BAHIA TERÁ CARTÃO PARA SUBSTITUIR VALE-ALIMENTAÇÃO PARA OS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA

Para os moradores de municípios da Bahia que não têm os mercados da rede Cesta do Povo ou Assaí Atacadista, o vale-alimentação estudantil será entregue em forma de "cartão", para ser utilizado em lojas cadastradas. A informação é da Secretaria de Educação do estado da Bahia, que afirmou que, até a sexta-feira (24) divulgará a data da entrega, bem como os locais e estabelecimentos comerciais credenciados.

Segundo a pasta, o cartão não é físico e será apenas, na verdade, um crédito que estará disponível nas lojas credenciadas para o CPF do estudante. Essa medida irá beneficiar 516 mil estudantes da rede, e a operação utilizando esses cartões é válida apenas para as cidades onde não há nenhum dos supermercados cadastrados inicialmente - Cesta do Povo e Assaí. 

A reportagem do BLOG NEY VITAL obteve informações que em Juazeiro, os alunos, pais e filhos já foram comunicados para ir buscar o cartão, São cerca de 18 mil estudantes da rede estadual de ensino na cidade. Em Salvador e outros 21 municípios a ação totaliza investimentos de R$ 44 milhões de recursos do Estado.

No total, serão 800 mil estudantes na Bahia ajudados com o auxílio de R$55. Para resgatar a ajuda do governo do estado, é preciso levar o CPF cadastrado e um documento de identificação com foto do estudante. Se o vale for ser retirado por outra pessoa, a mesma deve levar os documentos do estudante e apresentar sua documentação pessoal, que pode ser qualquer documento de identidade com foto e, se tiver, também o CPF.

Outra recomendação é para que, antes de ir ao supermercado, seja confirmado se o CPF já está cadastrado. Para isto, basta ligar para a escola onde o estudante está matriculado, para o número 0800 284 0011 ou verificar pelo Sistema Siadiante no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br).  

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SINDICATO RECORRE AO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA ATRASO DE SALÁRIOS NO HOSPITAL REGIONAL DE JUAZEIRO

É dramática a situação dos médicos do Hospital Regional de Juazeiro que, além de diversas pendências acumuladas na burla de direitos trabalhistas, agora ainda amargam o atraso dos salários de abril, que deveriam ter sido pagos até o dia 5 de maio.

De acordocom informações do Sindicato dos Médicos, o problema atinge todos os funcionários do hospital. Há, inclusive, relatos de técnicos de enfermagem que precisam se deslocar a pé, de Petrolina, para o plantão, por falta de dinheiro para o transporte.

Segundo denúncias recebidas pelo Sindimed-BA, a Sesab acumulou verbas de dois meses anteriores, fazendo o repasse como se fosse maio, mas, na verdade, o Hospital de Juazeiro está há mais de 30 dias sem receber recursos do Governo do Estado.

Com isso, além de os funcionários estarem sem receber o mês de abril, não houve adicional de repasse para estruturar novos leitos e contratar mais profissionais no enfrentamento ao Covid.

Depois de já ter cobrado diretamente os gestores do hospital, através de ofício, o Sindimed-BA recorreu ao Ministério Público do Estado (MPE), oficiando a 8ª Promotoria de Justiça, na pessoa da promotora de Saúde de Juazeiro, Daniela Baqueiro Vargas Leal Alves, do 17º Escritório Regional do MP.

No pleito, além das denúncias sobre o inaceitável atraso dos salários, o Sindicato volta a cobrar resposta sobre o recolhimento do FGTS, objeto de queixa anterior formulada contra o hospital. Na denúncia, o Sindimed lembra o caráter alimentício dos salários em atraso e reforça o agravante da pandemia, no atual momento.

O Sindicato tem informação que uma Ação Civil Pública, já movida pelo MPE, determinou o bloqueio de recursos do hospital para pagamento de atrasos salariais anteriores, bem como para o recolhimento do FGTS que pode ter sido sonegado. Nesse sentido, o encaminhamento feito ao MPE, agora, solicita que os recursos desse bloqueio também sirvam para atualizar os salários de abril e maio correntes.
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TERÇA-FEIRA, 26 DE MAIO, É ANIVERSÁRIO DE 90 ANOS DE SIVUCA, O POETA DO SOM

O ano de 2020, na Paraíba, seria todo de homenagens a Sivuca, músico que se destacou nacionalmente como maestro, instrumentalista, cantor e compositor. Isso porque, por meio de decreto foi instituído o “Ano Cultural Mestre Sivuca”.

Nesta terça-feira 26, Sivuca completaria 90 anos de nascimento. Nome de batismo: Severino Dias de Oliveira. Considerado um músico completo que chamava a atenção de todos, ouvintes e colegas de ofício, por onde passara. Dentro e fora do Brasil. Desde que, aos 15 anos, saíra da sua pequena Itabaiana para tentar a sorte no Recife.

Entre as ações programadas na Paraíba, está a formação de parcerias entre a UFPB e o Governo do Estado, entre elas o da construção do Memorial Mestre Sivuca. A compositora e viúva de Sivuca, Glória Gadelha, ressaltou que a parceria entre o Governo do Estado e a Universidade Federal da Paraíba para a construção do Memorial Mestre Sivuca deixa a família do músico paraibano, de renome internacional, mais perto do sonho alimentado há décadas. 

“Há 45 anos eu venho formando esse acervo, arquivos que fui juntando. E graças a Deus temos essa luz no túnel, que é a parceria da participação do Estado com a Universidade Federal da Paraíba na concretização desse sonho. É uma alegria imensa”, afirmou.


Quando estiver concluído, o Museu Memorial Mestre Sivuca vai abrigar um acervo de um valor inestimável, garante Glória Gadelha: “São peças maravilhosas, partituras, troféus, placas, medalhas, títulos, instrumentos, 42 anos de jornais, shows pelo mundo”, enumerou, lembrando que existem composições inéditas e momentos do artista que só os parentes conhecem até então.

Nascido no município paraibano de Itabaiana no dia 26 de maio de 1930, o Mestre Sivuca, foi um dos maiores talentos da música brasileira, sendo reconhecido internacionalmente por um vasto trabalho, que inclui frevo, choro e forró, entre outros ritmos.

Sivuca começou a tocar sanfona aos nove anos de idade em feiras e em festas populares. Ao lado da compositora Glória Gadelha, com quem foi casado, compôs “Feira de Mangaio”, um dos sucessos mais conhecidos. Outras parcerias bem-sucedidas incluem Chico Buarque (“João e Maria”) e Paulo Tapajós (“No tempo dos quintais” e “Cabelo de milho”).

A música Feira de Mangaio é provavelmente uma de suas músicas mais conhecidas. “Fumo de rolo arreio de cangalha/Eu tenho pra vender, quem quer comprar(…)/Tinha uma vendinha no canto da rua/ Onde o mangaieiro ia se animar/Tomar uma bicada com lambu assado/E olhar pra Maria do Joá/Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua/Fazendo floreio pra gente dançar/Tem Zefa de Purcina fazendo renda/E o ronco do fole sem parar…” 

Não há um sanfoneiro que não saiba tocar e cantar esta canção. É um baião, forró, que virou um clássico na voz de Clara Nunes e um de seus grandes sucessos. Inicialmente foi gravada pelo próprio Sivuca e sua parceira musical e de vida, Glorinha Gadelha.


Feira foi composta em Nova Iorque, em uma lanchonete, num dia de inverno rigoroso. Morando há anos nos EUA a saudade da Paraíba, das feiras do interior e as lembranças foram transformados em versos que até hoje faz todos dançarem.

Em 14 de dezembro de 2006, após lutar contra o câncer de laringe, Sivuca morreu, deixando um grande legado para a cultura brasileira.
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A SANFONA DE 8 BAIXOS NA PESQUISA DE LÉO RUGERO

O primeiro instrumento tocado pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, aquele que seu pai, Januário tocava e era famoso por consertar e afinar, aquele de músicos clássicos no Sertão como Geraldo Correia, Abdias, Pedro Sertanejo, Negrão dos 8 Baixos, Zé do X, a sanfona de 8 Baixos está se tornando rara cada vez mais rara.

O músico e pesquisador Leo Rugero, que lançou no ano de 2012, ano do Centenário de Luiz Gonzaga, no Exu, Pernambuco, o livro e filme homônimos, “Com respeito aos 8 Baixos” resolveu tocar “nessa ferida”, como ele mesmo diz. 

“Eu percebi que esse instrumento era muito querido, ocupava um rol de significância e isso foi se perdendo, a partir da década de 1980 essa tradição foi se esvaindo”, conta. Carioca e pianista, Leo conheceu o tocador de 8 baixos paraibano, Zé Calixto e se apaixonou pelo instrumento. 

“Ele toca músicas impossíveis de serem tocadas numa sanfona de 8 Baixos. Fiquei estarrecido com o virtuosismo, com o repertório, que incluía choro, frevo, um repertório todo instrumental”, conta do encontro musical que começou quando ele ouviu um disco de Zé e se aprofundou ainda mais quando eles, de fato se encontraram. “O que eu achei que seria apenas mais uma entrevista se transformou num deslumbramento com o instrumento e no início de uma grande amizade”, conta.

Rugero resolveu inserir o tema na academia, escrevendo pela primeira vez um artigo sobre o instrumento: “A sanfona de 8 Baixos e a música instrumental”. Ele conta que não só Zé Calixto foi morar no Rio de Janeiro, como vários outros músicos nordestinos fizeram o mesmo percurso ativando uma cena da sanfona de 8 Baixos na cidade maravilhosa, na década de 1970. Com seu trabalho, o carioca espera  “mais do que preservar, difundir e ampliar, revalorizar a sanfona de 8 Baixos”.  

“Eu já tinha experiência com a música nordestina, com a música armorial, com Hermeto Pascal, com o trabalho de Guerra Peixe sobre o folclore daqui. Mas a sanfona de 8 Baixos me colocou em contato com a alma, com o cerne dessa experiência musical. E foi um desafio porque não era o meu mundo. Hoje eu me sinto integrado, como se de alguma forma eu tivesse fazendo parte dele”, finaliza.

A sanfona de 8 baixos é um instrumento muito presente na prática musical nordestina, sobretudo entre comunidades da zona rural e periferia urbana. Amplamente difundido nesta região, este tipo de acordeom de botões está intrinsecamente relacionado à música praticada nos bailes rurais, através de um repertório predominantemente instrumental, onde se estabelece o desafio e a rivalidade entre os praticantes. 

A consolidação de um segmento fonográfico voltado para a música nordestina na década de 1950 insere novos aspectos a esta prática musical. Nesta passagem, deflagram-se conflitos entre oralidade e assinatura, a tradição que tende ao anonimato e a arte centrada na assinatura individual. Este trabalho parte de uma perspectiva etnográfica, desenvolvendo-se como fruto do aprendizado do pesquisador em seu convívio com Zé Calixto, um dos expoentes da sanfona de 8 baixos no âmbito fonográfico e radiofônico. 

Traduz reflexões em torno da rede de sustentação desta prática musical, através de uma leitura crítica de algumas das principais questões suscitadas durante a aproximação com o objeto de pesquisa. Mediante a escassez de documentos escritos sobre o tema, é um trabalho eminentemente etnográfico, no qual a pesquisa de campo e o acervo fonográfico são as principais ferramentas do pesquisador.

Este é um dos resultados da pesquisa desenvolvida por Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero), mestre em etnomusicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ, sob orientação do professor José Alberto Salgado. Seu trabalho pioneiro sobre a sanfona de oito baixos no Brasil foi contemplada, em 2012, com os prêmios “Centenário de Luiz Gonzaga 2012” e “Produção Critica em Música”, ambos pela FUNARTE, para realização de um filme documentário e um livro sobre a tradição nordestina da sanfona de oito baixos. Como o autor resume em sua dissertação,

Leonardo Rugero Peres (Léo Rugero) nasceu em Santo André, São Paulo, em dezembro de 1971. Chegou ao Rio de Janeiro com a família em 1974, quando ainda não contava quatro anos de idade.

A música guiou seus passos desde cedo e na infância seus primeiros instrumentos foram o violão e o orgão elétrico.

Sua carreira artística tem sido identificada pela pesquisa musicológica associada à criação, o que se reflete em sua atividade profissional como etnomusicólogo, compositor, arranjador, educador, produtor cinematográfico e multiinstrumentista (violino, viola clássica, acordeon, sanfona de oito baixos, violão, piano, viola caipira e percussão).

Ao longo de sua carreira artística, tem participado como instrumentista e arranjador em produções fonográficas. Como compositor, tem sido responsável por trilhas sonoras originais para teatro, televisão e filmes documentários.
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CULTURA: POETAS DE CORDEL CRIAM ASSOCIAÇÃO PARA FORTALECER CATEGORIA

As métricas, rimas e sextilhas da literatura de cordel em Pernambuco permanecem em movimento, e agora com: “ (...) força e engajamento
Vem mostrar o envolvimento
Dos poetas cordelistas
Que lutam para incluir
Valorizar os artistas
Na defesa do cordel
Surge assim a Acordel
Como uma grande conquista”.

Assim disse a cordelista Susana Morais em um dos trechos de uma literatura popular, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e que passa a contar no Estado com a Associação pelo Cordel em Pernambuco (Acordel-PE), recém-criada por mais de 70 poetas durante reunião virtual realizada com o intuito de fomentar a arte e viabilizar projetos para o setor, agora institucionalizado.

“A Acordel-PE surge como somatório de forças em prol do cordel e um desejo incessante por reorganizarmos a categoria. Engana-se quem pensa que o cordel está morto. Em Pernambuco, ele é forte e vigoroso e está sempre atento às modificações do mundo moderno, como exemplo do uso da tecnologia para nos reaproximarmos”, conta o poeta Felipe Junior, nomeado em assembleia (virtual) presidente da Associação. Além dele, os cordelistas Ângela Paiva (vice-presidenta), Josué Limeira (diretor administrativo), Susana Morais (diretora financeira) e Shirley Izabela (diretora executiva) completam a chapa “União Pelo Cordel”, eleita para o biênio 2020/2022. 

A discussão para formação da Acordel começou em março, em meio à pandemia que passou a assolar o mundo, obstando setores da cultura a seguirem em frente. O futuro (e o presente) da poesia, portanto, passou a ser mote para encontros marcados via WhastApp.

 “Sempre acreditei que a composição formal de uma associação é fundamento para debate, produção, formação e organização. São muitas cabeças pensantes, muitos desejos com um só objetivo: valorizar o cordel. É extremamente necessária essa reorganização, pois é através da força dela que entramos no debate por políticas públicas voltadas para a cultura. Nossa proposta é incomodar, mostrando a riqueza presente na cultura popular através da Literatura de Cordel”, complementa Felipe, em conversa com a Folha de Pernambuco.

Ainda de acordo com ele, a Acordel - que abrigará, além de poetas, pesquisadores, autores e participantes da cadeia produtiva da literatura de cordel - surgiu "a pedido dos próprios cordelistas”, que mantiveram esforços de não se perderem, de compartilharem poemas e pensamentos para os dias vindouros de um setor que anteriormente já havia contado com a União dos Cordelistas de Pernambuco (Unicordel), criada em 2005 mas que não seguiu adiante. 

“A Unicordel resgatou a Literatura de Cordel no Recife, foram muitos os projetos executados e as conquistas, mas a associação se perdeu no tempo”, explica José Felipe Nazário Junior, paraibano, tataraneto de Agostinho Nunes da Costa, “precursor da cantoria de viola e da literatura de cordel no Brasil” como ele mesmo expôs.

Admirador dos cordéis de São José do Egito, no Pajeú pernambucano, Felipe é também professor e pesquisador da poesia popular e, entre outras coisas, assina mais de 60 livretos e romances de feira. “O futuro do cordel independe do término da pandemia. A própria vida precisou de reorganização e a pandemia é uma resposta da vida. A gestão já está trabalhando na elaboração de projetos e no mapeamento dos cordelistas no Estado”, conclui ele, não sem antes, é claro, entregar mais rimas, métricas e poesias.


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RÁDIO CLUBE DE PERNAMBUCO: 18 HORAS. HORA EMOCIONANTE ENTRE O DIA QUE MORRE E A NOITE QUE SURGE...AVE MARIA SANTA RADIOSA DO CÉU

O III Congresso Eucarístico Nacional foi realizado entre 3 e 7 de setembro de 1939, no Recife, na capital pernambucana. Considerado um momento onde cristãos professam a fé católica publicamente, dão testemunhos públicos e tratam a Eucaristia, o Congresso daquele ano teve tratamento e cuidado especiais da equipe da Rádio Clube, a PRA-8 pioneira, que havia sido fundada em 1919 e todo ano se empenhava em mostrar ineditismos. 

Josué Uchôa, que havia entrado para a rádio em 1934 após sair de um seminário, teve a função de fazer a transmissão do evento. Para ele, o tema era algo familiar. Com a habilidade para tratar de assuntos religiosos, fez sucesso e logo, segundo conta Renato Phaelante. 

Uchôa se tornou referência e conquistou o posto de comandante de toda a programação religiosa da Rádio Clube de Pernambuco. Ele passou 30 anos exercendo este trabalho e, na sua trajetória, assumiu responsabilidades importantes, como a bênção do papa Pio XII durante o Congresso Eucarístico Internacional, transmitidos para todo o Brasil por meio da sintonia da Rádio Vaticano com a Rádio Clube de Pernambuco. 

A emissora, mais uma vez, ganhava o destaque - assim como aconteceu com a fundação em 1919 e quando fez a primeira transmissão de uma partida de futebol (1931). 

Desde esta época, a Rádio Clube iniciou a tradição da Ave Maria, ouvida sempre às 18h. E vem do mesmo período a polêmica sobre os versos da “célebre Ave Maria”. O locutor Abílio de Castro deixou registros testemunhais garantindo que a Ave Maria da Rádio Clube surgiu durante o Congresso: “O cardeal D. Sebastião Leme veio presidir o Congresso Eucarístico e Oscar Pinto solicitou então aos intelectuais da terra que escrevessem uma Ave Maria que se transformaria na característica religiosa da Rádio Clube”. 

A oração teria sido lida pela primeira vez por Sebastião Stanislau em 8 de setembro de 1939. 

Até hoje, a Ave Maria é interpretada pela voz do radialista Adelmo Cunha com versos que dizem assim:

"Seis horas, esta é a hora do ângelus Hora da anunciação. A humanidade esquece por um momento a sua luta inglória, deixa de lado os pensamentos pecaminosos, a perseguição desenfreada dos homens contra os próprios homens e contempla a paz da natureza, uma sombra pálida do olhar de Maria.


Nos templos, nas ruas e nos campos, as preces brotam espontâneas de todos os lares. Esta é a hora do ângelus. A hora da anunciação! Nós vos suplicamos Maria que olheis por nós, vossos filhos ingratos.


Dai-nos a graça do arrependimento e a vossa benção materna, porém, mais do que nós, Maria, outros necessitam do vosso apoio, nessa hora. Os que morrem de necessidade. Os que blasfemam. Os que não crêem. Iluminai-os Virgem Santíssima Vós que fizestes os homens semelhantes a Deus por que foste Mãe de Jesus.

Olhai para os que perderam a fé Protegei-os, vislumbrai-os como um relâmpago aos olhos de Paulo
Lembrai-vos deles nessa hora, Maria e sede, para todo o sempre, louvada e bendita!

Ave Maria Cheia de Graças

O senhor é convosco
Bendita sois vós entre as mulheres
Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus". (Fonte: Diário de Pernambuco)
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TALVEZ SEJA INEVITÁVEL ADIAR ELEIÇÕES MUNICIPAIS, DIZ NOVO PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assume o cargo nesta segunda-feira (25) num momento recheado de incertezas, no qual é impossível dizer até mesmo a data em que o país terá eleições municipais. 

“Quem vai bater o martelo são os sanitaristas”, diz ele, prevendo a decisão a esse respeito para o fim da primeira quinzena de junho, em conjunto com o Congresso. Da sua parte, Barroso resiste a adiar as eleições e não coloca a prorrogação de mandatos no radar. “A prorrogação de mandato é antidemocrática em si, porque os prefeitos e vereadores que lá estão, foram eleitos por um período de quatro anos. Faz parte do rito da democracia a realização de eleições periódicas e o eleitor ter a possibilidade de reconduzir ou não seus candidatos”, diz. 

Ocupante de uma das 11 cadeiras o Supremo Tribunal Federal (STF), Barroso é um magistrado de opiniões fortes e popular entre seus pares, juristas e na sociedade em geral. Ele explica que eventual prorrogação de mandatos, caso as eleições sejam adiadas para além deste ano, não encontra respaldo na Constituição. Mas que poderia ser autorizada, em caráter excepcional, por emenda aprovada pelo Congresso. (Fonte: Correio Braziliense)


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