Dia Internacional da Mulher: Bárbara de Alencar, a sertaneja 'inimiga do rei' que se tornou a primeira presa política do Brasil

Foram dias pendurada no lombo seco de um cavalo, com os braços acorrentados, até que Bárbara de Alencar percorresse quase 500 km entre o Crato e o Quartel da 1ª Linha em Fortaleza, onde seria encarcerada por oito meses por ter declarado a independência de uma pequena vila na capitania do Ceará de Portugal.

O ano era 1817 e ela tinha 57 anos. Era a primeira vez que uma mulher era presa por motivos políticos no Brasil.

Bárbara foi um dos expoentes da Revolução Pernambucana, movimento de oposição à monarquia que fundou uma república em parte do Nordeste mais de 70 anos antes de o marechal Deodoro da Fonseca dar fim ao Segundo Reinado e transformar o Brasil independente em República.

Para a diretora executiva da Biblioteca Nacional, Maria Eduarda Marques, o movimento é o "berço da democracia brasileira" e, apesar de ter sido mais reprimido - e com maior crueldade - do que a Inconfidência Mineira de Tiradentes, é "pouquíssimo estudado".

Em 2017, a Biblioteca Nacional fez uma ampla exposição sobre a Revolução Pernambucana. Entre os documentos daquela época, diz a historiadora, aparecem os nomes de apenas três mulheres: duas escravas e dona Bárbara do Crato, como era chamada.

"A Revolução Pernambucana foi um movimento que nasceu entre os padres carmelitas, com lideranças urbanas e participação ativa de intelectuais que estudaram em Coimbra, em Londres. O caso da Bárbara é interessante porque ela não era nada disso", diz.

Ela era uma rica proprietária de terras, de escravos e de um sobrenome bastante influente. Três de seus cinco filhos, assim com ela, lutaram para que o Nordeste se tornasse uma república.

O caçula, José Martiniano, é pai do escritor José de Alencar - autor do clássico Iracema e, ironicamente, defensor do regime monárquico durante o período de D. Pedro 2º.

"Não encontrei qualquer menção dele à avó", diz o escritor Gylmar Chaves, que há 15 anos se dedica a pesquisar a vida da sertaneja e que se prepara para lançar uma biografia romanceada sobre sua vida.

Natural de Exu, em Pernambuco, Bárbara foi parar no interior do Ceará quando casou com o comerciante português José Gonçalves dos Santos, vendedor de tecidos, loções e miudezas na feira do Crato.

As viagens entre as duas cidades, separadas por 60 km de sertão, se tornaram comuns quando ela atingiu a adolescência e acompanhava o pai nas incursões pelas feiras que faziam do interior do Nordeste daquele Brasil um espaço muitas vezes sem fronteiras.

Aos 22, ela casou com um homem 30 anos mais velho, às escondidas, sem o consentimento do pai - e ainda convenceu um padre da Igreja Católica a sacramentar o matrimônio.

Não foi a primeira vez que Bárbara transgrediu os costumes da época, nem a última.

Depois de um ano vivendo no Crato, conta Chaves, ela já administrava em seu Sítio do Pau Seco um engenho onde fabricava rapadura e cachaça e produzia tachos e panelas.

Tudo à revelia do companheiro, que julgava que aqueles eram "negócios de homem". Bárbara tornou-se viúva jovem, com pouco mais de 40 anos, mas virou uma matriarca muito antes disso.

"Ela não deu muito espaço para o marido (dominar)", diz Chaves, divertindo-se.

Nos últimos quatro anos, o cearense rodou mais de 15 mil km a partir de Fortaleza para falar sobre Bárbara nas escolas.

O projeto, feito inicialmente de forma voluntária e hoje financiado pelo Edital Mecenas do Ceará, compreende entre 60 e 90 palestras por ano, para alunos de escolas públicas em sua maioria do ensino médio.

"Para dar a justa medida do papel das mulheres da época, ela era vista como masculina, o 'macho' da família, uma vez que tomava decisões e gerenciava os bens, sem conselhos dos homens", diz Ariadne Araújo, autora do livro Bárbara de Alencar.

O caminho para que ela se tornasse revolucionária foi pavimentado dentro do Seminário de Olinda, em Pernambuco, por onde passaram dois de seus filhos.

Fundado em 1800 para formar clérigos para a Igreja Católica, o seminário foi criado pelo bispo Dom Azeredo Coutinho, que, apesar de ser inquisidor-geral de Portugal, era "mais progressista" quando se tratava de educação, conta George Félix Cabral de Souza, do departamento de História da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

"Ele acreditava que os sacerdotes deveriam ajudar as pessoas do sertão. Assim, a formação envolvia amplos conhecimentos e com viés prático - que incluía o estudo da Enciclopédia de Diderot e d'Alembert", diz o historiador, referindo-se à obra referência do Iluminismo.

Ariadne Araújo pontua que, naquela época, o clã dos Alencar gozava de poder e prestígio não apenas na região do Cariri, hoje o sul do Ceará, onde estava instalado. A influência da família se estendia a outras áreas da capitania como Barbalha, Jardim e Araripe - na divisa com o atual Estado de Pernambuco - e Várzea da Vaca, hoje conhecida como Campos Sales, no limite com o Piauí.

"Bárbara certamente não só apoiava as novas ideias de liberdade como as assumiu publicamente, ao apoiar o movimento. Isso que torna o papel dela importante para a época", comenta a escritora.

Isso porque, no Nordeste do século 19, diz Maria Eduarda, da Biblioteca Nacional, a atividade política e as revoluções eram espaços praticamente exclusivos dos homens. As mulheres, em geral, nem emitiam opiniões sobre esses assuntos.

"As mulheres que viviam nos sertões nordestinos na época em que viveu Bárbara de Alencar não tinham direito a nada. Se ela teve o papel que teve nesse movimento político é porque veio de uma família com muita força, dinheiro, terras e prestígio, orgulhosos de sua independência", acrescenta Ariadne.

"Estas condições transformaram Bárbara em uma mulher que sabia o que queria, forte e corajosa, com um espaço - muito raro por aqueles tempos e naquelas bandas do interior - para existir como sujeito."

A escritora pondera que, ainda que a participação política tenha colocado a matriarca como ponto fora da curva, ela ainda era "fruto de uma cultura local extremamente moralista e católica".

Nesse sentido, destaca-se o fato de que ela, até onde se sabe, não era abolicionista - ao contrário de alguns dos seus contemporâneos rebeldes. Bastante religiosa, exigia que os escravos seguissem preceitos do catolicismo e não permitia, por exemplo, que fossem amasiados.

Os cativos, entretanto, não dormiam em senzalas, não sofriam os maus tratos comuns da época e a chamavam de "madrinha", lembra Chaves. Um deles, Barnabé, chegou a decepar a própria língua entre os dentes quando foi interceptado pelas tropas reais, para não denunciar o paradeiro da "sinhá". Outra, Brasilina, acompanhou pela mata a peregrinação de Bárbara, depois de capturada, até a prisão em Fortaleza.

Por que o Nordeste queria se separar de Portugal e virar república?
A vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, fugindo das invasões patrocinadas por Napoleão Bonaparte na Europa, mudou o eixo político e econômico da colônia - concentrado nos primeiros séculos na empresa açucareira do Nordeste.

Dom João 6º, então príncipe regente do Brasil, instalou-se com a corte no Rio de Janeiro e, dali em diante, parte considerável dos impostos arrecadados em todo o território passou a fluir para a capitania, que ganhou chafarizes, iluminação pública, praças e grandes avenidas.

"Pernambuco, que era uma capitania com superávits comerciais por causa do algodão, se sentiu sobrecarregada com a taxação imposta pela corte", explica o historiador George Félix.

"A nobreza que expulsou os holandeses (que dominaram Pernambuco até 1654) se sentia como uma espécie de súdito privilegiado e se ressentiu com a mudança da coroa para o Rio", acrescenta Maria Eduarda.

Combinado à difusão do ideário iluminista e das revoluções francesa e americana e à tradição de insurreição de Pernambuco, o aumento de impostos foi combustível para a Revolução Pernambucana.

Apesar de um início atropelado - os planos dos rebeldes foram descobertos um mês antes do início previsto para a deflagração da revolta e eles tiveram que entrar em ação antecipadamente - a República de Pernambuco durou 75 dias.

O padre João Ribeiro desenhou a nova bandeira, que é até hoje representa o Estado. No dia 7 de março de 1817, é instalada uma junta provisória e tem início a experiência de autogoverno.

Com a nova Constituição, que defende a república, os direitos humanos e a liberdade religiosa e de opinião, é abolida uma série de impostos.

Antônio Gonçalves da Cruz, o Cabugá, é enviado aos Estados Unidos como embaixador da república pernambucana com o objetivo de comprar armas e angariar apoio para a luta armada.

O vinho, visto como um produto ligado à metrópole, foi substituído por cachaça nas solenidades e as hóstias distribuídas nas missas, feitas de trigo, passaram a ser fabricadas com mandioca.

Em pouco tempo, a revolução se espalhou, com apoio dos senhores de engenho - que pediram como moeda de troca que os revoltosos não advogassem pela abolição da escravatura -, de intelectuais e das massas populares.

"Eles defendiam o pagamento de menos impostos e a redução do preço dos alimentos - duas mensagens muito simpáticas à população em geral", diz o historiador da UFPE.

 Bárbara de Alencar morreu aos 72 anos, na casa de um sobrinho de segundo grau, onde estacionara para descansar no caminho.

Fonte: BBC

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Festival de Forró de Itararé terá Targino Gondim, Elba Ramalho e Fulô de Mandacaru

O Festival de Forró de Itacaré, que ocorrerá no feriadão de Páscoa, de 18 a 20 de abril, promete ser um dos maiores eventos forrozeiros de 2019. 

De acordo com Targino Gondim, coordenador do evento, a festa terá a presença de grandes nomes da música nordestina e brasileira como Elba Ramalho, a banda Fulô de Mandacaru, Tatto Falamansa, Carlos Pitta, Cacau com Leite, Quinteto Sanfônico do Brasil, Nádia Maia e Marquinhos Café.

Também estão confirmados Gel Barbosa, Sebastian Silva, Rural Elétrica, Trio Araripe, Grupo Cabrueira, Rennan Mendes, Aran e os Bahiundos, Trio Forró Mais Eu, Nenem do Acordeon, dentre outros.

As atrações serão gratuitas e se apresentarão em praça pública. O secretário de Turismo de Itacaré, Júlio Oliveira, acredita que ocupação hoteleira na cidade deve chegar aos 100% com a realização do evento. 
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Caruaru recebe Festival de Violeiras para homenagear o Dia Internacional das Mulheres

A cidade de Caruaru recebe, na próxima sexta-feira (8), a partir das 19h, no Marco Zero, o primeiro Festival de Violeiras. O evento, promovido pela Fundação de Cultura e Turismo do município em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, contará com a participação de quatro duplas de repentistas e terá a poeta pernambucana Mariana Teles como declamadora e apresentadora.

A programação conta com a participação de Fabiane Ribeiro e Toinha Brito; Mocinha de Passira e Maria Soledade; Minervina Ferreira e Santinha Maurício; Lucinha Saraiva e Luzia dos Anjos. 

"É a primeira vez que se reúnem mulheres cantadoras na Semana da Mulher em Caruaru. É um marco importante na cultura brasileira e a cidade demonstra, assim, o seu protagonismo", pontuou o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rubens Júnior.

Serviço: Festival de Violeiras. Local: Marco Zero de Caruaru. Dia: sexta-feira (8). Horário: a partir das 19h. Acesso: gratuito.
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Militarização do Incra preocupa organizações ligadas ao campo

A presença de militares no topo da estrutura burocrática do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) coloca as organizações populares ligadas à pauta agrária em sinal de alerta. 

O órgão segue o mesmo padrão de outras instituições no governo Bolsonaro – um levantamento feito pelo Estadão aponta que nos três primeiros escalões do Executivo estão presentes cerca de 130 integrantes egressos das Forças Armadas. 

No Incra, a Presidência do órgão é ocupada pelo general da reserva João Carlos Jesus Corrêa. A Ouvidoria Agrária Nacional, responsável pela recepção de denúncias, incluindo conflitos por questões fundiárias, tem como titular o coronel João Miguel Souza Aguiar Maia de Sousa. 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ainda avalia as possíveis repercussões da militarização do Incra. Para Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da entidade, o fenômeno pode indicar que o atual governo vê a solução da questão fundiária no Brasil através do sufocamento dos conflitos, e não na solução de suas causas. 

“Na verdade, o campo está sendo discutido por esse governo como uma questão a ser resolvida com base no militarismo, não a partir da [mudança na] estrutura agrária do país. Desde os governos militares, a questão agrária é vista como importante para a expansão da fronteira agrícola. Tanto que a Amazônia foi colocada com estratégica na década de 70”, diz. 

Wichinieski explica que historicamente as Forças Armadas observam o campo a partir da lógica da ocupação e da colonização, sem enfrentamento com a questão do latifúndio. Falas recentes de militares contra reservas indígenas, por exemplo, apontam para a retomada dessa lógica. 

Para Frederico Almeida, professor de Ciência Política na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a presença de militares no governo Bolsonaro, na verdade, dá continuidade a um processo iniciado em anos anteriores. 

“Não era só o que viria depois da eleição do Bolsonaro. Havia uma indicação que vinha da presença de [Sérgio] Etchegoyen no GSI [Gabinete de Segurança Institucional] do Temer. Na questão da intervenção federal no Rio. Todas as declarações públicas de [Eduardo] Villas Boas, de [Augusto] Heleno, de [Hamilton] Mourão, antes mesmo de eles se engajarem na candidatura Bolsonaro”, diz. 

Obviamente, na gestão Bolsonaro integrantes do Exército assumiram um protagonismo direto que rompe com os padrões estabelecidos desde a redemocratização. Na visão de Almeida, entretanto, ainda não é possível afirmar que os militares assumiram o comando absoluto da política.

“Dentro do próprio governo, não é possível dizer que o governo está submisso às Forças Armadas. Ele está sob observação”, avalia, lembrando que os militares, em muitos assuntos, têm divergências com outros núcleos do atual governo, incluindo os próprios familiares de Bolsonaro. As informações são do Brasil de Fato.

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No carnaval, aumentam flagrantes de abuso de álcool nas rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal registrou redução nos acidentes e nas mortes durante o carnaval. Mas um número ainda alto de motoristas embriagados ou dirigindo acima de velocidade permitida.

Flagrante de excesso de velocidade: o carro estava a mais de 170 quilômetros por hora. As câmeras flagraram a ultrapassagem na faixa dupla. Os policiais foram avisados e multaram o infrator. Quem dirigia certo, se assustou.

“Você vai levar sua família, seus filhos para passear e a gente não sabe se vai ou se volta por causa de imprudência de álcool, imprudência de motorista”.

Pelo balanço parcial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 997 acidentes e 75 mortes de sexta-feira (1º) até a quarta-feira (6).

No Paraná, um adolescente dirigia um carro. Ele tinha bebido, perdeu o controle e bateu na manilha. Também no Paraná, três crianças estavam sendo levadas num porta-malas. Nove pessoas estavam no carro. O motorista cometeu 12 infrações. Além de multado, teve o carro apreendido.

Em Mato Grosso, os policiais prenderam um motociclista que pilotava bêbado.

E teve muito motorista dirigindo sob efeito de álcool nas rodovias federais. O balanço parcial mostra que mais de 11 mil motoristas fizeram o teste do etilômetro: 1.834 foram autuados, e desses, 175 beberam demais e foram presos, porque o resultado do teste foi maior que 0,30 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. E teve motorista que se recusou a fazer o teste; foi multado assim mesmo.

“O odor de álcool no hálito da pessoa, sonolência, desordem nas vestes. Não consegue andar em linha reta”, explica Luiz Alexandre Gomes da Silva, superintendente da PRF-MS.

Em Campo Grande, a Polícia Militar usou drone nas fiscalizações. Um motorista fazia ziguezague numa avenida. O drone filmou, a ronda de moto foi acionada e o motorista, preso.

Foram 160 flagrantes de embriagues com 21 presos, três vezes mais que no Carnaval de 2018; 70% dos motoristas também se negaram a fazer o teste do bafômetro.

“Muito embora é um direito dele se recusar, a legislação passa a entender que, a partir do momento que ele se recusou, ele está dizendo ali para os policiais que ele está alcoolizado”, disse Franco Alan, comandante do Batalhão de Trânsito.
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ProUni abre nesta quinta (7) inscrições para lista de espera

O Programa Universidade para Todos (ProUni) abre nesta quinta-feira (7) as inscrições para a lista de espera. Aqueles que se inscreveram no programa, mas ainda não garantiram uma bolsa de estudos nas instituições particulares de ensino, devem manifestar seu interesse, na página do programa,até sexta-feira (8). 

A lista de espera vale apenas para os cursos escolhidos na hora da inscrição. Cada participante pôde escolher até duas opções. 

Podem participar da lista de espera apenas para a primeira opção de curso os estudantes que não foram selecionados na primeira, nem na segunda chamada regular do programa. Aqueles que foram selecionados na segunda opção de curso, mas cuja turma não foi formada, podem também se inscrever apenas para a primeira opção de curso. 

Para a segunda opção de curso podem se inscrever na lista de espera apenas aqueles cuja turma da primeira opção não foi formada, independente de terem sido selecionados nas chamadas regulares.

A relação dos candidatos participantes da lista de espera estará disponível para consulta pelas instituições na próxima segunda-feira (11).

Todos os candidatos participantes da lista de espera terão que comparecer, nos dias 12 e 13 deste mês, às respectivas instituições de ensino nas quais estão pleiteando vaga, para apresentar a documentação para comprovação das informações prestadas na inscrição. 

De acordo com o Ministério da Educação, ao todo, 946.979 candidatos inscreveram-se na primeira edição do ProUni deste ano. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição estão sendo ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais (50% do valor das mensalidades).

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, as instituições que aderem ao programa têm isenção de tributos.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda a bolsa permanência, para ajudar a custear os estudos, e também usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
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Bolsonaro não gostou do Carnaval e usa imagem de pornografia para dizer que a festa é obscena


Bolsonaro, claro, não gostou do Carnaval. Com a desonestidade habitual, escolheu uma cena isolada de um bloco isolado. Com a irresponsabilidade habitual, tascou no Twitter. Como sabe que os bolsocrentes acreditam em qualquer coisa, até que ele pode ser um bom presidente, quer agora convencer os brasileiros que o Carnaval inteiro é assim. Não é. Quem foi para as ruas sabe.

Que o presidente do Brasil diga o que disse sobre a maior festa popular do país que foi eleito para governar é mais uma vergonha. Que poste o vídeo que postou no Twitter é mais uma violência entre as tantas praticadas pela bolsomonarquia e sua corte. Muito menos pela cena, muito mais pela manipulação de tentar afirmar que ela representa o Carnaval inteiro. Mentira.

O que Bolsonaro não gostou é que a obscenidade do seu governo foi revelada nas ruas do Brasil. Então precisa encontrar uma outra para encobrir a sua.

Fonte: Eliane Bruno-jornalista
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