Senador Humberto Costa e Julio Lossio vão prestigiar posse do novo Superintendente da Codevasf

O senador Humberto Costa participa, nesta segunda-feira (17), da posse do novo superintende da Codevasf, João Bosco, em Petrolina. O evento acontece às 10h, no Senai, no Centro da cidade.

Antes da agenda na Codevasf, o senador tem encontro, às 8h, com o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), na sede da Prefeitura. Na ocasião, ambos devem discutir novos investimentos para o município.

“Petrolina é uma cidade que tenho muito apreço e uma identificação história. A Codevasf é importante para toda a região e tenho certeza que João Bosco, que é uma pessoa que conhece muito bem as necessidades locais, irá contribuir bastante”, afirmou o senador.
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Resenha do CD Luar Agreste no Céu do Cariri, Xico Bizerra e Dominguinhos

Texto-*Resenha do crítico musical Mauro Ferreira, em seu Blog, sobre o nosso LUAR AGRESTE NO CÉU CARIRI. http://www.blognotasmusicais.com.br/
Segunda-feira, 10 de julho 2010

Esse adeus chuvoso por sobre a minha cabeça / É a falta de prumo bem na beira do barranco / É sonhar em preto e branco / Com a dona da minha tristeza”. Cantados pelo compositor pernambucano Dominguinhos, os líricos versos postos pelo cearense Xico Bizerra na melodia do xote Senhora da minha alegria adquirem sentido que extrapola o romantismo neste ano de 2013.

Senhora da minha alegria abre o CD Luar agreste no céu cariri, recém-lançado pelo selo Passa Disco, da homônima loja do Recife (PE). Com dez melodias inéditas de Dominguinhos, letradas por Bizerra a pedido do sanfoneiro e gravadas por intérpretes como Elba Ramalho, o disco mostra que a obra autoral do compositor extrapola o universo do forró. Embora xotes e baiões sejam recorrentes no repertório, Luar agreste no céu cariri apresenta choros, bolero e até fado, Tempo de nós dois. Se não tem uma valsa, Eternamente nós, foi porque Dominguinhos pediu a Bizerra para retirá-la do disco porque a composição seria gravada por sua ex-mulher Guadalupe. Legítimo herdeiro do legado musical de Luiz Gonzaga (1912 – 1989), José Domingos de Morais celebra seu mestre em Lua Brasil, faixa que encerra Luar agreste no céu cariri.

A única música do disco assinada somente por Xico Bizerra ganhou a voz e a sanfona de Dominguinhos. “Caiçara, quem dera, fizesse o tempo voltar / E de novo esse canto a gente pudesse escutar / Saudade tua, eterno Lua”, canta Dominguinhos, cheio de melancolia. Curiosamente, boa parte das músicas versa sobre amor e saudade no tom lírico e poético das letras de Bizerra. Caso do já citado fado Tempo de nós dois. “E a cada nota desse meu cantar / O céu brindará u’a oração / Virão as estrelas com seu cantar / Apagar a escuridão”, canta André Rio, o intérprete da faixa. No bonito choro Estrelas que se encantam, Elba Ramalho lembra que as sanfonas também choram em versos como “Saudade boa daquele que foi / Certeza que um dia ele vem”. Décimo título do projeto Forroboxote, o CD Luar agreste no céu cariri nasceu de telefonema dado ao músico a Xico Bizerra em fevereiro de 2011.

Dominguinhos pediu uma letra para tema forrozeiro que havia composto. Os compositores marcaram então de se encontrar e, ao invés de uma melodia, Bizerra ganhou onze e ainda decidiu letrar nostálgico choro antigo, No tempo do meu pai, gravado por Dominguinhos no álbum Lamento caboclo (Tropicana / CBS, 1973). Das onze melodias, dez estão no disco, cujas gravações foram concluídas em novembro de 2012 (a exceção é a valsa retirada a pedido de Dominguinhos). Mil sorrisos é bolero solar gravado por Guadalupe. A canção Casa da lua menina abriga poesia onírica na voz delicada da cantora paraibana Socorro Lira. Até onde a alma alcança remói a saudade que move muitos versos do álbum: “Que fazer se a vida não sorrir / Se o sol não sair, vier a escuridão”, pergunta, sem obter resposta, a cantora Maria DaPaz em versos do xote.

O tom é similar na canção Pássaros de papel. “Lembre sempre que eu não esqueço você / No hoje, no amanhã, no ontem que não vem / Não enxergo ninguém nessa espera que é tão vã”, lamenta a baiana (radicada no Recife) Chris Nolasco, intérprete da faixa. Certo de que não há ninguém apto a ocupar o lugar de Seu Domingos, o Brasil espera a recuperação deste iluminado criador de melodias, dom ratificado neste lírico Luar agreste no céu cariri, disco que irradia luz sobre obra já imortal.
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Prefeito de Garanhuns participa neste sábado 15, do Programa Nas Asas da Asa Branca

O Festival Viva Dominguinhos vai ocorrer nos dias 25, 26 e 27 de abril em Garanhuns, no Agreste pernambucano. O prefeito Izaias Regis participa neste sábado, 15, do Programa Nas Asas da Asa Branca, 7hs,www.radiocidadeam870.com.br  e revela detalhes do evento. o Festival Viva Dominguinhos será realizado anualmente na Praça Mestre Dominguinhos (antiga Guadalajara). O prefeito revela que a programação vai constar de seminário, lançamentos livro, shows.
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Dominguinhos é um príncipe nascido menino matuto-flor

José Nêumanne * - O Estado de S.Paulo

"O sertanejo é antes de tudo um forte", sapecou Euclides da Cunha em Os Sertões. Os desavisados reconhecerão na definição o protótipo do cangaceiro, do cabra macho, do matuto destemido que não leva desaforo para casa. Ledo engano. Como o próprio Euclides deixou claro, essa força não reside na coragem, na valentia ou no destemor, mas repousa na improvável força interior contida no termo euclidiano Hércules-Quasímodo. O sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos encarnou o lado sensível, belo e pungente dessa força, contrapondo-o à valentia da cabroeira que dormia ao relento e lutava contra as tropas da lei e da ordem. Lampião era o sertanejo-mandacaru. Dominguinhos, o matuto-flor: a flor que brota do cacto com a beleza protegida pela agressividade bélica dos espinhos.

Desde cedo ungido príncipe da música regional nordestina que o Rei Gonzaga fundou e sustentou com o rebuliço mágico dos 180 baixos de sua sanfona, o garoto de Garanhuns, Pernambuco, cruzou as veredas da vida sem trocar de patente nem de coroa: sempre foi menino, sempre foi príncipe. Consciente da majestade de seu Lua, legitimada pela dimensão universal de sua herança, a grandeza dele, caudatária da simplicidade, o tornou herdeiro perpétuo, impedindo-o de subir ao trono com o desaparecimento físico do criador do forró.

Não se confunda, contudo, essa simplicidade com complexo de inferioridade ou desconhecimento do próprio potencial que levou Gonzaga a lhe transferir sanfona, cetro, reinado e gibão. Nada disso: mantendo-se na infância, ele preservou o segredo da beleza e da variedade da obra que o fundador trouxe das brenhas para transformar no ponto de contato e de solidariedade dos deserdados da seca no bulício das metrópoles.

Em Dominguinhos comungavam a humildade dos mansos de espírito e a altivez dos gênios que reconhecem seu valor ao identificá-lo não nas glórias da fama, mas na consciência da fidelidade a sua grei, que a retribui com um amor mudo, sincero e pleno, que vai além do aplauso fácil. Este reconhecimento passou, é claro, pela unção real, mas se confirmou em todos os contatos que o artista manteve com seu público, gente com quem partilhava as mesmas origens e com quem se comunicava pela mudez de cúmplices egressos dos mesmos roçados nos quais a necessidade e a escassez tornam a solidariedade gênero de primeira necessidade. Esse povo aprendeu a linguagem das pausas longas e o reconhecimento da labuta na textura áspera da pele da palma da mão acostumada com a soleira que ofusca e a aridez do solo de pouca água.

Se o Rei do Baião fez de Asa Branca, com a letra do urbano Humberto Teixeira, o hino da diáspora nordestina pelo mundo afora, o príncipe da sanfona compôs em Lamento Sertanejo, com a letra-síntese de Gilberto Gil, negro e interiorano qual Gonzaga, a saga do retirante aculturado. "Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação, / eu te asseguro, não chore não, viu, / eu voltarei, viu, pro meu sertão": Gonzaga e Teixeira cantaram o mito da volta do homem à terra, bastando que caia a chuva do céu. "Por ser de lá, / na certa por isso mesmo, / não gosto de cama mole, / não sei comer sem torresmo. / Eu quase não falo, / eu quase não sei de nada. / Sou como rês desgarrada / nessa multidão boiada caminhando a esmo" - na melodia de Dominguinhos, Gil decretou a saga de um Ulisses-Quasímodo que não retorna a Penélope, mas faz do desassossego solitário o jeito de ficar onde estiver, construindo Ítaca em si mesmo.

A Odisseia do cantor do Vale do Araripe, nos confins onde Pernambuco acaba no Ceará, foi registrada no percurso do peixe em Riacho do Navio, com letra do parceiro Zé Dantas, partindo do Atlântico na direção do paraíso idílico perdido nas margens do riacho da Brígida, contra a correnteza. Essa busca do cordão umbilical enterrado na porteira do curral avoengo se expressa na utopia do desterrado: "Pra ver o meu brejinho, / fazer umas caçada, / ver as 'pegá' de boi, / andar nas vaquejada, / dormir ao som do chocalho / e acordar com a passarada, / sem rádio e sem notícia / das terra civilizada".

A Ilíada do sanfoneiro da "Suíça nordestina" mantém o desterrado no desterro, universo transportado de Garanhuns para os guetos nordestinos nas metrópoles - o Brás em São Paulo, o Campo de São Cristóvão no Rio...

Nesses lugares, o cavalo de madeira transporta o retirante para os ambientes urbanos, tornando-o uma espécie de extraterrestre adaptado aos hábitos e à cultura da Troia que desconhecia. O retirante pede água, busca o amor e vai ficando: a obra de Dominguinhos é a consciência de que todo lugar é sertão e o sertão é aqui mesmo, reconhecido nas manchas de suor tornadas mapas da solidão que virou ritual de encontro. Como cantou em Tenho Sede, com letra de Anastácia, sua mulher e parceira de origem: "Traga-me um copo d'água, tenho sede / e essa sede pode me matar. / Minha garganta pede um pouco d'água / e os meus olhos pedem teu olhar".

* José Neumanne- Jornalista
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Sábado, 7hs, Rádio Cidade Am 870, Programa Nas Asas da Asa Branca


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Começa o período de adesão à lista de espera do ProUni


Prouni - selo

Os candidatos que não foram selecionados nas duas chamadas do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem aderir à lista de espera hoje (13) e amanhã.  Com a adesão, poderão concorrer às bolsas eventualmente não preenchidas nas chamadas regulares. Para isso, basta acessar a página do ProUni e confirmar a participação.

Os candidatos poderão concorrer apenas aos cursos já selecionados na inscrição. Podem participar da lista de espera, na primeira opção de curso, os candidatos que não foram selecionados nas chamadas regulares ou que foram selecionados na segunda opção, mas reprovados por causa da não formação de turma.  Na segunda opção, podem participar os candidatos cuja turma da primeira opção de curso não tenha sido formada, independentemente de ter sido selecionado ou não. Mais informações no site do programa.

Este ano, há mudança quanto aos procedimentos da lista de espera. O integrante da lista que for convocado terá os dias 19 e 20 para apresentar a documentação e fazer a matrícula na instituição de ensino na qual pretende estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos. Nas edições anteriores, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição .

Fonte: Agência Brasil


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'Festival Viva Dominguinhos' pretende reunir artistas do forró tradicional

Praça é conhecida por abrigar o principal palco do Festival de Inverno. (Foto: FH Studios/ PMG)

O Festival Viva Dominguinhos deve ocorrer nos dias 25, 26 e 27 de abril em Garanhuns, no Agreste pernambucano. Lançado nesta quarta-feira (12), quando o garanhuense completaria 73 anos, o evento pretende reunir amigos e discípulos que preservem os aspectos do forró tradicional, marcado pela sanfona, triângulo e zabumba.
Segundo a assessoria de imprensa, a comemoração será realizada anualmente na Praça Mestre Dominguinhos (antiga Guadalajara) e foi escolhido o mês de abril Porque é quando a temperatura na 'Cidade das Flores' começa a ficar bem mais amena.
Também será outra oportunidade para compor a grade de festivais do município, que conta com o aclamado Festival de Inverno, além do Jazz Festival, Festival da Jovem Guarda, Festival de Teatro, Festa do Caju de Miracica, Luau Quatro Estações, Festival de Literatura, Motofest e Natal Luz.

Fonte: G1
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