ESTUDANTES DA UNIVASF APRESENTAM EM LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a segunda língua oficial do Brasil. Ela pode ser utilizada, assim como o português, em diversas situações, como na defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

 E Libras foi a língua escolhida pelos estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Getro Barbosa dos Reis, Ana Lucia Marques da Silva e Edina Oliveira Silva para apresentar seu TCC em Pedagogia, intitulado “Educação de surdos em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE): uma análise comparativa”.

 A banca será realizada HOJE (11), na sala de tutoria da SeaD, no Campus Sede, em Petrolina (PE), e é aberta ao público.

O trabalho é requisito final para conclusão do curso de Pedagogia, ofertado pela Secretaria de Educação a Distância (SeaD). Esta será a primeira vez que uma defesa de TCC será apresentada integralmente em Libras na Univasf.

Outras bancas já ocorreram na instituição com tradução para Libras. Na banca haverá tradução para português. O TCC, elaborado na forma de artigo, aborda as práticas de educação inclusiva nas escolas de Petrolina e Juazeiro através de um recorte histórico e da caracterização dos progressos e retrocessos na área. 

A banca será composta pela professora da Univasf, Karla Daniele de Sá Maciel Luz, pela professora surda da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) Verena Gila Fontes, e pelo orientador Alex Sandrelanio dos Santos Pereira.


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VIDA SECAS: AOS 80 ANOS LIVRO É UNIVERSAL E ATUAL NA DENUNCIA DO DESCASO SOCIAL E EXPLORAÇÃO HUMANA

O romance Vidas Secas, do escritor Graciliano Ramos, acaba de completar 80 anos de publicação. Ao longo das décadas, a obra tornou-se universal e manteve-se atual. O interior que sofre mergulhado na seca, a falta de oportunidades em um País desigual, as injustiças sociais que se perpetuam e o sonho de imigrar em busca de uma vida melhor permanecem - e não apenas no Brasil. 

Vidas Secas, a obra que consolidou a imagem de Graciliano Ramos como escritor e intelectual, foi publicada no primeiro trimestre de 1938. Oitenta anos e 137 edições depois, o escritor Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano que se tornou pesquisador da vida e da obra do avô na Universidade de São Paulo (USP), afirma que Vidas Secas é muito mais do que um romance regionalista e que classificá-lo dessa forma é diminuir o seu valor.

O sertão sem nomes de Graciliano é onde se mora sob taipa e, facão a tiracolo, o vaqueiro pisa em ossada de boi. Os sertanejos enganam-se nas contas do patrão e sonham em ter uma vida melhor. Agora, o sertão é de Pelé e Branca, agricultores, resistentes da seca. De gente que anuncia passagem para viajar para fora, mas se vê obrigada a permanecer. 

De sertanejos que foram embora, de outros que voltaram. Mas, diga-se, o percurso não é só de seca. Faixas de terra cobriram-se de verde. Às margens de rodovias asfaltadas, casas formam um mar de cisternas e antenas parabólicas, boa parte com Wi-Fi. Nas cidades, ainda muito católicas, há cafeterias gourmet e academias de jiu-jítsu. Com agricultura e pecuária protagonistas da economia, no entanto, a região segue refém das chuvas.

São os personagens que traduzem a atualidade da obra de Graciliano. A vida na roça, a violência, os programas sociais, a baixa escolarização, a gravidez precoce e a questão da terra misturam-se à seca, à falta de oportunidades, às injustiças e ao sonho de imigrar. 

As histórias também contam como a memória de Graciliano é (ou não) preservada, nos municípios onde ele nasceu, viveu a infância e trabalhou, tanto pela população como pelos governos locais. 

 "Se vivo,Meu avô Graciliano seria uma voz que continuaria gritando, ressaltando e colocando em foco as mazelas da vida brasileira, que são muitas e vêm se acentuando", afirma Ricardo.

Fonte: O Estado de São Paulo

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ABERTA INSCRIÇÕES DA I SEMANA DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO

Estão abertas até o dia 24 de setembro, as inscrições para a ‘I Semana das Águas do Rio São Francisco’, em Petrolina. O evento acontece entre os dias 02 e 04 de outubro, no Campus Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O objetivo do evento é apresentar as atividades desenvolvidas pelos laboratórios que realizam pesquisa e execução das atividades do Programa Básico Ambiental 23 (PBA – 23), com atuação no monitoramento de organismos aquáticos do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

A programação conta com ciclo de palestras que abordam temáticas como Diversidade e Conservação, Integridade das Águas e Espécies Invasoras e a Relação Invasoras-Nativas.

Foto: CHBSF
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VIII WORKSHOP NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA SERÁ REALIZADO EM JUAZEIRO

VIII Workshop de Educação Contextualizada para o Semiárido inscreve para submissão de trabalhos. Estão abertas as inscrições para participar do VIII Workshop Nacional de Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido, que vai ser realizado entre os dias 3 e 5 de outubro, no Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Juazeiro-Bahia.

Este ano o tema do Wecsab é “Dimensões Políticas e Pedagógicas da Contextualização”. 

Na programação terão mesas redondas, sessões coordenadas e lançamentos e feira de livros. Os participantes também poderão submeter trabalhos em duas modalidades: Resultado de Pesquisa e Relatos de Experiência e Ensaio. Os modelos de submissão podem ser baixados no site do evento https://wecsab.wixsite.com/2018. 

Os trabalhos devem ser enviados, junto à ficha de inscrição e o comprovante de pagamento para o e-mail referente ao grupo de trabalho ao qual o trabalho se destina.

As inscrições devem ser feitas até o dia 17 de setembro, para quem vai submeter trabalhos, e até o dia 30 do mesmo mês para inscrições como ouvinte. A taxa de inscrição é de R$ 50 para estudantes de graduação, professores e técnicos da educação básica e membros de movimentos sociais; R$ 60 para estudantes de pós-graduação e R$ 70 para profissionais e professores de nível superior.

 Serão reservadas 20 vagas para representantes de movimentos sociais com inscrição gratuita.

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QUINTETO SANFÔNICO, JORNADA CULTURAL BEM BRASIL E FÓRUM ECONÔMICO NA ÁFRICA

Em sua 13ª edição, a Semana do Brasil desembarcou em Luanda, na Angola, trazendo cores, sabores e ritmos brasileiros. Neste ano, a jornada cultural, idealizada para recriar uma atmosfera do lado de lá do Atlântico, tem como tema o “Arraiá Bem Brasil” agregado à sua programação. No período de 8 a 15 de setembro, a capital angolana recebe eventos diversos que farão lembrar música, gastronomia e cinema brasileiros, sem contar com a já tradicional rodada de negócios propiciada pelo Fórum Económico.

Como acontece a cada edição, a Aebran (Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola) promoverá, durante uma semana, uma programação tipicamente brasileira. O Quinteto Sanfônico do Brasil  faz sua segunda turnê fora do Brasil em menos de dois meses.  Targino Gondim, Gel Barbosa, Marquinhos Café, Sebastian Silva e Rennan Mendes integram o quinteto.

Os cinco músicos, foram bastante elogiados em programas de Rádio e Tv, durante a participação de entrevista na Rádio Nacional de Angola, foram valorizados pela versatilidade. Todos são cantores, compositores, instrumentistas que vão do forró, jazz e blues. "Estamos muito felizes por poder representarmos o Brasil, o Nordeste em solo Africano e o melhor levando nosso forró para o mundo, em julho na Europa e agora na África”, diz Targino Gondim.

A participação do Quintento também estimulará um ato solidário que acontece todos os anos contribuindo com uma instituição filantrópica em Luanda que atende crianças, conforme informou a assessoria. As comemorações das tradicionais festas juninas em solo angolano este ano foram transferidas para o mês de setembro.

No primeiro trimestre deste ano o sanfoneiro Targino Gondim foi destaque no Jornal Folha de São Paulo, um dos mais lidos da América Latina. 

Aos 45 anos, pernambucano de Salgueiro e criado em Juazeiro, na Bahia, Targino recebeu do jornalista Thales de Menezes, o destaque pela ousadia e empreendedorismo. Com 28 discos gravados, seu melhor cartão de visitas é a autoria do maior sucesso gravado na voz de Gilberto Gil nos últimos tempos, "Esperando na Janela" (Targino Gondim, Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeon). Mas é além de sua música que Targino impressiona. Como empreendedor, é um "poderoso chefão" da sanfona.

Targino é responsável por quatro festivais na Bahia em 2018. Criou, com o parceiro Celso Carvalho, o Festival Internacional da Sanfona. Com a quinta edição programada para novembro, reúne em Juazeiro sanfoneiros do Brasil e de outros países durante uma semana. Esse relacionamento com estrangeiros motiva o músico a mais um projeto, ainda embrionário, de um documentário sobre a sanfona no mundo.

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PARQUE NACIONAL BOQUEIRÃO DA ONÇA: NÃO HÁ PREVISÃO DE AS CHAMAS SEREM CONTIDAS

Já chega a uma área de quase três mil campos de futebol a proporção do território consumido pelas chamas no Parque Nacional Boqueirão da Onça, unidade de conservação que abriga cerca de 350 mil hectares de Caatinga distribuídos nos municípios de Sento Sé, Campo Formoso, Sobradinho, Juazeiro e Umburanas, no semiárido baiano. 

O incêndio destrói há quase uma semana a vegetação de uma área de difícil acesso do parque e, na frente de combate, a operação conta com o reforço de 24 brigadistas dos municípios de Petrolina e Serra Talhada, ambos no Sertão de Pernambuco, contratados pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama. 

A triste notícia é que ainda não há previsão de as chamas serem contidas, uma vez que são muitos os focos de incêndio a serem combatidos na região. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável por gerir essa unidade protegida, disponibilizou duas aeronaves air tractor que, junto a um helicóptero do Ibama, ajudam no lançamento de água e no monitoramento da situação.

De acordo com a coordenadora do Prevfogo Ibama em Pernambuco, Ana Virgínia de Melo, a gravidade do incêndio florestal é intensificada pela geografia da região, repleta de serras, morros e vales, que dificultam o deslocamento das equipes. Apesar de não saber mensurar quantos litros d'água usados desde o último domingo até o momento, ela afirmou que os aviões têm capacidade para lançar 3,5 mil litros e 1,5 mil litros cada. "Ainda assim, não há como dizer precisamente quando o fogo será extinto, de fato. O fogo está avançando muito", relatou.

Embora as causas do fogo ainda sejam desconhecidas, chamas são comuns em período de estiagem, já que vegetação fica seca. E, com o vento, o alastramento das chamas é inevitável. Em comunicado lançado ontem, por meio de sua página eletrônica, o ICMBio afirmou que mais 12 brigadistas do Grupo Ambientalista do Torto (GAT) e um servidor da Coordenação de Prevenção e Combate a Incêndios (Coin) foram acionados pelo instituto. 

No País, esse fragmento de Caatinga serve de refúgio para as últimas populações de onça-pintada, justificativa que motivou o Ministério do Meio Ambiente (MMA) a reconhecer o lugar, em abril deste ano, como unidade de conservação na categoria de parque nacional. Essa classificação de UC, que é de proteção integral, tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e de atividades de educação ambiental, como o ecoturismo. 

O lugar abriga uma rica biodiversidade animal e vegetal. O ICMBio ainda não sabe a proporção dos danos ambientais, mas é grande o prejuízo, principalmente com a queima da vegetação nativa de Caatinga, terceiro ecossistema mais ameaçado, perdendo para o Cerrado e Mata Atlântica.
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SEM PREVISÃO DE CHUVAS BARRAGEM DE SOBRADINHO CHEGARÁ A OUTUBRO COM VOLUME ÚTIL DE 25%

De acordo com Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Modelagem, até o início do período úmido da bacia, previsto para meados de outubro, não há previsão de precipitação considerável no Rio São Francisco.

Ele explicou que período chuvoso se caracteriza com o registro de, pelo menos 3mm (milímetros) de chuva, por no mínimo cinco dias seguidos. “E essa previsão só existe para meados do próximo mês”, ressaltou Seluchi.

Diante do cenário exposto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico reforçou que as premissas na bacia do São Francisco são de uma defluência de 267 metros cúbicos por segundo (m³/s) no reservatório de Três Marias, em Minas Gerais, devendo aumentar para 275m³/s no final de setembro e para 285m³/s no final de outubro.

Além disso, o reservatório de Sobradinho, na Bahia, opera com 700m³/s e deverá aumentar para 720m³/s no final de setembro, para manter o nível mínimo de 20% em Itaparica, em Pernambuco, enquanto que a média de Xingó, em Alagoas, permanece em de 598m³/s. Diante dos números, até o dia 1º de outubro, o volume útil de Três Marias deve sair de 38,81% atualmente para 35,34%; em Sobradinho, de 28,55% para 25,57%; e Itaparica, de 21,83 para 20,18%.
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