Procissão da Sanfona acontece neste sábado 22 em São Raimundo Nonato Piauí

Sábado (22), acontece em São Raimundo Nonato, Piauí, mais uma edição do festival da “Orquestra Sanfônica do Sertão e Procissão de Sanfona”, evento este que reúne centenas de sanfoneiros do Piauí e dos estados vizinhos.

O Festival será realizado na Avenida dos Estudantes, a partir das 14hs. Na programação consta às 16hs a tradicional Procissão das Sanfonas, apresentação do Grupo de Violão Acordes do Campestre e Paloma Nunes e convidados lançando Cd.

Ás 22hs Orquestra Sanfônica do Sertão e Convidados e o encerramento do festival com Epitácio Pessoa do Ceará e convidados.

Durante o evento haverá exposição artesanatos e oficinas de manutenção e captação de sanfona.

O fundador da Associação Acordes do Campestre, Sandrinho do Acordeon, destaca que o projeto surgiu para contribuir com a educação e cultura das crianças carentes do bairro Campestre.
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Mega-Sena sorteia hoje prêmio de R$ 50 milhões

No último concurso deste ano, antes da Mega da Virada, a Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (20) o prêmio de R$ 50 milhões. O concurso 2.109 será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte, estacionado na Praça João Luiz da Silva em Conselheiro Pena, em Minas Gerais.

Segundo a Caixa, o dinheiro do prêmio é suficiente para adquirir um jatinho particular no valor de R$ 25 milhões e 12 apartamentos de luxo, mobiliados, com carro na garagem. Caso aplicado na poupança, o valor renderia R$ 185 mil mensais.
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Jackson do Pandeiro, o rei do ritmo terá ano cultural em homenagens aos 100 anos de nascimento

Ao lado de Luiz Gonzaga e Dominguinhos, Sivuca e João do Vale, Jackson do Pandeiro, também conhecido como rei do ritmo, pertence ao panteão de artistas que fizeram o forró pé-de-serra ecoar em todo o Brasil na metade do último século.

“Vá de Jackson do Pandeiro”, diz Chico Buarque na canção em que cita artistas marcantes em sua vida. Entre os inúmeros músicos que Jackson influenciou, estão Gilberto Gil, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho. 

Sebastiana, A mulher do Aníbal, Forró em limoeiro, Um a um, 17 na corrente estão entre os primeiros e grandes sucesso de Jackson nos anos 1950, que veria a música regional cair no gosto popular diante da chegada da jovem guarda.

Em homenagem ao centenário de Jackson do Pandeiro, comemorado no ano que vem, o Governo da Paraíba instituiu o ano de 2019 como sendo o “Ano Cultural Jackson do Pandeiro”.

Conforme o decreto, a Secretaria de Estado da Educação deve realizar, durante todo o ano, atividades culturais e socioeducativas no âmbito escolar, mobilizando alunos, professores, servidores e a comunidade circunvizinha da escola em homenagens e produção cultural acerca da vida e obra de Jackson do Pandeiro.

As atividades devem primar pela interdisciplinaridade, sem prejuízo do conteúdo regular, cabendo à direção da escola, se necessário, adotar providências para compatibilizar a carga horária.

Ainda de acordo com o decreto, os eventos promovidos pelo Estado, como shows, concertos, seminários, festivais, salões de artesanato e exposições, sempre que conveniente, deverá ser oportunizado ao público conhecer a obra de Jackson do Pandeiro.

Também é previsto no decreto que as ações de divulgação dos órgãos e secretarias estaduais na mídia devem, sempre que possível, fazer referência ao ano cultural; bem como os espaços ou sistemas destinados ao uso coletivo geridos por instituições públicas estaduais, devem possibilitar a divulgação da vida e obra do cantor.

Se estivesse vivo, Jackson do Pandeiro completaria 100 anos em 2019. José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande em 31 de agosto de 1919, e passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da mãe dele, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos.

Ganhou o apelido de Jackson inspirado em um personagem americano de filme de faroeste, do qual era fã. O artista trabalhou em rádios de Campina Grande, João Pessoa e Recife, quando começou a receber atenção da mídia e ficou conhecido como o homem orquestra pelo domínio da percussão.

Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes como Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de Rei do Ritmo.

Jackson do Pandeiro morreu de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília.
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Luiz Gonzaga, o grande mestre da revolução musical brasileira de todos os tempos

Na última quinta-feira, 13 de dezembro, a cidade de Exu, Pernambuco, a 78 km de Juazeiro do Norte, Ceará comemorou o nascimento do filho mais ilustre do município e da cultura brasileira.

O  Dia Nacional do Forró, dia de Santa Luzia, É o dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Para nós, que estamos na senda nordestina, nas trincheiras culturais da raiz forrozeira, nas linhas de enfrentamento contra a máquina de terraplanagem global, procurando o regional como marca distintiva e, por isso mesmo, universal, é dia de celebração.

Se vivo, Luiz Gonzaga completaria 106 anos de idade. Com uma carreira sem a presença das redes sociais, no site de busca Google, o sanfoneiro aparece em mais de 18 milhões de páginas. Em 2018, a voz do pernambucano é presente nos aplicativos de música Spotify e Deezer.

O Nordeste continuaria existindo caso Luiz Gonzaga não tivesse aterrissado por lá há cem anos. Teria a mesma paisagem, os mesmos problemas. Seria o mesmo complexo de gentes e regiões. Comportaria os mesmos cenários de pedras e areias, plantas e rios, mares e florestas, caatingas e sertões.

Mas faltaria muito para adornar-lhe a alma. Sem Gonzaga quase seríamos sonâmbulos. Ele, mais que ninguém, brindou-nos com uma moldura indelével, uma corrente sonora diferente, recheada de suspiros, ritmos coronários, estalidos metálicos. A isso resolveu chamar de BAIÃO.

Luiz Gonzaga plantou a sanfona entre nós, estampou a zabumba em nossos corpos, trancafiou-nos dentro de um triângulo e imortalizou-nos no registro de sua voz. Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

O seu peito abrigava o canto dolente e retorno dos vaqueiros mortos e a pabulagem dos boiadeiros vivos. As ladainhas e os benditos aninhavam-se por ali buscando eternidade. Viva Luiz Gonzaga do Nascimento!

Fonte: *Aderaldo Luciano professor doutor em Ciencia da Literatura
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Encontro de Saberes da Caatinga 2019 acontecerá em Exu, Pernambuco

Acontecerá nos dias 18 a 27 de janeiro de 2019, a 3ª edição do Encontro Saberes e Práticas da Caatinga: Raizeiro(a)s, Benzedeiro(a)s e parteiras, na Chapada do Araripe, Pernambuco.

O encontro será realizado em Exu, Pernambuco. O Encontro tem como objetivo promover a troca de saberes entre os raizeiros(as), benzedeiros(as) e parteiras da região da Chapada do Araripe contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional nos processos de cuidado e cura.

As inscrições para o evento serão realizadas até o dia 10 de dezembro de 2018. Poderão ser realizadas pessoalmente nos seguintes locais: Sindicato de Trabalhadores Rurais do Exu, ONG Caatinga - Ouricuri, Budega Cultural no Exu e ACB no Crato Ceará. 

As pessoas interessadas em realizar a inscrição online deverão preencher o formulário com seus dados pessoais e indicar posteriormente a modalidade de participação no evento, atentando-se para o valor a ser pago via depósito, na conta: Banco do Brasil; Conta: Ana Vartan Ribeiro de Alencar Ulisses; Agência: 1059-6; Conta Poupança: 12.791-4; Variação 01. 

O comprovante de depósito deverá ser enviado por email (saberesdacaatinga@gmail.com), até o dia 10 de dezembro de 2018.

Serão ofertadas oficinas sobre Quiropraxia, Bioenergética, Argiloterapia, Shiatsu, Introdução a cosméticos naturais, Agrofloresta Sintrópica, Essências do feminino (Aromaterapia na saúde da mulher), Saponificação, Meditação, Extração de óleos, Enema, Primeiros socorros com óleos essenciais, Extração de óleos, Alimentação viva e Biocontrução. 
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Exu e a falta de apoio e recursos públicos ao evento mais importante do Forró no Mundo

Um desabafo Gonzagueano! Em mais um ano tivemos a honra de celebrar em Exú - PE o aniversário do maior mito da cultura popular nordestina, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

O ato de celebrar mais uma Festa do Gonzagão muito nos orgulha, porém pelo terceiro ano custeamos 100% das despesas do próprio bolso. Isso mesmo, ônibus, combustível, 23 profissionais, material técnico, iluminação, painel de led, pirotecnia, etc. 

Fazemos isso em respeito ao nosso maior ídolo, Luiz Gonzaga, e aos milhares de gonzagueanos que estão todos os anos na festa. 

Gente das mais diversas partes do planeta vem prestigiar o evento e celebrar o aniversário do nosso mito nordestino. Meu desabafo e tristeza se dão em duas vertentes: 

Primeiro, a falta de apoio e recursos públicos ao evento mais importante do Forró no Mundo. Na Festa não celebramos apenas o aniversário de Gonzaga, mas também o Dia Nacional do Forró. Alô gestores, vamos dar uma atenção em 2019!

Segundo, aos artistas da cultura popular, em especial aos do segmento FORRÓ. Através da arte, obra e legado de Luiz Gonzaga, todos forrozeiros trabalham o ano inteiro. Muito me entristece ver tanta gente usando um discurso de seguidor e defensor da obra e do legado de Luiz Gonzaga, no Brasil e no Mundo, mas que na prática não lembram de reservar 01 dia do ano para celebração de nossa cultura Gonzagueana.

Temos 365 dias do ano para ganhar dinheiro com nosso trabalho, mas deixo meu desabafo com o intuito de tocar o coração dos colegas artistas do segmento, para 2019. Mesmo que não venha com sua banda, venha você artista, sua presença aumenta cada vez mais o público e a renda em prol do Parque.

O Parque Aza Branca vive totalmente de doações. A área necessita de limpeza diária e manutenção constante. Temos lá o mausoléu do nosso Rei do Baião, além do Museu com todos prêmios e homenagens, palcos para shows, a casa onde residiu com toda sua história, e a pousada para receber turistas. A casa museu está com o primeiro andar interditado por riscos de desabar. Todo esse patrimônio e história de Gonzaga estão sofrendo com a falta de recursos.

O que me deixa feliz é ver os milhares e milhões de seguidores do nosso Rei do Baião se manifestando positivamente, bem como alguns amigos e irmãos forrozeiros que todos anos estão lá, a exemplo de Flávio Baião, Targino Gondim, Flávio Leandro, Joquinha Gonzaga, Jorge de Altinho, Fábio Carneirinho, Waldonys, dentre outros maravilhosos artistas que contribuem voluntariamente com a festa todos os anos, como faz a Fulô de Mandacaru nos últimos 03 anos.

O texto ficou longo, porém necessário para refletir sobre a importância de sair do discurso e ir à prática do verdadeiro sentido do legado de Gonzagão. Um dos artistas populares que mais apadrinhou e ajudou diversos artistas, pessoas e comunidades onde passou ao longo da sua vida.
Viva Gonzagão!!!

Viva o Forró!!!

Armandinho do Acordeon
(Banda Fulô de Mandacaru)
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Isolda Bourdot, compositora de Roberto Carlos, sofre infarto e morre aos 61

Isolda Bourdot, conhecida como "a compositora do Rei", por ser a autora de "Outra Vez", um dos maiores sucessos de Roberto Carlos, morreu aos 61 anos. Segundo seu perfil no Facebook, ela sofreu um infarto na noite de domingo (16).

A compositora participou de vários festivais de música nos quais Milton Carlos, seu irmão, interpretava músicas de autoria da dupla. O primeiro grande sucesso de Isolda e Milton Carlos aconteceu em 1973, quando Roberto Carlos ouviu a música "Amigos, Amigos" e resolveu gravá-la.

Outras composições da parceria foram sucesso na voz de Roberto Carlos, como "Jogo de Damas", "Elas por Elas", "Um Jeito Estúpido de te Amar" e "Pelo Avesso", e na de intérpretes como Wando, Ângela Maria e Agnaldo Rayol.

Em 1976, a dupla teve fim com o acidente automobilístico que matou Milton Carlos.

O grande sucesso de Isolda veio com "Outra Vez". "Gravei essa canção numa fita entre outras e entreguei para Roberto Carlos", afirmou ela em depoimento em seu site.

"'Outra vez' é uma canção que nunca mais me abandonou. Ela já fez parte de trilhas para novelas, foi gravada pela maioria dos nossos intérpretes, instrumentada ou cantada nas mais diferentes interpretações e arranjos, ganhou muitos prêmios, inclusive o de música do ano e eu sei que sempre vai me acompanhar", completou. O velório está marcado para terça (18), a partir das 10h, no cemitério São Pedro, em São Paulo.
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