ALCEU VALENÇA E ORQUESTRA OURO PRETO APRESENTAM VALENCIANAS EM CONCERTO ONLINE


Alceu Valença e o seu “Valencianas” integram a 4ª edição do projeto "Orquestra Ouro Preto SulAmérica Sessions", neste sábado (13), com transmissão gratuita via canal no YouTube da orquestra.

O concerto, gravado no Rio de Janeiro, presta também homenagem ao músico Paulo Rafael – amigo e parceiro musical do cantor e compositor pernambucano. 

No repertório, clássicos do cancioneiro de Alceu sob o viés da música de concerto, que terá a regência do Maestro Rodrigo Toffolo, direção de cena de Paulo Rogério Lage e arranjos de Mateus Freire. Entre as canções, destaque para "Anunciação", "Coração Bobo" e "La Belle de Jour". 

A apresentação dá sequência a uma série de concertos que o projeto "Orquestra Ouro Preto SulAmérica Sessions" tem apresentando mensalmente. Nomes como Fernanda Takai, Diogo Nogueira e Ana Carolina já dividiram o palco com os instrumentistas. Para a última edição do programa, em dezembro, o convidado é cantor e compositor Lulu Santos. 

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DESMANTAMENTO RECORDE NO BRASIL EM OUTUBRO DERRUBA TESE DO GOVERNO NA CONFERÊNCIA DA ONU

Segundo dados preliminares do desmatamento da Amazônia Legal, em outubro deste ano, a região perdeu 795,1 km². Com dados até o dia 29 de outubro, o mês de 2021 se tornou o segundo pior índice para outubro na história do monitoramento feito pela plataforma Terra Brasilis.

A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), reúne alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015 — sendo que os dados do primeiro semestre começaram a ser computados apenas a partir de 2016.

Até o momento, o maior índice de desmatamento em outubro foi registrado no ano passado: 836,23 km².

O ano de 2021 já acumula 7.806,23 km². Em comparação de janeiro até o fim de outubro dos anos anteriores, 2020 e 2019 registraram uma área maior desmatada na região da Amazônia Legal, sendo 7.899,37 km² e 8.425 km², respectivamente.

No entanto, 2021 ultrapassou o registrado no mesmo período em 2018 (4.607,38 km²), em 2017 (2.909,7 km²) e 2016 (5,468,32 km²).

O mês com maior desmatamento na Amazônia em 2021 foi julho, com 1.497,93 km². A área afetada caiu então em agosto, que contabilizou 918,24 km². O desmatamento, então, voltou a crescer em setembro, apresentando aumento de 7,23%, com 984,61 km².

Em comparação com os dados preliminares de outubro — pois ainda é necessário contabilizar dois dias — a área desmatada caiu 19,2%.

Os dados analisados englobam as áreas dentro da região da Amazônia Legal atingidas com desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.

Segundo o Inpe, as taxas de desmatamento calculadas, são baseadas nas áreas de desmatamento maiores que 6.25 hectares.

No Brasil, uma série de propostas legislativas podem agravar as emissões. Há alterações propostas na lei, caminhando rapidamente no Congresso para acabar com o licenciamento ambiental (PL 3729/2004), abrir terras indígenas para exploração (PL 191/2020) e inviabilizar a demarcação ainda pendente em muitos territórios (PL 490/2007), bem como a legalização da grilagem em terras públicas (2633/2020).Desmatamento recorde no Brasil em outubro derruba tese do governo na conferência da ONU

Segundo dados preliminares do desmatamento da Amazônia Legal, em outubro deste ano, a região perdeu 795,1 km². Com dados até o dia 29 de outubro, o mês de 2021 se tornou o segundo pior índice para outubro na história do monitoramento feito pela plataforma Terra Brasilis.

A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), reúne alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015 — sendo que os dados do primeiro semestre começaram a ser computados apenas a partir de 2016.

Até o momento, o maior índice de desmatamento em outubro foi registrado no ano passado: 836,23 km².

O ano de 2021 já acumula 7.806,23 km². Em comparação de janeiro até o fim de outubro dos anos anteriores, 2020 e 2019 registraram uma área maior desmatada na região da Amazônia Legal, sendo 7.899,37 km² e 8.425 km², respectivamente.

No entanto, 2021 ultrapassou o registrado no mesmo período em 2018 (4.607,38 km²), em 2017 (2.909,7 km²) e 2016 (5,468,32 km²).

O mês com maior desmatamento na Amazônia em 2021 foi julho, com 1.497,93 km². A área afetada caiu então em agosto, que contabilizou 918,24 km². O desmatamento, então, voltou a crescer em setembro, apresentando aumento de 7,23%, com 984,61 km².

Em comparação com os dados preliminares de outubro — pois ainda é necessário contabilizar dois dias — a área desmatada caiu 19,2%.

Os dados analisados englobam as áreas dentro da região da Amazônia Legal atingidas com desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.

Segundo o Inpe, as taxas de desmatamento calculadas, são baseadas nas áreas de desmatamento maiores que 6.25 hectares.

No Brasil, uma série de propostas legislativas podem agravar as emissões. Há alterações propostas na lei, caminhando rapidamente no Congresso para acabar com o licenciamento ambiental (PL 3729/2004), abrir terras indígenas para exploração (PL 191/2020) e inviabilizar a demarcação ainda pendente em muitos territórios (PL 490/2007), bem como a legalização da grilagem em terras públicas (2633/2020).

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IMORTAL: GILBERTO GIL É ELEITO PARA A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

A Academia Brasileira de Letras agora está um pouco mais musical. O cantor, compositor, ex-ministro e revolucionário Gilberto Gil foi eleito para ocupar a cadeira 20 da ABL nesta quinta (11). Gil entra para ser o único músico profissional no corpo da Academia atualmente.

Gilberto Gil ocupa o lugar de Murilo Melo Filho, morto em maio de 2020. Ele disputava o posto com o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt, e saiu vencedor com um total de 21 votos. A cadeira 20 já foi de nomes como Joaquim Manuel de Macedo, Emílio de Meneses e de Salvador de Mendonça, um dos fundadores da ABL.

Essa é a segunda eleição da Academia em duas semanas. Na quinta-feira (4), a atriz Fernanda Montenegro foi eleita para a cadeira 17 com um total de 32 votos dos 34 possíveis.

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CANTORIA DE VIOLA É RECONHECIDA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (11), por unanimidade, o repente como patrimônio cultural do Brasil. Referência para a identidade da região Nordeste, o repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração. 

Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos. A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo, declarou QUE o reconhecimento pelo Iphan vai beneficiar todo o Nordeste, bem como estados do Brasil, como o Rio de Janeiro. 

“O Nordeste está em todo o Brasil. Existe influência nordestina em todos os lugares. É um bem cultural do qual já se tem notícia no século 19. Isso é muito caracterizador da cultura nordestina. É um negócio muito bonito mesmo”.

O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.

O pedido de registro do repente como patrimônio cultural foi formalizado em 2013 durante a gestão do repentista Chico de Assis à frente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrepo). “A gente vem nessa luta há muito tempo”, relembrou Assis que recebeu a notícia do reconhecimento com satisfação.

Outro repentista satisfeito é João Santana. “É uma alegria pela conquista, apesar de saber que esse é o primeiro passo de uma nova fase”. Ele acredita que a decisão vai abrir portas para os repentistas brasileiros. “Acreditamos que, com isso, nós possamos ter um olhar dos entes fomentadores da cultura, dos meios de comunicação, um olhar mais atencioso para com o repente”.

FORRÓ: O próximo bem que será analisado pelo conselho consultivo vinculado ao Iphan é o forró. Tassos Lycurgo disse que a reunião ainda não tem data definida, mas adiantou que a análise do pedido será feita em dezembro.

“É um mês muito importante porque o dia 13 é aniversário de Luiz Gonzaga e é também o Dia do Forró. Tem a ver também com o Nordeste que é muito representativo dessa nossa característica brasileira da miscigenação, da união de vários vetores, dando essa identidade brasileira. Então, o forró é muito importante”.

Também conhecido como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira. Levou para todo o país a cultura musical do Nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.

Lycurgo lembrou ainda que, juntos, o cordel, já registrado; o repente, reconhecido hoje; e o forró, que deverá ser apreciado em dezembro, formam um trio muito importante, “caracterizador da identidade nordestina e, portanto, da brasileira também”,

REVALIDAÇÕES: Durante a reunião, foram apreciadas também as revalidações do título de Patrimônio Cultural do Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA), do modo artesanal de fazer queijo de Minas (MG) e do modo de fazer renda irlandesa, tendo como referência este ofício em Divina Pastora (SE). De acordo com o Decreto 3.551/2000, os bens culturais registrados devem passar, pelo menos a cada dez anos, por processos de revalidação dos títulos. (Fonte Iphan. Foto ilustrativa J.Borges)

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IPHAN OFICIALIZA PROCESSO PARA REGISTRAR O FORRÓ COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou a abertura do processo administrativo para registrar as "Matrizes Tradicionais do Forró" como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

A proposta, apresentada pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, recebeu endosso da Superintendência do Iphan no estado, além de um abaixo-assinado com participação de 423 forrozeiros de todo o país.

De acordo com o documento, a justificativa para a abertura do processo é o reconhecimento do Forró como "forma de expressão multimodal, cujo núcleo é a performance social de um leque de tipos de música e dança" no âmbito da cultura popular.


"O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de ampla participação e de contatos físicos e culturais", ressalta a proposta.

Com a publicação no Diário Oficial da União , foi aberto o prazo de 30 dias para manifestações de interessados. Após esse período, haverá votação no Conselho Consultivo do Patrimônio no dia 09 de dezembro.

FÓRUM DO FORRÓ: A Paraíba será palco mais uma vez de um dos maiores eventos de forró de raiz do país. A capital João Pessoa recebe, de 13 a 15 dezembro, o IV Encontro Nacional de Forrozeiros  e 3º Edição do Fórum Nacional de Forró de Raiz. Na oportunidade acontece a entrega do  título Forró Patrimônio Imaterial Brasileiro.

A programação acontece no Espaço Cultural José Lins do Rego, João Pessoa, Paraíba e será realizado em homenagem a Genival Lacerda. Participam do evento cerca de 14 estados brasileiros. 

O IV Encontro Nacional de Forrozeiros reúne artistas, detentores dos conhecimentos das matrizes do forró, e membros das comunidades forrozeiras de todo o país, além de produtores culturais, comunicadores, pesquisadores, gestores de instituições culturais públicas e privadas. 

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AUMENTO DEU USO DE PLÁSTICOS E DESCARTÁVEIS, COMO MÁSCARAS, DURANTE A PANDEMIA AMEAÇA RIOS E OCEANOS

O aumento do uso de plásticos e descartáveis, como máscaras e luvas, durante a pandemia é uma ameaça a rios e oceanos. Pela primeira vez, um estudo projeta a magnitude e os possíveis impactos desse problema ambiental.

A estimativa de cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e da Universidade de Nanjing, na China, é de que, em decorrência da crise sanitária, mais de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram gerados globalmente, com mais de 25 mil toneladas entrando no oceano global.

Dentro de três a quatro anos, uma porção significativa desses detritos plásticos oceânicos deverá chegar às praias ou ao fundo do mar, estima a equipe de investigadores. Uma porção menor irá para o oceano aberto, eventualmente para ficar presa nos centros das bacias oceânicas ou giros subtropicais, que podem se tornar manchas de lixo e uma zona de acumulação de plástico no Oceano Ártico.

Foram avaliados dados do início da pandemia até agosto de 2021, e os pesquisadores descobriram que a maior parte do lixo plástico global que entra no oceano vem da Ásia, com os resíduos hospitalares representando a maior parte do descarte terrestre.

"Quando começamos a fazer as contas, ficamos surpresos ao descobrir que a quantidade de resíduos médicos era substancialmente maior do que a quantidade de resíduos de indivíduos e muitos deles vinham de países asiáticos, embora não seja onde ocorreu a maior parte dos casos de covid", conta, em comunicado, Amina Schartup, coautora do artigo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Para combater o influxo de resíduos plásticos nos oceanos, os autores defendem uma melhor gestão dos resíduos médicos principalmente nos países em desenvolvimento, além de uma conscientização pública global sobre o impacto ambiental dos equipamentos de proteção individual (EPI) e de outros plásticos.

Avanços em tecnologias para coleta, classificação, tratamento e reciclagem de resíduos plásticos, e desenvolvimento de materiais mais ecológicos também são defendidos pela equipe. "Na verdade, o plástico relacionado à covid-19 é apenas uma parte de um problema maior que enfrentamos no século 21: resíduos de plástico. Resolver isso requer muita renovação técnica, transição da economia e mudança de estilo de vida", afirma Yanxu Zhang, também autor do estudo. (Fonte: Correio Braziliense)

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MINISTRO ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE USINA NUCLEAR ATÉ 2031. USO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO CONTINUA EM FOCO

O PDE 2031 (Plano Decenal de Energia 2031) do governo federal prevê a construção de uma nova usina nuclear nos próximos 10 anos. A informação foi divulgada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O planejamento da próxima década deve ser publicado no começo do ano que vem.

O ministro afirmou que as obras da 4ª usina nuclear do país devem começar antes mesmo da conclusão de Angra 3, que tem previsão para entrar em operação até 2027. Angra 3 vai gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, suficiente para atender cerca de 6 milhões de residências.

“Além da conclusão de Angra 3, em 2026 ou 2027, está prevista no plano uma nova usina nuclear no Brasil. Para isso o Ministério de Minas e Energia, a EPE [Empresa de Pesquisa Energética] e o Cepel [Centro de Pesquisas de Energia Elétrica] já deram início a estudos complementares para novos sítios nucleares no Brasil“, disse o Albuquerque.

Atualmente, usinas nucleares produzem menos de 3% de toda a energia gerada no Brasil. Apesar de Bento Albuquerque já ter dito anteriormente que essa matriz energética é uma das prioridades do governo, o anúncio pegou o setor de surpresa, pois não se esperava que uma nova usina começasse a ser construída antes da entrega de Angra 3.

Um dos pontos de atenção na expansão da energia nuclear é o combustível que move essas usinas, o urânio. A exploração do mineral é monopólio da União e só é permitida à iniciativa privada se houver outro mineral em grande volume associado. A extração terá de aumentar para atender ao crescimento da demanda.

O Jornal Estado de São Paulo destacou que para a escolha do local onde será construída a nova usina nuclear, o governo está atualizando um estudo de 2010, que indicou 40 prováveis locais, entre eles o município de Itacuruba, em Pernambuco, apontado como o melhor local em 2011 pela Eletronuclear, devido à baixa densidade populacional e a proximidade do rio São Francisco, cujas águas seriam usadas para resfriar os reatores.


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