Nando Reis fará o primeiro show de 2017 em Petrolina


Petrolina receberá no dia 07 de janeiro de 2017 um dos nomes mais consagradas do rock & pop nacional, Nando Reis. Nando Reis é  um dos mais talentosos compositores da sua geração e autor de diversos hits radiofônicos, como “Diariamente” (Marisa Monte), “Relicário” (Cássia Eller), “Resposta” (Skank) e “Do Seu Lado” (Jota Quest). 

Na sua discografia própria, “Sim ou Não,” de 2006, e “Drês”, de 2009, foram  trabalhos assinados pelo compositor paulista antes do lançamento de “Sei”, de forma totalmente independente, em 2013. O álbum, gravado em Seattle (Estados Unidos), revelou uma nova coleção de sucessos, que inclui as faixas “Pré-Sal”, “Back in Vânia” e “Sei”.

Baixista e um dos vocalistas do Titãs, Nando Reis foi um dos fundadores da banda. Saiu em 2002, depois de"A melhor banda de todos os tempos da última semana" (2001). Já lançou 15 discos solo, entre trabalhos ao vivo e em estúdio. O mais recente foi "Voz e violão - No recreio - Volume 1" (2015). Também se consolidou como um dos principais compositores da música pop brasileira atual. Ajudou a fazer hits gravados por Skank (como "Resposta"), Jota Quest ("Do seu lado) e Cássia Eller ("O segundo sol" e outras).

NANDO REIS & BANDA OS INFERNAIS
Turnê 2017 – Novo Show
PARTICIPAÇÃO: Secabudega
SÁB.07.JAN.2017
22:00 horas
IATE CLUBE PETROLINA-PE

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Roberto Carlos canta com Jennifer Lopez - "Chegastes"

Recebi agora pouco (deixou mais gostoso o café), a música em dueto de Jennifer Lopez e Roberto Carlos. O amigo Adriano Talles, gerente do Centro Cultural Emoções, que foi convidado por Roberto Carlos para assistir as gravações "Simplesmente Roberto Carlos", que vai ao ar na próxima sexta-feira 23, na Rede Globo, enviou e desejou: Feliz Natal.

Ainda me contou que Jennifer Lopez soltou a voz em português para um dueto com Roberto Carlos. A gravação da parceria aconteceu em outubro, nos Estados Unidos.  "Chegaste é o nome da música, uma linda melodia. Em outubro, a cantora porto-riquenha Kany García compartihou em seu perfil no Instagram o encontro de Jennifer e Roberto e deu uma prévia do que seria o sucesso da música.

"Roberto Carlos mais uma vez mostra sensibilidade e romantismo musical", diz Adriano, que além de ser um dos maiores colecionadores da obra de Roberto Carlos é amigo pessoal do Rei.

 "Chegastes" é composição da música em espanhol de Kany Garcia.  Já Roberto Carlos ficou responsável pela versão em português. O vídeo da música será divulgado no dia 23 de dezembro, dia em que também ira ao ar o Especial RC 2016, na Globo.

Confira a letra de "Chegaste":
"Tanto tempo já vai caminhando e ainda me pego recordando
Lágrimas rolaram dos meus olhos, enxuguei mais de uma vez
Tenho algumas marcas que ficaram em meu sorriso nesses anos
E também lembranças tão bonitas que o tempo não desfez
Quem diria que você viria sem dizer que vinha?
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se
Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
Necessitava um amor sincero 
E agora que eu conheço os caminhos que me levam para os seus braços
Agora que o silêncio é uma carícia que a felicidade traz
Você e o seu sorriso iluminam minha vida e meus espaços
E chega me dizendo num sorriso: Não me deixe nunca mais!!
Quem diria que você viria sem dizer que vinha?
Porque nunca é tarde
Para apaixonar-se
Chegaste
Senti na minha boca um: Te quero
Como um doce com caramelo
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Romulo Nobrega e Zé Batista, autores do livro "Pra Dançar e Xaxar na Paraíba-Andanças de Rosil Cavalcanti

As semelhanças não são poucas. Nasceram em regiões dominadas pela cultura da cana-de-açúcar e pela colonização negra. Quando adultos, foram casados, mas não tiveram filhos. E as coincidências não se restringem à vida. Em anos diferentes, morreram de infarto no mesmo dia e mês. Como se vê, Rosil Cavalcanti, nascido em 20 dezembro de 1915 e morreu em 1968; e Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) tiveram uma relação que vai muito além de 'Sebastiana'. Muito antes de ser proclamado o rei do ritmo, Jackson já convivia com o talento musical de Rosil.

De família tradicional na política de Pernambuco, Rosil de Assis Cavalcanti trabalhou toda vida como funcionário público. 
 Em João Pessoa, no ano de 1947, Rosil deu seus primeiros passos no rádio, participando em programas noturnos na Rádio Tabajara. Nesta ocasião, formou a dupla caipira ‘Café com Leite’ com Jack, rapaz que mais tarde seria famoso como Jackson do Pandeiro.  O nome do grupo fazia alusão à aparência dos dois. Jackson, cafuzo de pele escura, era o café. Rosil, branco, o leite. Tocando emboladas, a dupla alcançou um grande sucesso, garantido também pelas tiradas cômicas que faziam os ouvintes darem gargalhadas no auditório.

Toda esta história você terá conhecimento ao ler o livro, biografia do renomado músico pernambucano Rosil Cavalcanti, conhecido como “Zé Lagoa” e autor da famosa “Sebastiana”. 

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba: Andanças de Rosil Cavalcanti”, assinado pela dupla de autores Rômulo Nóbrega e José Batista Alves, tem prefácio de Agnello Amorim.

Radialista, humorista, percussionista e compositor, Rosil Cavalcanti era radicado na Paraíba, foi autor de obras clássicas da música brasileira, na voz de Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga, dentre outros intérpretes nacionais. A biografia publicada em 2015 é uma homenagem ao seu centenário de nascimento, 47 anos depois de sua morte, em 1968, aos 53 anos de idade, em Campina Grande, onde viveu a maior parte de sua vida e se projetou no Brasil.

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba”, 444 páginas,  é enriquecido com vasta iconografia de Rosil Cavalcanti, suas fotos desde a infância, juventude, a vida de casado, em programa de rádio no papel do famoso personagem Capitão Zé Lagoa, além de imagens de Rosil com colegas de trabalho, artistas, músicos, suas caçadas e pescarias, capas e selos de discos.

Autores – Rômulo Nóbrega, natural de Campina Grande, é formado em Ciências Econômicas, ex-funcionário do Banco do Brasil,. José Batista Alves, natural de Pernambuco. Ambos são pesquisadores e colecionadores da música popular brasileira de origem nordestina. Zé Batista é a maior autoridade brasileira em discografia de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
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Brasileiros que trabalharam com carteira assinada em 2014 tem até 29 dezembro para sacar o Pis/Pasep

Os brasileiros que trabalharam pelo menos dois meses com carteira assinada em 2014 têm até o próximo dia 29 para sacar, na rede bancária, o benefício de um salário mínimo (R$ 880) referente ao Programa de Integração Social (PIS), administrado pela Caixa Econômica Federal e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), administrado pelo Banco do Brasil.

O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o Pasep, aos do setor público. Segundo informações do Ministério do Trabalho, até o início de dezembro, mais de 930 mil pessoas com direito aos recursos ainda não tinham feito o saque. Caso os beneficiários não saquem o dinheiro até a data limite, os valores serão destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A data final para o saque é 30 de dezembro. No entanto, como será um sábado e não haverá expediente bancário, só poderão sacar nesse dia as pessoas que têm Cartão Cidadão com senha registrada. Neste caso, poderão se dirigir aos caixas eletrônicos da Caixa ou a agências lotéricas. O Ministério do Trabalho, contudo, recomenda que os trabalhadores não deixem o saque para o último dia, pois caso haja problemas na operação não haverá tempo hábil para a resolução.

Segundo o ministério, é comum os atendentes bancários pensarem que se trata do benefício referente a 2015 e, após checar os dados do trabalhador, informar que ele não tem direito ao saque. Nesse caso, a orientação é explicar que se trata do abono salarial do ano-base 2014. Caso ainda assim os dados não sejam localizados, é possível pedir para fazer uma atualização cadastral no próprio banco.

O trabalhador também pode checar se tem direito ao abono pela internet, informando o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. Ele também pode procurar a Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158.
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Manoel de Barros: uso a palavra para compor meus silêncios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
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Poema de Mia Couto no dia do aniversário de Manoel de Barros

UM ABRAÇO PARA MANOEL: 
Dizem que entre nós há oceanos e terras com peso de distância. Talvez. Quem sabe de certezas não é o poeta.
O mundo que é nosso
é sempre tão pequeno e tão infindo
que só cabe em olhar de menino.


Contra essa distância tu me deste uma sabedora desgeografia e engravidando palavra africana tornei-me tão vizinho que ganhei intimidades com a barriga do teu chão brasileiro.

E é sempre o mesmo chão, a mesma poeira nos versos, a mesma peneira separando os grãos, a mesma infância nos devolvendo a palavra a mesma palavra devolvendo a infância. E assim, sem lonjura, na mesma água riscaremos a palavra que incendeia a nuvem.
MIA COUTO


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Cego Aderaldo do Crato: "quem a paca cara compra paca cara pagará"

"Quem a paca cara compra
Paca cara pagará Oh! Violeiro do mundo
Dei-me atenção de um segundo
Pra meu lamento profundo
Que hoje decanto o retrato
Um grande vulto do mato
Mato de onde não fujo
Aderaldo Ferreira de Araújo
O Cego Aderaldo do Crato 

Ali nasceu o artista
De ferreiro a maquinista
Que mesmo perdendo a vista
Via com o coração
No pontear de um botão
Era jornal de matuto
Analfabeto e inculto
Orgulho desse meu baião /
 Ao poeta e trovador
Dos repentista, lendário
Da poesia operário
Onde estiver com amor
Do teu admirador
Receba estas rimas vagas
Como uma espécie de "paga"
No seu primeiro centenário"

Os versos acima é uma das mais belas interpretações do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A música me veio com a leitura do livro Crato-Princesa do Cariri, Capital da Cultura, Oasis do Sertão, da autoria de Seridião Correia Montenegro.

O livro reacendeu minha curiosidade pela vida e obra do Cego Aderaldo, nascido no Crato, Ceará,  o lendário cantador. Uma das mais belas histórias que já ouvi. Remeti a outro livro onde o Cego Aderaldo conta que os seus pés pisaram a poeira de muitos caminhos!

"Tenho comigo as lembranças mais gratas de minhas cantorias, ainda no começo  de minha vida. Percorri todas as serras, alcancei os chapadões, varei a caatinga, entrei no brejo...Por toda parte eu levava a minha voz...Cantei em Baturité, em Canindé...No Crato o meu solo verdejante do Cariri... Que terra boa, maravilhosa! Nunca meus lábios provaram melhor água"!

Lembrei de uma lágrima que chorei quando o ouvi revelar a dor de perder a visão. 
 “Eu ainda era pequeno
    mas me lembro bem
    de ver minha pobre Mãe
    em negra viuvez.
    Meu pai jazia morto
    Estendido em um caixão
    Chorei pela primeira vez!

 E a pobre minha Mãe
    Daquilo estremeceu:
    De uma moléstia forte
    A minha mãe morreu.
    Fiquei coberto de luto
    E tudo se desfez
    E eu chorei então
    Pela segunda vez.

 Então, o Deus da Glória,
    O mais sublime artista, 
    Decretou lá do Céu,
    Perdi a minha vista.
    Fiquei na escuridão,
    Ceguei com rapidez
    E eu chorei então
    Pela terceira vez.
    Meus prantos se enxugaram.
    Das lágrimas que corriam
    Chegou-me a poesia
    E eu me consolei. 
    Sem pai, sem mãe, sem Vista,
    Meus olhos se apagaram;
    Tristonhos se fecharam
    E eu nunca mais chorei".


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