FESTIVAL CELEBRA 120 ANOS DO FIM DA GUERRA DE CANUDOS

Em comemoração aos 120 anos do fim da Guerra de Canudos, será realizado o 1º Festival de Cultura, Artes e História do município. O evento acontecerá nos dias 4 e 5 de outubro e tem como objetivo ressaltar a história e cultura de Canudos, abordando os anos de resistência dos que lutaram por justiça social no sertão baiano.

Um dos destaques do festival será o desfile temático onde as escolas retratarão toda a história do município e de toda a guerra, com o tema “A luta, o homem e a terra”, com encenações baseadas no livro ‘Os Sertões’, de Euclides da Cunha. O Concurso “Canção Histórica de Canudos” também será um dos grandes momentos do festival. A programação inclui ainda apresentações da Filarmônica Municipal, da Banda de Pífanos, teatro, artesanatos, dança e uma grande virada cultural com artistas locais que encerrarão o evento.

Dia 5 de outubro é a data que marca o fim da guerra de Canudos e o festival busca resgatar memórias do conflito e destacar a resistência e história dos canudenses. 
Guerra de Canudos. O conflito, chamado Guerra dos Canudos ocorreu entre novembro de 1896 a 5 de outubro de 1897, um confronto entre a população de fundo sócio-religioso e o Exército da República.

O beato Antônio Conselheiro liderava este movimento. Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Porém, na quarta tentativa, as tropas federais massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

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LEONARDO, O POETA E ARQUEÓLOGO

Leonardo, o poeta arqueólogo
O arqueólogo e artesão Leonardo Farias Leal nasceu em Floresta, Pernambuco, cidade que se destaca no cancioneiro de Luiz Gonzaga, quando imortalizou o Riacho do Navio. Formado em São Raimundo Nonato, Piauí, Leonardo mora em Juazeiro, Bahia e é conhecido no mundo das artes como "Mané Gostoso Neto", autor de centenas de cordeis, entre eles, A moça que virou carranca, O romance do Nego d'agua,  O cari encantado ou a Serpente dourada.

A inquientação está na harmonia da arte do filho do Pajeú, o Mané Gostoso Neto, escultor, poeta, desenhista, que traz na alma a rebeldia e a saudade do lugar onde nasceu. No mesmo corpo, o arqueólogo, preocupado em dialogar com a sociedade: é cada vez mais urgente a necessidade de todos tomarem conhecimento de um passado milenar que está sendo destruído.

Juntos, o poeta e o arqueólogo se complentam, o passado e o olho no futuro. Para concretizar este desafio Leornado já expôs em São Raimundo Nonato-Piauí. Realizou trabalhos no sudeste. Em Juazeiro e Petrolina parte de sua criação pode ser encontrada no Espaço Multicultural Cubículo, local coordenado por Candyce Duarte, formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, em artes visuais. O Cubículo funciona em Petrolina desde dezembro do ano passado. "O espaço nasceu com este propósito, um espaço multicultural, afetivo e intimista para quem gosta, curte, ama artes e cultura".

No Cúbilo funciona uma galeria e acontecem apresentações culturais, Projeto Som na Salinha, Tudo Cacto tudo Frida. Vale conferir. Fone: 87 (9)88176357

Redação blog Foto: Ney Vital
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HUMBERTO TEIXEIRA, O DOUTOR DO BAIÃO-39 ANOS DE SAUDADES

No Museu da Imagem e do Som Alcântara Nogueira, em Iguatu-Ceará, está exposta uma flauta que tem uma importância fundamental na música brasileira. O seu dono, no entanto, nunca foi reconhecido exatamente pelo talento como flautista, nunca se arvorou a um Pixinguinha, ou Benedito Lacerda, dois grandes flautistas que viveram na sua época.

O dono dela é natural de Iguatu e começou a aprender música na flauta que lhe foi presenteada pelo pai. Teve como professor um tio músico, o maestro Lafaiete Teixeira. E o aprendizado contribuiu para que ele se tornasse um dos mais importantes compositores da MPB. Seu nome:
Humberto Cavalcanti de Albuquerque Teixeira, que em 2015 completou 100 anos de seu nascimento.

Humberto Teixeira morreu no dia 03 de outubro de 1979 no Rio de Janeiro.

O Doutor do Baião, como também era conhecido por ser formado em direito, tem uma extensa obra musical, e nem toda composta por baiões. No entanto, foi por este ritmo, estilizado em 1946, em parceria com o pernambucano Luiz Gonzaga, que ele fez fama e fortuna.

O encontro dos dois foi um destes acasos fundamentais que mudaram o curso da música brasileira. Em 1945 Luiz Gonzaga tinha na cabeça a ideia de criar uma nova dança, uma nova tendência musical, baseada nos ritmos que trouxe com ele do sertão de Pernambuco. 

Já começava a fazer sucesso com a Moda da mula preta e Xamego. Seu parceiro mais habitual na época era Miguel Lima. Um dia Gonzaga procurou Lauro Maia, compositor cearense, para juntos deflagrarem o novo ritmo. Maia esquivou­se da empreitada e sugeriu que Luiz Gonzaga procurasse seu cunhado, o advogado Humberto Teixeira.

Teixeira vinha de uma família classe média, o avô era chefe político da região, o coronel Francisco Alves Teixeira. Adolescente, foi mandado para estudar em Fortaleza, em seguida ao Rio de Janeiro, onde pretendia estudar medicina. Mas mudou de ideia, e fez direito. 

Passou a compor com parceiros durante o curso. A obra que considera inicial intitula­se Sinfonia do café, composta para um musical chamado Muiraquitã, que por influência de um colega de turma, participou o filho do Ministro da Aviação. A composição não fez sucesso, mas agradou a Alberto Byington Junior, presidente da gravadora Columbia (depois Continental). Que gostou da música e pediu que lhe encontrassem o autor.

Dias depois ele recebeu uma ligação de Braguinha, diretor musical da Columbia, pedindo que Humberto Teixeira comparecesse à Columbia porque a Sinfonia do café seria gravada. Cunhado de um compositor bem sucedido como Lauro Maia (casado com a irmã de Humberto), o caminho estava aberto.

Até o encontro com Luiz Gonzaga, o cearense tivera várias composições lançadas por artistas famosos do Rio. Nenhuma, porém, nem de longe chegou perto do que aconteceria com as parcerias que passou a assinar com o pernambucano de Exu, que apareceu em seu escritório, na Avenida Calógeras, Centro do Rio, numa tarde de outono de 1945.

Em entrevista (publicada em livro) ao pesquisador cearense Miguel Ângelo de Azevedo, conhecido como Nirez, Humberto Teixeira contou em detalhes o encontro inicial com Luiz Gonzaga: "Eu fechei praticamente o escritório, como eu fazia sempre que vinha negócio de música. Nós relembramos, retrospectamos em torno dos ritmos nordestinos, do Ceará, de Pernambuco, a terra ele... 

Naquele dia chegamos a duas conclusões muito interessantes. Uma delas é que a música ou o ritmo que iria servir de lastro para nossa campanha de lançamento da música do Norte, a música nordestina seria o baião. Nós achamos que era o que tinha características mais fáceis, mais uniformes, para se alcançar essa música". Ao final da reunião, a dupla estava com Asa branca praticamente pronta. Três dias mais tarde, fizeram Baião, lançada pelo grupo vocal Quatro Ases e um Curinga, em 1946, gravada por Luiz Gonzaga três anos depois.

Dos muitos parceiros que Luiz Gonzaga teve, foi com Humberto Teixeira, ao menos nos primeiros meses, que Gonzaga mais teve participação ativa na letra ou na música. Boa parte do que criaram na primeira safra do baião veio de melodias ou versos de domínio público. Asa branca, Juazeiro, Légua tirana, Baião de dois, eram temas que se cantavam sem que se soubesse a autoria. Um bom exemplo, é Baião de dois (1946), cujos versos iniciais são transcritos por Gustavo Barroso no livro Ao som da viola (1921): "S.José que moda é essa?/largue o prato e colher/homem não vai à cozinha/em lugar que tem mulher", praticamente os mesmo de Baião de dois: "Abdon que moda é essa?/deixa a trempe e a colher/homem não vai à cozinha/que é lugar
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TARGINO GONDIM E MATINGUEIROS PARTICIPARÃO DE EVENTO EM DEFESA DO RIO SÃO FRANCISCO

Os Movimentos Sociais e Políticos, com apoio dos Federação Regional dos Urbanitários, promoverão no próximo dia 06 em Juazeiro e Petrolina o Ato político e cultural todos pelo Rio São Francisco. O evento terá início a partir das 15hs.

De acordo com a coordenação do evento o Rio São Francisco está fortemente ameaçado por uma provável privatização da Chesf. "Caso se concretize, sabemos que haverá perdas irreparáveis à população nordestina, principalmente aos locais menos acessíveis", revela o texto divulgado nas redes sociais. 

Ainda de acordo com o texto Atualmente fragilizado, o Rio São Francisco não será tratado como prioridade pela iniciativa privada, tampouco continuarão os investimentos em projetos sociais para beneficiar a população ribeirinha e o controle do uso múltiplo do nosso Velho Chico não será garantido.

A programação consta de shows, manifestações culturais diversas, depoimentos e manifestos de apoio,passeata Petrolina/Juazeiro, serviços públicos (glicemia, medição de pressão arterial, outros), espaço infantil, apresentações de fanfarra, trabalhos escolares relacionados ao tema.

Participam do evento Matingueiros - Grupo Cultural e Musical, Sandro Cordas e banda Sonoridade de Sobradinho/Ba, João Sereno e banda, Targino Gondim. 
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POETA IVALDO BATISTA e a VALORIZAÇÃO DO CORDEL BRASILEIRO

Encontrei em Garanhuns, Pernambuco, durante o Festival Viva Dominguinhos, o poeta Ivaldo Batista. Ivaldo é poeta, escritor e cordelista. Nasceu em Carpina, Pernambuco, membro efetivo da União Brasileira de Escritores e do Instituto Histórico de Jaboatão dos Guararapes.

Ivaldo é formado em Historia pela Universidade Católica de Pernambuco, pós-graduado em História de Pernambuco, Bacharel em Teologia. 

Especialistas apontam que é inegável o sucesso que a literatura de cordel tem alcançado nos últimos tempos em todo o país. Alguns poetas, como o professor Ivaldo Batista, são
responsáveis por esta disseminação deste gênero poético Brasil afora. No matulão, Ivaldo Batista traz uma centena de cordeis. Entre eles Dominguinhos- O humilde Mestre da Sanfona.

Ivaldo falou de sua luta para levar aos quatro cantos do país seus versos: “Já teve ocasiões em que eu fui até Porto Alegre-RS, parando de cidade em cidade, deixando meus cordéis nas bibliotecas públicas e em museus”, comentou.

Sobre o avanço da literatura de cordel, Ivaldo diz que os poetas precisam se utilizar do advento da internet em seu favor e comenta um fato ocorrido com ele em decorrência do falecimento de Dominguinhos.

“Uma editora encomendou um cordel sobre a morte de Dominguinhos, eu entreguei o cordel pela manhã e eles fizeram uma pequena divulgação, à tarde já tinha gente de todo o mundo comentando aquele texto, então temos que tirar proveito destas ferramentas que estão aí”.

Ivaldo Batista já publicou mais de 150 folhetos. Participa de vários projetos em unidades escolares, museus e bibliotecas socializando a leitura do cordel e colaborando para valorizar o conhecimento.
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ENCONTRO NACIONAL DE GONZAGUEANOS 2017 EM CARUARU ACONTECERÁ EM NOVEMBRO

Caruaru, no Agreste Pernambuco, possui o título de Capital do Forró. Caruaru possui o Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, considerada a verdadeira Academia Gonzagueana. O espaço foi idealizado pelo diretor, pesquisador e fundador Luiz Ferreira. Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga, os gonzagueanos, como também são conhecidos.

Este ano o evento acontecerá no dia 11 de novembro no Espaço Cultural Asa Branca, localizado no bairro Kennedy. Luiz Ferreira promove o encontro para homenagear compositores, cantores e personagens ligados a vida e obra de Luiz Gonzaga. Todo ano é entregue o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012.

O Grande Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

O Encontro dos Gonzagueanos é realizando anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro sendo coordenado pelo diretor do Espaço Cultural e promovida pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste. Assim como tem o apoio do Lions Vila Kennedy.

Este ano já confirmaram presença representações Gonzagueanas dos 9 estados do Nordeste. são Jornalistas, Escritores, Historiadores e Pesquisadores, palestrando e debatendo temas, logicamente, ligados e relacionados aos livros voltados a Historia da música brasileira a partir de Luiz Gonzaga. 

No dia 11 de Novembro os escolhidos para receber o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru são:
01° Cylene Araújo – Cantora, escritora e Apresentadora – Recife/PE
02° Dorgival Melo – Empresário e Diretor do Lions – Caruaru/PE
03° General Juraszek – Ex-Comandante Militar do Nordeste e residente em Curitiba/PR  
04° Ivan Ferraz – Cantor, Compositor e Apresentador – Recife/PE
05° Jota Sobrinho – Farmacêutico Bioquímico, Cantor, Compositor e Radialista – Feira /BA
06° Juan Marques – Farmacêutico Bioquímico, Historiador e Radialista  – Cedro/CE
07° Juarez Majó – Cantor e Vocalista dos Caçulas do Baião – Tacaratú/PE
08° Maciel Muniz  - Jornalista e escritor – Divinópolis/MG
09° Pedro Sampaio – Poeta e Radialista – Fortaleza/CE
10° Reginaldo Silva – Museólogo – Juazeiro do Norte/CE
11° Romulo Nóbrega – Escritor, Pesquisador e Historiador – Campina Grande/PB
12° Roberto Magalhães – Ex-Governador de Pernambuco – Recife/PE
13° Valmir Silva – Cantor e Compositor – Caruaru/PE

Até o ultimo evento realizado em 2016 foram entregues o troféu a 35 personagens, entre os quais o primeiro a receber em  2012  foi João da Cruz  tocador de 8 baixos com  92 anos, tio do poeta Luiz Ferreira, único tocador deste gênero na família. Entre os primeiros também foi o compositor caruaruense Onildo Almeida, reconhecido aqui como o protagonista nesta referencia Gonzagueana ligada a Historia de caruaru. 

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Fórum reúne jornalistas e radialistas para discutir rumos da comunicação

Amadeu Alban, sócio-diretor criativo da Movioca, agência em São Paulo (SP) e Salvador (BA) e um dos profissionais mais respeitados no mercado de comunicação no Nordeste é Edson Martins, diretor de criação da Agência Mart Pet do Recife (PE), serão dois palestrantes do 5° Fórum de Comunicação do Vale do São Francisco (FOCOM).  

São publicitários e jornalistas premiados e com grande experiência na área de comunicação. Do Vale do São Francisco, profissionais renomados de blogs e agências de publicidade farão parte de uma mesa redonda, a exemplo de Carlos Britto, Edenevaldo Alves e Vinicius de Santana.
O FOCOM pretende reunir estudantes e profissionais da área para discutir os rumos da comunicação  - publicidade e jornalismo - em tempos de redes sociais. O evento é uma parceria entre a Faculdade São Francisco de Juazeiro (FASJ) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
As inscrições ainda estão sendo feitas pela internet no link: https://www.even3.com.br/focom2017. O FOCOM  acontecerá no Centro de Cultura Joao Gilberto, das 19h às 22h.
SERVIÇO:
O que? V FOCOM
Quando: de 27 a 29 de Setembro de 2017
Onde: Centro de Cultura João Gilberto, Juazeiro-BA, das 19h às 22h.
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