VIRGILIO SIQUEIRA: QUEM FEZ DA LUZ O BAIÃO FOI UM REI ENLUARADO CHAMADO LUIZ

Quem fez da luz o baião
Foi um rei enluarado chamado Luiz
Quem deu à luz o baião
Foi um rei ensolarado chamado Luiz
Quem com acordes candentes
Colhidos dos raios do sol
Harmonizou sua música
Com mãos reluzentes
Suaves gorjeios e encantos de algum rouxinol
Foi um rei chamado Luiz

Quem fez da luz o baião
Era um rei revestido
Com raios de prata e de ouro
Quem deu à luz o baião
Tinha o corpo incandescido
E alma de couro

Quem fez mais rubro o sangue nordestino
Tingindo-o com a luz do mais vermelho arrebol
Era feito com fibras de lua e de sol
Foi um sanfoneiro/vaqueiro feliz

O que acendeu o sertão não foi o fogo do sol
Foi a voz do rei Luiz

Que partiu, mas ficou reluzindo
No chão da esperança, florindo
Num verde que quando explodindo
Acende a fé, num clarão

No sertanejo plantou seus anseios
No peito, a vertente de um veio
Que brota do fundo, do seio
Da terra, do amor, do sertão

Era feito de couro e de luz
O vaqueiro chamado Luiz
Sertanejo de couro de luz
Sanfoneiro chamado Luiz
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METEOROLOGIA PREVÊ TEMPERATURA MÍNIMA DE 17º GRAUS NO SERTÃO

O domingo (5) será de chuvas em algumas regiões  de Pernambuco. 

Confira a previsão:
Sertão de Pernambuco 
Parcialmente nublado sem chuva.
Temperatura (ºC): Estável
Máxima: 33° Mínima: 17°

Sertão de São Francisco
Parcialmente nublado sem chuva.
Temperatura (ºC): Estável
Máxima: 33° Mínima: 20°
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JOQUINHA GONZAGA CANCELA LIVE SOLIDÁRIA DEVIDO LUTO EM EXU, PERNAMBUCO

O sanfoneiro e cantor Joquinha Gonzaga cancelou a Live Solidária na "Varanda do Rei", que seria realizada no domingo 5 de julho, às 16hs.

A cidade de Exu Pernambuco estar em luto. Léo Saraiva, ex-prefeito faleceu na manhã de hoje. Com a saúde debilitada há algum tempo, ele estava internado no Hospital Português, no Recife.

Welison Jean Moreira Saraiva, o Léo Saraiva, teve dois mandatos consecutivos como prefeito de Exu, em 2008 e 2012
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CIÊNCIA MOSTRA EFICÁCIA POR TRÁS DAS MÁSCARAS CONTRA O CORONAVÍRUS

Um acessório que se tornou de uma hora para outra de uso mundial mobiliza estudos de cientistas de diferentes países e é motivo, simultaneamente, de proteção e alerta. Ao mesmo tempo em que a comunidade científica em todo o planeta persegue a imunização e medicamentos eficazes no combate à COVID-19, estudos tentam quantificar a eficiência das máscaras de tecido, por ora a mais barata e acessível barreira contra o novo coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar que governos incentivem o uso da proteção, mas especialistas alertam: máscara não é vacina nem elimina a necessidade do distanciamento social. E precisa ser usada corretamente, associada a medidas de higiene.

A microbiologista Viviane Alves, professora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, informa que ainda não existem dados concretos sobre a eficiência dos diferentes tipos de máscaras. Isso porque são muitos os modelos e tecidos diferentes. Com isso, muitos grupos avaliam a eficácia do item utilizando partículas com tamanho equivalente ao do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Estudo publicado em 26 de maio na revista científica ACS Nano é considerado o mais eficiente no quesito tecidos. “Eles testam de algodão de camiseta de malha a chiffon. Avaliam e indicam que quanto mais camadas e mais fechada essa malha do tecido, melhor”, explica a especialista da UFMG. “Para ter respirabilidade, não pode ser algo impermeável. Então, é preciso levar em consideração vários aspectos”, completa.

A recomendação da OMS para uso de máscara foi publicada no último dia 5 – o que pode ser considerado um atraso na tomada de decisão. Para a microbiologista da UFMG, a demora ocorreu porque estudos que fazem análise científica do acessório mostram que ele é muito mais eficaz ao ser utilizado por uma pessoa doente do que saudável. Contudo, em um momento em que todos estão sob risco constante, é importante o uso generalizado. “A recomendação da OMS mudou, mas ela leva em consideração que o uso isolado da máscara não protege ninguém. Isso é um fato científico. Tem que ser associado à higiene das mãos e ao distanciamento. Principalmente o distanciamento físico”, enfatiza a professora.

A publicação que fundamentou a recomendação da OMS foi divulgada no último dia 1º na revista científica The Lancet. A pesquisa identificou 172 estudos em 16 países e seis continentes. Para os profissionais de saúde, os dados mostram que as máscaras do modelo N95 são melhores para a proteção do que as cirúrgicas. Para o público em geral, as evidências mostram que o distanciamento físico superior a 1 metro é altamente eficaz e que as máscaras faciais, cirúrgicas ou de algodão de múltiplas camadas melhoram a proteção.

A máscara de três camadas é o modelo recomendado, com base em evidências científicas, não apenas no combate à COVID-19, mas também a viroses como a gripe e doenças bacterianas. A diretriz da OMS recomenda o utensílio com a camada interna absorvente, para reter a umidade da fala; a camada intermediária filtrante; e a externa um pouco menos permeável, para agir como barreira.

“Obviamente, vários estudos já mostraram que qualquer máscara é melhor que nenhuma. Desde lenço de pano até máscaras mais elaboradas, como a máscara comercial N95, todas são eficazes em alguma extensão”, esclarece a especialista. “Obviamente, quanto menor o número de camadas, menor a eficiência”, acrescenta Viviane Alves. A microbiologista defende que o ideal é que a máscara tenha pelo menos duas camadas de algodão de um tecido de malha “bem fechada”.

Apesar de as máscaras N95 e cirúrgica – que parece fina em comparação às máscaras de pano que têm sido comercializadas – serem mais eficazes, especialistas defendem que o comércio desses itens seja reservado aos profissionais de saúde. “As máscaras cirúrgicas parecem frágeis, mas não são simplesmente um pedaço de tecido: têm um polímero que ajuda nessa capacidade de filtração. Nada ainda supera a proteção de uma máscara cirúrgica e de uma N95”, explica a professora da UFMG. (Fonte: Jornal Estado de Minas)
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MORRE LÉO SARAIVA, EX-PREFEITO DE EXU, PERNAMBUCO

Léo Saraiva, ex-prefeito de Exu, Pernambuco, faleceu na manhã de hoje, aos 49 anos. Com a saúde debilitada há algum tempo, ele estava internado no Hospital Português, no Recife. Welison Jean Moreira Saraiva, o Léo Saraiva foi vereador entre 1997 a 2000, presidente da Câmara de Vereadores (biênio 97/98), vice prefeito 2001-2004 e teve dois mandatos consecutivos como prefeito de Exu, em 2009/2012 e 2013/20016.

O prefeito de Exu, Raimundinho Saraiva, publicou nas redes sociais uma nota de pesar. “Hoje no coração de Exu apenas um vazio. Nos despedimos do nosso grandioso Léo Saraiva, que agora descansa ao lado de Deus. Para sempre em nossos corações seu legado, conquistas e amor por sua terra, por seu povo. Que Deus nos fortaleça seguindo seus exemplos e sonhos para Exu. A grandeza de sua história o fez para sempre imortal”.


O padre de Exu enviou condolências aos familiares e amigos:

“Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.” (Mt 11,28)*
Ao longo da nossa trajetória somos todos marcados por surpresas e esperanças. Surpresas que por vezes querem ofuscar em nós que fomos feitos para a eternidade; esperanças que alargam nosso olhar para um horizonte mais pleno, ou seja, o retorno para onde nós saímos um dia: O Coração de Deus.
Para nós cristãos, a morte não tem a palavra final e não perdemos aqueles que nasceram para a eternidade, pois, todo batizado nasceu para viver de modo pleno junto do Ressuscitado: Esta é a nossa esperança, a fé que da Igreja recebemos e professamos.
A Paróquia do Bom Jesus dos Aflitos externa as suas mais sinceras preces, relembrando o que sempre rezamos: O Bom Jesus faz com que o Pai nos ouça complacente, ainda mais quando as lágrimas vertem em nossos olhos como oração, como prece por aquele a quem agora nos separamos de modo físico, mas não espiritual, e por quem rogamos que Deus lhe conceda o que sempre pedimos em cada Eucaristia: O Convívio dos Eleitos!
A morte nos enche de tristeza, mas como rezaremos em sua encomendação: Que os bons feitos do nosso irmão abram para ele as portas do paraíso e o faça participante da Jerusalém Celeste.
Nosso abraço e preces a toda a família de *Welisson Jean Moreira Saraiva (Léo Saraiva)*, e que seu testemunho de vida frutifique e perdure em vossos corações e no dos exuenses. E que um dia possamos juntos bendizer ao Pai pela Ressurreição de Cristo, pois só n’Ele renascerá em nós uma nova esperança.
*Com sinceras condolências*
*Pe. Orlando Natel Leite (Pároco)*
Exu-PE, 04 de Julho de 2020.

O presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, lamentou o falecimento do ex-prefeito de Exu, Léo Saraiva, ocorrido neste sábado (4).


“Foi com profunda tristeza que o PSB de Pernambuco recebeu a notícia do falecimento do ex-prefeito de Exu, Léo Saraiva, que teve dois mandatos consecutivos como chefe do Executivo da cidade sertaneja, em 2008 e 2012, ano que ficou marcado por vencer a eleição por apenas um voto de diferença. A cena política do Sertão pernambucano perde um quadro de destaque, que em 2014 deu um importante apoio à eleição do governador Paulo Câmara na região do Araripe. Aos familiares, amigos e eleitores, nossa solidariedade nesse momento de dor”.

Confira nota do deputado Lucas Ramos:
É com muita tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex prefeito de Exu, Léo Saraiva, aos 49 anos.
Léo foi prefeito do município sertanejo por dois mandatos consecutivos, em 2008 e 2012, deixando um importante legado de trabalho e dedicação pelo povo exuense. Será sempre lembrado pelo amor e cuidado que teve pela sua terra.

À família e amigos, nossos sentimentos.

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FILHOS DE GONZAGUINHA E NETOS DE LUIZ GONZAGA ENVIAM NOTA REPUDIANDO USO DE MÚSICA PELO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO

Filhos de Gonzaguinha e netos de Luiz Gonzaga escreveram o que chamaram de “nota de nojo” contra o presidente Jair Bolsonaro. “Não estamos de acordo com o uso da canção Riacho do Navio, nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, em transmissão ao vivo pelo Senhor Presidente”. Na mesma nota, a família Gonzaga repudia outras ações do presidente e aponta um horizonte em que país volte a ter respeito e honestidade pela sua história. 
Leia na íntegra:

Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus.

Não estamos de acordo com o uso da canção Riacho do Navio, nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, em transmissão ao vivo pelo Senhor Presidente.

E, AINDA QUE SIMBOLICAMENTE, não autorizamos ao Governo Federal o uso das canções assinadas por nenhum de nossos familiares, ou suas respectivas partes.

Sonhamos com o dia em que nosso país volte a ser e a ter respeito e honestidade em relação à sua história, suas injustiças e desequilíbrios.

Sonhamos o dia em que se volte a reconhecer, dentro do país, a importância da Cultura, das artes Brasileiras, e seu imenso legado por gerações, assim como o é em todo o mundo.

Sonhamos com o dia em que a informação e o conhecimento sejam distribuídos democraticamente a todes, para, apenas recomeçar, sanarmos essa doença que não faz distinção, além da social, como costuma ser na nossa violenta história. E depois, para que o poder e o espaço, em toda instância, possa ser equalizado e distribuído. Sonhamos dias sem mortos pela violência do Estado, seja ela direta ou indireta. Finalmente;

Sonhamos com quando poderemos dançar e cantar abraçados, sem medo, nos bailes de forró.

Trabalhamos todos os dias por realizar estes sonhos, que não são apenas por nós, mas por todas as gentes deste país.

Por ora, trabalhamos em casa, cumprindo as indicações internacionais da Organização Mundial de Saúde e pedimos que, todos que possam, também o façam.

Amora P. Gonzaga do Nascimento
Nanan Gonzaga do Nascimento
Daniel Gonzaga do Nascimento
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UM GRITO DO RIO E DO POVO: OS IMPACTOS SÓCIO AMBIENTAIS DAS USINAS NUCLEARES ÀS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

Estudos realizados por órgãos federais em anos anteriores consideraram o município de Itacuruba, localizado no sertão de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco, o local apropriado para instalação de uma futura usina nuclear no Nordeste. 

Após alguns anos em que hora avançava o projeto, hora paralisava, a pauta da geração de energia nuclear no Brasil parece ter entrado em cena novamente. Recentemente, o Ministério de Minas e Energia do governo de Bolsonaro declarou ser a energia nuclear estratégica para a matriz energética brasileira e voltou a falar dos estudos que tratam Itacuruba como a principal candidata para receber uma usina nuclear.

Caso seja instalada, diversas comunidades quilombolas e povos indígenas serão expulsos de seus territórios tradicionais. Além disso, inúmeros outros impactos catastróficos poderiam colocar em risco toda a área do Rio São Francisco e a Região Nordeste.

Para denunciar esses e outros males, será realizada uma live no domingo (05).  O espaço Reflexão e Canção dá espaço a uma pauta muito importante e urgente: os impactos sócio-ambientais da construção de usinas nucleares à margem do Rio São Francisco. A live acontece às 16h30.

Integrantes da Articulação Sertão Antinuclear, coletivo que promove ações contra a instalação de usinas nucleares nas regiões do nordeste, também estavam na reunião. Para os integrantes, é preciso dar uma atenção maior ao impacto ambiental e social que a instalação da usina pode ter.

“O problema de uma usina nuclear é que ela vai causar uma contaminação atmosférica, no solo, na água, que pode durar séculos, mesmo não causando uma morte imediata, mas o rastro de radiação é muito grande. O rio São Francisco é a vida daquela população e a instalação vai interferir diretamente na fauna e na flora do local”, afirmou José da Cunha Júnior.
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