 3), com a colaboração de diversos pesquisadores, de diferentes instituições de ensino superior, os quais vêm demonstrando interesse e ações no campo interdisciplinar da ciência, com foco na busca e compreensão da relação do universo espiritual com o universo natural, dentro da temática da ecologia espiritual. 

Aproveitamos esse momento para parabenizar tanto os organizadores quanto os demais autores dessa obra literária tão importante no atual momento que vivemos na ciência e academia, parabenizar pela determinação e ousadia em quebrar os paradigmas cartesianos e fechados da ciência tradicional, e por evidenciar que a ciência é um campo aberto e que nela podemos ter diferentes diálogos, diferentes olhares, diferentes percepções e diferentes atores sociais envolvidos. 

O livro está organizado em quatro partes: 1) Ecologia, Espiritualidades e Conservação da Natureza; 2) Ecologia Espiritual na vertente de uma Ciência Ecocentrada; 3) Conexões com os Seres Elementais; e 4) Ecologia Espiritual e Saúde Integral. Os capítulos distribuídos nessas quatro partes apresentam diferentes olhares no contexto da ecologia espiritual, com reflexões sobre possíveis caminhos a serem trilhados pelo grupo de pesquisa em Ecologia Espiritual, formado junto ao CNPq em março de 2021. 

Os autores destacam, entre outras coisas: a tentativa de extermínio da percepção da Terra como a Grande Mãe, como vetor, embora não isolado, da separação ser humano-Natureza; correntes de pensamento integrativo onde o ser humano não está apartado da Natureza, mas dela é elemento; e desafios e possíveis caminhos para que a Ecologia Espiritual auxilie na reunificação ou reconexão do ser humano com a Natureza.

Sobre a Ecologia Espiritual, podemos encontrar afirmações e explicações interessantes, como as que seguem, extraídas do livro “Ecologia Espiritual: o choro da Terra” (The Golden Sufi Center, 2013), editado por Llewellyn Vaugahn-Lee, no qual temos textos de escritores, filósofos e mestres espirituais: 

“Se é para nós restaurarmos o equilíbrio em nosso planeta, nós precisamos ir além da superfície para curar a separação entre espírito e matéria e assim contribuir em trazer o sagrado de volta à vida.” 

“A Ecologia Espiritual é uma resposta espiritual à presente crise ecológica. Este campo em desenvolvimento une ecologia com a consciência do sagrado existente na criação, firmando uma nova forma de se relacionar no mundo”.

“A Ecologia Espiritual propõe que as realidades físicas da crise ecológica que vivenciamos – desde os fenômenos de alteração climática ao consumismo exacerbado e poluição das águas, ar e solo, refletem uma realidade mais profunda, a da crise espiritual”.

Diante da importância dessa área da ciência e de toda a contribuição que a Ecologia Espiritual pode trazer para auxiliar no entendimento e busca por soluções das crises ambientais que o mundo vem passando, inclusive com impactos na vida emocional, pessoal, social, familiar e espiritual de cada pessoa, que referendamos o presente livro, o qual chega em hora muito oportuna para fazer eco e propagar essa realidade, que tem sido negligenciada por muitos. 

Precisamos nos reconectar com a natureza e salvá-la enquanto temos tempo. Essa reconexão também passa pelo respeito e proteção dos povos indígenas e populações tradicionais, os quais são os guardiões da natureza e vêm passando por diversos e complexos momentos de destruição de suas culturas e formas de viver, assim como suas conexões com a natureza.

Outro ponto a ser destacado no presente livro é seu caráter internacional, pois temos capítulos de pesquisadores de países como Argentina, Canadá, Colômbia, Equador e Estados Unidos, evidenciando que a temática da ecologia espiritual está sendo observada, discutida e desenvolvida em várias partes do mundo.

 Nesse contexto, o Brasil tem como colaborar fortemente nesse universo, em virtude da gigantesca diversidade biológica e cultural que temos em nosso país, em suas diversas regiões, com uma ampla heterogeneidade cultural, étnica, social e econômica, aliadas e relacionadas aos diferentes biomas como a Amazônia, Caatinga, Cerrado, entre outros, e em cada um deles, a presença marcante da espiritualidade com seus mitos e lendas, dos quais, muitos são relacionados com a proteção dos ecossistemas e sua biodiversidade. 

Esse livro também contribuirá com a formação acadêmica de alunos, professores e pesquisadores que se interessem pela área da Ecologia Espiritual, fortalecendo assim o contexto da mesma como uma ciência séria, e que vem para somar com resultados robustos e necessários para enfrentar os problemas atuais da sociedade. 

Termino deixando meus imensos parabéns aos organizadores e autores do livro “Ecologia Espiritual: integrando Natureza, Humanidades e Espiritualidades”, e desejo que o mesmo possa promover uma reconexão espiritual e natural de cada pessoa, cada leitor que tiver contato com o mesmo. 

Texto: Professor doutor Reinaldo Farias Paiva de Lucena-Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS

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EXPOSIÇÃO EXALTA ARTE INSPIRADA EM SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Mais de 60 artesãos de pelo menos 17 municípios pernambucanos integram a exposição “São Francisco: O Olhar da (o) Artesã (o)”, em cartaz em Olinda, no Convento de São Francisco, entre os dias 1º e 4 de outubro.

Com visitação das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30, a mostra pretende exaltar a arte da cultura popular, traduzida nas peças dos artistas que se inspiraram em um dos santos mais populares, São Francisco de Assis - padroeiro da natureza e dos animais,  que não valorizava apenas a figura humana como obra de Deus.

Serviço-“São Francisco: O Olhar da (o) Artesã (o), no Convento de São Francisco, Olinda

De  1º a 4 de outubro Acesso gratuito. Rua de São Francisco, 280, Carmo


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EXU, TERRA DE LUIZ GONZAGA É DESTAQUE NA MAIOR FEIRA DE TURISMO DO BRASIL

ABAV (Associação Brasileira de Agência de Viagens) que é a entidade mais representativa do turismo brasileiro,realizou a ABAV EXPO 2022, em Recife-PE, com exposição de destinos do turismo brasileiro e internacional. Exu, que integra o MAPA do Turismo brasileiro, juntamente com os municípios que englobam a região, formando a instância turística do Araripe Gonzagueano, participou da exposição, com o objetivo de realizar articulações, negócios e venda dos destinos turísticos do município.

 O Secretário Executivo de Cultura, Turismo e Desportos, Cícero Marcelino, esteve no evento, representando a cidade e enfatizou: "Exu como terra de Luiz Gonzaga, é o "abre alas" para todos os demais atrativos turístico na Região do Araripe. Estarmos presentes neste grande mercado do turismo brasileiro e mundial, negociando, articulando e vendendo nossos destinos turísticos, é um passo a frente para firmamos o nosso trabalho em rede no desenvolvimento sustentável do turismo. Participaram os municípios também de Bodocó, Moreilândia, Granito, Trindade, e Araripina, que integram a instância regional. 

Para a Secretária de Cultura, Turismo e Desportos de Exu, Isa Apolinário, o momento marca um novo ciclo de uma região fortalecida, no desenvolvimento do turismo regional, na geração de oportunidades e na inclusão das comunidades.

O prefeito Raimundinho Saraiva destaca: "Investimos a cada dia no potencial turístico de Exu, especialmente de base comunitária, para o desenvolvimento socialmente justo, e geração de renda em todo o trade turístico local. Num trabalho de parceria com o SEBRAE e as prefeituras da região envolvidas, estamos nos solidificando regionalmente, no avanço do turismo do sertão.

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ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO AMBIENTAL PROPÕE IMAGINAR FUTUROS POSSÍVEIS

O V Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA) recebe convidados nacionais e internacionais para debater as questões ambientais de nosso tempo e convoca os participantes a imaginarem futuros possíveis para o jornalismo e os ambientalismos. 

O evento será realizado nestes dia 27 e 28 de setembro (terça e quarta-feira) de modo on-line. As inscrições para ouvintes são gratuitas e podem ser realizadas diretamente no site do encontro: https://www.even3.com.br/enpja2022/

Nesta edição, o ENPJA conta com quatro mesas e palestras. Neste dia 27, às 10h, a conferência Pesquisa em Jornalismo Ambiental nos EUA e América Latina abre o evento. A palestra será proferida por Bruno Takahashi, que é professor associado de Jornalismo e Comunicação Ambiental na Michigan State University e diretor de pesquisa do Centro Knight para Jornalismo Ambiental.

Pela tarde haverá a reunião das Redes de Pesquisa em Jornalismo Ambiental, com a presença confirmada de Ilza Maria Tourinho Girardi (UFRGS), Katarini Miguel (UFMS), Simão Farias Almeida (UFRR), Rachel Mourão (Michigan State University) e Luciana Miranda Costa (UFRN). A partir das 14h, os pesquisadores se reúnem para debater as principais agendas de pesquisa em Jornalismo Ambiental, com ênfase nas lacunas e avanços dos últimos anos.

Já nesta quarta-feira (28), o ENPJA apresenta a mesa Desafios ambientais do Brasil. Das 14h às 17h, Alana Keline Manchineri (Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira/Rede de comunicadores Tambores da Selva da Coordenação de Organizações Indígenas Bacia Amazônica), Juliana Arini (O Eco) e Fernando Aristimunho (Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa) apresentarão suas perspectivas para o futuro do País.

A conferência de encerramento, Desafios do jornalismo diante do desmonte ambiental e da crise climática, inicia às 19h, com a presença de Maristela Crispim. A jornalista, que acumula mais de 40 prêmios ao longo de sua carreira, é idealizadora da agência de conteúdo Eco Nordeste.

A realização é do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (UFRGS/CNPq) e do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS), responsáveis pela organização do evento. Ambos possuem trajetória de décadas na mobilização e formação de jornalistas para a abordagem das questões ambientais. A iniciativa conta com apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS, do Curso de Jornalismo da UFSM/FW e do Curso de Jornalismo da Uniritter/POA.

“O Jornalismo Ambiental está passando por momentos tensos e de muita responsabilidade, pois o governo federal está em guerra contra o meio ambiente, com toda sua sociobiodiversidade. Assim, o Jornalismo com o olhar ambiental nunca foi tão importante para denunciar a destruição. Ele cumpre com seu papel de denunciar, cobrar medidas protetivas e informar aos cidadãos sobre o que está ocorrendo. Tem também um papel educativo para a construção de uma cidadania ativa. É importante que os cidadãos se percebam como natureza e aprendam a colocar a natureza como elemento fundamental para a escolha dos governantes, desde prefeitos ao presidente da República, incluindo aí os nossos representantes da Câmara dos Vereadores ao Senado”, afirma Ilza Maria Tourinho Girardi, professora titular convidada no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

E conclui: “O ENPJA está retornado depois do recesso em função da pandemia. Vai ocorrer numa época fundamental, pois os brasileiros devem escolher um presidente que se propõe a continuar a guerra contra o meio ambiente, indígenas e quilombolas ou um que se propõe à reconstrução. É uma época de escolhermos o futuro para o jornalismo e para o ambientalismo”.

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