A SAGA PARA TORNAR O FORRÓ PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

"Agora as leis estão reconhecendo a riqueza do forró, mas ele sempre foi nosso patrimônio cultural. E quem decide isso é o povo, nenhuma lei ou decreto.” 

A fala de Leda Alves, estudiosa da cultura popular e ex-Secretária de Cultura do Recife, rememora a resistência da comunidade forrozeira na preservação de um dos mais autênticos gêneros musicais brasileiros e nordestinos.

No próximo dia 13 dezembro, Dia do nascimento de Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona e Dia Nacional do Forró, acontece a solenidade de entrega do título de Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Para se alcançar este fato, existe uma história verdade e de muito bom combate, perseverança, liderança coletiva. Joana Alves. São décadas de resistência, fóruns, rodas de conversas, palestras, discussões sobre a profissionalização das matrizes do Forró, debates sobre o registro das matrizes tradicionais do forró.

Com o título de Patrimônio Cultural do Forró é necessário se pode construir propostas para a salvaguarda e cobrar políticas publicas para a economia que movimenta a economia.

Joana Alves é a responsável pelo pedido de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial do Brasil surgiu no ano de 2011, em meio a diálogos da Associação Balaio Nordeste com forrozeiros atuantes no Estado da Paraíba que passaram a organizar o Fórum Forró de Raiz. 

O movimento articulado busca a promoção de debates e ações voltadas para a melhoria das condições de cidadania dos artistas que trabalham com o forró em suas diversas denominações.

Joana Alves licenciada em Educação Artística pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba com especialidade em artes plásticas, é também artesã, produtora e articuladora cultural. Fundadora e presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste (ACBN), instituição cultural sem fins lucrativos, atuou em várias frentes de valorização e promoção da cultura popular à exemplo da criação da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, da Escola de Música Mestre Dominguinhos, do documentário/DVD do músico Pinto do Acordeon (parceria com o IPHAN), do Fórum de Forró Raiz e do I, II e III Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba., entre outras dezenas de eventos.

Joana Alves é o nome referência e responsável pelo título do Forró ser a partir de dezembro Patrimônio Cultural do Brasil.

Nos últimos 10 anos Joana foi garra, determinação na busca de alertar, valorizar e pelejar para promover o Encontro Nacional para Salvaguarda das Matrizes do Forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro (parceria com o IPHAN), Homenagem a Luiz Gonzaga (edições 2012, 2013, 2014 e 2015); Forró Solidário do Balaio Nordeste (edições 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015), Mulheres Pintando o Sete (homenagem a cantora Marinês) e Balaio Nordeste Rumo à França.

Nascida no dia 07 de fevereiro de 1944 em Pirpirituba, Paraíba e mora em João Pessoa. Registrada como Joana Alves da Silva, conta que aos sete anos de idade ouvi pela primeira “Asa Branca” com Luiz Gonzaga. "Foi que me embalei com a cultura nordestina, especialmente o Forró", diz Joana.

“Para que um bem receba o título de Patrimônio Cultural é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional, sua continuidade histórica e de que forma este bem carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira”, explica o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo. 

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DESERTIFICAÇÃO AVANÇA NA CAATINGA POR CAUSA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A desertificação tem avançado na Caatinga por causa de mudanças climáticas que estão ocorrendo no mundo todo. Nos últimos 36 anos, o bioma, que só existe no Brasil, já perdeu 40% da área de rios e lagoas e 10% da vegetação nativa, segundo um levantamento da rede Mapbiomas.

Em Pernambuco, por exemplo, 123 dos 184 municípios estão correndo o risco de desertificação, segundo um estudo do qual participou o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Iêdo Bezerra Sá.

A caatinga ocupa um décimo do território nacional, quase todo no Nordeste. O seu nome vem do Tupi e significa "Mata Branca", que é a aparência da vegetação durante a seca.

É o pedaço mais quente e seco do país. E também um dos mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Nos últimos 50 anos, houve um aumento de até 5% nas temperaturas máximas de algumas regiões do Nordeste, o que tem provocado picos de calor que passam dos 40 graus.

Além do clima, o bioma sofre os efeitos de um conjunto de agressões provocadas pelo homem. Começa com o desmatamento e as queimadas. Piora com a criação desordenada de animais e o cultivo com técnicas erradas.

Tudo isso gera degradação do solo, que fica exposto a secas cada vez mais longas, o que agrava o processo que transforma terras férteis em improdutivas.

"Quando a gente se depara com áreas devastadas, desflorestadas, o que acontece é que a gente perde a capacidade de reter água no solo e de bombear a água do solo para a atmosfera, para que isso ser transformado em nuvens de chuva", explica Francis Lacerda, pesquisadora e climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Para minimizar os efeitos das mudanças climáticas, soluções para a adaptação do homem ao campo vão surgindo no sertão, unindo a ciência e a sabedoria do povo sertanejo.

No município de Petrolina, em Pernambuco, por exemplo, pesquisadores da Embrapa Semiárido estudam seis variedades do feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda, para avaliar a resistência à seca.

Os tipos do feijão são cultivados em duas câmaras de crescimento e submetidos a diferentes temperaturas.

Quatro variedades do feijão-caupi que apresentaram maior resistência nas câmaras já foram para o campo, plantadas em duas épocas diferentes do ano. E, com o tempo, a melhor deve se destacar.

"O feijão-caupi é um cultivo de grande importância socioeconômica para o semiárido. Nós temos essa preocupação com a segurança alimentar, com o que vai estar disponível para a nossa população frente a esses cenários futuros", diz a pesquisadora Francislene Angelotti.

PRESERVAÇÃO VEGETAÇÃO NATIVA: Já em Itapetim (PE), um grupo de 19 mulheres, chamado Pajeú, replanta árvores nativas junto às nascentes do lugar onde vivem, desde 2012. Elas recebem o apoio da ONG Centro Sabiá.

Elas produzem as mudas e acompanham o crescimento das plantas, um esforço que já rendeu 10 mil árvores.

"Se a gente não recuperar, futuramente não vai ter. Vai estar escasso. As pessoas das novas gerações não vão conhecer as espécies nativas", diz a agricultora Valéria Pereira.

"Esse trabalho vai contribuir enormemente para que a gente amplie a resiliência dos povos do semiárido para o enfrentamento das mudanças climáticas", diz agrônoma Rivaneide Almeida. (Fonte: Globo Rural)

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EXU: ONG PARQUE AZA BRANCA REALIZA II MUTIRÃO DA LIMPEZA

Membros da Organização Não Governamental Aza Branca, localizada em Exu Pernambuco, realizaram neste domingo (5), mais um mutirão de serviços para limpeza. Entre os dias 10 e 13 de dezembro será realizada a festa dos 109 anos de nascimento de Luiz Gonzaga, o maior mestre da Sanfona, criador do baião, xote e forró.

No local os visitantes além da limpeza vão perceber a restauração das placas. Durante as festividades vários shows vão acontecer no Parque Aza Branca. Regras sanitárias devem ser cumpridas, apresentação do cartão de vacinas e uso de máscaras.

O Parque Aza Branca é um patrimônio cultural do Nordeste Brasileiro. Sua função é preservar o acervo constituído pelo legado de Luiz Gonzaga, Rei do Baião, em Exu, sua terra natal.

Esse legado foi iniciado pelo próprio Luiz Gonzaga que, retornando a Exu, anos 80, teve a idéia de criar esse espaço cultural, dotando-o com objetos pessoais.

O Museu do Gonzagão traz a marca de seu caráter, cultor de raízes e nordestino assumido. Ali deixaria a melhor parte de sua história, marcada por grandes mudanças, pelejas e o sucesso conhecido de todos.

Em 2009, o Parque Aza Branca foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Pernambuco pela Fundarpe. Segunda a Fundarpe a legislação estadual de tombamento prevê que tanto a posse quanto a manutenção permanecem sob a responsabilidade de quem possui a propriedade do imóvel e ressalta que o Governo de Pernambuco investe no Festival Viva Gonzagão.

ONG PARQUE AZA BRANCA: A ONG Parque Aza Branca completou no mês de agosto 20 anos de atuação. A ONG foi fundada em Exu com o objetivo de valorizar a vida e obra de Luiz Gonzaga e manter viva a memória do Rei do Baião.

A história conta que em 2001, o cantor e compositor  Gilberto Gil foi até Exu, Pernambuco, com toda a equipe do longa-metragem “Viva São João”, de Andrucha Waddington, para gravar algumas cenas do filme. 

“Temíamos que o parque afundasse. A falta de apoio para política públicas e ações eram evidentes. Aproveitamos a visita de Gilberto Gil e fizemos uma reunião”, lembra, Junior Parente, atual diretor presidente da ONG, ressaltando que o grupo recebeu conselho para criar uma ONG para administrar o parque. 

“Gilberto Gil explicou na época que ao virar uma instituição, teríamos mais possibilidades de pedir apoio do governo ou de empresas”, conta. Naquele mesmo ano, o grupo criou uma organização não-governamental sem fins lucrativos para administrar o Parque Aza Branca.

Dedicação e perseverança são as marcas da ONG PARQUE AZA BRANCA. Inicialmente buscando por alternativas, a professora Clemilce Cardoso Parente viu no site do Ministério da Cultura o projeto Ponto de Cultura.

“Convidei minha amiga professora Ilaíde Carvalho para pensar comigo. Criamos um projeto de três anos com oficinas de música, dança, artesanato e teatro”, conta. A ideia de oficina de música nasceu com o gene do Aza Branca. 

“Luiz Gonzaga presenteava sanfona para todo mundo que tinha interesse. Dizem que ele deu mais de 400 sanfonas. Ele tinha medo que as pessoas perdessem o interesse pelo instrumento e não soubessem mais como tocar”, conta. 

Junior Parente destaca ainda que "cuidar da memória de Luiz Gonzaga é um trabalho diário, reunindo voluntários da ONG e os milhares de fãs, admiradores que todos os anos estão em Exu. É um desafio que precisa ser mantido".

O Parque Aza Branca é o principal ponto turístico de Exu. Ele foi fundado pelo próprio Luiz Gonzaga. A Fazenda onde foi instalada a atração foi comprada por ele no início dos anos 70. Em 1982, o sanfoneiro volta a morar em Exu e elegeu o Parque como moradia definitiva. O parque uma antiga fazenda comprada pelo "Rei do Baião". Ele foi idealizado pelo próprio artista – que, já com a carreira consolidada, quis construir um complexo de atrações para preservar seu nome e sua obra.

No local é possível visitar o Museu do Gonzagão, que abriga o maior acervo material original do músico. Entre os objetos pessoais, há sanfonas, chapéus, sandálias e gibão de couro, discos de ouro e fotografias. Outra atração é a casa onde ele morou, que mantém os móveis originais, e o mausoléu onde Gonzaga está sepultado junto com sua primeira mulher (“dona” Helena), que seu filho Gonzaguinha mandou construir para o casal.

Há ainda uma réplica da casa de reboco onde nasceu o músico e um viveiro de asas-brancas. A grafia do nome do parque acompanha a da canção original, registrada assim para acompanhar o Z de Luiz e de Gonzaga. O parque tem também duas pousadas para hóspedes: Santana, em homenagem à mãe de Gonzagão (a agricultora e dona de casa Ana), e Januário, nome de seu pai, lavrador e sanfoneiro.

Endereço: Rodovia Asa Branca, KM 38, Exu (PE).

Telefone: (87) 3879-1295.

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MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA ADMITE INSTALAÇÃO DE UMA NOVA USINA NUCLEAR, MAS NÃO DEFINE LOCAL

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou qualquer risco de desabastecimento elétrico ou de apagão no país, por conta da crise hídrica dos reservatórios.

Durante a inauguração do laboratório do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobras, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o ministro disse que o país atravessa a pior crise hídrica dos últimos 90 anos, com falta de chuvas nos principais reservatórios. Mas ressaltou que o setor elétrico soube trabalhar para superar o problema.

Bento Albuquerque também falou sobre a possibilidade de construção de uma quarta usina nuclear no país, para se somar às que já estão em funcionamento em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro.

Ele não definiu, no entanto, onde seria construída a nova usina, mas garantiu que será de uma nova geração, menor, mais eficiente e mais segura que as atuais.

O novo centro de pesquisas, chamado Laboratório de Smart Grids, inaugurado pelo ministro é um dos primeiros do gênero no País e recebeu investimentos da ordem de R$ 20 milhões. A previsão é de que ajude nas pesquisas e prestação de serviços às empresas do setor de energia, contribuindo para o avanço tecnológico brasileiro.

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FEIJOADA DO JOQUINHA GONZAGA ACONTECE NO SÁBADO 11 DEZEMBRO

A 8º Feijoada do Joquinha acontece no sábado, 11 dezembro, em Exu, Pernambuco, na Fundação Vovô Januário, a partir das 11hs.

Para adquirir o direito a entrada é vendida uma camisa. Fone: 87996770618. Em Exu as camisas são vendidas na Pousada Oliveira.

Todos os anos Joquinha Gonzaga e Família reúnem os amigos para um grande encontro que este ano completa 8 anos e já é tradição no calendário de aniversário de Luiz Gonzaga em Exu.

O cantor, compositor e sanfoneiro Joquinha Gonzaga é um últimos remanescentes da família do Rei do Baião, Luiz Gonzaga (falecido em 02 de agosto de 1989). Todas as irmãs e irmãos de Luiz Gonzaga já morreram. Da terceira geração restam João Januário, o Joquinha Gonzaga e Fausto Maciel, o Piloto.

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. A festa de aniversário de Luiz Gonzaga acontecerá entre os dias 10 e 13 de dezembro 2021 em Exu.

A feijoada nasceu da necessidade de um lugar para marcar o encontro dos fãs, pesquisadores e admiradores de Luiz Gonzaga que chegam de todos os lugares do Brasil para festejar a data de aniversário de Luiz Gonzaga.

“Sempre estou contando histórias, músicas de meu tio, músicas minhas, dos meus colegas. Valorizo a tradição que representa o que existe de melhor na música brasileira. Este ano são 109 anos, a caminho dos 110 anos. É o forró, o xote, o baião e é assim que eu faço sempre, não fujo disso. Eu procuro sempre conversar com o público que tem uma admiração à minha família, Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Daniel Gonzaga, Gonzaguinha. Esse é o meu estilo musical, o encontro que faço para o povo”, diz Joquinha.

João Januário Maciel,o Joquinha Gonzaga, nasceu em 01 de abril de 1952. Joquinha nome artístico dado pelo Rei do Baião. Joquinha é filho de Muniz, segundo Luiz Gonzaga irmã que herdou o dom de rezar muito.

Joquinha aos 12 anos ganhou uma sanfona de oito baixos, pé de bode.  Viajou o Nordeste e boa parte do Brasil ao lado de Luiz Gonzaga. Ganhou gosto pelo instrumento e hoje é puxador de Sanfona, 120 baixos.

 Informações pelo número 87996770618. (Texto: jornalista Ney Vital).

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ZELITO MIRANDA CANTA GONZAGÃO EM HOMENAGEM AO DIA DO FORRÓ

A Live Zelito Miranda Canta Gonzagão, uma homenagem que o forrozeiro Zelito Miranda fará ao Rei do Baião, Luís Gonzaga, que no dia 13 de dezembro, se vivo, faria 109 anos. O aniversário do Velho Lua também simboliza o dia nacional do Forró. A live acontece no dia 11 de dezembro, às 14 horas. 

Zelito cantará somente clássicos de Luiz Gonzaga, acompanhado da sua banda em versão acústica: sanfona, zabumba, triângulo, violões, flauta e back vocal. Em um cenário aconchegante, com elementos que remetem ao sertão, às canções, aos vaqueiros e às festas de São João.

"É a realização de um sonho, fazer um show homenageando esse mestre, só cantando músicas dele achei preciosidades na pesquisa para montar o set list, que vou transformar em um álbum, que será lançado em março. Tenho certeza que todo mundo vai dançar muito forró nesta live", disse Zelito muito emocionado e animado para realização desse show.

Como novidade para animar quem assistir a live, Zelito Miranda vai sortear quatro brindes durante o show. Entre os brindes do fim de semana no Hotel Portal Lençóis, uma Máquina de Lava Jato, um Chapéu de Vaqueiro e duas Camisas com estampa do Rei do Baião.

A live Zelito Miranda Canta Gonzagão faz parte de mais um projeto da TM Produções, que tem Telma Miranda no gerenciamento, que entre várias produções, tem o Forró No Parque e o Arraiá do Rei, como grandes feitos na carreira do forrozeiro Zelito Miranda.

Agenda: Nome da Live: Zelito Miranda Canta Gonzagão

Dia: 11 de dezembro - Sábado 

Horário: 14hs 

Local: Canal Zelito Miranda Oficial no Youtube www.youtube.com/zelitomirandaoficial

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LUIZ FERREIRA ESCREVE LIVRO HOMENAGEANDO MUNICÍPIOS DE PERNAMBUCO

Apesar desse momento de crise, caracterizado precisamente pela ruptura do fluir da vida, pelo questionamento inevitável de toda a estrutura já consolidada, provocada pelo irromper de uma situação imprevisível, como acontece deste o mês de março de 2019, destacam-se os que são chamados a dar uma resposta criativa que possa mobilizar um movimento de construção ou reconstrução de modos de ser, de se relacionar, de julgar e valorizar o mundo. 

Um exemplo é o poeta Luiz Ferreira, 77 anos. Ele aproveitou os dois anos que precisou seguir as regras sanitárias e ficar em casa, o isolamento social,  período que usou para escrever o livro que tem o título de "Pernambuco em Versos-Conquistas e Municípios. O livro destaca os 124 municípios de Pernambuco valorizando o patrimônio cultural e histórico das cidades. O livro ainda não foi editado mas o autor espera lança-lo ano quem vem durante as festividades dos 110 anos de luiz Gonzaga.

"Este pode ser o aspecto positivo e esperançoso se soubermos afrontar essa pandemia. No início fiquei muito triste, mas não podia desanimar. Então resolvi fazer o livro. Nele cita amigos, poetas, compositores, pessoas que fazer cultura e arte, envolvidores na vida e obra de Luiz Gonzaga", explica Luiz Ferreira.

Luiz Ferreira nasceu na zona rural de Caruaru, no Agreste Pernambuco. Caruaru possui o título de Capital do Forró. Luiz Ferreira é o idealizador, fundador e diretor presidente do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, considerada a verdadeira Academia Gonzagueana. Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga, os gonzagueanos, como também são conhecidos.

Todo ano é entregue o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012. O Grande Encontro Nacional dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

O Encontro dos Gonzagueanos é realizando anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro sendo coordenado pelo diretor do Espaço Cultural e promovida pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste. Assim como tem o apoio do Lions Vila Kennedy.

HISTÓRIA: No ano de 2014, a coordenação do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Vale do Ipujuca-Caruaru-PE, promoveu, A Semana do Jornalista. Na programação além de palestras com jornalistas da TV Globo e Sistema Jornal do Commecio, contou com o lançamento do documentário-filme Os Gonzaguianos.

Para manter viva a memória de Luiz Gonzaga, um grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam materiais, experiências, dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião - são os chamados Gonzaguianos. Com o objetivo de registrar essa iniciativa, alunos do curso de Jornalismo desenvolveram um documentário sobre os Gonzaguianos

O grupo Gonzaguianos reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, situado no bairro Kennedy, é um exemplo do que essa paixão pelo artista é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzaguianos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.


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