FEIRA COM PRODUTOS ORGÂNICOS COMEÇA A SER REALIZADA NA UNIVASF

Com o intuito de proporcionar um espaço para produtores de alimentos sem produtos químicos, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está realizando uma Feira de Orgânicos. A feira iniciou hoje (10) e contou com a participação de três produtores do Assentamento Terra da Liberdade, que trouxeram diversos alimentos entre legumes, hortaliças, verduras e frutas. 

A comercialização dos produtos será realizada toda sexta-feira, a partir das 8h30, na rampa do prédio da Reitoria, no Campus Sede, em Petrolina (PE).

A ação é um projeto de extensão realizado por meio da Diretoria de Arte, Cultura e Ações Comunitárias (Dacc), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), em parceria com a Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Terra da Liberdade. 

O projeto já era realizado na Univasf, mas precisou ser interrompido, retornando agora em parceria com os agricultores do Assentamento Terra da Liberdade, que produzem os alimentos na horta orgânica coletiva do assentamento. Os consumidores podem encontrar nas bancas mel, banana, alface, chuchu, abóbora, melancia, manga, cenoura, batata e muito mais. A diretora da Dacc, Flora Romanelli Assumpção, conta que a ideia é expandir a feira, em meados de julho e agosto, para acontecer também em Juazeiro (BA). 

“Nós queremos dar apoio para esses dois locais com a produção de orgânicos e ao mesmo tempo facilitar o cotidiano das pessoas, tanto do Campus Juazeiro quanto do Campus Sede, levando produtos de qualidade e sem agrotóxicos”, ressalta a diretora. Ela enfatiza que a feira é um espaço de empoderamento social e visibilidade para o trabalhador rural, ao mesmo tempo em que leva saúde para a população.

Segundo o presidente da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Terra da Liberdade, Idenildo Damião Genésio de Souza, esse espaço é essencial para divulgar o trabalho dos agricultores do assentamento. “Nós temos uma horta há três anos, então essa oportunidade que estamos recebendo da Univasf é importante para mostrar o trabalho que temos feito”, diz Souza, que destaca o desejo de expandir a feira montando mais bancas com alimentos orgânicos. (Fonte: Portal Univasf)

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DIJESUS SANFONEIRO COMPLETA 80 ANOS NA HARMONIA, RITMO E MELODIA

O caminho que liga Exu, Pernambuco, Terra de Luiz Gonzaga ao Crato, Ceará, lugar onde nasceu Padre Cícero é a via das escolhas, das encruzilhadas, da fé, misticismo, trabalho e dons. As paisagens agem e ardem em eco. 

Quais mãos trabalharam na confecção desse origami? Nesta planície sem fim de cores e sons nasceu, exatamente na divisa do Exu/Crato, na Serra do Araripe,  no dia 5 de junho de de 1942, Dijesus Evaristo de Oliveira, portanto uma trajetória de 80 anos.

A história conta que para conseguir o primeiro instrumento, uma sanfona teve que trabalhar muito no roçado. A idade entre 8 e 16 anos. A inspiração veio da tradição familiar (Mauro Sanfoneiro, toca zabumba, contrabaixo, bateria, guitarra), José Evaristo-cantor, percussionista e toca violão e está aprendendo tocar sanfona; Antonio, Everaldo e as irmãs,  todos apaixonados por sanfona, roda de coco e quase vidência mística dos benzedores que vivem escutando em cada galho de flor uma música se bulindo/movimentando.

O mundo musical e o respeito pelo ritmo sertanejo que não pode negar a raiz de Luiz Gonzaga e a rebeldia revolucionária de Barbara de Alencar,  o chamam Dijesus Sanfoneiro. Filho de Evaristo Antônio de Oliveira e Maria Clara de Jesus. São 79 anos de muito trabalho e respeito pelo som, ritmo, harmonia e melodia. Compositor, cantor e poeta Dijesus Sanfoneiro já gravou 6 CdS.

A riqueza humana de Dijesus para os amigos é recíproca a sua humildade. Simplicidade que garante a admiração de amigos e pesquisadores da música brasileira. Dijesus é um dos poucos que desfrutou dos bons dias, boa tarde e boas noites do rei do baião, Luiz Gonzaga.

Apertar a mão do Rei Luiz Lua Gonzaga foi um presente para Dijesus que começou tocando forró nos terreiros de chão de barro batido e também nas poeiras sertanejas, qual diz a canção, no sol e chuva, vida de viajante sanfoneiro tocador de forró e baião.

No próximo mês,  dia 09 de julho, Dijesus Sanfoneiro vai reunir a família e os amigos a partir das 17hs, em sua residência no Sitio Serra da Arara. O tema do encontro aniversario será Dijesus, desde 1942 são 80 anos de Emoções.

Dijesus todos os anos é presença certa nos festejos de nascimento de Luiz Gonzaga, no Parque Aza Branca, dia 13 dezembro e na Festa da Saudade, realizada no mês de agosto, data 2 de agosto dia da morte do Rei do Baião.

Dijesus está entre aqueles que traduzem o sentimento maior da sanfona, a capacidade de fazer amigos. Afinal, a sanfona Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos.

Na referência de Dijesus, imagina um sanfoneiro que possui no registo, o nome da mãe: Maria Clara de Jesus. O caminho do cidadão Dijesus  é iluminado qual o Sete Estrelo numa noite de lua cheia. O Sete-estrelo é um conjunto de sete estrelas que viajam no espaço numa mesma direção e numa mesma velocidade. Na bíblia consta: "procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion...é poderoso para fazer brotar das trevas o raiar do dia, e transformar o dia claro em noite escura; que chama as águas do mar e as espalha como deseja sobre a face da terra...Senhor é o seu nome".

Várias de suas músicas, sucessos foram gravados na voz de Flávio José, Joãozinho de Exu, Zezinho Barros, Jaiminho de Exu e Joquinha Gonzaga, neto de Januário e Sobrinho de Luiz Gonzaga.

Sonho e Saudade é uma das mais tocadas nos festejos juninos. Detalhe: O cantor e compositor Gilberto Gil ao ouvir a música ficou encantado. Confira letra:

Sonhei com Gonzaga tocando

 sanfona sentado no trono do céu

Quando seu Januário e Santana chegavam

 Gonzaga parava e tirava o chapéu

e  dizia meu Deus que beleza

meu pai que surpresa, não vou suportar

Disse o velho:meu filho,você me ajudava

Mas hoje aqui é que eu vou lhe ajudar

Januário aquele véi macho

Pegou os 8 baixos mandou o forró

E são joão e são pedro,e São Gabriel

Disseram: o céu tá ficando melhor

Severino que nunca foi mole

Arrastou o fole banhado de ouro

Foi aí que Santana e seu Januário

Os dois se abraçaram e caíram no choro

Gonzaguinha chegava animado

Num carro importado, bonito que só

Querendo levar a família pra casa

Pensando que estava no fim do forró

Foi o sonho melhor que já tive

Na vida sofrida que sempre levei

Mas quando pensei que era pura verdade

Meu deus que saudade, eu acordei.

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PROFESSOR E ENGENHEIRO AGRÔNOMO JOÃO TOSTA RECEBE MEDALHA DO MÉRITO NAVAL EM SALVADOR

O engenheiro agrônomo juazeirense, João Santana Tosta, integrante da Sociedade Amigos da Marinha (Soamar), professor do Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco (Cetep) e funcionário da Companhia de Desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), recebeu na manhã da quinta-feira (9), em Salvador (BA), o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito Naval, durante solenidade realizada no Forte de Santo Antônio da Barra, no Farol da Barra, promovida pelo Comando do 2° Distrito Naval da Marinha em lembrança ao 157º aniversário da Batalha Naval de Riachuelo.

A solenidade foi presidida pelo vice-almirante Humberto Caldas da Silveira Júnior, comandante do 2º Distrito Naval.

A Ordem do Mérito Naval é uma ordem honorífica do Brasil, criada para agraciar militares da Marinha que tenham se distinguido no exercício de sua profissão, bem como corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, assim como personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que houverem prestado relevantes serviços à Marinha.

A Comenda foi instituída pelo decreto nº 24659, de 11 de julho de 1934, e é composta por cinco graus: Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, este último recebido por João Tosta das mãos do Comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Humberto Caldas.


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ESPAÇO PLURAL UNIVASF: AÇÕES E CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE NO VALDO DO SÃO FRANCISCO É TEMA DE LIVE

Ações e Cuidados com o Meio Ambiente no Vale do São Francisco. Este é o tema da Semana do Meio Ambiente realizada pelo Espaço Plural da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

A live está sendo transmitida pelo canal YouTube do Espaço Arte, Ciência e Cultura (EACC Univasf), que é uma unidade dedicada à difusão e popularização da ciência.  Faz parte da estrutura da Pró- Reitoria de Extensão, PROEX, e oferece serviços para escolas e público em geral.

Programação: 9hs Abertura MEDIADORAs: mestranda Rayssa Oliveira e mestranda em Extensão RuralMaria Auxiliadora-Dora Paixão

9h30 Palestra Projeto Univasf Sustentável e Importância da Educação Ambiental com professor doutor  Bruno Cesar.

10hs Palestra Projeto Sisteminha com professor doutor Renê Cordeiro

10h30 Palestra Educando para a Sustentabilidade com a professora Doutora Alvany Santiago

11h Palestra Ações do Conselho Municipal do Meio Ambiente Fernanda Leal.

UNIVASF SUSTENTÁVEL: “Univasf Sustentável” tem o objetivo de diagnosticar o estado atual das atividades realizadas pela Univasf, em termos de adequação socioambiental, e conduzir, a partir desse diagnóstico, projetos intersetoriais de melhoria na utilização dos recursos naturais na instituição.


Este programa está baseado nas diretrizes da Agenda Ambiental da Administração Publica (A3P) e no Plano de Logística Sustentável (PLS). Com o slogan “Com suas atitudes, você faz a diferença” a comunidade acadêmica aponta para a responsabilidade de todos na condução do Programa Univasf Sustentável.

SISTEMINHA: uma área com 1,3 mil metros quadrados no Espaço Plural da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro (BA), o projeto de extensão Sisteminha Embrapa – Sistema Integrado para Produção de Alimentos desenvolve uma série de atividades produtivas de maneira integrada e sustentável, envolvendo agricultura e pecuária. 

No Espaço Plural, piscicultura, criação de galinhas de postura, frangos de corte, codornas, porquinhos da índia e minhocultura dividem espaço com canteiros de milho, tomate cereja, abóbora e macaxeira, entre outras culturas, e mostram os benefícios do cultivo integrado para o melhor aproveitamento dos recursos naturais pelo produtor rural. 

O Sisteminha propõe ao agricultor aproveitar pequenas áreas para cultivar e colher o alimento para a família, possibilitando também um incremento na geração da renda familiar.

A implantação do projeto na Univasf tem a a coordenação do professor do Colegiado de Medicina Veterinária René Cordeiro e com o apoio da pró-reitora de Extensão, professora Lucia Marisy, uma entusiasta da proposta do Sisteminha. O projeto conta com um estagiário, o estudante de Zootecnia Márcio Fabrício Santos. 

Professor René ressalta que o Sisteminha se caracteriza pelo cultivo sustentável, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, promovendo a qualidade de vida e gerando renda.


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CETEP-SERTÃO DO SÃO FRANCISCO: ALUNOS DO CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA REALIZAM COMPOSTAGEM DURANTE AULA PRÁTICA

Compostagem é um processo biológico de transformação para valorização da matéria orgânica. Trata-se de um processo natural em que os microrganismos residentes, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, transformando-a em humus, que é um material extremamente fértil por ser muito rico em nutrientes

Alunos do Curso Técnico em Agroecologia, do CETEP-SSF (Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco), Juazeiro Bahia, antiga Escola Agrotécnica, estão vivenciando aulas práticas e apredendo o modelo de compostagem orgânica.

A supervisão é do professor Luan Vitor, Engenheiro Agrônomo, mestrando em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. De acordo com o professor os alunos com a atividade tem a possibilidade de ampliar as práticas de ensino e aprendizagem e contribuir para o despertar na comunidade escolar o cuidado o meio ambiente, consumo sustentável, ecologia e resíduos.

A experimentação possibilita o melhor acompanhamento da evolução da ciência e das transformações que ocorrem na natureza. A  compostagem é um processo biológico no qual os micro-organismos transformam a matéria orgânica como, estrume, restos de comida, em húmus, um material rico em sais minerais e que pode ser utilizado como adubo em hortas, jardins e vasos, contribuindo muito para desenvolvimento das plantas.

Com o avanço da compostagem percebe-se que a transformação dos resíduos contribui de maneira significativa para o equilíbrio ecológico entre o homem e o meio ambiente, pois o composto é uma fonte rica em nutrientes que são fundamentais para obtenção de um solo fértil, gerando assim a diminuição de problemas ambientais, protegendo e preservando dessa forma a natureza para as presentes e futuras gerações.

A diretora do CETEP, Leila Cristina Pacheco, visitou o local da compostagem. Ela avalia que a disciplina do professor Luan Vitor que tem como funções claras criar este ambiente de trabalho e ação com os alunos e a aula propõe um método de ensino que irá aliar prática e teoria, proporcionando maior dinâmica ao processo de ensino – aprendizagem e enfatizando a importância dos conteúdos, a compostagem, reciclagem e lixo.

Os alunos Anne Louise e Josielson Araújo, avaliam que este processo de trabalhar a Compostagem Orgânica, proporciona viver os aspectos abordados. "Aula prática. essa maneira observamos o uso dos recursos da natureza com responsabilidade, garantindo o uso de conceitos como: preservação ambiental, sustentabilidade e exercício da cidadania. Mudamos nossos conceitos a respeito do lixo, a consciência sobre preservação da natureza, a ideia de sustentabilidade".

Detalhe: o esterco natural usado nesta compostagem é de coelho, produzido no próprio CETEP-SSF, Juazeiro Bahia.

MINHOCÁRIO: Em breve no CETEP-SSF, segundo os professores José Arnaldo é Edmilson Luiz  é aproveitar o húmus da Minhoca para ser usado nos canteiros de produção desenvolvido pelos professores e alunos dentro da escola, além de ser mais uma prática ligada a agroecologia. É bom lembrar que os dejetos produzidos pelos coelhos irão ser aproveitados tanto no minhocário quanto nas hortas.

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INTERDISCIPLINARIDADE: UM CAMINHO PARA A AGROECOLOGIA E O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL É TEMA DE EVENTO DA UNIVASF

Para fortalecer a formação interdisciplinar de seus estudantes, o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realizará o Encontro Interdisciplinar 2022.2. O evento, que tem como tema “Interdisciplinaridade: um caminho para a Agroecologia e o Desenvolvimento Territorial”, acontecerá remotamente pelo Google Meet, neste sábado (11), das 8h às 17h. 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia do evento.

Discentes e docentes do PPGADT e pessoas que têm interesse na área da Agroecologia podem se inscrever por meio de formulário on-line. A programação, que será dividida em manhã e tarde, conta com três palestras, relato de experiência e momentos para discussões e perguntas.

Pela manhã, haverá um momento de acolhimento com a participação do coordenador do PPGADT, Francisco Ricardo Duarte. Em seguida, será realizada uma palestra com o tema “Território e política territorial no estado da Bahia”, ministrada pela professora Lucia Marisy. 

O turno da manhã será encerrado com a palestra “Produtos técnicos e tecnológicos nos Programas de Pós-Graduação Profissionais”, que será proferida pelo professor Francisco Alves Pinheiro, do Colegiado de Engenharia de Produção (CPROD) da Univasf.

À tarde, haverá a palestra “Interdisciplinar: diálogos entre disciplinas”, com a professora Terezinha Fróes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), seguida por um relato de experiência da egressa do PPGADT Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco. A programação completa pode ser encontrada neste link.

O Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) é uma associação entre a Univasf, UFRPE e Universidade do Estado da Bahia (Uneb).

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CRATO: SEMINÁRIO CHAPADA DO ARARIPE PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE ACONTECE NESTA TERÇA (07)

Com o tema Cultura e Natureza para o Desenvolvimento Regional, será realizado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), na próxima terça-feira (7), o Seminário “Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade”.

A atividade ocorrerá no Centro de Convenções do Cariri, em Crato, e contará com a presença do secretário da Cultura do estado, Fabiano Piúba, do reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca), Lima Júnior, de prefeitos e secretários da região do Cariri, além de representantes de instituições parceiras. 


Na ocasião, será realizada a assinatura da Carta Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade: um projeto para o desenvolvimento econômico e sustentável da região e o papel dos municípios e das instituições sociais, a fim de que seja repactuada a Campanha da Chapada do Araripe como patrimônio da humanidade. Este evento é resultado da parceria com a Fundação Casa Grande, GeoPark Araripe, Universidade Regional do Cariri (URCA), Fecomércio Ceará, Instituto Dragão do Mar (IDM) e Instituto Mirante, além das secretarias estaduais de Meio Ambiente (Sema) e de Turismo (Setur).

“A Chapada do Araripe é um patrimônio cultural e natural cearense. Todos nós sabemos e temos esse pertencimento. A proposta de chancela de patrimônio da humanidade pela UNESCO, proposição que reúne a SECULT Ceará com a Fundação Casa Grande, URCA e Fecomércio, faz parte de um projeto estratégico para o desenvolvimento econômico e sustentável da região, compreendendo a diversidade cultural do Sertão do Cariri e a riqueza natural da Chapada do Araripe. Na verdade, trata-se de uma oferta cariense para o mundo, pois já nos reconhecemos como patrimônio da humanidade. É um presente do Ceará para o Brasil e para o mundo. Nosso objetivo, além do debate e da reflexão em torno desse grandioso projeto, é renovar o compromisso político e a corresponsabilidade institucional do Governo do Estado com as prefeituras e instituições acadêmicas, sociais e culturais da região para integração de esforços e pactuação pelo reconhecimento internacional de nossa candidatura, bem como para a gestão compartilhada deste território mágico, sagrado de expressão e de pertencimento de nossa identidade cultural. Para tal, sairemos do seminário com a Carta Chapada do Araripe, assinada por um conjunto de instituições comprometidas com o desenvolvimento social, econômico e sustentável da região”, destaca o secretário da Cultura Fabiano Piúba.

Com o objetivo de pactuar e mobilizar institucional e politicamente a região, com seus atores sociais e culturais, incluindo instituições públicas, privadas e do terceiro setor, a fim de renovar o pedido junto ao Iphan para inclusão na lista de indicação da Chapada do Araripe como patrimônio a ser reconhecido pela Unesco, o evento possibilitará o debate sobre o projeto da Chapada do Araripe na perspectiva do desenvolvimento econômico, social e sustentável para a região, pensando em como a candidatura da Chapada do Araripe tem a ver com o desenvolvimento da região. 

“Consideramos a potencialidade de patrimônio cultural, pois o sertão do Cariri é rico em sua diversidade artística, cultural, e de expressões e manifestações populares e tradicionais, mas também possui uma riqueza enquanto patrimônio natural”, ressalta Fabiano.

O Ceará é um dos estados pioneiros com lei específica, sancionada pelo então governador Camilo Santana, para a Chancela de Paisagem Cultural Cearense. A Chapada do Araripe teve aprovada, em 10 de março, pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Ceará (Coepa) a primeira chancela como Paisagem Cultural do Ceará.

PROGRAMAÇÃO: Além da assinatura da carta, o evento traz uma programação mais técnica, fechada para convidados, que inicia no dia 6, no Complexo Ambiental Mirante do Caldas, com especialistas que irão compartilhar os avanços e o percurso até o atual momento, tanto da pesquisa feita sobre a Chapada quanto da criação da Chancela Estadual de Paisagem Cultural. A partir daí, serão definidos conceitos, métodos e estratégias políticas e institucionais junto ao Iphan, a Unesco e outras instituições, tendo a meta de que, ainda neste ano, a Chapada do Araripe seja inserida na lista das candidaturas do Brasil.

Já no dia 7, terça-feira, o seminário trará atividades abertas ao público, com mesas sobre a lei da paisagem cultural, o patrimônio da humanidade, com o compartilhamento de experiências e o debate sobre o significado e a relevância desta Chancela. O evento contará com nomes como a arquiteta urbanista, consultora em patrimônio e políticas culturais, Jurema Machado, que já foi diretora da Unesco no Brasil e presidenta do Iphan, representando a Universidade de Coimbra estará presente a pesquisadora Conceição Lopes e, ainda, o consultor e especialista em Patrimônio Cultural Luiz Fernando Lopes. O Seminário tem a curadoria do sociólogo Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura.

Pensando no desenvolvimento sustentável, cultura e meio ambiente, o evento contará ainda com uma mesa com o biólogo e presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), João Paulo Capobianco, ex-secretário Nacional de Biodiversidade e Florestas e Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, além de apresentações de instituições da região que falam sobre como cada ambiente e espaço poderá colaborar para o plano de gestão e desenvolvimento da Chapada do Araripe como patrimônio da humanidade.

CURADORIA: O seminário conta com a curadoria do sociólogo e ex-ministro da cultura Juca Ferreira, consultor em políticas públicas de cultura e meio ambiente. “Juca colabora conosco numa consultoria para o projeto como um todo da Chapada do Araripe. Contamos com a inteligência, competência e capacidade do ex-ministro da Cultura para esse projeto tão relevante para a cultura do Ceará”, pontua o secretário Fabiano.

Seminário Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade
Cultura e Natureza para o Desenvolvimento Regional
Data: Dia 07 de junho 2022
Local: Auditório do Centro de Convenções do Cariri (Av. Padre Cícero, 4400, Crato-CE)
Aberto ao público

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