SUÍTE NORDESTINA. NAS ASAS DA ASA BRANCA-VIVA LUIZ GONZAGA

O IPHAN recebeu o pedido para transformar o Forró em Patrimônio Imaterial do Brasil. Mesmo que o órgão não consiga prosseguir, depois falarei sobre isso, independente de qualquer querer das elites, o forró é a música patrimonial do Brasil. E todos sabemos que o Brasil não é só samba, sertanejo, axé e funk. 

O Brasil é verdadeiramente uma grande sala de chão batido, uma sala de reboco, com folhas de eucalipto espalhadas e lá no canto da parede um trio tocando sanfona, triângulo e melê. Quem não souber o que é um melê, procure saber, forrozeiro não é.

A juventude forrozeira tem como base para seu gosto, geralmente, os acordes de Luiz Gonzaga, as sincopadas de Jackson, a genialidade de Dominguinhos e a leveza de Sivuca. De vez em quando adentram no universo dos trios e têm no Trio Nordestino a voz das vozes de Lindú; entram pelo swing de Os Três do Nordeste, com Parafuso rodopiando assustadoramente; entranham-se pelo Trio Mossoró, com a identidade mais sertaneja de João Mossoró; alguns distanciam-se um pouco mais no tempo e chegam ao Trio Nagô ou ao Trio Marayá.

Mas quero trazer para os amantes da arte forrozal quatro pilares para nossa sala. Não sei mais qual foi o ano no qual estreamos na Rádio Serrana de Araruna, ZYI 692, AM 590, aos domingos, entre 6 e 9 das manhãs paraibanas. Éramos três a escrever o Suíte Nordestina: Ney Vital Guedes, Pedro Freire e eu. Depois veio Ednaldo da Silva, o Dina. Procurávamos não ficar na mesmice e vivíamos a vasculhar as feiras do brejo em busca de discos de artistas anônimos e outros que não chegavam em nosso cidade. Os sebos de Campina Grande e João Pessoa eram vasculhados, visita a amigos da zona rural, era uma caçada épica. No repertório dos discos de vinil tocávamos não os carros chefes, mas músicas de boa qualidade escondidas nas 12 faixas tradicionais.

Nessas buscas encontramos o magnífico Azulão. A primeira canção do mestre de Caruaru que toquei no rádio foi Apanhadeira de Café, de Brito Lucena e Azulão. Uma marchinha que eu ouvia de Xuxu, um vizinho que, quando bebia, a cantava com uma emoção de doer o peito da gente. De Azulão a Jair Alves, cognominado O Barão do Baião, foi um pulo. 

Comprei o disco em Remígio e corri pra casa para ouvir. Chamou-me atenção o baião Aproveita a Maré, de Valdrido Silva e Humberto de Carvalho. Quando ouvi fiquei meio aéreo com um baião que não falava de seca, nem de amor perdido, mas do mar, das sereias e seus cantos. A eles, certa vez, juntou-se Assisão, que tempos depois viraria febre nas rádios com Eu Fiz Uma Fogueirinha. Mas Sebastião do Rojão foi quem surpreendeu-me com canções que iam entre o baião e o bolero, entre o rojão e a dor de cotovelo. Foram os quatro cavaleiros durante um bom tempo em minha radiola Aiko e nas ondas da Rádio Serrana, no Suíte Nordestina.

Fonte: Aderaldo Luciano-professor Doutor em Ciência da Literatura
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EXU, PERNAMBUCO: FAZENDA ARARIPE-150 ANOS

Em 2018, o povoado do Araripe vai completar 150 anos. A professora e escritora Thereza Oldam é conhecedora dos episódios e sentimentos que nortearam a criação, o desenvolvimento e a consolidação do território exuense. Desde a época da colonização, quando a região ainda era habitada pelos índios Ançus, do tronco da nação Cariri. Passando pela chegada de seu fundador Leonel de Alencar Rego, até os dias atuais.

A professora escreveu no ano de 1968, uma apresentação para o disco Luiz Gonzaga-São João do Araripe. Escreveu Thereza Oldam: "O Povoado do Araripe, tantas vezes cantado pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, é o desdobramento da Antiga Fazenda do Barão de Exu. Domina-o até os dias atuais, a Casa Grande. de estilo Colonial e a Capela de São João Batista. O Povoado do Araripe, está situado à margem esquerda do Rio Brígida, próximo da Fazenda Caiçara, berço de Barbara de Alencar.

Para os descendentes direto dos primeiros povoadores, o São João do Araripe é único. É o culto das suas melhores tradições. Anualmente, os festejos juninos são um pretexto para a confraternização, pois no calor da fogueira, comendo milho assado, discutem política, exaltam os seus herois, choram seus mortos e pedem aos céus a oportunidade de voltar sempre, sempre ao Araripe.

Ali, no Araripe aprenderam a venerar São João Batista, ouvindo vozez de Sinhazinha e Nora, ecoando o coro da Capela. Quem dos seus desconhece o Barão do Exu, Sinhô Aires, Neném de João Moreira, Santana de Januário, Dona de Seu Sete. Qual dos seus meninos não sentiu o irresistível desejo de puxar a corda do sino da igreja?

O Povoado do Araripe é um santuário de fraternidade do presente com o passado. Seu fundador deu-lhe a fidalguia e tradição e um seu filho deu-lhe a melodia do baião, este filho é Luiz Gonzaga.

Luiz Gonzaga nasceu no Araripe e ai sempre viveu! Ninguém melhor do que ele preservou as suas tradições e podemos afirmar que Luiz Gonzaga é a encarnação do Araripe, no amor que dedica á sua terra, na exaltação de sua gente. 

Ainda menino, Luiz Gonzaga, correu por aqueles patamares, gritando o bode ou tocando forró, crepitava em seu peito a ternura do Araripe, sem saber porque. Era a voz de um pássaro, os costumes do sertão, a beleza das coisas...e fugiu...fugiu porque seu coração não comportaria aquele grito da alma. Era a voz da terra. Era a arte. 

E a arte explodiu: surgiu o artista, o Rei do Baião, o filho de Januário e Santana, o cantor do Araripe. E hoje (1968), ocasião de seu Centenário, o Povoado do Araripe recebe comovido a homenagem de Luiz Gonzaga. É uma mensagem de arte e de amor: da arte que nasceu dele e não cabe nele, do amor que o torna maior fazendo os outros felizes.

O Araripe pede a Deus para seu filho a eternidade da arte que o persegue.

Fonte: Professora e escritora Thereza Oldam, Exu, Pernambuco, 20 de fevereiro de 1968
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EXU, PERNAMBUCO: FAZENDA ARARIPE MARCA A VIDA DE LUIZ GONZAGA

Carros do Mato Grosso do Sul, Tocantins, Piauí, Ceará, Maranhão, Goiás, São Paulo, Espírito Santo e vários outros cantos do Brasil se dirigiram, para uma fazenda emblemática em Exu, no Sertão de Pernambuco, a Araripe. É que ela ainda guarda construções que marcaram a vida de Luiz Gonzaga, como casas nas quais viveram os pais Januário e Santana, a Igreja de São João Batista, a residência do Barão de Exu. Um monumento ainda mostra o local onde nasceu a criança que se tornaria o Rei do Baião, há exatos 105 anos.

A Fazenda Araripe fica a 12 quilômetros de Exu. Envolta de caatinga seca, distante 800 metros da entrada do terreno, leva ao local onde Luiz Gonzaga nasceu, no dia 13 de dezembro de 1912. Era dia de Santa Luzia, mês do Natal, nascimento de Jesus. Daí a explicação do nome escolhido para o caboclinho, Luiz Gonzaga do Nascimento, segundo filho do sanfoneiro Januário e da agricultora Santana. O padre que batizou o menino sugeriu chamá-lo de Luiz por ter nascido no dia de Santa Luzia; Gonzaga porque o nome completo de São Luiz era Luiz Gonzaga; e nascimento, porque dezembro é o mês do nascimento de Jesus.

Ao entrar na única "rua" da Fazenda, com poucas casas em cada lado da via, uma de cor lilás chama atenção. O movimento é tão grande lá dentro quanto nas calçadas, cheias de turistas. Ali viveu Chiquinha Gonzaga, irmã do velho Lua. Hoje, é dona Raimunda de Souza, quem habita o lugar, mais duas filhas e dois netos.

Ela fala, bastante orgulhosa, que seu pai, Jesus de Souza, era primo de Januário. Naquela época, primo de pai era tido como tio. E Santana foi madrinha dela. "Se eles eram boas pessoas? Ave Maria, demais. Eles tinham muita consideração por nós, um povo bom mesmo", lembrou dona Raimunda, monstrando as fotos dos célebres parentes penduradas nas paredes de reboco.

Agora, a lembrança que não sai da mente dela é a da chegada de Gonzagão, em 1946, após anos no Rio de Janeiro. Prestes a completar 18 anos, Luiz fugiu de casa após desavença com a a mãe para o Crato, no Ceará, onde ingressou no Exército. Pulou de quartel em quartel pelo Brasil, até chegar na capital carioca, onde também iniciou sua carreira artística, tocando sanfona. Só quando ingressou na gravadora RCA e tocou no rádio, considerou-se um artista "de verdade". Então, achou que era hora de regressar a Exu.

"Eu lembro como se fosse hoje. Tinha uns 13 anos. Luiz chegou. Eu tava na roça e mãe me buscou, dizendo que era para eu me arrumar. Fui na casa dele, fui apresentada a ele, que tava todo vestido de branco, sentado em um banco de [madeira] bodocó e a sanfona. Foi festa o dia todinho. Só de pensar que ele morreu, encho os olhos de água. Apesar de ser rei, ele tratava todo mundo igual", contou dona Raimunda. 

A cena de Luiz Gonzaga voltando para Exu já era famosa por causa da abertura da música "Respeita Januário", onde o sanfoneiro descreve o retorno. Muita gente também conheceu essa passagem por meio do filme "Gonzaga - De Pai Para Filho", de Breno Silveira. A casa de Januário ainda está na Fazenda Araripe, pintada de amarelo. Muita gente posa para fotos lá.

Os visitantes também registram imagens do casarão do Barão de Exu, que era dono das terras onde a cidade nasceria, no século 19. Ele também construiu a Igreja de São João Bastista, onde os restos mortais dele estão enterrados. A Igreja, inclusive, inspirou Luiz Gonzaga na canção "São João do Carneirinho". No terreno, ainda é possível ver a casa construída para Januário viver a partir de 1951. Hoje, o local é um restaurante.
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ÉTICA E CREDIBILIDADE NO JORNALISMO

A profissão de jornalista tem como cliente o cidadão, o leitor, o telespectador. Nesse sentido, o jornalista se obriga — em virtude da qualidade do que vai oferecer — a ouvir, por exemplo, lados distintos que tenham participação numa mesma história. Ouvir todos os envolvidos, buscar a verdade, fazer as perguntas mais incômodas para as suas fontes em nome da busca da verdade é um dever de todo o jornalista. 

O assessor de imprensa, cuja atividade, eu repito, é digna, necessária, ética e legítima, tem como cliente não o cidadão, não o leitor, mas quem o emprega ou aquele que contrata os seus serviços. O que o assessor procura, com toda a legitimidade, é veicular a mensagem que interessa àquele que é o seu cliente, àquele que o contrata, e não há nada de errado com isso. É um ofício igualmente digno, mas não é jornalismo. A distinção entre os dois clientes estabelece uma distinção que corta de cima a baixo os dois fazeres.
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PROJETO EM FEIRAS VALORIZA A TRADIÇÃO NORDESTINA DE CANTORIA DE VIOLA

As notas musicais tocadas nas violas de Chico de Assis e João Santana ecoam pelos corredores cheios da Feira do Guarapari, em Ceilândia Sul. O improviso dos versos entoados durante as apresentações diverte e alegra feirantes e clientes. Muitos dos que passam pelo palco param por alguns minutos para apreciar o show gratuito, promovido por meio do projeto cultural Repente na Feira.

A ideia de montar as apresentações foi do repentista Chico de Assis, 55 anos, que contou com incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Natural do Rio Grande do Norte e repentista há 35 anos, Chico invariavelmente conta com a parceria de João nos shows, mas também convida outros artistas, como Donzílio Luiz de Oliveira e Valdenor de Almeida, para integrarem o espetáculo.

O repentista explica que, diferentemente do que acontece nas feiras da Região Nordeste, o público do Distrito Federal  “não está habituado com esse tipo de apresentação. A gente tenta conquistar quem não tem o hábito de escutar o repente”, explica. Entre uma compra e outra, os frequentadores do local paravam em frente ao pequeno palco para apreciar os cantadores.

Entre eles, o educador físico João Henrique Souza, 28, gostou da novidade. “Achei a música muito legal e expressiva, além de trazer cultura para todos, valoriza as raízes dos moradores nordestinos”, disse e acrescentou ser favorável a eventos semelhantes. “Tudo o que a população quer é uma boa diversão próxima às suas casas, para espairecer a cabeça”.

Frequentador assíduo de feiras, o aposentado Edivaldo Delfino, 74, disse que veio de Pernambuco para a capital federal em 1971. “Quando ouvi a música, tive que parar para assistir. A apresentação traz mais um pouco da cultura nordestina para cá”, defende.

Satisfeito com a receptividade do público, o violeiro João Santana comentou que o projeto oferece oportunidade de acesso à cultura, tanto a quem não tem tempo quanto a quem não pode pagar por shows. “A gente encontra pessoas que se identificam com o estilo, que sentem saudades de sua raízes”, salientou.

Esse foi o sentimento do cearense Raimundo Romano dos Santos, 67. “La no meu Ceará, tem cantador demais, ao ouvir me traz uma nostalgia. É o tipo de música que eu escuto em casa, então eu acho bom demais”, assegura o aposentado.

Para a professora Ana Carolina Souza Silva, 27, a cultura nordestina deve ser incentivada. Com o filho Jorge, 1 ano, no colo ela achou a apresentação fantástica. “Estamos falando de Ceilândia, uma cidade construída por muitos nordestinos. O repente aproxima os moradores e interage com o ambiente de outra forma”, opinou. “Deveriam ter mais ações como essas e também expandir, trazendo o teatro, o mamulengo e outras manifestações culturais. Os trabalhadores estão aqui (na feira) para trabalhar e não têm muito tempo pra consumir cultura”, concluiu.

“Eu amo o ambiente da feira e lidar com as pessoas, também. A música traz um diferencial para o dia a dia do lugar, animando e deixando tudo divertido. Para mim, poderia ter show todas as semanas”, pediu a feirante Dalva Maria de Araújo, 74.

Estilo musical característico da Região Nordeste, é a interpretação de canto e poesia por dois cantadores, os repentistas. Eles improvisam versos de repente, por isso o nome,  sobre variados assuntos e costumam se apresentar, com a viola nordestina ou pandeiro, pelas feiras e espaços populares.

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FESTIVAL SER TÃO MOVIMENTA SERRA TALHADA COM MAIS DE 30 APRESENTAÇÕES CULTURAIS

"Nação Nordestina" é como Santanna, O Cantador descreve a região do Nordeste do Brasil. A região abre suas fronteiras em festa para o Festival Ser Tão, que agita Serra Talhada com mais de 30 shows culturais de quarta-feira (27) a domingo (31). O objetivo é o de sempre: exaltar a cultura nordestina, celebrando a união de diversas manifestações culturais.

"A ideia é a gente elencar as linguagens artísticas e dentro de cada linguagem mostrar o Nordeste a partir de Serra Talhada, que é um município que possui uma história cultural muito forte com a música, com a dança, e tem um aquecimento muito forte com o audiovisual e a poesia também", explica o presidente da Fundação de Cultura de Serra Talhada, Anildomá Willams, responsável pela realização do festival, junto com a Prefeitura da Cidade e com apoio do Ministério da Cultura.

Homenageado do festival conjuntamente ao músico serratalhense Luizinho da Serra, Santanna acredita na mensagem que o festival procura passar. “Eu sou fazedor de cultura popular e acho que ela é a cédula de identidade de uma nação. E, no Brasil, existem duas nações: a nação gaúcha e a nordestina”, brinca o cantor. 

“Essa iniciativa vem justamente corroborar essa coisa de nação mais forte: é mais do que necessário que a nova geração passe a compartilhar e compreender o que há de tradição na nossa Nação Nordestina. Pernambuco para mim é o cérebro e a espinha dorsal do Nordeste”, referencia Santanna. Para o músico, é um privilégio ser homenageado em um festival que promove a cultura local. “Principalmente partindo de uma iniciativa como essa, de fortalecer a cultura popular”, nota. Santanna anima o público com repertório especial a partir das 00h da sexta-feira (29).

Durante os cinco dias de evento, vários artistas da cena musical pernambucana participam do festival, entre eles Targino Gondim, Maciel Melo,  Maestro Forró e a Orquestra da Bomba do Hemetério, Almir Rouche, Nádia Maia, Irah Caldeira, André Rio e Cezzinha. Além dos shows, a programação conta, ainda, com várias apresentações culturais: Caboclinho 7 Flexas de Goiana; Coco Popular de Aliança; Maracatu Nação Pernambuco; Boi Cara Branca de Limoeiro, entre outros.

"Estamos dando projeção para a Região a partir da valorização da nossa identidade, provocando discussões e debates. Nós estamos falando de conquistar o universo com os pés fincados no chão, fazendo a cultura de fato acontecer", afirma Anildomá. "Valorizamos o que é nosso, fortalecemos a identidade cultural do homem sertanejo. E, nesse momento, escolhemos trabalhar primeiro com a música por ela possibilitar uma maior projeção - ela voa mais rápido", finaliza.

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REVISTA CONTEXTO TRAZ ENTREVISTA COM O FILÓSOFO LEONARDO BOFF

Está disponível a décima quarta edição da Revista Contexto, trazendo um panorama da educação em Petrolina e de temas contextualizados. São artigos, reportagens e notas, abordando questões ligadas
a educação, filosofia, história, cultura e comportamento.

Nesta edição, o periódico traz uma reportagem especial sobre leitura e escrita, uma entrevista exclusiva com o filósofo Leonardo Boff, um artigo sobre os cem anos da Guerra de Canudos, uma matéria com Klebson Barbosa, o aluno da Escola Municipal Luiza de Castro, que representou Petrolina no concurso ‘Ler Bem’ e uma entrevista com o prefeito da cidade Miguel Coelho, além de diversos artigos e informações.

Para o editor da Contexto, o jornalista e professor Jota Menezes, a revista tem se mantido eclética, procurando pautar-se pela qualidade dos conteúdos. “Como o próprio nome do periódico já deixa claro, temos uma preocupação de ‘contextualizar’ o conteúdo. É que o público leitor da revista é diverso e levamos isso em consideração, embora a revista tenha uma conotação educacional, entendemos que o mundo muda o tempo todo e não podemos ficar alheios a essa metamorfose em que as relações humanas e o conhecimento estão cada vez mais imbricados e complexos. A educação funciona como um efeito guarda chuva, pois tudo está de certa forma ligada a ela”, explica.

A diretora de Ensino da Secretária de Educação, Joelma Reis, ressalta que este ano a Contexto foi citada na Plataforma Sucupira, uma das mais qualificadas na indexação de conteúdos técnicos científicos. “Na Plataforma Sucupira foi feito um registro em 2017 com Qualis B-3 em Sociologia e B-4 em Ensino. É uma façanha que somente as revistas acadêmicas costumam atingir. A nossa é da Secretaria de Educação, por isso nos sentimos muito orgulhosos desse trabalho que dá visibilidade a cidade de Petrolina e aos seus educadores”, pontua.

A revista, de distribuição gratuita, está sendo entregue nas escolas, universidades e bibliotecas, além de estar disponível em plataforma virtual no endereço: https://issuu.com/revistacontextoeducacao/docs/revista_contexto_14_ . Um novo edital da Contexto será lançado em janeiro  de 2018 para a edição de junho. “Uma oportunidade para quem deseja publicar”, frisa  Jota Menezes.
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