Procurador Geral aponta que vaquejada é crueldade contra os animais e quer proibir espetáculos no Ceará

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma lei cearense que regulamenta os espetáculos de vaquejada no estado. Janot entende que a prática está relacionada a maus-tratos aos animais. A data do julgamento não foi marcada, porém, em outros casos de processos envolvendo leis estaduais que regulamentaram a briga de galo e a Farra do Boi, a Corte Suprema decidiu proibir as manifestações culturais por haver crueldade contra os animais.

O parecer, enviado agora em outubro, reforça a posição da Procuradoria-Geral da República (PGR) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.983, impetrada em 31 de maio no STF. No documento, a PGR contesta a constitucionalidade da Lei 15.299/2013, aprovada no Ceará, que regulamentou a vaquejada como prática esportiva e cultural, e criou regras de segurança para peões e animais, além dos critérios de disputa da competição. A norma diz que os organizadores devem adotar medidas de proteção à saúde e integridade física dos animais, além de tomar cuidados com o transporte, trato e montaria do animal.

Em manifestação enviada ao STF, o governo do Ceará alega que a lei não legaliza os maus-tratos, mas determina medidas para proteger a integridade física dos animais e cria sanções contra o descumprimento. “A prática da vaquejada, regulamentada que está, visa a coibir abusos e maus-tratos contra a nossa fauna, e, como tradição cultural, é amparada e incentivada pela própria Constituição. Além de todo exposto, o vaqueiro é considerado peão de rodeio, atleta profissional”, defendeu o governo.

No entanto, o procurador-geral da República discordou dos argumentos do governo cearense e afirmou ao STF que a vaquejada fere o princípio constitucional de proteção ao meio ambiente, por provocar danos consideráveis aos animais e tratamento cruel e desumano. “É ressabido que as vaquejadas traduzem situação notória de maus-tratos aos animais. A prática é inconstitucional, ainda que realizada em contexto cultural”, argumentou Janot.

O espetáculo da vaquejada é uma competição em que uma dupla de vaqueiros tenta derrubar um touro puxando-o pelo rabo dentro de uma área demarcada. Ao julgar processos semelhantes que tratavam sobre a questão de maus-tratos contra animais, o STF decidiu pela inconstitucionalidade. Em maio de 2011, o Supremo julgou assim a Lei 2895/98 do Rio de Janeiro, que autorizou a briga de galo. Em 1997, a Corte também definiu que a Farra do Boi é proibida ao julgar uma lei de Santa Catarina.
Fonte; a
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Enem terá provas de linguagem, códigos e matemática no 2º dia

O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece neste domingo (27), terá provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. Assim como neste sábado (26), os portões fecham às 13h no horário de Brasília. Na Bahia, que não aderiu ao horário de verão, os estudantes só podem entrar até 12h, sendo que a prova terá duração de 5h30.

 Para fazer o Enem, é obrigatória a apresentação de documento com foto: Cédula de identidade (RG) expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pela Polícia Federal; a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros; a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei tenham validade como documento de identidade; a Carteira de Trabalho e Previdência Social; o Certificado de Reservista; o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. 

Não serão aceitas Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei nº 9.503/97, Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza privada, nem documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados, ou, ainda, cópia de documentos, mesmo que autenticadas. Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados até o dia 30 de outubro.

Fonte: Jornal Diário da Região
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A cachaça considerada um mito! Anísio Santiago, antiga Havana

A Anísio Santiago, que já se chamou Havana, é a cachaça mais cara do País. Em Salinas, norte de Minas, onde é feita, circula como moeda. O fabricante até paga os empregados com garrafas da bebida. Produção limitada, com qualidade, a tornaram rara.

A moeda forte em circulação em Salinas, uma pequena cidade do norte de Minas Gerais, já se chamou Havana e agora chama-se Anísio Santiago.

São garrafas da cachaça tida como uma das melhores do País, e sem dúvida a mais cara.

Os empregados que a produzem recebem duas garrafas por semana como salário. Eles as vendem para o comércio local (que as espera avidamente). O salário dobra de valor.

Algumas das garrafas que circulam por Salinas vão parar no estoque de Paulo Roberto Mendes, dono de uma distribuidora especializada em cachaça, de Três Corações, Minas. "Tenho alguns canais, por isso consigo atender pedidos de clientes", diz. No balcão da Unha de Gato, uma badalada cachaçaria da Vila Madalena, em São Paulo, a dose custa praticamente o dobro que se paga, em bons bares da cidade, por dose de um scotch como o Johnnie Walker Red Label. O que há em comum entre as duas bebidas é que ambas envelhecem por oito anos.

Anísio Santiago, morto em dezembro de 2002, começou a fabricar sua cachaça em 1943.

Deu-lhe o nome de Havana e com ela conquistou fama em todo o País (e ganhou todos os concursos de qualidade de que participou).

Em 2001, Anísio soube que não poderia mais usar a marca Havana. Ele nunca se preocupara em registrá-la e uma empresa estrangeira o havia feito, como nome de rum.

Em toda sua vida (morreu com 91 anos), Anísio nunca tivera qualquer pendência na Justiça. A cassação da marca Havana o indignou. Ele retirou os rótulos de todas as garrafas do estoque, que seriam substituídos por outros, com seu próprio nome. Não sobrou uma Havana. As que já estavam no comércio viraram raridade.

Muitos moradores de Salinas guardam garrafas com a marca Havana. Alguns, na expectativa de uma ocasião especial para abri-las. Outros, à espera de valorização e do interesse de colecionadores.

Anísio começou a vida como tropeiro, depois entrou de sócio em um caminhão e acabou ficando dono. Com ele, levava produtos de Salinas, toucinho, aguardente, para vender na região - o pobre Vale do Jequitinhonha, no sertão mineiro. Acabou comprando a fazenda que batizou de Havana, e onde começou a fabricar sua cachaça.

"Meu pai morreu sabia produzir cachaça", diz Oswaldo Santiago, 58 anos, um dos seis filhos de Anísio e o que hoje comanda os negócios. "Ele não tinha ambição, não queria ganhar dinheiro. Seu desejo era alcançar o status de melhor produtor de cachaça do País, o que conseguiu."

Oswaldo diz que seu pai não usava dinheiro. "Quase tudo o que ele comprava, pagava com cachaça. Ela era a própria moeda, o povo não queria dinheiro." Hoje, ainda é assim. Uma garrafa da bebida é bem recebida como pagamento.

Anísio nunca se preocupou com coisas do mercado, expandir a produção, alavancar lucros.

Até o fim da década de 50 vendia a cachaça a granel, em barris, levada por negociantes para Salinas e cidades vizinhas. A partir daí passou a engarrafar o produto.

'Cachaça é que nem fumo. Só presta velha'

Um dos netos de Anísio, o economista Roberto Carlos Morais Santiago, diz sobre aquele período, em um artigo: "Como a demanda estava aumentando cada vez mais, Anísio Santiago percebeu que tinha que tomar uma decisão de mercado: ou aumentava a produção, o que poderia comprometer o padrão de qualidade adquirido, ou mantinha o nível da produção".

A produção, diz Oswaldo Santiago, o filho, não chega a 10 mil litros por safra. O que resulta em 12 mil a 15 mil garrafas por ano. Oswaldo não pretende mudar o estilo herdado do pai. "Onde há oferta o preço cai. Tem que segurar, para haver procura em vez de oferta."

A Anísio Santiago, com a alma da Havana, poderia ser descrita como mitológica, tal sua fama.

Qual o segredo de uma qualidade tão especial? Em uma entrevista ao jornal Diário de Montes Claros, em março de 1980, Anísio deu algumas pistas. "Tem gente que foi alambiqueiro meu e não entende como a minha cachaça fica boa e a dele, feita igual, não presta. É que o cidadão se aperta de dinheiro e vende antes da hora. Cachaça é que nem fumo: só presta velha. Antes de um ano e meio não pode vender nem para os filhos."

Oswaldo Santiago diz que a cachaça envelhece oito anos em tonéis de bálsamo, uma madeira antes abundante na região de Salinas - mas que hoje, devido à devastação, vem de Rondônia. Depois do envelhecimento, a cachaça é passada para garrafas de 600 ml. A cana empregada é a Java, a pioneira da época da Colonização.

Roberto Carlos, o neto, filho de Oswaldo, acrescenta outros fatores que garantem a qualidade: solo calcário arenoso, clima semi-árido, altitude média de 700 metros, emprego de fermento orgânico natural "e a obsessiva higiene dos alambiques".
Fonte: Estado de Minias
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Enem elimina e Sport ganha são destaques neste domingo, 27

Enem: 24 candidatos são eliminados por postar fotos nas redes sociais
Eles foram desclassificados por terem postado fotos, por exemplo, do cartão de resposta de dentro das salas de prova e não poderão fazer as provas deste domingo (27). No segundo dia do exame, os candidatos terão de responder a questões de português, matemática e fazer a redação

 Provas tiveram protestos na Europa, reforma agrária e direitos civis
Candidatos contam como foi primeiro dia do Enem
Saiba o que levar, o que não fazer e o que não esquecer
É preciso ficar atento ao horário de verão

Sport fez 3x0 no primeiro tempo, mas deixou o ASA encostar. No final, venceu por 4x2 na Arena

Enem 2013
Sobe para 24 número de eliminados por postar fotos do Enem
Entre os eliminados estava um adulto de 39 anos

leições 2014
Para Humberto, João Paulo é a melhor opção do PT para candidatura estadual em 2014
O senador defendeu chapa própria dos petistas para o governo do Estado

Neymar brilha em seu primeiro superclássico
Craque brasileiro fez um gol e deu assistência para mais outro em partida contra Real Madrid
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Parteiras recebem capacitação profissional

Em continuidade ao processo de educação continuada às parteiras tradicionais, a Gerência de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde realizou esta semana em Petrolina, capacitação para profissionais da área em reanimação neonatal.

A ação é fruto de convênio firmado com o Ministério da Saúde e acontece no Hotel Grande Rio. Cerca de 30 mulheres receberão orientações sobre o tema. O curso contará com a participação de representantes do Ministério da Saúde e neonatologistas de hospitais de referência.

Durante o evento, as parteiras vão passar por capacitação quanto às urgências que poderão ocorrer durante o parto domiciliar e com o recém-nascido. As profissionais também vão receber o kit com material de parto e reanimação neonatal.
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Cultura Popular pernambucana é destaque em premiação nacional


Do maracatu à arte circense, do frevo de rua às manifestações de povos tradicionais, a cultura pernambucana recebe mais uma vez reconhecimento nacional com o anúncio dos projetos e mestres vencedores do Prêmio Culturas Populares 2013.

Instituído pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) para fortalecer a atuação de mestres, grupos e comunidades praticantes das mais diversas expressões populares, o prêmio concedeu nesta edição o montante de R$ 5 milhões a 170 mestres, 170 grupos e a outras dez mestres in Memorian. Cada um dos selecionados vai receber R$ 10 mil como uma forma de reconhecimento da valorosa contribuição que prestam à cultura brasileira.

Conheça os pernambucanos selecionados:

MESTRES PERNAMBUCANOS PREMIADOS
- Roberto do Maracatu (Maracatu Nação de Luanda/Nação Elefante/Olinda)
- Severina Lopes (Coco das Irmãs Lopes/Arcoverde)
- João Picica (Cavalo Marinho Boa Ventania/Feira Nova)
- Matinho (Pífano Grupo Indígena Fethxá/Águas Belas)
- Maria Helena (Terreiro Ilê Obá Aganju Okoloyá/Recife)
- Fátima Marinho (Musical Pipoquinha/Recife)
- Índia Morena (O Picadeiro da Índia/Jaboatão dos Guararapes)

GRUPOS FORMAIS PERNAMBUCANOS PREMIADOS
- Associação das Mulheres de Nazaré da Mata - AMUNAM (Maracatu Rural)
- Cavalo Marinho Estrela de Ouro (Condado)
- Centro Cultural Cambinda Estrela (Maracatu/Recife)
- Maracatu Carnavalesco Leão Coroado (Olinda)
- Caboclinho Cahetés de Goiana
- Maracatu Leão Formoso de Olinda
- Associação dos Filhos e Amigos de Vicência (Cultura Canavial)
- Laboratório de Intervenção Artística Laia (Cultura Popular/Camaragibe)

GRUPOS INFORMAIS PERNAMBUCANOS PREMIADOS
- Bloco Carnavalesco Misto Flor da Lira do Recife
- Grupo Cultural Boi Glorioso (Bonito)
- Grupo Cultural Coco de Pontezinha (Cabo de Santo Agostinho)
- Grupo Folclórico Egídio Bezerra (Frevo e xaxado/Recife)
- Grupo Afro Majê Molê (Jaboatão dos Guararapes)
- O Urso Branco do Zé (Olinda)
Fonte: Fundarpe
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Novo Secretário de Cultura de Pernambuco tem sintonia com a música de Luiz Gonzaga

Sai um petista histórico, entra um socialista de primeira hora. Simpático, confiante, leal ao governo e fã do forró de Luiz Gonzaga, Marcelo Canuto assume a difícil tarefa de substituir o elogiado e discreto Fernando Duarte como Secretário de Cultura de Pernambuco. 
 “Recebi com muita honra e pretendo exercer plenamente a missão que o governador (Eduardo Campos) me deu. E gostaria de deixar claro que foi uma designação de caráter temporário. O período pode ser 30 dias, pode ser dois meses. Vai caber ao governador definir quem vai ficar permanentemente”, explica Canuto, que acumula o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, que tem Tadeu Alencar como titular.

Formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco, Canuto, 48 anos, é contemporâneo do governador Eduardo Campos na militância estudantil. Atua no poder público desde os anos 1980. Sua primeira designação foi exatamente durante o segundo governo do avô de Eduardo, Miguel Arraes, como oficial de gabinete da Secretaria de Imprensa na gestão de Ricardo Leitão.

Faltando pouco mais de um ano para o fim do governo, o novo titular diz que não pretende reinventar a Secretaria estadual de Cultura. “A política construída aqui não é política de secretaria, mas de governo. Começou a ser pensada antes mesmo da eleição, na escuta à população feita na campanha de Eduardo Campos. Foi um trabalho coletivo. O que temos que fazer neste momento é executar o que já foi consolidado, aperfeiçoar o que for necessário e, claro, agregar valor dentro do possível", situa, tentando minimizar a predominância do PT na pasta em toda a gestão de Eduardo Campos.
Fonte: Rádio Jornal
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