LIVE CELEBRA O PIONEIRISMO DA RÁDIO CLUBE DE PERNAMBUCO NO BRASIL

O Grupo de TrabaLho História da Mídia Sonora realiza dia 19 de agosto (quarta-feira), com início às 18 horas, a live Passado, presente e futuro do Rádio no Brasil. O encontro virtual vai marcar a Carta Pública que reconhece o pioneirismo da Rádio Club de Pernambuco quando, em 6 de abril de 1919, fez a primeira transmissão sonora à distância de um ponto de transmissão para vários pontos.

O encontro virtual terá como convidados os pesquisadores Pedro Vaz Filho (UAM), Luiz Maranhão Filho (UFPE), Luiz Artur Ferraretto (UFRGS) e Marcelo Kischinhevsky (UFRJ), que serão mediados pela coordenadora e vice-coordenador do grupo, Izani Mustafá (UFMA-Imperatriz) e Luciano Klöckner. A Carta foi assinada ano passado durante o XII Encontro Nacional da História da Mídia, realizado em Natal (RN).   

Depois do advento da internet comercial, o rádio sofreu uma metamorfose. Ampliaram as possibilidades de produção e escuta. As audiências segmentadas fragmentaram-se em nichos antes não atingidos. Nos sites das emissoras de rádio, os estúdios começaram a ser vistos ao vivo, as reportagens passaram a ser transcritas, ganharam fotos e até imagem em movimento. Na web, qualquer emissora do mundo pode ser ouvida em plataformas dedicadas a isso.

O rádio na rede pode ser sincrônico (em tempo real) e assincrônico, em reportagens gravadas, como acontece na Radioagência Nacional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ou nos milhares de podcasts. Concomitantemente, o rádio continua sendo o veículo eletrônico mais instantâneo, íntimo do ouvinte, que trata por “você”, próximo dos acontecimentos e de menor custo.

Essas propriedades são tema recorrentes do interesse dos pesquisadores de rádio no Brasil que, além do presente e do futuro do veículo, continuam investigando o passado. É por isto que a Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) realiza uma live vai debater a nova data de nascimento oficial do rádio no Brasil: 6 de abril de 1919.

No dia seguinte àquela data, o extinto Jornal de Recife deu a seguinte nota:

“Consoante convocação anterior realizou-se ontem, na Escola Superior de Eletricidade, a fundação do Rádio Clube, sob os auspícios de uma plêiade [reunião] de moços que se dedicam ao estudo da eletricidade e da telegrafia sem fio (TSF).”

A notícia foi localizada em uma microfilmagem do Jornal de Recife, durante pesquisa do professor Pedro Serico Vaz Filho, da Universidade Anhembi Morumbi (UAM), que desde o fim dos anos 1990 investiga a história do rádio. A nova data de aniversário foi corroborada por mais notícias localizadas pelo pesquisador em jornais e revistas, publicados dentro e fora de Pernambuco, inclusive sobre o estatuto da nova emissora.

“Claro que não foi uma rádio com a estrutura que nós temos. Eram jovens estudantes curiosos, que estudavam a radiotelegrafia e resolveram montar uma estação de rádio, [de caráter] bem amador, bem experimental, Mas já deram o título de Rádio Clube de Pernambuco”, disse Vaz Filho em entrevista à Agência Brasil.

Além da investigação em periódicos impressos, o pesquisador reviu a bibliografia a respeito e fez entrevistas com diferentes fontes que testemunharam o funcionamento da Radio Clube ainda na primeira metade do século 20.

“Os preparativos para a fundação da emissora, segundo apuração com o ex-presidente da Rádio, também pesquisador Antonio Camelo, aconteceram na rua das Mangueiras, atualmente rua Leão Coroado, no bairro da Boa Vista”, descreveu à reportagem Vaz Filho. Segundo ele, “a Imprensa Oficial do Estado publicou no dia 7 de abril de 1919, um despacho da prefeitura recifense, doando um pavilhão do Jardim 13 de maio, atualmente Parque 13 de maio para funcionar como sede da Rádio Clube.”

As descobertas de Pedro Vaz Filho sobre a primazia da Rádio Clube confirmam o que o professor, jornalista e radialista, Luiz Maranhão Filho, hoje com 87 anos, sempre defendeu. O pai de Maranhão Filho trabalhou na emissora pioneira. Os dois professores participarão da live organizada pela Alcar.

Durante um encontro de história da mídia realizado no ano passado na capital do Rio Grande do Norte, os pesquisadores especialistas no assunto assinaram a Carta de Natal, onde “avalizam essa decisão os dados apresentados há mais de três décadas pelo pesquisador Luiz Maranhão Filho (UFPE) e validados, mais recentemente, pelo pesquisador Pedro Serico Vaz (Anhembi Morumbi).”

O novo entendimento sobre o nascimento do rádio no Brasil muda o conteúdo das aulas dos cursos de jornalismo, audiovisual e publicidade nas faculdades de comunicação. Até recentemente, a bibliografia especializada reconhecia que a transmissão radiofônica pregressa havia ocorrido de fato naquela data em Recife, mas que a primeira emissora regular seria a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a partir de 20 de abril de 1923.

A Rádio Sociedade foi fundada por acadêmicos como o médico e antropólogo Edgar Roquette-Pinto que via o rádio como um meio estratégico para levar educação à população, então majoritariamente analfabeta. “O TSF [ sistema de telegrafia sem fio] espalha a cultura, as informações, o ensino prático elementar, o civismo, abre campo ao progresso, preparando os tabaréus [pessoa sem instrução] despertando em cada qual o desejo de aprender”, escreveu Roquette-Pinto em artigo publicado em 1927.

De acordo com Vaz Filho, o líder da fundação da Rádio Clube de Pernambuco foi o radiotelegrafista e contabilista Augusto Joaquim Ferreira, também de perfil intelectual, mas não acadêmico. “Ele e outros jovens pensaram naquela possibilidade como meio de comunicação, não exatamente para levar educação às pessoas, o objetivo era outro: levar informações”, como ainda se dá hoje no rádio escutado no dial dos aparelhos à pilha ou na podosfera acessada pelos serviços de streaming.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO REALIZA ATIVIDADES REMOTAS

 A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) irá ofertar um período letivo suplementar com a realização de atividades curriculares e extracurriculares de forma remota pelos cursos de graduação, em decorrência das medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19. O período 2020.3 terá início em 14 de setembro e duração de 15 semanas, com conclusão prevista para 23 de dezembro de 2020. 

A Resolução Nº 14/2020, que estabelece o período suplementar e regulamenta a adoção das atividades remotas na Univasf, foi aprovada pelo Conselho Universitário (Conuni), em reunião extraordinária, realizada na última quinta-feira (13).

A participação nas atividades de ensino que serão realizadas de forma remota no período letivo extraordinário será obrigatória para docentes e facultativa para os discentes. Os Colegiados Acadêmicos definirão os componentes curriculares a serem ofertados, que poderão ser realizados de forma síncrona, assíncrona ou a combinação de ambas, de acordo com o planejamento do docente. Poderão ser criados programas, cursos, minicursos, palestras, fóruns, oficinas, webinários, disciplinas eletivas e/ou optativas, além das cadastradas no SIG@ da Univasf, desde que sejam avaliadas e aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).

A matrícula no período letivo suplementar será realizada de 5 a 8 de setembro pelo Sig@, conforme o calendário 2020.3. Os discentes poderão cursar, no máximo, 40 horas semanais de atividades, exceto os pré-formandos e formandos matriculados em TCC e em estágio supervisionado ou internato, que poderão ultrapassar essa carga horária. A resolução estabelece que apenas os componentes curriculares cursados com aprovação no período 2020.3 serão contabilizados para integralização dos cursos e influenciarão nos índices acadêmicos dos estudantes.

A normativa também regulamenta a realização de forma remota das atividades dos programas institucionais da Univasf (Monitoria, Tutoria discente, Bolsa de Iniciação Acadêmica – BIA, Programa de Educação Tutorial – PET, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – Pidid, Residência Pedagógica, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Pibic e Programa Institucional de Bolsas de Extensão – Pibex). Estas atividades deverão ser mantidas e realizadas em comum acordo entre docentes e discentes bolsistas e voluntários, com o pagamento das bolsas efetuado normalmente.

Os docentes deverão utilizar principalmente a plataforma Moodle, disponibilizada pela Univasf, para realizar as atividades acadêmicas, mas também poderão recorrer a outras plataformas, a exemplo de Google Classroom, Zoom, Google Meet, mídias sociais, WhatsApp, Facebook, Instagram, dentre outros, observando também as condições dos estudantes. Docentes e discentes deverão passar por capacitação antes e durante o período letivo suplementar, segundo a resolução.

O processo de elaboração da Resolução Nº 14/2020 teve início com a instituição pelo Conselho Universitário (Conuni), da Comissão Noésis, em 10 de junho, e de sua Comissão Gestora, em 19 de junho, com a posterior criação das outras três comissões Administrativa, Temática/Especialista e de Base. Composta por representantes docentes, técnico-administrativos e discentes de todos os cursos e campi da Univasf, a Comissão Noésis realizou um Levantamento Diagnóstico de Viabilidade para o ensino online no âmbito da graduação, aplicado aos docentes e discentes, no período de 30 de junho a 9 de julho de 2020. E promoveu webinários com a comunidade acadêmica e externa para discutir os dados sistematizados no diagnóstico e as possibilidades e os desafios do ensino remoto numa instituição superior pública e multicampi.

O presidente da Comissão Noésis, professor Adelson de Oliveira, destaca que a resolução aprovada se constitui num documento democrático, fruto de um trabalho longo e desenvolvido em um curto espaço de tempo, que possibilitará a orientação para as atividades de ensino na Univasf nos próximos meses. 

“A resolução resulta de um estudo adensado e realizado a partir dos distintos segmentos (docentes, discentes e técnico-administrativos) da universidade. Buscamos representar nesse texto o máximo de aproximação com os contextos e particularidades da Univasf. Mesmo o resultado do levantamento diagnóstico tendo apontado a existência de muitos professores e alunos com dificuldades de acesso, acreditamos ser possível e viável sua implementação, que se configura como um desafio institucional para que chegue a todos os alunos e docentes que fazem a Univasf”, afirma. (Ascom Univasf)

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ELBA RAMALHO COMPLETA 69 ANOS NESTA SEGUNDA (17)

 

Nesta segunda-feira, dia 17 de agosto, comemoramos o aniversário de uma das mais marcantes vozes do cancioneiro nordestino. Elba Ramalho completa 69 anos, com sua voz marcante e o carisma de sempre, a artista paraibana tem uma lista de sucessos em mais de 40 anos de trajetória. Com uma extensa galeria de hits em diferentes gêneros como forró, baião, xote e frevos, todos ritmos que remetem ao universo nordestino.

Para celebrar a data, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) identificou as músicas de maior sucesso, gravadas por ela nos últimos anos, além da lista de compositores que Elba mais gravou desde o início da carreira.

Encabeçando a lista das músicas mais tocadas entre 2015 e 2019 ficou “De volta pro aconchego”, de autoria de Nando Cordel e Dominguinhos. A canção foi tema do protagonista Roque, interpretado pelo ator José Wilker, na telenovela Roque Santeiro, de 1985, da Rede Globo, o que ajudou a alavancar o sucesso. Entre as cinco mais ouvidas na voz de Elba Ramalho nos últimos cinco anos também estão “Chão de giz” (de Zé Ramalho), “Entre o céu e o mar” (de Dudu Falcão e Roger Henri), “Bate coração”, (de Cecéu) e “Banho de cheiro” (de Carlos Fernando).

Elba Ramalho tem 931 gravações cadastradas. O levantamento registra que o compositor mais gravado por Elba em sua carreira é Luiz Gonzaga, o saudoso Gonzagão. A cantora lançou, em 2002, o álbum Elba Canta Luiz em homenagem ao "Rei do Baião". Também fazem parte da lista dos 10 autores mais gravados por Elba, nesta ordem, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Chico Buarque, Zé Ramalho, Alceu Valença, Nando Cordel, Zé Dantas, Fausto Nilo e Moraes Moreira. 

A cantora, compositora, instrumentista e atriz Elba Maria Nunes Ramalho, nasceu no município paraibano de Conceição, na região metropolitana do Vale do Piancó, em 17 de agosto de 1951. Segundo a base de dados do Ecad, a maior parte de seus rendimentos em direitos autorais pela execução pública de suas músicas, nos últimos cinco anos, é proveniente dos segmentos de TVs, Rádios e Festa Junina, que correspondem a quase 85% do que é destinado a ela.


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CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA FAZ PARCERIAS COM EMPRESAS DE SALVADOR E AMPLIA REDE DE COMERCIALIZAÇÃO

Geleias, doces, rapadura de banana, sequilhos, linguiça de peixe, queijo coalho. Esses e outros produtos dos empreendimentos atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF), entidade vinculada à Secretaria do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (SETRE), estão sendo comercializados em Salvador-BA.

Para atender uma demanda de pedidos crescente na capital e dar maior visibilidade aos produtos da Economia Solidária do Território Sertão do São Francisco, o Cesol-SSF estabeleceu parcerias com a plataforma e-commerce Escoar, com a Vila Orgânica e com o Café Dona Rosinha da chefe de cozinha Rosa Gonçalves.

"É uma oportunidade ímpar de aproximar nossos clientes dos produtos daqui do território, além ampliar a rede de comercialização, possibilitando melhorias na renda de muitas famílias. Para isso, temos realizado um trabalho cuidadoso com orientações para a melhoria dos produtos, garantindo embalagens adequadas e informações essenciais, sem perder de vista as características de cada grupo", explicou a coordenadora do Cesol-SSF, Aline Craveiro.

A startup Escoar Brasil é uma plataforma virtual, que busca conectar os produtos da agricultura familiar com os consumidores finais, ajudando a fomentar e fortalecer a circulação de produtos regionais em todo o país. De acordo com a cofundadora e CEO da Escoar, Susana Calmon, a aceitação dos produtos do território Sertão do São Francisco tem sido muito positiva na capital.

"Com relação a saída dos produtos do Cesol, eu me surpreendo todo dia. Está tendo uma boa aceitação aqui em Salvador, tanto que às vezes a gente grava, coloca no instagram, e antes de ir para o site os produtos zeram aqui. A gente fica feliz com esse resultado e com o feedback positivo dos clientes", explicou Susana Calmon.

Para a aquisição dos nossos produtos pela Escoar, acesse o site www.escoarbrasil.com.br. 

A Vila Orgânica é uma loja de produtos Naturais de Salvador. O primeiro contato estabelecido com o Cesol-SSF aconteceu em dezembro do ano passado, durante o Festival de Economia Solidária, no Salvador Shopping e na Feira Internacional da Agropecuária (FENAGRO).

Todo sábado é realizada uma Feirinha com produtos da agricultura familiar e da Economia Solidária no estacionamento do Circo Picolino, em Patamares, no horário das 7h às 12h.

"Estamos com o coração transbordando de amor e felizes por adicionar em nosso catálogo os produtos da nossa nova parceria. Eles são guerreiros, plantam, colhem e produzem os quitutes mais deliciosos desse mundo, estamos falando de Agricultura Familiar, da Economia Solidária, produtos Sem Agrotóxico", destacou Thaiana Barros, gestora da Vila Orgânica.

CAFÉ DE DONA ROSINHA: Os clientes também podem encontrar os produtos da Economia Solidária no Café Dona Rosinha em Itapuã, da chefe de Cozinha Rosa Gonçalves.  

"É muito importante o trabalho que o Cesol-SSF vem fazendo de apoio aos empreendimentos do Território, e sem esse suporte de qualificação dos produtos, talvez muitos grupos não conseguissem chegar ao patamar que estão hoje. Os produtos estão chegando com mais frequência e força em Salvador, com qualidade e apresentação maravilhosa", pontuou a chefe Rosa Gonçalves.

Serviço Escoar: www.escoarbrasil.com.br.  

Vila Orgânica: Instagram: @vilaorganica88 (71) 9292-6040 (whatsapp)

Dona Rosinha: Instagram: @rosagoncalvessantos (71) 9 9295-1231 (whatsapp)

Fonte: Ascom: Cesol-SSF/Sheila Feitosa


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FEIRA DO LIVRO/FESTIVAL LITERÁRIO E CULTURAL DE FEIRA DE SANTANA 2020 SERÁ REALIZADA NA MODALIDADE VIRTUAL

A 13ª edição da Feira do Livro/Festival Literário e Cultural de Feira de Santana de 2020 será realizada na modalidade virtual. A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Núcleo Territorial de Educação (NTE 19), Prefeitura de Feira de Santana/SEDUC, Arquidiocese de Feira de Santana e o Serviço Social do Comercio (SESC), em reunião conjunta, deliberaram pela suspensão da FLIFS 2020, na modalidade presencial.

De acordo com os organizadores, a decisão foi tomada diante do quadro da pandemia do coronavírus com impacto generalizado em todo o país e o estado da Bahia decretou medidas emergenciais para conter o avanço da contaminação. Nesse sentido foram suspensas as atividades presenciais nas escolas, universidades, faculdades, cinemas, shoppings, teatros etc. Portanto, frente ao cenário que não apresenta, até o momento atual, uma perspectiva de normalização das atividades presenciais e com permissão para realização de atividades que aglutinem muitas pessoas.

O tema da feira é "O que pode a literatura: desafios de formar leitores em tempo de pandemia. A Feira do Livro/Festival Literário e Cultural de Feira de Santana de 2020 acontece entre os dias 20 a 27 de agosto e 10 a 17 de setembro.

Segundo a pró-reitora de Extensão da Uefs, Rita Brêda, os seis dias do evento contabilizam uma presença de público em torno das 70 mil pessoas. As recomendações do Grupo Gestor de Riscos criado na Uefs, após consulta, recomenda precaução na oferta de atividades que promovam aglomerações, visto que não temos ainda nenhuma vacina contra o COVID-19, o que garantiria mais segurança para reunião de pessoas em ambientes públicos. Além disso, o cronograma necessário para planejamento e execução de medidas de infraestrutura para realização da FLIFS já estariam comprometidos.

Rita Brêda adianta que a construção de uma FLIFS na modalidade virtual vai ensejar por parte da comissão organizadora um processo de reinvenção. “A ideia de se planejar uma FLIFS no modelo virtual pela necessidade de manter a política de formação de leitores em atividade”. Ela assinala que algumas experiências, como a Feira do Livro de Bogotá, utilizaram o formato virtual com muito êxito.

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CNBB PROMOVE SEMINÁRIO VIRTUAL EM PREPARAÇÃO PARA O 26º GRITO DOS EXCLUÍDOS

A CNBB Nordeste 2, por meio da Comissão Pastoral para a Ação Sociotransformadora, iniciou este final de semana uma série de encontros em preparação para a 26ª edição do Grito dos Excluídos. Chamados de “Pré-grito”, os eventos on-line reunirão clérigos, religiosos e leigos dos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte em torno do tema “Vida em primeiro lugar”.

Ao todo serão quatro conferências transmitidas ao vivo pela plataforma Google Meet, sempre das 15h às 17h. A progrmação prevê encontro nos dias 22 e 29 de agosto e 5 de setembro. A cada encontro haverá momentos de oração, debate, formação e partilha.

O  tema deste ano é: “Resgatando à mística e a espiritualidade do grito dos excluídos/as: ‘Não deixemos morrer a profecia’.

No dia 22, o Pré-grito discutirá a “História e memória do Grito dos Excluídos/as no Brasil”. O tema será apresentado pelo membro da coordenação nacional do Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), Roberto Saraiva. A mediação do debate será feita pelo agente pastoral da Diocese de Patos (PB), Irenaldo Pereira.

O tema geral do Grito dos Excluídos deste ano “Vida em primeiro lugar” norteará o encontro no último sábado de agosto, dia 29. O membro da coordenação colegiada da Pastoral Operária Nacional, Jardel Lopes fará a exposição do tópico. Em seguida, o debate seguirá com a mediação da agente de pastoral da Diocese de Palmares (PE), Celidalva Veloso.

No dia 5 de setembro, a conferência intitulada “Ouvir o clamor do povo” encerrará a série de Pré-gritos em preparação para o grande evento na segunda-feira seguinte, feriado de 7 de setembro. O encontro terá a assessoria do secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Camara (Cefep), padre Paulo Adolfo. Mediará o último debate a integrante da coordenação da Escola Regional de Fé e Política Padre Humberto Plummen, Carla Caminha.

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, inspirado na Campanha  da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos.

Entre  as  motivações  que  levaram  à  escolha  do  dia  7  de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência. O primeiro Grito dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades.

A partir  de  1996, o Grito foi  assumido  pela  CNBB  que  o aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do Projeto Rumo ao Novo Milênio. A cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o Sete de Setembro.

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TREZE É CAMPEÃO PARAIBANO 2020

Após nove anos de espera, o Treze Futebol Clube finalmente conquistou, neste sábado (15), o Campeonato Paraibano. Mesmo perdendo por 1 a 0 para o Campinense, no Estádio Amigão, em Campina Grande. Como havia vencido a partida de ida por 2 a 0, o Galo garantiu o 16º título estadual em sua história.

Treze: Jeferson, Léo Pereira, Breno Calixto, Nilson Júnior e Gilmar; Robson, Vinícius Barba (Alisson Cassiano) e Alexandre Santana (Bruno Mota); Tales (Edson Carioca), Douglas Lima (Gustavo) e Frontini (Ermínio). Técnico: Moacir Júnior

Campinense: Wellington Lima, Alex Travassos (Matheus Silva), Alex Maranhão, Breno e Matheus Camargo. Elielton, Juliano, Caio Breno (Allefe)e Bismarck (Pedro Maycon). Rafael Ibiapino e Fábio Júnior (Reinaldo Alagoano). Técnico: Hélio Cabral.

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