Petrolina: Grupo Nova Vida de Alcoólicos Anônimos comemora 37 anos de fundação neste sábado e domingo (24)

Em comemoração ao aniversário da fundação do grupo Nova Vida de Alcoólicos Anônimos (A.A.) de Petrolina (PE), será realizado um evento neste sábado (23) e domingo (24). 

A programação conta com reuniões abertas ao público e acontecerá na Escola Estadual Gercino Coelho, localizada na Vila Mocó. O Grupo Nova Vida foi o primeiro a ser fundado na cidade e comemora 37 anos.

No primeiro dia, às 20h, será realizada uma reunião de informação ao público. Na ocasião, estarão membros da irmandade, que irão relatar suas experiências relacionadas à doença do alcoolismo, representante de Al-Anon, uma associação de parentes e amigos de alcoólicos, e convidados especialistas que irão explicar a doença e suas consequências.

No segundo dia do evento, das 8h às 10h, acontecerá a reunião temática “Tratando a doença emocional”, em seguida serão realizadas as reuniões de recuperação de A.A e de Al-Anon. O encerramento acontece às 13h.

De acordo com a organização do evento, essa ação tem como objetivo apresentar ao público em geral o trabalho da irmandade para que pessoas que sofrem com a doença do alcoolismo possam encontrar ajuda. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones: (87)98877-0084 e (87) 99627-2866.

Alcoólicos Anônimos – A.A. é uma irmandade de homens e mulheres que partilham experiências, forças e esperanças a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo. Para fazer parte, o único pré-requisito é o desejo de parar de beber. As reuniões de recuperação acontecem todos os dias, em oito grupos distribuídos nos bairros da cidade. Os dias e horários estão disponíveis no site de Alcoólicos Anônimos: https://www.aa.org.br/

Confira a programação:
Sábado (23)
16h – Recepção
18h – Jantar
20h às 21h30 – Reunião de informação ao público
22h – Reunião bacurau

Domingo (24)
8h às 10h – Reunião temática: Tratando a doença emocional
10h às 12h – Reunião de recuperação

10h às 12h – Reunião Al-Anon
12h – Almoço
13h – Encerramento

Local: Escola Estadual Gercino Coelho
Rua do Horto Florestal, s/n – Vila Mocó, Petrolina (PE)

Fonte: Karem Lima-Jornalista
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Ricardo Kotscho critica comunicação do governo Bolsonaro: "Encaram tudo como guerra"

Em menos de 100 dias de mandato, Jair Bolsonaro (PSL) coleciona um histórico inédito de embates com jornalistas. O presidente faz a maior parte de suas declarações públicas pelas redes sociais, divulga dados de caráter duvidoso, favorece meios de comunicação "parceiros" e dificulta o acesso a informações públicas, como se estivesse rodeado de inimigos. 

Essa é a avaliação do jornalista Ricardo Kotscho, ex-chefe da Secretaria de Imprensa e Divulgação do governo Lula (PT) entre 2003 e 2004.

"O governo não pode tudo. O presidente da República não pode tudo. Ele [Bolsonaro] acha que pode, e está quebrando a cara”, analisa Kotscho, que recebeu por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo – um dos mais importantes da categoria no Brasil.

Com mais de 50 anos de profissão, o jornalista diz estar impressionado com o despreparo, a arrogância e a postura presunçosa do presidente. De acordo com Kotscho, o capitão reformado "encara tudo como uma guerra". Confira:

"Eles atacam alguns jornalistas, alguns veículos, e escolhem alguns “amigos” com quem falam sempre. Desde que o Bolsonaro foi eleito, tem canais televisão, como a Record, o SBT e a Bandeirantes, que abrem câmera a hora que ele quiser. Ele fala o que quer, e só levantam a bola para ele. Daí, o presidente se acostumou mal. Não é esse o papel do jornalista", avaliou Ricardo.

"Os Bolsonaro sempre foram ligados às milícias. Eu publiquei um estudo feito pelo Instituto Análise, listando 21 fatos que ligam  o clã Bolsonaro às milícias. São fatos. Não é opinião, nem nada", finalizou.

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Documentário "Lama" promete dar voz aos atingidos pelo crime da Vale em Brumadinho

Dirigido por Carlos Pronzato e Richardson Pontone, o documentário Lama - que tem lançamento previsto para a primeira semana de abril - pretende dar voz aos atingidos pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, no dia 25 de janeiro deste ano.

Filmado durante quinze dias, quase imediatamente após o desastre que tirou a vida de 308 pessoas, o intuito da obra, segundo Pontone, é “amplificar as vozes das pessoas que foram atingidas e principalmente deixar em evidência que esse desastre já estava em curso”. O diretor, que também é coordenador do curso de comunicação social da UFMG, disse que, desde o rompimento da barragem de Fundão, em 2015, acompanhava a situação da mineração no país.

“[O rompimento da barragem em Brumadinho] Aconteceu na sexta-feira, eu estava em Ouro Preto. Na segunda[-feira], eu fui para lá, começamos a fazer o filme na mesma semana”, conta. “[Ouvimos] pessoas que a imprensa não ouve: moradores, atingidos, lideranças ambientais e ex-funcionários da Vale, falando como a empresa operava na região".

Junto ao documentário, também está previsto o lançamento do site Lama: o Crime Vale no Brasil que será uma plataforma de monitoramento da mineração no país. Além do filme na íntegra, haverá mapa das barragens, conflitos e outras entrevistas que não entraram na edição final.

Quando perguntado sobre o aspecto mais marcante de sua produção, Richardson é taxativo: “A relação promíscua da mineração com esses territórios. Isso é o que ficou mais evidente. As famílias são reféns da mineração. O poder econômico toma conta de tudo: creche, escola, todo o equipamento público [com o qual] o Estado não arca, a Vale ‘dava’”, relata ele.

Lama será lançado na região do Córrego do Feijão - local do rompimento da barragem - na primeira semana de abril, ainda sem data definida. O filme também estará disponível para streaming e download.
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Em Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga, agricultor dá exemplo de conviver sem uso de agrotóxicos

Através da produção agroecológica de plantas nativas da Serra dos Paus Dóias, em Exú (PE), terra de Luiz Gonzaga, rei do baião, é que a família Lermen tira seu sustento. 

Há mais de 20 anos chegaram da região sul do país, cujo clima é totalmente diferente, e se adaptaram à vida do semiárido nordestino, numa Área de Proteção Ambiental (APA), na Chapada do Araripe. Com uma propriedade de 12 hectares, cercada por cercas vivas de plantas típicas da região, cultivam frutos e flores que enchem suas vidas de orgulho e entusiasmo.

Agricultor florestal convicto, Vilmar Lermen, marido de Silvanete e pai de três filhos, se considera um experimentador. Atento aos movimentos da natureza, está sempre adaptando e ampliando sua plantação. Também militante, luta ativamente pelos direitos dos agricultores às políticas públicas. Parceiro da ONG Caatinga, que atua na região, tem diversos trabalhos na sua associação e participação no Conselho Municipal de Desenvolvimento de Exu (CMDER). 

“Nosso trabalho é baseado nos princípios da agroecologia, dentro do sistema agroflorestal. Produzimos as plantas anuais, como milho, feijão e a fava, as de ciclo mais intermediário, como a macaxeira e a mandioca, e as frutíferas nativas e exóticas ao bioma, como o caju, a manga e a goiaba. Mas temos um foco bastante grande em cima do cambuí, da murta, do maracujá, do jatobá, que são nativas. Tem as abelhas nativas e as africanizadas, de onde tiramos nossa produção”, explicou Vilmar.

Segundo ele, ao contrário do que muitos pensam, a chapada não é tão ruim para o cultivo. Por isso eles também trabalham com viveiro de mudas, que são comercializadas ou trocadas de acordo com a necessidade e a oportunidade. As hortaliças são utilizadas mais no consumo da família, exceto as suas sementes nativas cujo excedente é comercializado ou trocado. O tomate cereja às vezes tem uma produção maior em canteiro econômico. Tudo é aproveitado em sua propriedade, que é bastante diversificada.

Como a altitude da Chapada chega a quase mil metros, o clima é um pouco mais frio à noite, e devido ao sedimento poroso há dificuldade no armazenamento de água por causa da infiltração rápida. Então, sua agrofloresta às vezes sofre com o fenômeno chamado seca verde, como existe em outros ecossistemas dentro da caatinga e do semiárido. 

Alguns vizinhos têm feito experiências com o exemplo da sua agrofloresta. “Estamos preocupados com desmatamentos de quem cria gado e planta mandioca, porque criam áreas extensivamente abertas e faz com que o vento tenha força e possa provocar um mini tornado que já arrancou telhados. Dentro do contexto da agrofloresta, a gente planta as forrageiras, as melíferas, as adubadoras, para que haja uma constante reciclagem de nutrientes e tenha produção no inverno e no verão para as pessoas, os animais e o próprio solo”, disse. 

Muitos assessores técnicos, formados geralmente em agronomia, ajudam os agricultores a aperfeiçoar suas plantações. Esse é o caso de Giovanne Xenafonte, da ONG Caatinga, que atua na região do Araripe pernambucano.

Segundo ele, a experiência de Vilmar e tantos outros agricultores é o que dá sentido à ação dessas organizações. São exemplos vivos, complementa, de que é possível viver na região e conviver com o clima semiárido e períodos de seca.

“É possível produzir alimentos de qualidade, limpos de agrotóxicos e transgênicos, preservando o ambiente. Esses agricultores têm feito um trabalho que além de estudar, pesquisar, observar a natureza, de plantar e sustentar a sua família, passa para outras famílias agricultoras. Nosso papel enquanto técnico e organização é facilitar um pouco esses processos de intercâmbio de conhecimento e estimular outras descobertas”, afirmou.

O trabalho na chapada do Araripe com o sistema agroflorestal tem possibilitado várias reflexões, principalmente do ponto de vista técnico de como se comporta a região. Porque muitas vezes os agricultores derrubam e não dão o devido valor às plantas fundamentais para o equilíbrio ecológico do ambiente.

“É através desses exemplos que colocamos nos espaços políticas públicas. Dá credibilidade à Articulação Semiárido e tantas outras organizações que trabalham com famílias agricultoras. Hoje já tem no Araripe outra perspectiva de convivência com o semiárido e fortalecimento da agroecologia. Crescimento da agricultura familiar e valorização desse importante segmento da sociedade, tanto para alimentação quanto para a preservação do meio ambiente”, observa Xenafonte.

No caso de Vilmar, ele tem feito diversas experimentações há seis anos. Muitas delas foram aproveitadas, e outras estão em avaliação. Uma de suas constatações foi que se utilizava muita água, trabalho, energia e matéria orgânica para resultados às vezes ruins economicamente. Há também todo um trabalho de beleza cênica, segundo ele, pois a propriedade deve ser bonita e agradável de viver, além da produção econômica e nutricional da família.

“A gente vem testando, fazendo intercâmbios com as famílias, técnicos e estudantes. Fazemos capacitações em termos de recursos hídricos de forma integrada nos municípios da chapada, isso faz com que a gente acumule experiência e tenha uma produção no horizonte. Nem sempre é fácil, porque tem anos com o clima mais favorável tanto do ponto de vista das chuvas quanto da questão dos ventos e quantidade de radiação solar. Chegamos a perder 40% das plantas. Fomos adaptando e fazendo uma agricultura ecológica que pudesse ir de contraponto e como alternativa para um novo caminho para as famílias da região”, diz Vilmar.

Muitos agricultores que queimavam, usavam veneno, não preservavam as frutas nativas, que geram geléias, licores e vinhos, dentre outros produtos comercializáveis, hoje seguem o caminho agroecológico de Vilmar. Em todas as comunidades têm aqueles que são a favor e os que são contra essas perspectivas. Um dos desafios, segundo o agricultor, é incorporar a agroecologia como ciência nas escolas do campo.

“O trabalho com as crianças e a juventude para compreender esse processo das tecnologias, das políticas públicas, porque se não amanhã não adianta a gente ter energia, unidades de beneficiamento, feiras, tecnologias de armazenamento da água, se os jovens não ficarem no campo. Têm que ficar com acesso à informação, produção, trabalho, renda e qualidade de vida. Para participarem nas lutas, assumir as ONGs, as associações, conselhos, sindicatos, e por que não dizer a câmara de vereadores e as secretarias do município. Os agricultores devem ocupar esses espaços para transformação da sociedade que a gente precisa”, concluiu.

Não se deve diferenciar o conhecimento tradicional do técnico, pois, na avaliação de Xenafonte, o conhecimento é algo que se constrói junto. O problema, na sua visão, é que na prática isso não é tão fácil pois a formação acadêmica molda as pessoas na visão do agronegócio. Os estudantes passam por um processo que não ajuda a enxergar com bons olhos o saber tradicional dos agricultores, na sua opinião.

“Cada um tem os seus acúmulos, conhecimentos, que lhes traz ensinamentos e observações. A gente procura entender como isso está organizado e valoriza e visibiliza. Na nossa prática institucional e metodológica estamos sempre nos momentos de formação, intercâmbio, articulação”, ressaltou.

A preocupação das organizações é que muitos conhecimentos tracionais já foram perdidos por causa da “modernização”, e são saberes que apontam para soluções locais. Daí a necessidade de um amplo processo de sistematização de registro dessas experiências, que pela falta de estrutura ainda é muito limitado, pois são muito importantes para enfrentar futuras situações de estiagem, que certamente virão.

Fonte: Cáritas

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Pernambuco: Fundarpe promete liquidar dívida com artistas até o fim do ano

O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto declarou durante entrevista na Rádio Folha 96,7 FM, que a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco vai pagar a todos os artistas que está devendo até o fim de 2019.

O débito será zerado. É um compromisso do Governo do Estado.

“Nós já liquidamos o Carnaval todo do ano passado e estamos devendo, agora, o São João 2018. O nosso compromisso é, neste semestre, começarmos a liquidar o débito até o São João e terminar o ano de 2019 com essa questão de dívida equalizada, até por que nós estamos realizando novas despesas e então não podemos empurrar este, deste ano, para o próximo. Então, estamos tendo cuidado de fazer o calculo. A ideia é terminar dezembro com os débitos todos equalizados”, disse ele.

O grupo de artistas do Coletivo Pernambucano fez manifestos, ano passado, por conta do atraso do Estado em pagar os cachês do Carnaval 2018. A denúncia, assinada por seis grupos musicais e 11 artistas, reclamaram do “desrespeito e falta de compromisso” do governo estadual com classe dos artistas de Pernambuco. Através das redes sociais, eles demonstraram a insatisfação com os atrasos nos pagamentos adas apresentações.

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Serra da Fumaça, na Bahia, atrai turistas que desejam paz e aventura

Em Pindobaçú, no Piemonte da Diamantina (BA), fica a rara e fascinante Serra da Fumaça. Na chegada, chama a atenção os corredores de pedra, mas é o ecossistema preservado e generoso que mais impressiona por lá. O passeio nos leva a várias cachoeiras, sendo as mais famosas a Véu da Noiva, Sete Quedas e Poço das Estrelas, que é a maior. 

Mas para ir até lá, o aventureiro não pode se incomodar com a caminhada. São 130 km de Petrolina (PE) até o povoado de Lutanda, em Pindobaçú, e existem duas etapas no trajeto para chegar ao local. A primeira é a viagem de carro ou ônibus por uma rodovia convencional, que dura 2h30... Em seguida, vem o percurso pelo terreno elevado e íngreme. É na subida, com 1.300m de altura, que estão os trechos mais difíceis. Como recompensa para quem superou esses obstáculos, a natureza presenteia com um lindo cenário. 

A Serra da Fumaça abriga uma vegetação de campo rupestre, num ambiente de transição entre o cerrado, mata atlântica e a caatinga.  A formação de jardins naturais de bromélias, orquídeas e quaresmeiras se estendem sobre os afloramentos rochosos, muitos deles verticais. A trilha até as cachoeiras requer um pouco de equilíbrio, mas dá uma visão quase panorâmica da magnitude do lugar. 

Vale até atrasar um pouquinho o banho só para tirar um selfie na paisagem... E ao chegar às quedas d'água, o mochileiro se depara com uma vista facilmente descrita como paraíso. Não à toa, aventureiros novatos sempre se impressionam com a qualidade da água, as formações rochosas e a biodiversidade dali.  

Quem ficou interessado e deseja fazer o camping, precisa antes se organizar. O alto da serra é frio, com cerração (nevoeiro) quase todas as manhãs e longe da cidade. Segundo um dos guias, Mateus Ribeiro, que faz o trajeto mensalmente, o turista deve levar no mínimo alimentos racionados e não perecíveis, roupas leves e um casaco, barraca, cobertor, lanterna e um kit saúde.  

"Além disso, a gente acompanha o grupo com rádios sendo que ninguém pode andar sozinho. Damos todo suporte durante as três horas de subida, que, por ser cansativa, optamos por fazer na madrugada, quando é um período mais tranquilo", explica o condutor de uma outra equipe, Thiago Cordeiro. 

Lá praticamente não se vê as horas passarem e é necessário que os guias sigam um roteiro turístico. Quando a noite chega, um sarau em volta da fogueira torna-se ritual de socialização e o palco para shows de talento.  São pelo menos dois dias – partindo na sexta-feira à noite, com volta no domingo à tarde – distante da correria, do estresse, e mais próximo natureza.  

Todos os meses saem excursões de Petrolina e Juazeiro (BA) em direção à Serra da Fumaça. Não tem um dia específico nem limitação de visitas. Depende apenas da demanda. Na cidade pernambucana, a viagem é organizada pelo grupo 'Aventureiros do Vale' (integrado por Mateus Ribeiro) e do lado baiano, a equipe Adventure Valetur (Thiago Cordeiro) promove a partida. Na última trilha, no início do mês, 76 pessoas fizeram o camping.
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No Dia de São José, 19 de março, agricultores renovam esperanças por chuvas

A data 19 de março, é celebrado o Dia de São José, santo padroeiro do estado do Ceará.  São José é um santo popular da Igreja Católica, marido de Maria, mãe de Jesus Cristo e considerado o protetor da família, da Igreja e o padroeiro dos trabalhadores. 

A data carrega um significado especial para o sertanejo nordestino. Segundo a tradição, caso chova no dia 19 de março, é sinal de que o ano será de muita chuva, garantindo a safra e a mesa farta. 

O dia 19 de março é feriado em todos os municípios do Ceará.

Para especialistas, a falta de chuva, trata-se de uma “injustiça hídrica” que só será revertida quando o governo priorizar a destinação da água à população – e não aos setores produtivos. 

Apesar das dificuldades devido à escassez de água e do acesso desigual ao recurso, a segurança hídrica é apenas um dos pontos importantes para que o sertanejo crie raízes e permaneça no semiárido

Para o professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece) Alexandra Costa, entretanto, a desigual distribuição da água – feita também a favor da indústria – é uma “injustiça hídrica”, principalmente em um estado de clima semiárido.

“É um absurdo você usar água do semiárido, na quantidade que é usada no Ceará, para a fruticultura irrigada. O primeiro discurso é sobre a produção de alimentos, mas quem produz os alimentos que nós consumimos são os pequenos agricultores, que não têm acesso à irrigação”, critica Costa que é PhD em ciências atmosféricas.
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