COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS DEBATE OS RISCOS DE UMA USINA NUCLEAR COM USO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO

A proposta de instalar uma Usina Nuclear com uso das águas do Rio São Francisco e a articipação da energia nuclear na matriz energética brasileira será o tema de audiência pública a ser promovida na segunda-feira (20), a partir das 14h, pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. 

O debate ocorrerá no momento em que o Governo Federal debate os futuros investimentos para a construção de novas usinas nucleares.A audiência pública será transmitida pela TV Senado.

A solicitação da audiência é do atual senador e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Humberto Costa.

O tema envolve todos os Estados brasileiros banhados pelo rio São Francisco. Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 09/2019, de autoria do deputado estadual Alberto Feitosa (PSC), que prevê a alteração do artigo 216 da Constituição Estadual, garantindo as condições para a implantação de uma Usina Nuclear em Itacuruba, município localizado na região do Submédio São Francisco pernambucano.

Por que Itacuruba? A escolha de Itacuruba para a implantação da usina se deu através do Plano Nacional de Energia 2030. Construído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e lançado em 2007, prevê um investimento de R$ 30 bilhões para a construção de seis reatores com capacidade de produção de 6.600 megawatts. A área de instalação está localizada no Sítio Belém de São Francisco, distante 8 km de Itacuruba, e pertence à Companhia Hidroelétrica do Rio São Francisco (Chesf).

O pesquisador e engenheiro Agronomo João Suassuna pontua alguns critérios para a escolha do município de Itacuruba. “Primeiro porque tem pouca gente, Itacuruba é um município que deve ter aí em torno de 4.500 habitantes. Isso quer dizer que se houver um acidente nuclear, é fácil remover essa população rapidamente. Segundo, Itacuruba está nas margens do rio São Francisco e uma usina nuclear precisa de água para refrigerar os seus equipamentos. Terceiro, está muito próxima da linha de transmissão da Chesf, então é mais fácil gerar a energia nuclear e colocar na rede de distribuição que está passando ali próximo,” explica João.

Outro aspecto levado em conta, ainda segundo o pesquisador João Suassuna, é a localização de Itacuruba em relação à reserva ecológica conhecida como Raso da Catarina, que fica no estado da Bahia.

Enquanto Itacuruba fica na margem esquerda do Rio São Francisco, o Raso fica à direita. Este é o destino previsto para o descarte do lixo atômico produzido pela usina durante o processo de operação.

“Veja o problema de colocar esse lixo em uma reserva como o Raso da Catarina que é uma reserva com uma variedade enorme de plantas, de animais… é uma biodiversidade , assim, única, tá entendendo? E esse foi o local escolhido para se colocar este lixo que [vai levar] milhões de anos para chegar a sua meia vida. Então veja, isso é um problema que tem que ser resolvido”, destaca João.

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PRIMEIRA RODA DE CONVERSA: DIREITOS DA NATUREZA, A MÃE TERRA

Nesta quinta-feira, 16 de setembro, às 16h*, a Articulação Pelos Direitos do Rio São Francisco, uma parceria entre muitas entidades, movimentos e pastorais realizará uma primeira roda de conversa virtual com o tema "Direitos da Natureza, A Mãe Terra". 

A transmissão será feita pelo canal do Youtube da CPT Bahia e nas páginas do Facebook das entidades parceiras, entre elas a do *Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental.*

A "live" tem como objetivo uma compreensão mais ampla dos Direitos da Natureza - entre eles, o direito das águas e dos rios - para que, em seguida, numa segunda oportunidade, concentrar a atenção nos Direitos do Rio São Francisco, que os ribeirinhos/as carinhosamente chamam "Velho Chico" e artistas da região estão chamando "Belo Chico".

Nesta 1ª Roda de Conversa contaremos com a contribuição de dois especialistas na temática: ALBERTO ACOSTA, economista e ex-presidente da Assembleia Nacional Constituinte do Equador, professor universitário e autor de vários livros – e VANESSA HASSON, doutora pela PUC/SP, fundadora da OSCIP MAPAS, articuladora das Leis dos Direitos da Natureza em municípios e estados brasileiros, membro da Harmony with Nature, da ONU. 

Como moderadores estarão de *Sandra Leny*, da Comissão Pastoral da Terra / Bahia, e Ivo Poletto, assessor e membro do Grupo Executivo do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental.

 Participe Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=haaaQZE6gyE

Facebook: 

https://www.facebook.com/fmclimatica

https://www.facebook.com/CPTBahia


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X WORKSHOP NACIONAL E I INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA PARA A CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Nesta edição, o evento discute o tema “EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA, DIÁLOGOS E CONFLITOS INTERCULTURAIS: ENTRE O LOCAL E O GLOBAL”, numa articulação ampliada entre o Departamento de Ciências Humanas, Campus III, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Universidade de Pádua /Itália, cujo convênio e parceria datam de décadas, em especial através do intercâmbio de estudantes da graduação e da pós-graduação. 

Este ano é proposto um diálogo do local para o global, do nacional para o internacional (e vice-versa), numa amplitude potencializada pelos novos/outros modos de interação e construção, para a (re)formulação e/ou elaboração, durante o período da Pandemia do Covid-19, com toda a complexidade que envolve a crise sanitária e de distanciamento social. 

No dia 17, o evento inclui o II Cyber Encontro Internacional de Estudantes Universitários, em colaboração com o programa Scholas Chairs e aberto a estudantes do mundo inteiro. Portanto, o escopo é ampliar as discussões intercontinentais e interculturais. Para isso serão realizadas mesas temáticas, sessões coordenadas, conferências, seminários e grupos de trabalho, com vistas a promover a todas/os/es a reflexão e aprofundamento do atual momento em que vivemos, a contemporaneidade, a pandemia do Covid 19 e os desafios do período intenso que temos enfrentado, em especial, nos contextos educacionais das relações, inter-relações e formações dos povos, grupos e instituições. 

Nesse processo, serão postas e interpostas as possibilidades do(s) diálogo(s) e a(s) presença(s) do(s) antidiálogo(s), nas elaborações humanas expressas nas educações que promovem em todos os setores da vida social, política, econômica, cultural e mesmo das relações interpessoais e interculturais. 

Nesse propósito, a educação e os contextos diversos e singulares, como os Territórios Semiáridos passam a ser também influenciados por esses percursos e proposições multi, inter e trasculturais. Por conta do momento que ainda vivemos de distanciamento social, o evento será realizado apenas no formato remoto e online.

Mais informações no site: https://xwecsab.wixsite.com/unebdch3

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MOVIMENTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS COBRAM APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI DE APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR E CONTRA A FOME

Movimentos sindicais, sociais e ambientais divulgaram hoje carta em que cobram a sanção presidencial, na íntegra, do Projeto de Lei (PL) 823/2021, a Lei Assis Carvalho II, de apoio à agricultura familiar camponesa. 

A coalizão, que une movimentos do campo e da cidade, alerta para sete motivos que reforçam a urgência da ativação de medidas de fomento à produção de alimentos contra a insegurança alimentar e fome de cerca de 117 milhões de pessoas, no país. 

Aprovado no Senado Federal em 25 de agosto, o PL 823 teve amplo apoio de parlamentares também na Câmara dos Deputados. Medidas de auxílio e fomento à produção rural são aguardadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

Além de produzir cerca de 75% dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras, a agricultura familiar camponesa também conserva áreas florestais que fornecem água, energia e amenizam as mudanças climáticas.

O documento expõe a responsabilidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do ministro da Economia, Paulo Guedes. “O não atendimento desta demanda contribuirá para o aumento da inflação, da escassez dos alimentos, assim como da fome, no Brasil”, alerta a carta.

Coalizão contra a fome: Entidades sociais, movimentos populares, sindicais e ambientais, divulgaram a carta, que foi enviada também para deputados, senadores, prefeitos e vereadores, reforçando a necessidade de apoio e pressão pela sanção integral do PL. Ao mesmo tempo, ações nas redes sociais pressionam pela sanção imediata. 

Terça-feira, 14, a partir das 14h, lideranças participam de streaming alertando para a urgência do investimento na produção de alimentos para a população brasileira. 

Leia a carta, na íntegra:

PELA SANÇÃO PRESIDENCIAL NA ÍNTEGRA DO PL 823/2021 PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E CONTRA A FOME!

Os movimentos populares e sindicais do campo, das águas, das florestas e das cidades que assinam esta carta, entre eles representações de trabalhadores e trabalhadoras rurais, organizações não governamentais, ambientalistas, sociedade civil e parlamentares, realizaram uma grande mobilização na Câmara e no Senado que levou à aprovação do Projeto de Lei 823/2021.

O Projeto, que apoia a Agricultura Familiar Camponesa na produção de alimentos básicos, está neste momento sob a responsabilidade do Presidente da República para sanção integral. Considerando que nos últimos anos, com situação agravada pela pandemia, a Agricultura Familiar Camponesa não recebeu nenhum amparo por parte do Governo Federal para a produção de alimentos, enfatizamos:

1. A Agricultura Familiar e Camponesa representa a diversidade da produção de alimentos que vão à mesa das populações urbanas e rurais no Brasil. Agricultores familiares, camponeses e camponesas, povos indígenas, quilombolas, pescadores e pescadoras artesanais, povos e comunidades tradicionais são os responsáveis pela produção diversificada de alimentos saudáveis e, também, pela proteção e conservação do meio ambiente;

2. A falta de políticas públicas que apoiem essas múltiplas agriculturas e o direcionamento equivocado de uma política que privilegia a exportação têm gerado um aumento excessivo nos preços dos alimentos, prejudicando principalmente as pessoas mais carentes. É de conhecimento geral a realidade do aumento da fome no país;

3. O PL 823 inclui o fomento de inclusão produtiva rural, crédito de custeio e investimentos para produção de alimentos básicos e leite, apoio da assistência técnica na elaboração de projetos. Prevê também a comercialização de alimentos com a doação para pessoas em situação de insegurança alimentar no Programa de Aquisição de Alimentos emergencial (PAE-AF), no valor de 6 mil reais anuais para agricultores e 7 mil reais anuais no caso de mulheres agricultoras. O PL ainda prevê a renegociação de dívidas em função da pandemia.

4. A inclusão produtiva rural destina-se a milhares de agricultores e agricultoras pobres e extremamente pobres, que não têm acesso a crédito, assistência técnica e comercialização. Um valor de 2,5 mil reais para agricultores familiares e de 3,5 mil reais para agricultoras, que serão utilizados na produção de alimentos básicos, permitindo a melhoria da alimentação dessas famílias e, também, gerando renda pela comercialização dos produtos;

5. O PL 823/2021 foi aprovado pela ampla maioria dos deputados e deputadas, senadores e senadoras no Congresso Nacional;

6. A arrecadação do Governo Federal tem aumentado significativamente. No primeiro semestre de 2021, o Governo arrecadou 881,9 bilhões de reais com uma alta de 24,49% acima da inflação do IPCA, recorde no período. A demanda do fomento produtivo prevista pelo PL 823 não passa de 500 milhões de reais. É justo que o Governo Federal destine parte da arrecadação recorde para apoiar a Agricultura Familiar Camponesa a produzir e doar alimentos para quem tem fome;

7. Agricultores e agricultoras familiares recentemente tiveram expressivas perdas ocasionadas pela seca em todo o país e geadas nas regiões sul e sudeste.

Portanto, os movimentos sociais do campo, das águas, das florestas e das cidades que assinam esta carta cobram a responsabilidade do Presidente da República Jair Bolsonaro, da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do Ministro da Economia, Paulo Guedes, na SANÇÃO INTEGRAL do PL 823/2021.

O não atendimento desta demanda contribuirá para o aumento da inflação, da escassez dos alimentos, assim como da fome no Brasil.

SE O CAMPO NÃO PLANTA, O BRASIL PASSA FOME!

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PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA AJUIZOU AÇÃO DIRETA PARA DERRUBAR PROIBIÇÃO DE USINA NUCLEAR NA BAHIA

O procurador-geral da República, Augusto Aras, ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar o trecho da Constituição da Bahia que veda a instalação de usinas nucleares no estado. 

De acordo com fontes do setor elétrico, a ofensiva de Aras tem como pano de fundo os projetos do governo federal para ampliar o número de centrais de geração de energia nuclear, incluindo a eventual construção de uma unidade na cidade ainda não definida se na Bahia ou Pernambuco.

 A ação questiona a legalidade de parte do artigo 226 da Constituição estadual, promulgada em 5 de outubro de 1989. Além de proibir a instalação de usinas nucleares, o dispositivo também veta a manutenção de depósitos de resíduos atômicos ou radioativos gerados fora da Bahia.

No setor elétrico, a derrubada do artigo no STF é dada como certa, já que, pela Constituição brasileira, cabe à União, e não aos estados, a prerrogativa de regular atividades nucleares.    

A ligação entre o pedido do procurador-geral e os planos do governo federal para gerar energia nuclear no estado, ainda de acordo com fontes do setor, ficou bastante clara pela data em que a ação foi movida. Quase 32 anos após a Constituição baiana entrar em vigor,  o veto às usinas, fruto de forte mobilização de ambientalistas à época, só foi questionado no último dia 16 de junho.   


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AREENSE HELLOYSA DO PANDEIRO EMOCIONA O BRASIL E AVANÇA NO THE VOICE KIDS

A participante de Areia, na Paraíba, mostrou todo o seu gingado e talento com "Eu só quero um Xodó", de Dominguinhos e Anastácia.  "A gente só tem a se dar bem com essa tarde de domingo", disse o técnico Brown após ficar impressionado com a performance.

Na reta final o The Voice Kids foi marcado por muita emoção neste domingo (12). Com a transmissão ao vivo do programa, que já está nas fases das Quartas de Final, a voz favorita foi escolhida com o voto do público.

No time de Carlinhos Brown a classificada foi a areense Helloysa do Pandeiro que emocionou os espectadores ao soltar a voz com “Eu só quero um xodó”, clássico de Dominguinhos e Anastácia.

*Time Carlinhos Brown; Helloysa do PandeirO e Izabelly e Sofia 

*Time Gaby Amarantos Público salvou: Luane Gaby salvou: Izabelle e Izadora 

*Time Michel Teló Público salvou: Gustavo Teló salvou: Maria Victória e Laís

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RIO SÃO FRANCISCO: CANTOR TARGINO GONDIM GRAVA CLIPE DO NOVO CD BELO CHICO

O cantor e compositor Targino Gondim amanheceu neste sábado (11) gravando o clipe e live do "nosso belo Chico". Targino revelou que está em estúdio gravando um CD que se chamará Belo Chico. “É uma homenagem ao Rio São Francisco, feita por mim e meus parceiros Roberto “Gogó” Malvezzi e Nilton Freitas. 

O objetivo é fazer uma viagem pelo Rio São Francisco, mostrando o que ele, Opará, significado indigena Rio Mar, tem de tão bom em toda a sua história de vida, os ribeirinhos, quais as dificuldades que o rio passa agora, como as questões sociais e ambientais, o seu o habitat. "Estamos transformando isso tudo em música, poesia, imagens”, diz Targino Gondim.

Além de canções inéditas ligadas ao Rio São Francisco o projeto prevê alguns clássicos, como Petrolina Juazeiro (Jorge de Altinho), Sobradinho (Sá & Guarabyra), Matança (Jatobá). Nesse caso, por ser um trabalho com caráter também didático, haverá versão tanto digital quanto em CD, voltado para salas de aulas e palestras. 

O cantor, em contato com a reportagem do BLOG NEY VITAL, voltou a declarar a defesa intransigente com o Velho Chico e ampliar o eco pela revitalização urgente, os investimentos em saneamento e recuperação das suas margens para que todos tenham vida e vida em abundância. 

Targino Gondim foi destaque no Jornal Folha de São Paulo, um dos mais lidos da América Latina. Aos 47 anos, pernambucano de Salgueiro e criado em Juazeiro, na Bahia, o sanfoneiro busca agora neste trabalho através da música o melhor sentimento para valorizar o meio ambiente.

Targino é criterioso e nos acordes da ousadia e empreendedorismo abre sempre novos caminhos inspirado nas lições de Luiz Gonzaga que pediu para não deixar o forró morrer.  

Com 28 discos gravados, seu melhor cartão de visitas talvez seja a autoria do maior sucesso gravado na voz de Gilberto Gil nos últimos tempos, "Esperando na Janela" (Targino Gondim, Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeon). Mas é além de sua música que Targino impressiona praticando os acordes como empreendedor da sanfona.

Targino é responsável por quatro festivais na Bahia. Criou com o parceiro Celso Carvalho, o Festival Internacional da Sanfona. Este ano o evento reuniu mais uma vez, em Juazeiro sanfoneiros do Brasil e de outros países, sendo desta vez tudo online,  devido a pandemia o festival aconteceu nas plataformas digitais. 

Targino também produz o Festival de Forró de Itacaré, cidade vizinha a Ilhéus.  Em Andaraí, o e evento Conecta Chapada é sucesso, tendo como palco à beira do rio Paraguaçu. Na Chapada Diamantina o Festival de Forró da Chapada realizado em Mucugê, Bahia é um dos mais esperados pelo público.  Para 2022 outros projetos aguardam que este período de pandemia passe para ser posto em prática. 

BOATO RIBEIRINHO: O novo cd de Targino Gondim, Belo Chico, vai trazer a poesia de Wilson Duarte, que tem parceria musical de Nilton Freitas e Wilson Freitas, bulindo com emoção dos ribeirinhos, na interpretação da música Boato Ribeirinho.

A canção, cantada e declamada rio afora há mais de 20 anos, é um verdadeiro grito de alerta contra os crimes ambientais cometidos ao longo dos anos. “Corre um boato na beira do rio, que o Velho Chico pode morrer, virar riacho e correr, pro nada, viajando por temporada, quando a chuva do meu deus dará chegar...”

Além da interpretação de Nilton Freitas, um dos autores, Boato Ribeirinho também ganhou vida nas vozes do próprio Targino Gondim e Elba Ramalho, Julia Ribas, Endira Freitas, Alexandre Aguiar, Gervilson Duarte, dentre outros.

 

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