O PIRÁ, PEIXE SÍMBOLO DA BACIA DO RIO SÃO SÃO FRANCISCO, REAPARECE APÓS QUASE CINCO DÉCADAS DE SUMIÇÕ

De nome científico Conorhynchos conirostris, o Pirá é uma espécie de peixe endêmica considerado símbolo da bacia hidrográfica do rio São Francisco. Por ser uma espécie que realiza a reprodução no período da piracema, o Pirá necessita realizar grandes migrações como estímulo natural à ovulação. Porém, devido aos barramentos ao longo do rio São Francisco, essas migrações não eram mais realizadas. Isso fez com que a espécie desaparecesse da região do Baixo São Francisco.

O peixe, incluído na lista das espécies em extinção, reapareceu no município de Pão de Açúcar (AL), após quase 50 anos sumido.

O engenheiro de pesca e professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Emerson Soares, explica que o Pirá é uma espécie comum no Alto e no Médio São Francisco, porém na região mais próxima da foz já não havia mais sinal do peixe. Segundo ele, “o Pirá foi amplamente pescado e aqui no Baixo acabou extinto. As hidrelétricas também podem ter ocasionado odesaparecimento do animal, impedindo que o peixe migrasse para se reproduzir”. Ainda de acordo com o professor, “apesar da espécie estar incluída nas ameaçadas de extinção, com sua captura proibida, existe em abundância nos freezers dos atravessadores na região do Alto do Rio São Francisco”.

“Outra possível razão para o retorno do Pirá foi a realização de peixamentos realizados pela CODEVASF, entre 2017 e 2018. Os peixes foram reproduzidos em cativeiro e colocados no rio na região de Porto Real do Colégio (AL). Também há a possibilidade de alguns terem vindo pelas turbinas das hidrelétricas, entretanto esta é uma hipótese mais remota”, pontua o professor.

Emerson Soares ressaltou a importância de se realizar um trabalho intenso de educação ambiental para evitar a captura de animais jovens. “O aumento e a manutenção do Pirá no Baixo São Francisco vai depender muito do tipo de pesca, seja por malhadeira ou outros apetrechos utilizados na atividade. O cuidado terá que ser redobrado para que não haja o extermínio dos indivíduos jovens, antes de se reproduzirem”, afirma.

Segundo o pesquisador, será realizado um trabalho de acompanhamentoda reprodução e do desenvolvimento dos peixes na região.“Vamos avaliar como será o desempenho nos próximos meses. O período de chuvas é importante para a reprodução dos indivíduos, já que irá aumentar a quantidade de sedimentos e a condição de volume de água. Este ano está bem atípico. O maior regime de chuvas vai favorecer o Rio São Francisco e as espécies de peixes. A expedição de 2020 será muito importante para avaliarmos tudo isso”, finalizou.

O Pirá se destaca por sua cor azul brilhante, focinho cônico que lembra o do Tamanduá. Pode alcançar um metro de comprimento e total de 13 quilos de peso corporal. Sua carne branca e sem espinhos é muito apreciada. (Fonte: CHBSF)

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PESQUISADOR PAULO VANDERLEY CELEBRA 31 ANOS SAUDADE DE LUIZ GONZAGA EM PROGRAMAÇÃO ONLINE

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Luiz Gonzaga cantou o Nordeste para o Brasil e o mundo em suas interpretações. O último domingo (2) marcou 31 anos desde a morte do músico. Em celebração ao legado de cantor, o Centro Cultural Cais do Sertão, localizado em Recife, preparou uma série de atividades para todos os públicos. 

A partir desta terça-feira (4), o espaço compartilha em suas redes uma série bate-papos, entrevistas e playlists serão dedicadas ao Rei. As transmissões serão feitas no perfil do Instagram @caisdosertao e no canal do Youtube do Cais.
 
"Luiz Gonzaga, Rei do Baião, é o nosso cânone quando pensamos em cultura pernambucana. Artistas de diferentes segmentos tomaram como base as suas narrativas para as próprias criações. Gonzaga se faz presente na arte e na resiliência do povo sertanejo", comenta Rodrigo Novaes, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco.
 
A primeira live de agosto do quadro Papo de Museu faz parte das homenagens. Na terça (4), às 17h, o público participa de um bate-papo com Paulo Wanderley, consultor de investimentos do Banco do Brasil e pesquisador da vida e obra de Gonzaga. Sob o tema "O menino que filmou a despedida de Luiz Gonzaga", a conversa será mediada por Maria Rosa Maia, gestora do Cais, e terá como foco o dia da despedida do artista em Exu, Pernambuco.
 
Já na quinta-feira (6), a partir das 17h, o Conexão Cais recebe o jornalista José Mário Austregésilo, que também é escritor, doutor em Serviço Social pela UFPE e diretor de rádio, TV e cinema. Mediada por Sandro Santo, educador do museu, a conversa tem como foco analisar a linguagem popular presente nas canções de Gonzaga e os símbolos que norteiam até hoje a cultura nordestina. "Luiz Gonzaga: o homem, sua terra, sua luta", livro de Autregésilo, também é tema do encontro online, que esmiúça ainda a inserção de ritmos nordestinos à música popular brasileira.
 
Especialmente para a data, o perfil do Spotify do Cais do Sertão contará com playlists temáticas. Em memória ao Rei do Baião, estão disponíveis para audição as seleções O Sertão cantado por Luiz Gonzaga, com mais de 40 clássicos, entre eles A Morte do Vaqueiro, Numa Sala de Reboco e Asa Branca. Diogo do Monte, músico-educador do museu, seleciona sequência de canções do xaxado, interpretadas pela rainha do ritmo, Marinês.
 
Nesta quinta-feira (5), a partir das 16h, o canal do YouTube do Cais do Sertão transmite, também, o lançamento do livro Acorda Povo e Bandeira dos Santos Juninos: pesquisa sobre patrimônio cultural imaterial de Pernambuco, coordenado por Mário Ribeiro, doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco e professor da Universidade de Pernambuco. 

A publicação tem como objetivo reconhecer as singularidades do patrimônio cultural encontradas nas manifestações de fé e nas festividades juninas. O livro mapeia as atividades do grupo Acorda Povo e das Bandeiras dos Santos Juninos. As mestras em História e Musicologia pela UFPE, Ester Monteiro, Déborah Callender e Alice Alves, e ainda Paulo Maia, fotógrafo e mestre em Antropologia pela UFPE, e Raquel Araújo, assistente de pesquisa, completam a mesa.
 
Programação completa:
Papo de Museu com Paulo Wanderley
Quando: Terça-feira (4) às 17h
Onde: @caisdosertao
Lançamento do Livro Acorda Povo e Bandeira dos Santos Juninos: pesquisa sobre patrimônio cultural imaterial de Pernambuco
Quando: Quarta-feira (5) às 16h
Onde: YouTube do Cais.
Conexão Cais com José Mário Austregésilo 
Quando: Quinta-feira (6) às 17h
Onde: @caisdosertao
 
Serviço
Especial Luiz Gonzaga
Quando: De terça-feira (4) até quinta-feira (6)
Onde: Perfil @caisdosertao no Instagram e canal do Youtube
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COVID-19: MINISTÉRIO DA SAÚDE TERÁ R$ 1,9 BILHÃO PARA COMPRA DE VACINAS

Com 2.750.318 de infecções e 94.665 mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus e ainda distante de uma possível queda sustentada da curva da doença, o país agiliza os planos para garantir doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford, considerada a mais promissora imunização na corrida contra o vírus. Para isso, o Ministério da Saúde prepara uma medida provisória de crédito orçamentário extraordinário no valor de R$ 1,9 bilhão para viabilizar 100 milhões de doses do imunizante.

O anúncio foi feito pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, durante coletiva de imprensa, ontem. Segundo ele, a medida provisória se encontra em estudo no Ministério da Economia e o acordo entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica britânica AstraZeneca deve ser assinado até 14 de agosto. “É uma previsão dada pela própria Fiocruz”, indicou.

Segundo o ministério, o acordo prevê o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano e garante total domínio tecnológico para que a Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz, tenha condições de produzir a vacina de forma independente. De acordo com a pasta, o valor será gasto da seguinte forma: R$ 1,3 bilhão para despesas correntes referentes a pagamentos à AstraZeneca; R$ 522,1 milhões, em despesas correntes necessárias ao processamento final da vacina por Bio-Manguinhos/Fiocruz; e R$ 95,6 milhões, em investimentos necessários para absorção da tecnologia de produção pela Fiocruz.

Questionado sobre quem receberá a vacina em um primeiro momento, Angotti indicou que idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de saúde, professores, profissionais de segurança, indígenas, motoristas de transporte público e pessoas privadas de liberdade serão contempladas, mas que isso ainda pode mudar. “Serão acompanhadas as melhores evidências científicas disponíveis e serão feitas diversas análises epidemiológicas para ter o melhor plano de distribuição da vacina possível conforme os dados se atualizem”, declarou.

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BAHIA: ESCOLAS VOLTARÃO AOS SÁBADOS E SEM RECESSO FIM DE ANO, DIZ RUI COSTA

O governador Rui Costa falou nesta segunda-feira (3) sobre o planejamento para o retorno das aulas nas escolas estaduais da Bahia. Ainda sem data prevista para essa volta, as aulas devem passar a acontecer incluindo todos os sábados, sem recesso no final de ano e com encerramento do ano letivo para fevereiro de 2021, afirmou o governador, durante entrega de apartamentos no bairro do Costa Azul pela manhã.

"No retorno vai ter aula todos os sábados e provavelmente vamos alternar, dividindo a turma em duas, garantindo dentro da sala o distanciamento social. Será obrigatório uso de máscara dentro da escola por todos", afirmou o governador. "Devemos ir até fevereiro, para terminar o ano de 2020. Não terá recesso no final do ano. E com isso a gente cumprirá o número de horas", acrescenta.

Rui disse que o planejamento inclui a testagem de alunos. O retorno às aulas inclui intervenções físicas nas escolas, com reforço de questões sanitárias, como reforma de banheiros, inclusão de pias em áreas externas e área para passar álcool gel. Ventiladores estão sendo instalados nas escolas - as que têm ar condicionado não poderão usar o aparelho porque facilita a contaminação. Também está sendo instalada banda larga nas escolas. Os alunos terão oferta de conteúdo digital para baixarem na sala e acompanharem em casa as tarefas.

"A data é a única coisa que está pendente. Estamos monitorando a taxa de contaminação e ocupação de leitos. Ainda não podemos afirmar, vai depender do comportamento da doença nos próximos dias. Esses testes que estamos fazendo nas escolas vão ser um bom parâmetro", acredita. "Só iremos anunciar (a data) quando tivermos uma taxa de contaminação inferior a que temos hoje", disse, sem cravar um número.

O Governador disse que não se pensa em cancelar o ano letivo. "Cancelar o ano significa que muitos desses alunos não voltarão para escola. Não podemos cometer esse crime".

Coordenadora da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), Marilene Betros diz que a categoria está em diálogo junto ao Governo do Estado, que já chegou a apresentar uma proposta de protocolo para o retorno das aulas para os mais de 800 mil alunos matriculados na rede pública estadual de ensino.

No entanto, a associação entende que muitos ajustes são necessários para que se chegue a esse momento: os colégios públicos do Estado têm salas superlotadas, problemas estruturais como defeito em bebedouros, pouca ventilação e banheiros precários.

"É preciso discutir as condições de trabalho porque as escolas não tem condições de biosegurança. O nosso posicionamento é defender a vida, visto que não temos condições de retornar com o nível de mortes e contaminações atual. Estamos expostos ao perigo e não vamos aceitar um retorno precipitado, que coloque em risco toda uma população escolar e faça uma fila para a morte", diz a coordenadora.
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GILBERTO GIL É CELEBRADO PELO TRIO NORDESTINO EM DISCO COM O BARRO QUE MOLDOU OBRA DO COMPOSITOR

“De onde é que vem o baião? / Vem debaixo do barro do chão / De onde é que vem o xote e o xaxado? / Vêm debaixo do barro do chão”.

Criado em Salvador (BA) em 1958, o Trio Nordestino é fruto desse chão nordestino em que está assentada parte expressiva da música do Brasil.

Por isso mesmo, o baião De onde vem o baião? é uma das 12 músicas selecionadas pelo Trio Nordestino para o 44º álbum do grupo, Trio Nordestino canta Gilberto Gil. O trio revolve o barro que moldou a obra plural do cantor, compositor e músico baiano em álbum lançado estrategicamente no dia 26 de junho de 2020, dia do 78º aniversário de Gil.

“Muito do meu modo de cantar, do meu modo de compor, vem do nordeste, dessa região, desse modo de entender a vida e de expressá-la, tão bem registrada pelo Trio Nordestino”, corrobora o compositor homenageado em depoimento sobre o disco do Trio Nordestino, herdeiro, como Gil, das tradições de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), rei do baião e da nação musical nordestina construída com o barro do chão sertanejo.

Esse barro também vem remodelando há 62 anos o trio formado atualmente por Luiz Mário (triângulo e voz), Jonas Santana (zabumba e voz) e Tom Silva (acordeom e voz). É que, a rigor, o Trio Nordestino que canta 12 músicas de Gilberto Gil neste disco de 2020 – entre elas, o xote Abri a porta (Dominguinhos e Gilberto Gil, 1979) e o ijexá Toda menina baiana (1979) – já pouco tem a ver com o trio original de 1958, integrado por Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo).

Já são muitas as mutações e formações do trio desde então. Tanto que, no álbum lançado há dois anos pelo grupo, Trio Nordestino canta o Nordeste (2018), a composição do trio era outra. Beto Souza ainda era o sanfoneiro, posto de Tom Silva no disco em tributo a Gil.

Antes, em 2017, Jonas Santana já assumira o lugar de Coroneto no toque da zabumba após atuar por seis anos como pandeirista na banda do Trio Nordestino. É que Coroneto – neto do integrante fundador Evaldo dos Santos Lima, o Coroné, morto em abril de 2005 – preferiu atuar somente nos bastidores, se tornando produtor e empresário do trio.

Evidenciando a tênue fronteira rítmica entre o xote e o reggae, percebida por Dominguinhos (1941 – 2013) quando o sanfoneiro foi apresentado ao reggae de Bob Marley (1945 – 1981) por Gil e caracterizou o ritmo jamaicano como “xotezinho safado”, o Trio Nordestino grava músicas como Cores vivas (1981) e Vamos fugir (Gilberto Gil e Liminha, 1984), tendo evidentemente para o xote.

Andar com fé (1982), Minha princesa cordel (2011), Palco (1981), Procissão (Gilberto Gil e Edy Star, 1965), Refazenda (1975) e Toda menina baiana (1979) são outras músicas do repertório do álbum em que o Trio Nordestino canta e toca Gilberto Gil na ambiência de forró pé-de-serra sem deixar de pisar no chão que conduziu o compositor a universo musical mais amplo e cosmopolita, mas fincado nas raízes plantadas no barro do sertão nordestino.

Mauro Ferreira Jornalista
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JOSÉ URBANO: 31 ANOS DE SAUDADE DE LUIZ GONZAGA...SUA VOZ NUNCA SE CALOU

No dia 02 de agosto de 1989, faleceu em Recife um sertanejo, como milhares de outros filhos do sertão. Homem de cor morena, adquirida nas suas andanças desde a infância pelos caminhos de chão batido na Estrada de Canindé .

Voz grave, cabelos crespos, corpo robusto, altura mediana…mãos firmes porém, diferente dos demais conterrâneos, não eram calejadas, pois, em razão do seu ofício primeiro, apresentavam uma certa maciez. Teve pouco tempo de estudo, mas aprendeu o ofício de somar experiências com esperanças, fazer o bem sempre, se auto renovar diante das dificuldades.

Era conhecido por ser homem de firmeza em suas opiniões, avesso às badalações, preferia passar longas horas em seu próprio mundo: o sertão de tonalidades cinza-verdejante, desfrutando a plenitude da harmonia com a natureza em sua forma mais primitva…o Assum Preto e a Acauã , assim como a Asa Branca , eram suas companhias musicais favoritas, embaixo de um Juazeiro , ou sob o Luar do Sertão !

Ao longo dos seus 76 anos de existência, foi um peregrino que percorreu todos os estados brasileiros, como mensageiro da esperança, mostrou ao Brasil a face multicultural do nordeste, povoado de padres e cangaceiros, feirantes e vaqueiros, emboladores e cordelistas, jangadeiros e tropeiros….e uma infinidade de personagens culturais plenamente originais.

Na pia batismal, recebeu nome de santo, e foi devoto de Padre Cícero , o mais popular do nordeste! Sonhou em ser cangaceiro, mas sua alma poética não se dava à violência, nem sua arma profissional fazia qualquer dano, ao contrário, expelia poesias em forma de acordes musicais. Um acidente passado comprometeu um dos olhos, mas com o saudável, enxergava longe, principalmente as necessidades de sua gente.

Sem alardes, tornou-se o líder do seu povo, pediu e conquistou vários benefícios para seus conterrâneos. Desprovido de vaidades, alpercatas de couro, chapéu e gibão eram seu figurino predileto. Uns poucos criticaram seu trabalho, milhões o reverenciam e desconhecem o efeito de uma ausência de 31 anos. De sua terra saiu como um anônimo sonhador, para ela voltou condecorado com as mais altas homenagens.

O menino virou rei, e seus súditos consolam a própria alma no aconchego de um colo materno em uma tarde do sertão. Aquele sertanejo que só queria dar alegrias ao seu povo, deu muito mais: dignidade, honras, originalidade, poesia, identidade cultural. Na sua partida, o nordeste chorou, do litoral ao sertão. Sua ausência nos deixou órfãos, mas também herdeiros de todo o seu legado.

Como o badalar de um chocalo do gado sertanejo, sua voz nunca se calou, ao contrário, ressoa sem fronteiras, universal, limpa, viva como a esperança por chuvas no torrão. Ele nos ensinou que a Saudade Amarga que Nem Jiló …Saudades, meu remédio é cantar ! No dia 02 de agosto de 1989, faleceu em Recife um sertanejo, como milhares de outros filhos do sertão…se eternizou Luiz Gonzaga, autêntico Rei do Baião !

*José Urbano é professor
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BLOG VINICIUS DE SANTANA PROMOVE LIVE PARA DISCUTIR VIDA E OBRA DE LUIZ GONZAGA NESTA SEGUNDA (3)

Para homenagear os 31 anos sem Luiz Gonzaga, os comunicadores Vinicius de Santana, radialista e o jornalista , Ney Vital, promovem uma Live nesta segunda-feira(03) às 20 horas, pelo canal: facebook.com/vinicius.desantana.94.

“Ele carregava na indumentária toda a geografia de uma nação. Quando a gente olhava ele no palco, o que se via era um vaqueiro, um cangaceiro, um violeiro, um trabalhador”, Maciel Melo.

“Gonzaga conseguiu se perpetuar na memória do povo pela verdade que carregava em sua música, pela capacidade de traduzir o comportamento do homem nordestino”, Marcelo Melo, do Quinteto Violado

“(…) dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada”, porque, apesar de viajante, Luiz Gonzaga se envaidecia em viver sua terra e encantar sua gente.“Ele foi um político na música”, brada a cantora e compositora Cristina Amaral.

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