SEJA ÁGUA: NÃO SE ESTABELEÇA EM UMA FORMA, ADAPTE-A

Neste processo de desescalada, mais de uma pessoa se sentiu como Charlton Heston no final de O Planeta dos Macacos, quando descobre a Estátua da Liberdade afundada na praia. Somente então percebe que, sem mudar de planeta, o mundo que conhecia havia deixado de existir.

 Poderemos sentir algo assim quando chegarmos à “nova normalidade” pós pandemia de covid-19 que ninguém sabe com certeza como será. Se no século XX o poeta e filósofo Paul Valéry dizia que o futuro havia deixado de ser o que era, no século XXI já ninguém se atreve a prognosticar como será. Não sabemos o que acontecerá na semana que vem, como e em que lugar tiraremos férias, se as crianças voltarão à escola em setembro... Acostumados a fazer planos, como manejar a vida em meio à tanta incerteza? Vamos ver alguns pontos para não perder o rumo no mar do imprevisível.

Improvisar em vez de planificar. Deixemos de falar desse futuro incerto que nos estressa e decidamos sobre a marcha. De fato, algo que caracteriza os grandes viajantes é que nunca sabem onde se detêm e quanto tempo ficam em um lugar. Podemos adotar o mesmo espírito e nos acostumar a “tocar de ouvido”, segundo as circunstâncias, mas também segundo o que nos apetece fazer em cada momento. Isso significa viver plenamente o dia de hoje em vez de programar o amanhã.

Aproveitar a vida líquida. Em sua entrevista mais famosa, Bruce Lee nos recomendava ser como a água e dava como exemplo o fluido que adota a forma da xícara, da garrafa e da mamadeira. Aplicado ao que estamos vivendo, significa desenvolver ao máximo nossa flexibilidade. “Não se estabeleça em uma forma, adapte-a”, dizia Bruce Lee. “A água que corre nunca fica parada”. Estar sempre em movimento, nos adaptar ao que precisamos fazer a cada momento, no lugar de nos queixar e de tentar nadar contra a corrente, é o segundo ponto.

Menos é mais. Uma das lições que a pandemia nos deu é que não era necessário nos movimentar tanto. Sobre a crença de que é preciso viajar para ver o mundo, Paul Auster dizia que “se você está quieto e com os olhos bem abertos, verá tudo o que pode manejar”.

Estar atentos às oportunidades. O cenário da incerteza colocará em perigo as grandes estruturas, mas pode ser um campo propício aos freelancer, às startups e aos novos negócios. Pessoalmente, é também a ocasião de introduzir mudanças em nossas rotinas graças ao aprendido durante o confinamento. Do que prescindiu e não tem vontade de retomar? Quais novos hábitos positivos você se propõe a manter? Quais são suas prioridades agora?

Centrando no dia a dia, apostando pela proximidade e os pequenos objetivos, é o melhor bálsamo à incerteza. Ser incapazes de prognosticar o futuro, mais do que um castigo, pode ser uma libertação. O consultor Peter Drucker já alertava há décadas que, na verdade, ninguém sabe nunca o que vai acontecer. E explicava dessa forma: “Tentar prever o futuro é como tentar dirigir por uma estrada rural de noite, sem luzes de nenhum tipo, enquanto olha pelo vidro traseiro”. E Abraham Lincoln dizia sobre isso que “a forma mais segura de prever o futuro é criá-lo”.

As pequenas coisas. Podemos decidir as pequenas coisas que acabarão configurando nossa vida. Escolher de que maneira vamos nos alimentar, como e para onde vamos viajar, que relações e atividades ocuparão nosso tempo. Também em que gastamos o dinheiro. E isso nos fará mais coerentes com nosso propósito vital.

Grandes mudanças se aproximam, mas as mais importantes são as que cada um irá realizar.

*Francesc Miralles é escritor e jornalista especializado em psicologia.

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PANDEMIA CONTINUA PROVOCANDO IMPACTOS NA VIDA DE MÚSICOS E SANFONEIROS. VENDA DOS INSTRUMENTOS É VISTA COMO SAÍDA PARA ENFRENTAR A CRISE

 

A pandemia da Covid-19 continua provocando impactos na economia nos mais diversos setores. Para quem sobrevive da cultura não é diferente. É o caso de diversos músicos e técnicos de som, produtores de shows e eventos que tem enfrentado os mais diversos problemas por causa da interrupção das suas atividades em virtude dos decretos que estabelecem medidas preventivas ao contágio do coronavírus.

Entre as medidas adotadas pelos Governos e autoridades sanitárias, está a suspensão de música em bares, restaurantes e praias que tem sido renovada por meio de decretos. O cenário tem provocado a adoção de medidas mais drásticas por parte dos músicos, que têm encontrado a solução para se recuperar da crise financeira vendendo os instrumentos, que são a principal fonte de trabalho.

A reportagem do BLOG NEY VITAL tem recebido diversas mensagens de músicos que estão "precisando vender os instrumentos para levar o pão de cada dia para casa". Outros solidários contribuem com ações para ajudar os amigos.

O sanfoneiro e empresário Luiz Rosa, em Petrolina, disse que os "pequenos músicos estão passando fome. Sem show como vai ganhar dinheiro?", questiona Luiz Rosa. "A situação é desesperadora. Tenho visto sanfoneiros vendendo sanfona. E eu digo não venda. Isto vai passar. Mas eles argumentam que tem que alimentar os filhos. É dolorosa demais a situação".

Luiz Rosa disse que através do Programa de Rádio, na Grande Rio Am, vem arrecando dinheiro, cestas básicas e faz doação para os músicos mais necessitados. "Temos contribuído como podemos. Ajudando, sanfoneiros e músicos que precisam alimentar os filhos", declarou Luiz Rosa.

Um dos representantes da categoria no Agreste de Pernambuco, o músico Sérgio Brayner, disse em entrevista à REDEGN que a situação vem piorando a cada dia e a classe artística "grita e clama por socorro" e que o momento é muito difícil para quem trabalha com arte e cultura de modo geral. "São bateristas vendendo suas baterias, cantores vendendo violão e microfones, e a gente fica se perguntando 'até quando vai essa situação?' A gente espera medidas dos órgãos governamentais, espera medidas que salvem a categoria porque depois que passaR a pandemia nem o próprio instrumento o artista vai ter para garantir seu pão de cada dia", disse Brayner.

A crise não atinge só os pequenos e médios cantores e músicos. No início deste mês a cantora Kátia Cilene decidiu vender os ônibus que usava para viajar pelo Brasil. O motivo, segundo a artista, é que precisa pagar as dívidas adquiridas pela pandemia de Covid-19. Com a pausa nos shows presenciais, as dívidas estavam crescendo.

O que foi conquistado por meio de muitos shows, agora vai ser transformado em capital para da continuidade à vida, como disse o empresário da cantora: “os ônibus vão embora para pagar contas, e dar continuidade a vida”, divulgou em nota.

“São dois carros revisados e prontos para rodar o Brasil. Segurança e conforto. O Busscar ano 2000, motor Mercedes o400 com 28 poltronas leitão. Outro Marcopolo Mercedes motor o500 , ano 2008”, diz um comunicado publicado na rede social da produtora, que é quem gerencia a carreira da cantora.

Kátia Cilene já tem uma longa carreira no ramo musical. O sucesso veio com a banda Mastruz com Leite, o que influenciou a entrada de outras mulheres no mercado nordestino do forró. No momento, a cantora está em carreira solo e normalmente é muito requisitada em shows no período junino.

A situação da empresa de Kátia Cilene, assim como de outros artistas, reflete o forte impacto causado pela ausência de shows durante a pandemia — desde março de 2020.

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JOQUINHA GONZAGA É VACINADO CONTRA COVID-19 EM EXU E DIZ: É UM PRESENTE ANIVERSÁRIO DE 69 ANOS NASCIMENTO

 

Mais uma notícia que traz para o povo brasileiro e renova as esperanças. O cantor e compositor Joquinha Gonzaga foi vacinado contra a Covid-19, na manhã desta terça-feira (30), em Exu Pernambuco. Joquinha Gonzaga com o seu tradicional sorriso estava acompanhado pela filha Sara Gonzaga.

Em contato com o BLOG NEY VITAL, Joquinha Gonzaga, disse que apesar das dificuldades que todos os cantores e músicos enfrentam o momento é de otimismo. 

"Hoje recebi essa alegria de ser vacinado contra a Covid-19. Viva o SUS, Viva a Saúde Pública Brasileira. Vamos torcer para que todos sejam vacinados. Percebo que a vacinação está avançando. Espero que avance mais e em dezembro possamos estar todos juntos festejando a Feijoada do Joquinha Gonzaga. Essa vacina dá força e incentivo. Vamos voltar a ativa. Estamos nos libertando dessa pandemia. O período está muito difícil. Deus queira que ainda este ano de 2021 possamos voltar a trabalhar. E para o ano 2022 seja de festa. Forró, meus 70 anos de idade, os 110 anos de nascimento do meu tio Luiz Gonzaga. Vai ser um ano de alegrias e festas se Deus Quiser".

A produtora Sara Gonzaga acompanhou o pai durante a vacinação. "Só temos gratidão pelo empenho de toda equipe de vacinação. Somos solidários a dor por todos que não tiveram esta mesma oportunidade. A vacina do meu pai representa o presente de aniversário dele que completa 69 anos na próxima quinta-feira, primeiro de abril. O nome de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Louvado", festejou Sara Gonzaga.

Joquinha Gonzaga vai completar nesta quinta-feira (01) de abril, 69 anos de nascimento. Ele é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade". 

Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel. Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. 

Além de sobrinho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Joquinha é neto de Januário (tocador de 8 Baixos) e ainda tem como tios o Mestre da Sanfona, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga (tocadora de sanfona 8 Baixos) e Severino Januário.

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AOS 12 ANOS, MENINA MONTA ESCOLA DURANTE A PANDEMIA E DÁ AULAS PARA CRIANÇAS DO MARANHÃO

Com a pandemia de Covid-19, inúmeras atividades precisaram ser suspensas pelo risco de infecção pela doença, dentre elas, as aulas em escolas da rede municipal, estadual e privada de ensino de todo o Maranhão.

Sem as aulas, o aprendizado de muitas crianças ficou comprometido. Entretanto, a pequena Érika Leal, de 12 anos, teve uma ideia que mudou a realidade de uma comunidade localizada na zona rural de Coelho Neto, cidade a 385 km de São Luís. Ela decidiu abrir uma escolinha.

Tudo começou em maio do ano passado, após uma brincadeira com os colegas. Devido ao clima seco e quente do município que deixava as brincadeiras na rua bem mais cansativas, Érika deu a ideia.

"A pandemia chegou e teve a doença e aí, a gente parou de estudar. Nós brincávamos de tarde e era divertido, só que o sol era muito quente, e eu falei assim 'Em vez da gente brincar disso, vamos brincar de escolinha?'. Eu fui e fiz e virei professora", disse.

Érika montou uma turma com 20 alunos de diferentes idades e séries. A escola começou a funcionar em uma casa de barro na comunidade, mas logo os alunos precisaram sair do local, após o dono não gostar da ideia.

A menina não desistiu da ideia. Pediu à mãe um espaço ao lado da casa dela para colocar os alunos e assim, a chamada 'Escolinha da Esperança' foi aberta novamente.

Do jeito dela, a menina ensinava aos colegas a ler e escrever. Durante as aulas, Érika também fazia os alunos a pensarem sobre o bom comportamento em casa e chamava a atenção quando era preciso.

Parte do material usado nas aulas era recolhido pela mãe de Érika, a catadora de lixo Maria Donizete Leal, de 60 anos. Os livros, cadernos e materiais escolares eram retirados do lixão da cidade, onde a mãe da menina tira o sustento da família.

"O pessoal jogava os livros aqui e nós pegavamos e levava. Tudo era reciclado daqui de dentro do lixão", conta a mãe.

A iniciativa da professora-mirim impressionou os moradores da cidade. Sensibilizada com a história, a Prefeitura de Coelho Neto está construindo uma casa para a família da menina, em parceria com o Rotary Club.

O dinheiro usado na reforma foi arrecadado durante uma vaquinha na internet. A casa foi planejada para ter um espaço que será destinado para que Érika continue dando suas aulas. A ideia é que tudo fique do jeito que a menina sonhou.

"Eu queria que minha escola ficasse perfeita, a escola que está faltando, eu gostaria muito que ela fosse aqui mesmo nesse local. Que fosse uma escola de concreto, mais arejada, fosse uma coisa mais sólida pra eles, com piso, tudo bonito e decorado", disse Érika.

A reportagem é de Alex Barbosa, TV Mirante — São Luís, MAAos 12 anos, menina monta escola durante a pandemia e dá aulas para crianças do Maranhão




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ALIANÇA DO BEM PNZ LEVA AÇÃO MUSICAL E GRATIDÃO PARA HOSPITAIS DE PETROLINA

Existem muitos estudos na área da musicoterapia que comprovam a eficácia de seu efeito terapêutico na cura de várias doenças, pois ela interfere na saúde física, mental e emocional, melhorando o humor e atenuando a ansiedade e o estresse.

Música. Música que alivia as dores do corpo e da alma. Ação Musical do Amor e Gratidão. Esta foi a proposta do projeto Aliança do Bem PNZ que neste final de semana levou a suavidade da música através do violino para pacientes com covid-19, seus familiares e profissionais de saúde que atuam no combate à doença. 

A Ação Musical do Amor e Gratidão contou com a participação do violinista Otávio Duarte com apresentação no Hospitais de Petrolina.

"A Aliança do Bem PNZ atua desde 2015 em Petrolina e Juazeiro. São varias ações, exemplo alimentação  para as pessoas em situação de rua e pessoas carentes. Desta vez, a meta foi homenagear profissionais de saúde, pedindo a Deus a cura das vítimas da Covid-19 e o fim da pandemia. Foi um momento de alegria, fé e emoção para os pacientes internados ", avalia Fabricio Alex Santos Costa, fundador e presidente da Aliança do Bem PNZ.

Durante a ação, alguns pacientes até se emocionaram e pessoas que passavam nas imediações dos hospitais. 

A música, desde a Antiguidade, já era utilizada pelas civilizações como instrumento de curar enfermidades, estando presente em diversas manifestações culturais. A música é uma das formas mais importantes de expressão humana, pois o fazer musical é uma ferramenta de comunicação e expressão que se verifica pela improvisação, composição e interpretação, havendo a necessidade de concentração e envolvimento nas atividades propostas. 

A música pode potencializar a expressividade emocional do ser, facilitando a comunicação e a relação interpessoal, promovendo ainda acolhimento e o estabelecimento de relações e vínculos, aumentando a autoestima e proporcionando conforto e bem-estar 

Para a enfermeira Jéssica Cristina, gestos dessa natureza ajudam a proporcionar conforto para os pacientes que sofrem com a covid-19 e também com o distanciamento da família, já que as visitas não são permitidas devido ao alto risco de contaminação. “É muito prazeroso a gente conseguir transmitir um pouco do carinho e do amor que a gente sente por eles através da música”.

A psicóloga Nathaly Novaes, acredita que a música consegue dialogar com o lado afetivo dos pacientes. “Isso é muito potente para ressignificação do processo de hospitalização, que é uma experiência de crise, ainda mais quando consideramos o cenário da pandemia”.

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POR QUE DEVEMOS FICAR LONGE DE PESSOAS TÓXICAS

Relacionar-se com outras pessoas não é tarefa fácil. Lidar com as diferenças é um desafio, mas não precisa ser doloroso. Para que as conexões sejam saudáveis e prazerosas, como devem ser, é preciso ter, acima de tudo, empatia. Do contrário, o convívio pode se tornar um verdadeiro pesadelo, e o que era para ser bom acaba se tornando um tormento. 

Pequenas discussões viram grandes embates, opiniões são reprimidas, sentimentos ignorados e, às vezes, até a liberdade e a saúde são comprometidas. Esses são alguns sinais que indicam que, talvez, aquela amizade seja tóxica.

De acordo com a psicologia e a psiquiatria, pessoas tóxicas são aquelas que têm uma mentalidade negativa e comportamentos prejudiciais, tanto para os que estão ao seu redor quanto para si mesmas. Elas têm a capacidade de manipular os outros, limitar suas ações e seu desenvolvimento pessoal, além de causarem, continuamente, emoções nocivas. Pessoas com essas características também tendem a criar complexidade desnecessária e dramatizam situações para se sobressaírem em relação às outras com quem convivem.

Segundo o médico psiquiatra Fúlvio Godinho, estudos mostram que as emoções causadas por pessoas com esse perfil podem ter um impacto negativo e duradouro no cérebro: “A exposição a alguns dias de estresse compromete a eficácia dos neurônios do hipocampo, uma importante área do cérebro responsável pelo raciocínio e pela memória. Semanas de desconforto emocional causam danos reversíveis às células cerebrais, e meses de angústia podem destruí-las permanentemente”, explica.

“Lidar com o comportamento tóxico de alguém pode ser exaustivo. Resista à tentação de entrar no discurso de reclamações com eles ou se defender de acusações. Preste atenção em como essas pessoas fazem você se sentir. Às vezes, simplesmente ficar mais ciente de como o comportamento tóxico de alguém afeta você pode ajudá-lo a entender melhor as interações com essa pessoa”, recomenda o profissional.

Para a psicóloga Múria Carla, deve-se ressaltar que todos, em algum momento, agimos de forma tóxica, então deve-se ter cuidado com o termo e com os julgamentos. “A pessoa tóxica tem comportamentos e atitudes que adoecem quem está convivendo com ela, e isso de uma maneira mais exacerbada, ou seja, de forma exagerada.”

A primeira coisa a ser feita para saber se você está convivendo com uma pessoa tóxica é começar a observar sinais e escutar quem está à sua volta. “Não se isole, não normalize a situação, não se deixe prender, tome a decisão de terminar ou buscar tratamento, peça ajuda profissional e não se culpe”, diz Múria. A psicóloga enfatiza que é necessário buscar ajuda profissional, aprender a olhar mais para si e observar os sinais, aprender a ver o que é funcional ou disfuncional.

ON LINE: Denominada por muitos de terra sem lei ou terra de ninguém, a internet deixa os usuários vulneráveis a críticas, xingamentos e até ameaças. Segundo a psiquiatra Laura Campos Egídio, assim como devemos nos atentar para o que assistimos, lemos e consumimos, também precisamos filtrar com quem interagimos on-line.

 “As críticas, notícias ruins, xingamentos, sempre existiram, antes mesmo de a internet surgir. A questão é que tudo ficou mais rápido, viável e simples”, diz. “Você é o que come, o que lê e o que acompanha. Tudo isso é absorvido! Apenas filtre quem você segue”, complementa a médica, pós-graduada em psiquiatria.

A sugestão da psiquiatra é bloquear essa ou essas pessoas. Opiniões contrárias às suas sempre existirão e está tudo bem nisso. “Se for apenas críticas ou opiniões contrárias às suas, é válida uma autoavaliação. Nesse caso, agradeça o feedback e reflita. A forma como encaramos as críticas também é muito importante.”

Para a médica, existem diversas explicações, teorias e motivos para essas atitudes horríveis nas redes sociais. “Por exemplo, são pessoas infelizes, com baixa autoestima, frágeis ou que sentem que os valores e opiniões foram violados e precisam ser defendidos.” Laura conta que no seu perfil do Instagram sempre há seguidores reclamando de pessoas tóxicas na internet e na vida real. “Também já sofri críticas e comentários. Aprendi a bloquear. A cada comentário negativo, existem centenas de positivos.” (Fonte Correio Braziliense)


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RIO SÃO FRANCISCO: MARINHA PARTICIPA DA AÇÃO PARA RETOMADA DAS ATIVIDADES DA ECLUSA DE SOBRADINHO

A Marinha do Brasil (MB) apoiou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na ação de eclusagem, com passagem de embarcações, que marcou a retomada das atividades da Eclusa de Sobradinho, no Rio São Francisco, que não operava desde 2019.

A operação ocorreu na quinta-feira (25). Foram empregadas duas embarcações da Capitania Fluvial de Juazeiro (CFJ), além do Vapor do São Francisco, que é voltado ao turismo náutico na região.

A construção da Eclusa de Sobradinho foi finalizada em novembro de 1979. A obra permitiu que as embarcações superem os 32,5 metros de desnível criado pela barragem da Represa de Sobradinho. Com isso, restabeleceu a navegação do Rio São Francisco, no trecho de 1.371 km entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA). 

A Eclusa possui uma câmara de 120 m de comprimento e 17m de largura, com volume de eclusagem de 72.000 metros cúbicos.

As eclusas possibilitam a manutenção da passagem de embarcações nas hidrovias com desníveis, utilizando comportas que separam os diferentes níveis do curso d’água.

A Marinha destaca que o transporte hidroviário “possui grande capacidade de movimentação de carga, baixo custo da tonelada transportada e reduzidas emissões de poluentes, o que o torna um modal muito adequado à movimentação de grandes volumes de mercadorias de baixo valor agregado (commodities) por grandes distâncias”.

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