Cúpula da Cachaça se reúne de 27 a 29 de janeiro em Minas Gerais

O ano de 2017 já começa em velocidade total para o mercado da cachaça. Além de diversos cursos marcados pelo Brasil, há o encontro de cachaciers na fazenda-escola Cana Brasil, em Itaverava (MG), já em meados de janeiro. Neste encontro, todos os alunos formados pela escola se reúnem para discutir os rumos da profissão e outros assuntos pertinentes ao mercado da branquinha, com mesas redondas, debates e palestras.

O mês segue com a realização da V Cúpula da Cachaça, com parceria e cobertura exclusiva do Paladar. De 27 a 29 de janeiro, diversos temas pertinentes à bebida nacional serão discutidos em profundidade pelos membros do grupo – ou “cúpulos”, como os treze integrantes se auto-entitulam e do qual tenho muito orgulho em fazer parte.

Além disso, este ano, a Cúpula terá, pela primeira vez, uma grande mesa de discussão formada por diferentes convidados. A ideia é ampliar e envolver mais pessoas do mercado no debate sobre os temas importantes para a bebida. Essa mesa será realizada no dia 28 (sábado), à tarde; os nomes dos convidados serão anunciados em meados deste mês.

A Cúpula da Cachaça surgiu em 2012 com a missão de valorizar a bebida, um patrimônio brasileiro, e de ajudá-la a conquistar o mundo. Tudo começou com um encontro marcado: um grupo de amigos, especialistas em cachaça que se encontravam em eventos Brasil afora, planejaram uma reunião em que pudessem debater, com a devida calma, os diversos temas pertinentes à bebida nacional brasileira.

“A riqueza dos debates da Cúpula vem, claro, da experiência de décadas dos integrantes do grupo. Mas, sobretudo, de uma coisa que a gente preza muito, que é a diversidade de formações e visões. Até nisso a gente está afinado com o universo da cachaça”, diz o presidente da Cúpula, Milton Lima, se referindo à variedade de sabores do destilado nacional brasileiro.

Para sua quinta edição, o evento já definiu oito temas de interesse geral que entrarão em discussão em mesas específicas. Entre eles estão: 1. Imagem da cachaça, como trabalhar? A consolidação de uma cultura; 2. Novas regras para o envelhecimento da cachaça; e 3. Cachaça industrial x artesanal: disputa ou complementariedade? A programação completa será publicada nos próximos dias.

A Cúpula também elege nesse encontro o seu presidente, que ficará no cargo até 2019, tendo o desafio duplo de substituir o presidente pioneiro, Milton Lima, e de comandar o III Ranking Cúpula da Cachaça, o maior e mais abrangente do setor, a partir do segundo semestre de 2017.

Em tempo: a Cachaçaria Macaúva, sede da Cúpula, estará aberta com sua carta premiada de cachaças e com programação especial durante todas as noites da Cúpula. Os 13 profissionais de diversas áreas que integram o grupo estarão presentes, confraternizando e trocando ideias com todos aqueles que quiserem visitar a sede do evento.

Fonte:  Mauricio Maia-Jornal Estadão
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Amazan toma posse como prefeito, mas diz que não vai largar a sanfona

Empossado no último domingo como prefeito de Jardim  do Seridó, no Sertão do Rio Grande do Norte, o poeta, sanfoneiro e empresário campinense José Amazan Silva, ou simplesmente Amazan, disse que pretende conciliar a atividade de gestor público com a de artista que o tornou reconhecimento em todo o Nordeste.

Amazan foi eleito pelo PSD em outubro passado. Ele disse que reuniu secretários e vereadores ligados à coligação que o elegeu, para começar a primeira semana planejando as ações que serão desenvolvidas durante seu primeiro mandato na cidade do sertão potiguar, próxima à divisa com a Paraíba.

Ele disse que está encarando o mandato conquistado em outubro de 2016 como “um grande desafio”, mas está trabalhando para executar os projetos que anunciou aos eleitores durante a campanha do ano passado. Amazan explicou que, apesar de ter sido gerado em Jardim do Seridó, nasceu em Campina Grande. Depois voltou àquela cidade do Rio Grande do Norte, onde passou a infância, voltando a morar na Rainha da Borborema.

Mesmo morando em Campina Grande o artista, que também é proprietário da primeira fábrica de sanfonas do Nordeste, Letice, sempre visitou Jardim do Seridó. Ele disse que seu nome surgiu como opção para uma candidatura a prefeito há cinco anos. Não obteve êxito na primeira postulação em 2012, mas em 2016 conseguiu chegar à prefeitura com apoio do governador Robinson Faria. Foi eleito com 4.600 votos (51,13%).

Amazan pretende continuar sua atividade artística como sanfoneiro e compositor e se apresentando em eventos pelo Nordeste, e deve se apresentar no Maior São João do Mundo de 2017. Ele explicou que a prioridade será a prefeitura de Jardim do Seridó, durante quatro anos, mas sua carreira artística continuará paralela à de gestor municipal. Sua atividade de prefeito será durante o dia de segunda a sexta-feira. As noites e os finais de semana estarão livres para a agenda artística.
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Presidente da Codevasf Brasília visita Petrolina e Juazeiro

A  presidente da Codevasf- Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) , Kênia Marcelino, visita o polo Petrolina/Juazeiro até quarta-feira (04)

Na sede da Superintendência Regional da Codevasf em Petrolina, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica envolvendo recursos da ordem de R$ 4,5 milhões com a Prefeitura de Petrolina, com o objetivo de promover ações de universalização do acesso à água em áreas rurais do município para consumo humano e produção agrícola.

O evento faz parte de agenda de trabalho da presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, no polo Petrolina/Juazeiro até quarta-feira (04), que inclui também assinatura de ordens de serviços para implantação de sistemas de irrigação comunitária e construção de pátios de múltiplo uso que beneficiarão cerca de duas mil pessoas de comunidades rurais do município. Também está previsto uma reunião com representantes dos trabalhadores rurais assentados no Sistema Itaparica.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf
Fone: (61) 2028 – 4758 /4448
E-mail: imprensa@codevasf.gov.br
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Francisco Josè: do Crato para o Mundo

Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, o repórter Francisco José celebra os mais de 40 anos de carreira com o lançamento de um livro. A produção reúne histórias e situações do cotidiano do repórter, nascido no Crato, Ceará, e radicado em Pernambuco, que acumula no currículo mais de duas mil reportagens pelo Brasil e nos cinco continentes do mundo. O livro ‘40 anos no ar’ reúne momentos marcantes e tensos da trajetória jornalística de Francisco José, como a cobertura da Guerra das Malvinas, conflito militar entre Argentina e Reino Unido, em 1982, quando foi um dos poucos jornalistas estrangeiros infiltrados no campo de batalha.

Sobre a estreia no jornalismo, Francisco explica que começou a carreira no esporte, especializando-se depois em temas culturais, sociais e ambientais. “Eu corrigi a estatística do Campeonato Pernambucano de Futebol, que tinha muitos erros, e mandei para o jornal. O editor de esportes, logo após, me convidou para participar de uma coluna que ele tinha na rádio. Foi assim que comecei. Eu era muito ligado a esportes e o começo de minha carreira foi no esporte”, disse. Ao longo dos anos, ele cobriu seis Copas do Mundo e duas Olimpíadas.

“Eu acho que as reportagens mais difíceis são as que se tornam melhores. Para mim, quanto mais difícil, mais importante de se fazer”, explicou. No livro, Chico também relata a cobertura de um dos primeiros grandes assaltos a banco ocorridos no Brasil, na década de 1980, em que se ofereceu para substituir uma refém e foi levado como prisioneiro pelos assaltantes, em uma perseguição que durou horas pelas estradas nordestinas.

Outra passagem narrada no livro fala sobre a reportagem sobre a visita histórica do papa João Paulo II à Coréia do Sul e à Tailândia, em 1984. Toda a renda arrecadada com a venda dos livros será diretamente repassada para a Fundação Terra, do Padre Airton, que realiza projetos de assistência social e em saúde em Pernambuco. “Eu acompanho o trabalho desse padre há mais de 20 anos, eles fazem um trabalho maravilhoso, completamente a partir de doações”, disse Chico.
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2017: discos cada vez mais raros

Discos de Vinil, Rádios, Feira das cidades do interior. Três paixões que tenho. Coloquei aqui dois discos selos originais, raros, estes fazem parte da minha coleção de Música, vida e obra de Luiz Gonzaga. Detalhe: percebam escrita Rosil, data 10-07-1967, ele perterceu a Rosil Cavalcanti, parceiro, compositor de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. O que impressiona? No dia 10 de julho de 1968 Rosil Cavalcanti morreu. Percebam o valor das datas...a assinatura é exatamente um ano antes dele falecer!

Rosil Cavalcanti é o autor de centenas de clássicos da música brasileira. Sebastiana, Aquarela Nordestina, Saudade de Campina Grande, Amigo Velho, Faz Força Zé...Rosil de Assis Cavalcanti nasceu em Macaparana,
PE.  Eu tive a honra de conhecer na década de 90, a viúva de Rosil, Maria das Neves-Dona Nevinha...

A capa desse disco vinil consta no livro biografia do músico pernambucano Rosil Cavalcanti. O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba: Andanças de Rosil Cavalcanti”, de  Rômulo Nóbrega e José Batista Alves, tem prefácio de Agnello Amorim.
Radialista, humorista, percussionista e compositor, Rosil Cavalcanti era radicado na Paraíba, foi autor de obras clássicas da música  brasileira, na voz de Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga, dentre outros intérpretes nacionais.

A biografia de Rosil Cavalcanti foi lançada em 2015 uma homenagem ao seu centenário de nascimento, 47 anos depois de sua morte, em 1968, aos 53 anos de idade, em Campina Grande, onde viveu a maior parte de sua vida e se projetou no Brasil.

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba”, 444 páginas, editado pela gráfica Marcone, é enriquecido com vasta iconografia do biografado, suas fotos desde a infância, juventude, a vida de casado, em programa de rádio no papel do famoso personagem Capitão Zé Lagoa, além de imagens de Rosil com colegas de trabalho, artistas, músicos, suas caçadas e pescarias, capas e selos de discos.


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Juazeiro do Norte, Ceará, terá Alemberg Quindins secretário de cultura

Alemberg de Souza Lima, mais conhecido como Alemberg Quindins, que criou em 1992 e mantém a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri, em Nova Olinda (Região do Cariri), será o secretário de Cultura de Juazeiro do Norte.

Entre os inúmeros serviços prestados a cultura e desenvolvimento criativo da cultura, Alemberg já recebeu o Prêmio Valores do Brasil, na categoria nacional Educação e Geração do Conhecimento. O Prêmio é concedido a profissionais e instituições que contribuem para o desenvolvimento do país.

“A escola de gestão cultural da meninada do sertão”, baseado no trabalho de formação de jovens gestores culturais realizado na Fundação Casa Grande, Nova Olinda-Ceará,  enfoca o protagonismo juvenil, conscientizando e dando ferramentas para que os alunos de todas as idades possam tomar conta de seu espaço e cidadania.

A Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri nasceu em 1992 com o intuito de resgatar a memória do povo da região, o Vale do Cariri, e ser um centro de memória: "Nós resgatamos a cultura local nas áreas de arqueologia, mitologia, artes e comunicação", conta Alemberg. Os alunos mantêm um canal de TV, de rádio, uma editora de gibis e um museu que conta com um rico acervo são mais de 2.600 HQs e 1.600 títulos de clássicos do cinema. 
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João Gonçalves, 80 anos de muito Forró,

Na parede ele guarda recordações e alimenta a alma para o futuro. Aos 80 anos, sendo 47 deles de carreira, João Gonçalves, mora em Campina Grande, Paraíba, é autor de clássicos da música brasileira, a exemplo de “Severina Xique Xique”, Firm Fim do Fole, Mariá, “Mate o véio”, “Galeguin dos zói azul”, sucessos na voz de Genival Lacerda. João é onsiderado o “rei do duplo sentido”.

Teve o talento reconhecido quando Luiz Gonzaga pediu (olha o pedido do Rei do Baião), que João fizesse umas músicas "limpinhas"-sem duplo sentido, com ritmo, melodia e harmonia, que ele gravava. João conta que fez porém já doente Luiz Gonzaga não gravou. "O destino então quiz que Dominguinhos gravasse. Dominguinhos gravou Um Lugar ao Sol. Tem reconhecimento maior. Sanfona e voz de Dominguinhos", ressalta João Gonçalves

Antes do reconhecimento João teve seu LP quebrado, na década de 1970, pelo apresentador de televisão, Flávio Cavalcante. O fato, ocorrido em plena ditadura, não só trouxe fama comoo colocou sob os olhares dos militares. Em João Pessoa, ao cantar na Festa das Neves, teve de se apresentar à Polícia Federal e a sua canção, “Pescaria em Boqueirão”, foi proibida.

É de autoria de João Gonçalves, o hino não oficial de Campina Grande, a bela canção “Campina de outrora”. Uma vida artística a caminho dos 50 anos, doze discos de vinil, quatro CD's, DVD e mais de mil músicas gravadas sintetizam a trajetória do compositor e cantor, João Gonçalves.

A vida artística começou em 1970, quando Joacir Batista, Messias Holanda, Genival Lacerda e Trio Nordestino despertaram para o grande talento do compositor.
Nesta época, um dos grandes sucessos de Genival Lacerda - "Severina xique-xique", letra de João Gonçalves, fez sucesso em todo o país, enfatizando a sua característica do duplo sentido.

João me contou que teve a generosidade de ter na maioria dos seus discos a sanfona de Dominguinhos.

João Gonçalves continua sendo uma lenda entre os forrozeiros e, pela temática de suas composições, constantemente procurado pelos empresários das bandas: "Do jeito que eles querem eu não faço não. Eles gravam as antigas. Catuaba com Amendoim gravou Mariá, Severina Xique-Xique. Tem até uma músicaque eu fiz para Tom Oliveira que a Aviões do Forró gravou, Locadora de mulher, mas não é de letra pesada, é só engraçada (cantarola o refrão): ’Eu descobri uma locadora de mulher/ Lá tem mulher do tipo que o homem quiser’".

João Gonçalves – Nasceu em 29 de Maio de 1936 em Campina Grande – Paraíba. Desde de criança cantava e inventava parodias. Gostava de cantar qualquer estilo e ritmo. Devido problemas de saúde, conta com "lágrimas nos olhos" das boas recordações de encontrar os amigos nas mesas de bar e tomar umas outras...

"Sinto saudades. Isto já é um bom motivo prá fazer música", diz João Gonçalves.

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