FESTIVAL DE SANFONEIROS E DE VIOLEIROS VAI ACONTECER ESTE ANO EM PETROLINA, GARANTE PREFEITO SIMÃO DURANDO

O prefeito Simão Durando declarou que este ano vai acontecer em Petrolina a realização do Festival de Sanfoneiros e também o Festival de Violas. Devido a pandemia os eventos não foram promovidos nos últimos dois anos. A programação será divulgada em breve. A informação foi prestada durante a entrevista na manhã desta quinta-feira, 7, na Rádio Jornal.

O evento reúne os  maiores repentistas e cantadores de viola do Brasil. O Festival de Violeiros de Petrolina integra o calendário junino do município é gratuito e aberto ao público.

O Festival de Violeiros de Petrolina nasceu em 1981 como parte das comemorações do aniversário da Rádio Emissora Rural a Voz do São Francisco. Na época, o jornalista Juarez Farias elaborou a programação juntamente com o poeta Zé Moura, o radialista Vinícius de Santana, o padre Gonçalo e o empresário Joaquim Florêncio. Em 1990, com a morte de Juarez Farias, o festival deixou de ser realizado por 4 anos. Foi retomado em 1995 pelos radialistas Zé Cachoeira (já falecido) e Teones Batista. Com a criação da Associação dos Cantadores e Poetas do Vale do São Francisco, em 2006, o festival passou então a ser coordenado por Natanael Cordeiro.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu ano passaddo, por unanimidade, o repente como patrimônio cultural do Brasil. Referência para a identidade da região Nordeste, o repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração.

Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos. A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan.

O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.

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NASCIMENTO OFICIAL DO RÁDIO É 6 DE ABRIL 1919. RÁDIO CLUBE PERNAMBUCO FOI A PIONEIRA

 

É lei. Em Pernambuco hoje é comemorado o Dia Estadual do Rádio. A data comemorativa relembra a primeira transmissão por radiodifusão registrada no Brasil, que ocorreu no Recife no ano de 1919.

A transmissão que inaugura a chegada da radiodifusão ao país foi realizada pela Rádio Clube, fundada naquele mesmo dia por jovens que estudavam eletricidade e telegrafia. O acontecimento foi registrado, na época, pelo Jornal do Recife.

Depois do advento da internet comercial, o rádio sofreu uma metamorfose. Ampliaram as possibilidades de produção e escuta. As audiências segmentadas fragmentaram-se em nichos antes não atingidos. Nos sites das emissoras de rádio, os estúdios começaram a ser vistos ao vivo, as reportagens passaram a ser transcritas, ganharam fotos e até imagem em movimento. Na web, qualquer emissora do mundo pode ser ouvida em plataformas dedicadas a isso.

O rádio na rede pode ser sincrônico (em tempo real) e assincrônico, em reportagens gravadas, como acontece nos milhares de podcasts. Concomitantemente, o rádio continua sendo o veículo eletrônico mais instantâneo, íntimo do ouvinte, que trata por “você”, próximo dos acontecimentos e de menor custo.Essas propriedades são tema recorrentes do interesse dos pesquisadores de rádio no Brasil que, além do presente e do futuro do veículo, continuam investigando o passado. 

O nascimento oficial do rádio no Brasil é 6 de abril de 1919. No dia seguinte àquela data, o extinto Jornal de Recife deu a seguinte nota:

“Consoante convocação anterior realizou-se ontem, na Escola Superior de Eletricidade, a fundação do Rádio Clube, sob os auspícios de uma plêiade [reunião] de moços que se dedicam ao estudo da eletricidade e da telegrafia sem fio (TSF).”

A notícia foi localizada em uma microfilmagem do Jornal de Recife, durante pesquisa do professor Pedro Serico Vaz Filho, da Universidade Anhembi Morumbi (UAM), que desde o fim dos anos 1990 investiga a história do rádio. A nova data de aniversário foi corroborada por mais notícias localizadas pelo pesquisador em jornais e revistas, publicados dentro e fora de Pernambuco, inclusive sobre o estatuto da nova emissora.

“Claro que não foi uma rádio com a estrutura que nós temos. Eram jovens estudantes curiosos, que estudavam a radiotelegrafia e resolveram montar uma estação de rádio, [de caráter] bem amador, bem experimental, Mas já deram o título de Rádio Clube de Pernambuco”, disse Vaz Filho em entrevista à Agência Brasil.

Além da investigação em periódicos impressos, o pesquisador reviu a bibliografia a respeito e fez entrevistas com diferentes fontes que testemunharam o funcionamento da Radio Clube ainda na primeira metade do século 20.

“Os preparativos para a fundação da emissora, segundo apuração com o ex-presidente da Rádio, também pesquisador Antonio Camelo, aconteceram na rua das Mangueiras, atualmente rua Leão Coroado, no bairro da Boa Vista”, descreveu à reportagem Vaz Filho. Segundo ele, “a Imprensa Oficial do Estado publicou no dia 7 de abril de 1919, um despacho da prefeitura recifense, doando um pavilhão do Jardim 13 de maio, atualmente Parque 13 de maio para funcionar como sede da Rádio Clube.”

As descobertas de Pedro Vaz Filho sobre a primazia da Rádio Clube confirmam o que o professor, jornalista e radialista, Luiz Maranhão Filho, hoje com 87 anos, sempre defendeu. O pai de Maranhão Filho trabalhou na emissora pioneira. Os dois professores participarão da live organizada pela Alcar.

Durante um encontro de história da mídia realizado em 2019 na capital do Rio Grande do Norte, os pesquisadores especialistas no assunto assinaram a Carta de Natal, onde “avalizam essa decisão os dados apresentados há mais de três décadas pelo pesquisador Luiz Maranhão Filho (UFPE) e validados, mais recentemente, pelo pesquisador Pedro Serico Vaz (Anhembi Morumbi).”

O novo entendimento sobre o nascimento do rádio no Brasil muda o conteúdo das aulas dos cursos de jornalismo, audiovisual e publicidade nas faculdades de comunicação. Até recentemente, a bibliografia especializada reconhecia que a transmissão radiofônica pregressa havia ocorrido de fato naquela data no Recife, mas que a primeira emissora regular seria a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a partir de 17 de outubro de 1923.

A Rádio Sociedade foi fundada por acadêmicos como o médico e antropólogo Edgar Roquette-Pinto que via o rádio como um meio estratégico para levar educação à população, então majoritariamente analfabeta. “O TSF [ sistema de telegrafia sem fio] espalha a cultura, as informações, o ensino prático elementar, o civismo, abre campo ao progresso, preparando os tabaréus [pessoa sem instrução] despertando em cada qual o desejo de aprender”, escreveu Roquette-Pinto em artigo publicado em 1927.

De acordo com Vaz Filho, o líder da fundação da Rádio Clube de Pernambuco foi o radiotelegrafista e contabilista Augusto Joaquim Ferreira, também de perfil intelectual, mas não acadêmico. “Ele e outros jovens pensaram naquela possibilidade como meio de comunicação, não exatamente para levar educação às pessoas, o objetivo era outro: levar informações”, como ainda se dá hoje no rádio escutado no dial dos aparelhos à pilha ou na podosfera acessada pelos serviços de streaming.

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JORGE DE ALTINHO DIZ QUE NÃO HÁ CLIMA PARA CANTAR NO SÃO JOÃO DE CARUARU ESTE ANO APÓS POLÊMICA

O cantor e compositor Jorge de Altinho usou as redes sociais na noite da terça-feira (5) para falar pela primeira vez sobre não ter sido convidado para se apresentar no São João 2022 de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. 

"Preciso passar por aqui para falar da definição sobre o São João de Caruaru. Confesso a vocês, e espero que vocês entendam, que eu não tenho mais clima para cantar no São João esse ano. Depois dessa polêmica, eu não me sinto mais à vontade pra gente fazer aquele show que sempre fizemos", disse o artista.

Jorge Assis de Assunção, o Jorge de Altinho, já afirmou em 2018 que se sente em casa na Capital do Agreste. Como forma de gratidão ao município, ele compôs a música "Capital do Forró".

"Fiz essa música retratando um pouco do muito que é Caruaru. Graças a Deus tomou outras dimensões, saiu de Caruaru, saiu do Nordeste, foi para o Brasil, e eu tive a felicidade, junto com Onildo Almeida com a Feira de Caruaru, de projetar a cidade com a Capital do Forró. Isso pra mim foi gratificante demais", disse.

Segundo o escritório artístico do artista, foi uma surpresa para ele não fazer parte da programação do São João de Caruaru deste ano. A esposa de Jorge de Altinho, que é a responsável pela agenda, disse que não houve contato nem convite por parte da prefeitura.

Após a polêmica, a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), destacou, por meio de uma rede social, que a programação do São João 2022 não está completamente fechada.

FORRÓ PATRIMÔNIO: Salvaguardar as matrizes do forró significa oferecer condições de materializar o potencial da cultura, da diversidade, geração de renda, emprego e da identidade de nossa gente. 

Essa compreensão foi um dos debates que tornou ano passado o Forró Patrimônio Nacional da Cultura. Nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" cultural, o forró e as suas matrizes.

Apesar do título, Patrimônio da Cultura, o forró e suas matrizes estão sendo tratados como um produto secundário nas vozes e ações dos gestores públicos.

Em vídeo que já viraliza nas redes sociais, Juliana Souza Assunção, esposa e empresária do cantor Jorge de Altinho, afirma que prefeitos e prefeitas, secretários de cultura, gestores públicos, precisam urgentemente rever o conceito de cultura e ter o cuidado necessário com a valorização do forró, que teve recentemente o reconhecimento de Patrimônio Brasileiro da Cultura.

Semana passada o BLOG NEY VITAL , informou que Ao que tudo indica, diferentemente do que ocorreu no Carnaval, o São João será, de fato, festejado em 2022. 

Após dois anos de cancelamentos por causa da Covid-19, as prefeituras dos principais polos da festa, principalmente no Nordeste, começam a se organizar para o ciclo junino, tendo como fundamento a decisão tomada pelos Governos de liberar a realização de shows e eventos com a capacidade máxima.

Todavia, existe um descontentamento com as programações que estão sendo divulgadas. Segundo, a categoria de forrozeiros, que valoriza a cultura, a avaliação que "mais uma vez as autoridades públicas, através dos prefeitos e secretários de cultura, tem prestigiado através de contratos, artistas que não tem identidade com os festejos juninos".

Às vésperas do início do ciclo junino, forrozeiros de diversos estados denunciam a descaracterização do São João com a ausência de sanfoneiros nas grades de programação das festas organizadas pelas prefeituras no Nordeste. 

O cantor, compositor, Poeta e Enfermeiro  paraibano "Alexandre Pé de Serra", através das redes sociais, desabafou e denúncia o que ele denomina de injustiça com a cultura.

Confira:

"É com tristeza ,mas é  a realidade nua e crua.  Foram muitos anos de Resistência, de luta ,de Guerra ,de incontáveis batalhas a favor de uma coisa que não combina com esses adjetivos descritos na introdução esse texto.  É meus amantes da Cultura, estão acabando e se brincar ,acabaram com as reais tradições juninas, tradições populares .

Como um humilde colaborador da nossa cultura popular NORDESTINA, sugiro aos nossos " Políticos "Que entre com projetos para se fazer em todos os municípios, Estados do nosso país. Museus para guardar o que resta ou o que restou do nosso FORRÓ. 

Decepcionado, amargurado, magoado,feito de otário eu Estou, como sei também que inúmeros lutadores da nossa Música Popular Brasileira estão. 

Vocês podem até querer exterminar a nossa cultura ,mas jamais vão calar a nossa voz,o nosso grito a nossa livre inspiração de cantar a nossa Música de Raiz, a nossa Música Popular Brasileira. 

Assinado Alexandre Pé de Serra . Poeta ,Cantor, compositor,Produtor cultural , forrozeiro e Enfermeiro . #devolvameusaojoao  #somosforró #somosresistencia

O protesto de Alexandre lembrou o ano de 2017, quando um coro dos sanfoneiros lançaram a campanha "Devolvam o nosso São João", encabeçada pelos músicos Joquinha Gonzaga e Chambinho do Acordeon, que denunciavam uma descaracterização do São João nas programações dos festejos públicos.

Na época o cantor e compositor Alcymar Monteiro defendeu uma maior valorização do forró. O manifesto, que ocorre nas redes sociais, conta com a participação de dezenas de músicos de diversos estados do Nordeste. Portando cartazes de protesto, eles chamam a atenção para o espaço dedicado aos gêneros tradicionais em um dos principais festejos da cultura nordestina.

O sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário Joquinha Gonzaga, um dos herdeiros musicais do Rei do Baião, avaliou acreditar que veteranos do forró sofrem com os "novos" arranjos das grades de programações dos festejos juninos nas principais cidades no Nordeste.

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PROJETO DO NEMA VAI RECUPERAR VEGETAÇÃO DA CAATINGA ANTECEDENDO O RETORNO DAS ARARINHAS AZUIS À NATUREZA

Após mais de 20 anos sem ser vista na natureza, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) em breve terá condições de voltar a voar livremente na Caatinga. 

O projeto RE-Habitar Ararinha Azul, executado pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), vai recuperar áreas degradadas da Caatinga.

Concomitantemente, o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e a Associação para a Conservação dos Psitacídeos Ameaçados (ACTP) cuidam das aves que foram repatriadas e ainda estão no Centro de Reprodução em uma propriedade privada nas Unidades de Conservação da ararinha-azul em Curaçá (BA). As atividades do NEMA já iniciaram e a previsão é recuperar cerca de 100 hectares de mata ciliar e 100 hectares de savana estépica em menos de três anos.

Por meio do projeto RE-Habitar, executado em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (FADE-UFPE), o NEMA irá recuperar a vegetação em áreas prioritárias localizadas no interior e entorno do Refúgio de Vida Silvestre e da Área de Proteção Ambiental (APA), em Curaçá (BA), hábitat das aves. Serão executados métodos de recuperação como semeadura direta e plantio de mudas nos locais selecionados com objetivo de conduzir as áreas degradadas para uma situação mais adequada para a sobrevivência das ararinhas-azuis.

Para o ecólogo do NEMA, Fábio Socolowski, o envolvimento da população local será fundamental para a preservação da vegetação e da ararinha-azul, que é uma ave exclusiva da Caatinga. “O projeto tem duração de três anos, então nós vamos deixar uma semente. Porém, caberá a cada morador que receber a nossa visita e trocar conhecimentos conosco, a compreensão da importância não só da recuperação dos ambientes degradados, mas da preservação daquilo que ainda existe”, explica.

Além da recuperação, diversas ações serão realizadas para reconstituir e preservar o ambiente, como a implantação de tecnologias sociais para retenção do maior quantitativo possível de água que normalmente se perde por conta da baixa cobertura vegetal nas áreas degradadas. Serão construídas barragens subterrâneas, barragens sucessivas e cordões em contorno para aumentar a disponibilidade de água. Dessa maneira, além de contribuir para um ambiente mais favorável para as espécies vegetais, também viabiliza uma atividade agrícola sustentável para a comunidade local. 

RE-Habitar Ararinha Azul – Projeto executado pelo NEMA UNIVASF e a FADE-UFPE, aprovado na chamada do GEF-Terrestre, em seu componente para recuperação de áreas degradadas da Caatinga. A iniciativa é financiada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O NEMA trabalha com recuperação de áreas degradadas desde 2014 com ações diretamente relacionadas à vegetação, como também aos recursos hídricos, elaborando novos modelos e aprimorando várias técnicas.
FONTE: Karen Lima-Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA)
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CETEP-SERTÃO DO SÃO FRANCISCO PROMOVE AÇÕES ABRIL VERDE ALERTANDO PARA A SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

O mês de abril é marcado pelo Movimento Abril Verde, instituído para a conscientização sobre a segurança e saúde no trabalho.

No CETEP-SSF (Centro Territorial de Educação Profissional-Sertão do São Francisco, a professora mestre em Produção Vegetal e engenheira de Segurança do Trabalho, Geisa Lorena Maia, e o  professor Vinicius Conceição Bezerra, Engenheiro de Produção, Tecnólogo em Segurança do Trabalho e Especialista em Ergonomia, e outros professores turno, manhã e tarde coordenam várias ações para chamar atenção para a campanha, que tem como objetivo sensibilizar a população para que o movimento permaneça em debate por todo o ano.

No CETEP-SSF, alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho distribuíram laços verdes e alertaram para a importância dos cuidados e prevenções de acidentes nas salas de aula.

"Aqui no CETEP Juazeiro estamos realizando ações voltadas para a prevenção de acidentes e promoção de qualidade de vida e trabalho", disse, professor Vinicius.

A professora Geisa Lorena ressalta que a campanha Abril Verde tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção de acidentes de trabalho, com reflexões e elaborações de métodos para possibilitar um ambiente seguro para os colaboradores, sem acidentes ou doenças que se originam da execução do trabalho. 

O mês de abril é direcionado às campanhas educativas nacionais que abordem a prevenção de acidentes do trabalho. São desenvolvidas ações e trabalhos visando a conscientização sobre o comportamento prevencionista no que tange à Segurança e Saúde do trabalhador brasileiro.

O símbolo da Campanha Abril Verde é um laço verde. A cor representa a segurança no ambiente de trabalho e também está relacionada aos cursos da área da Saúde. 

O mês Abril foi escolhido baseando-se no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Nessa data, em 1969, houve uma explosão de uma mina da cidade de Farmington, no estado da Virgínia - Estados Unidos. Culminou na morte de 78 trabalhadores, caracterizando o episódio como um dos maiores e mais conhecidos acidentes trabalhistas da humanidade.

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CULTURA: EXU PERNAMBUCO É AGORA DESTINO DO MAPA TURÍSTICO DO BRASIL

O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, divulgou, o novo Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento que reúne municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e identifica necessidades de investimentos e ações para promoção do setor em cada região turística do país. 

Na lista Exu, Pernambuco foi certificado no roteiro do atual Mapa do Turismo. A atual Secretaria de Cultura, Turismo e Desportos de Exu, Isa Apolinário, diz que processo para chegar ao mapa de Turismo brasileiro é uma ação de muito trabalho e empenho. 

"Criamos o Conselho, a lei de patrimônio, regionalizamos o turismo no Araripe, onde houve adesão de Bodocó, Trindade, Araripina e Exu, só seria possível entrar no mapa a partir dessa regionalização, enfim, conseguimos e agora estamos organizando nossos equipamentos para receber o turista de todo o Brasil para conhecer as maravilhas de nossa terra, na Rota do Baião".

No site da prefeitura consta que Exu é Privilegiada pela sua diversidade cultural e abraçada pela  exuberante beleza da Chapada do Araripe, a simpática e hospitaleira cidade, com aproximadamente 32 mil habitantes,  tem em suas raízes fortes tradições como marcas do legado construído pelo o seu filho mais ilustre o “Rei do Baião” Luiz Gonzaga.

Em menos de dois meses, entre fevereiro e março de 2022, a plataforma SISMAPA recebeu 2.822 solicitações de atualização de dados ou de novos cadastros, efetuados por gestores municipais. Esses registros foram homologados pelos gestores estaduais de turismo e, posteriormente, validados pelo Ministério do Turismo. Assim, os 280 municípios que não foram incluídos nesta primeira etapa, ainda podem ajustar procedimentos ou complementar informações e integrar o Mapa do Turismo Brasileiro.

Ao fazer parte do Mapa do Turismo o município pode ser beneficiado diretamente com ações e recursos do Ministério do Turismo para ampliar o desenvolvimento da atividade turística local. 

Para isso, os gestores municipais precisam assumir o compromisso de priorizar o setor, que é de fundamental importância na economia do nosso país, gerando emprego e renda para milhares de famílias em todo o país.

O Mapa do Turismo reúne municípios com real vocação turística ou impactados pelo setor de viagem. O objetivo é nortear a definição de políticas públicas, incluindo a destinação de recursos do Ministério do Turismo para obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional, por exemplo.

Os municípios do país são classificados de A a E no Mapa do Turismo. Esta categorização leva em conta o desempenho da economia no turismo, a partir de algumas variáveis. Entre elas estão a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais nos meios de hospedagens.


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LUIZ GONZAGA, MESTRE DA SANFONA E A FUTURA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EXU, PERNAMBUCO

Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona, Rei do Baião despertou a consciência de gerações para as questões sociais. Foi defensor além da cultura, um visionário em relação ao ensino público, pois sempre sonhou e trabalhou para que a sua Exu, Pernambuco, terra onde nasceu, fosse lugar de ensino, pesquisa e extensão.

Luiz Gonzaga em uma de suas composições disse: crianças e adolescentes, o lugar deles é na sala de aula. Luiz Gonzaga sabia da importancia do ensino de qualidade e, principalmente, da qualificação profissional para os estudantes e as inúmeras possibilidades que a educação é capaz de construir.

Este sonho de Luiz Gonzaga, em parte em breve  será realizado com a futura inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE), obra em andamento. O novo prédio do equipamento terá, aproximadamente, 5,5 mil metros quadrados (m²). O investimento com recurso do Tesouro Estadual e da União, via Fundo Estadual de Desenvolvimento da Educação (FNDE), beneficirá 1.300 estudantes das cidades ao redor de Exu, que se tornará um ponto de referência no setor educacional da região.

A nova escola faz parte do programa Brasil Profissionalizado. A estrutura contará com 12 salas de aula, seis laboratórios básicos, auditório, biblioteca, refeitório, área de convivência, quadra poliesportiva coberta e dois laboratórios para qualificações específicas.

Em contato com o BLOG NEY VITAL, em resposta ao questionamento o novo  Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim afirmou que todas ações continuam e o ex ministro assegurou  "Esta conquista se deve, e muito, aos esforços, sempre em busca de recursos para a sua execução. É com parcerias assim que vamos fazer uma educação melhor e um trabalho mais eficiente em prol da educação do Brasil".

Todos os pesquisadores de Luiz Gonzaga, revelam que Uma característica que marcou o comportamento de Luiz Gonzaga, foi a preocupação dele com a condição socioeconômica da população mais carente. Ele ia a Brasília reivindicar melhorias na área da educação,  saúde, da infraestrutura entre outras e conseguiu levar progresso neste sentido a localidades do Nordeste. 

Nos shows , fazia questão de se apresentar para o público que não tinha dinheiro para comprar ingressos. “Canto para o meu povo”, dizia Luiz Gonzaga.

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